quinta-feira, 10 de julho de 2014

Camilo reúne nomes ligados a outra aliança

Zezinho Albuquerque
Zezinho Albuquerque fala, olhando para Camilo, do apoio dos deputados, sob as vistas do peemedebista Carlomano Marques
FOTO: NATINHO RODRIGUES 
O candidato petista ao Governo do Estado, Camilo Santana, almoçou com 34 deputados estaduais, ontem, em um restaurante na Avenida Beira Mar, para agradecer o apoio dos parlamentares e ressaltar a importância da atuação deles em cada base eleitoral. O candidato da chapa ao Senado, Mauro Filho (PROS), e a postulante ao cargo de vice, Izolda Cela, também participaram do encontro, além do secretário de Saúde, Ciro Gomes. O deputado do PMDB, Carlomano Marques, era um dos participantes do almoço.
Camilo Santana exaltou a importância da presença de cada parlamentar no Interior do Estado para reforçar a campanha majoritária ao alertar para a dificuldade da campanha eleitoral. "Os deputados estão presentes nos seus municípios, no dia a dia, nas suas regiões, nas suas áreas. É importante ter o apoio (...) Portanto, nós precisamos aprofundar as mudanças aqui no Estado do Ceará e é o momento de pedir o apoio e engajamento na campanha. Não será uma campanha fácil", destacou o petista.

Mauro Filho citou que o secretário de Saúde, Ciro Gomes, também reforçou esse pedido aos deputados, mas reconheceu que muito já estava sendo feito. "O Ciro disse inclusive que nós estamos em todos os 184 municípios do Estado. É a única coligação que está presente em todos os municípios. Não tem nenhum que não tenha. Portanto, pedimos a ênfase e o empenho ainda maior, porque já tem muita gente trabalhando. Tenho que reconhecer isso publicamente. Já tem muito deputado no Interior levando o nome do Mauro Filho, do Camilo e da Izolda", agradeceu o parlamentar.
Reforçar
O presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque, fez um discurso inicial antes do almoço para declarar total apoio às candidaturas de Camilo Santana, Izolda Cela e Mauro Filho. Ele destacou a forma como tem trabalhado. "Como eu disse na minha primeira declaração. Vou trabalhar por você mais do que trabalharia por mim. Hoje atendi mais de 8 prefeitos. Ontem, foram mais de 15 prefeitos até as 10h da noite. Eu não estou fazendo isso por mim e nem por você, mas pelo povo do Estado do Ceará", pontuou.

Zezinho Albuquerque também relembrou o processo de escolha dos candidatos, mas rechaçou durante o discurso aos deputados qualquer possibilidade de mágoa. "Essa luta não é por nós, não é pelo Camilo, não é pelo Mauro Filho, mas é pelo Estado. O verdadeiro homem público olha para o Estado. Nós tínhamos pré-candidatos do PROS. Todos eles bem avaliados, pessoas sérias, querendo contribuir para o desenvolvimento do Estado, mas achamos que o nome para dar continuidade a esse projeto seria o de Camilo Santana", destacou.

Apesar de fazerem parte da legenda de Eunício Oliveira, os peemedebistas Carlomano Marques e Neto Nunes participaram do encontro, além dos deputados Júlio César Filho (PTN) e Téo Menezes (DEM) confirmando que não apoiaram a decisão de seus respectivos partidos em formarem a coligação de apoio à candidatura do PMDB ao Governo do Estado.

Em outra mesa, os deputados petistas também prestigiaram o encontro, assim como o presidente da legenda, Diassis Diniz, mas o parlamentar Antônio Carlos, ligado a Luizianne Lins não compareceu. Outra ausência sentida foi a do deputado Fernando Hugo (SD), apesar da presença dos colegas de sigla, Lucílvio Girão e Thiago Campelo.

Já durante o almoço, vários deputados conversaram reservadamente com Camilo Santana e Mauro Filho. O parlamentar Sineval Roque (PROS) revelou que discutiu com o candidato ao Governo do Estado a difícil situação de alguns municípios em que o petista terá para angariar votos na disputa majoritária e frisou a importância de que essa preocupação fique com os aliados e quem estiver participando da coordenação da campanha.

"Nos municípios, vão ter os comitês, onde vai estar o próprio Ciro Gomes, Ilário Marques e mais alguns para desmanchar isso. Se os candidatos forem sentar para desfazer alguma briga, alguns arranhões, o sentido da campanha se perde. Então, com certeza, essa não será uma tarefa dos candidatos majoritários", defendeu o deputado sem querer citar os municípios.

Eunício e aliados prometem "alto nível" em campanha

Em caminhada no Conjunto Ceará, candidato promete focar campanha em "diálogo com a população". Vereador Capitão Wagner diz ter errado ao discutir com Ciro Gomes em rede social e promete evitar bate-boca
O candidato peemedebista, em momento de descontração entre apoiadores e populares

Em caminhada de campanha realizada ontem no bairro Conjunto Ceará, o candidato ao Governo do Estado Eunício Oliveira (PMDB) e seus aliados destacaram a vontade de preservar o “alto nível” da campanha e de discutir propostas.

O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza e candidato a deputado estadual Walter Cavalcante (PMDB) afirmou ter pedido a Eunício que evite o “baixo nível” e que ele não faça criticas que causem constrangimentos a seus adversários.

Cavalcante afirmou que o senador deverá usar seu tempo de propaganda na TV para mostrar propostas e que fará passeatas para dialogar com a população.

O vereador e candidato a deputado estadual Capitão Wagner (PR) disse ter sido uma “falha de sua parte” a discussão por meio da rede social Facebook com o secretário de Saúde e ex-governador Ciro Gomes (Pros). Ele disse que irá apresentar propostas e evitar o “bate-boca” porque esse comportamento “afasta o eleitor”.

Wagner e Ciro protagonizaram, no dia 10 de junho, intensa troca de insultos e acusações. Em sua página no Facebook, Ciro classificou o suposto convite de Eunício ao vereador para que ele fosse seu secretário de Segurança em uma eventual gestão como “aberração terrivelmente perigosa” e reforçou acusação de que o vereador chefiaria “milícia ligada ao narcotráfico” na PM do Estado.

Wagner reagiu à fala afirmando na Câmara que, caso o Ceará não tivesse “Assembleia Legislativa tão submissa”, Ciro estaria em um presídio. O PR de Wagner também pertence a Roberto Pessoa, ex-prefeito de Maracanaú, candidato a vice-governador e um dos desafetos dos Ferreira Gomes. Ele estava presente na caminhada de ontem.

Ao chegar ao evento, Eunício concedeu entrevista à imprensa e destacou, mais uma vez, a disposição de dialogar com a sociedade para debater propostas. Disse que “não adianta fazer prédios bonitos e obras grandes se elas não trazem retorno para a população”, referindo-se ao governador Cid Gomes (Pros).

Tasso ausente
O ex-governador e candidato ao Senado pela chapa de Eunício, Tasso Jereissati (PSDB), não estava presente na caminhada. A presença do tucano, uma das apostas da coligação de Eunício, tinha sido confirmada à imprensa.

Segundo o senador Eunício, Tasso estava cuidando dos próprios negócios, “saindo dos conselhos das empresas para poder se entregar à campanha”. A entrada do tucano sempre causa expectativas no meio político - já que tem acontecido em momentos variados das campanhas de que participou.


Deputados vão fazer um calendário de reuniões


Com o início do período eleitoral e das campanhas, permitidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde o dia 6, a Assembleia Legislativa deve diminuir, a partir de agosto, o número de sessões de quatro para uma por semana, ou seja, um total de quatro no mês. Em setembro, a Casa deve entrar em "recesso branco" até o fim das eleições. Pelo menos essa é a ideia do presidente da Casa, o deputado José Albuquerque (PROS).

Ele explica que os parlamentares alegam precisar de tempo para conversar com os eleitores do Interior do Estado sobre os feitos dentro do Parlamento. "Há vários candidatos no Estado que não são deputados e estão no Interior o tempo todo, e há os deputados que só podem ir no final de semana", relatando a situação que, segundo ele, gera inferioridade na disputa política. "Na minha opinião é uma só na quarta-feira e vamos para o Interior mostrar o que os deputados fizeram e têm feito, cada um fazer sua campanha".

De acordo com o parlamentar, a tendência é que se faça uma reunião por semana em agosto e a partir do dia 15 de setembro uma nova reunião da Mesa defina o recesso branco até o fim das eleições.

Para não prejudicar a votação de mensagens oriundas do Poder Executivo a votação aconteceria na quarta ou quinta-feira. "Se for necessário se faz dois dias, marca um dia, mas se for necessário se faz três dias, quatro dias". Questionado sobre a recorrente falta de deputados na Casa no últimos meses, inclusive causando o cancelamento de votações, antes mesmo do período de campanha eleitoral, ele afirma que alguns ajustes serão feitos para evitar esse problema.




Safra cearense deve atingir 1,05 mi de toneladas no ano


Sexta estimativa de 2014 prevê produção quase cinco vezes superior à registrada em 2013, de 221,9 mil t

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O milho foi o grão cearense que apresentou a maior alta nas estimativas. Para o IBGE, a produção do item deve superar a de 2013 em 556,9%
Foto: Honório Barbosa
Fortaleza/Rio. Atualizada todo mês pelo IBGE, a estimativa da safra cearense de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 1,05 milhão de toneladas (t) em junho. O valor é exatamente igual ao projetado para o Estado em maio e, se confirmado, será 376% superior - ou quase cinco vezes maior - do que a produção de 2013, que foi de 221,9 mil t.
Ainda de acordo com o IBGE, a safra do Ceará deve ser a quarta maior entre os nove estados nordestinos, atrás apenas de Bahia (8,33 mi), Maranhão (4,05 mi) e Piauí (2,82 mi). No País, porém, o Estado é o 15º no ranking, tendo participação de somente 0,5% na safra nacional.
Itens em destaque
Como de praxe, cana-de-açúcar, milho, mandioca, feijão e arroz são os itens que sustentarão a produção cearense no ano, revela a pesquisa do IBGE. No caso do milho, aliás, a safra de 2014 deve superar a de 2013 em 556,9%, muito por conta do péssimo desempenho do Estado no ano passado, puxado pela falta de chuvas nas plantações.
A produção cearense de feijão também é destaque, já que o Estado aparece como segundo maior produtor nacional do item, atrás apenas do Paraná, que deve produzir 421.680 t.
Brasil tem recorde
Nacionalmente, a safra brasileira de grãos deve atingir o recorde de 192,5 milhões de toneladas neste ano, segundo IBGE. O volume é ligeiramente maior do que o previsto em maio, com um milhão de toneladas a mais, e 2,3% superior ao total produzido no decorrer do ano passado.
Conforme a pesquisa, o Brasil deve colher uma área de 56,3 milhões de hectares em 2014, um aumento de 6,6% em relação a 2013. Apesar de boa parte da produção já ter sido colhida, ainda houve melhora nas estimativas para o milho e para o trigo.
A safra de trigo será 0,9% superior à estimada em maio. A produção nacional deve atingir 7,874 milhões de toneladas este ano, a maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 1974. "A área cultivada e a expectativa de rendimento, por enquanto, ainda se mantêm altas. Esperamos que as chuvas não venham. O trigo ainda está pequeno, a cultura está no início", diz Flávio Pinto Bolliger, coordenador de Agropecuária do IBGE.
No ano, a safra de trigo deve ser 37,7% maior que a de 2013, devido ao clima favorável no Paraná e no Rio Grande do Sul, principais produtores. Apenas a produção do Paraná deve crescer 113% em relação à do ano passado. Já o milho teve uma primeira safra melhor que o imaginado. "Parte da revisão tem a ver com o Nordeste, que tem informações um pouco defasadas. Embora o aumento na estimativa para o milho tenha sido pequeno (0,3% em relação ao previsto em maio), a influência é grande, porque é uma cultura enorme", explicou Bolliger.
Conab
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulgou ontem suas estimativas, mas para a safra 2013/2014. Segundo os dados, a produção estimada do Ceará é de 607,7 mil toneladas. Em relação à colheita anterior, que somou 221,1 mil toneladas de grãos - em que se incluem arroz, aveia, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona e milho - em 2013, o crescimento será de 174,9%.
Segundo a Conab, lavouras de milho que ainda estavam em frutificação em julho podem ter sido prejudicadas pela falta de chuvas na região central do Ceará, que também afetou as safras de feijão. Já na região Sul do País, o problema foi o excesso de chuvas no mesmo mês. Safras foram afetadas na produtividade e qualidade dos grãos.


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Romário e Dias querem CPI da CBF

Deputado e senador pediram que a atuação de dirigentes de futebol sejam investigadas no Congresso Nacional


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O parlamentar e tetracampeão chamou o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin (à esquerda), de ladrão
FOTO: AGÊNCIA CÂMARA 
Brasília. Um dia após a maior derrota de toda a história da Seleção brasileira, a atuação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi questionada por representantes da Câmara dos Deputados e do Senado.
Crítico da CBF e da Copa no Brasil, o deputado federal Romário (PSB-RJ) defendeu ontem a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a entidade.
Depois do que chama de "vexame" da derrota do Brasil para a Alemanha por 7 a1, Romário também defendeu a "prisão" dos principais dirigentes da CBF.

Para o vice-líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), a atuação dos dirigentes do futebol no Brasil precisa ser investigada e as denúncias de superfaturamento dos estádios e de desvios de recursos têm de ser apuradas. Álvaro Dias foi o presidente da CPI do Futebol, em 2001.
Novo pedido
O deputado Romário já havia apresentado em 2012 o pedido de criação da CPI, que acabou engavetado pela Câmara dos Deputados. Ele defende que o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), viabilize agora a instalação da comissão.

"E agora, presidente, está na hora? Exceto por um vexame como o de ontem, o Brasil não precisaria se envergonhar de uma derrota em campo, afinal, derrotas fazem parte do esporte. Mas vergonha mesmo devemos sentir de ter uma das gestões de futebol mais corruptas do mundo", afirmou Romário.
A criação da CPI sobre a CBF tem o apoio de parte da oposição, mas esbarra na pressão da "bancada da bola" - congressistas que defendem interesses da confederação no Legislativo.

Álvaro Dias também demonstrou ser favorável à CPI no ano que vem, com a renovação do Congresso após as eleições. "O ideal seria uma CPI para investigar a organização da Copa, que custou a soma das três últimas Copas. Uma CPI cairia bem, mas não agora, em meio à campanha eleitoral", declarou.
Vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC) criticou a possibilidade de instalação de CPI para investigar a CBF. "O que vamos ter que debater não é CPI, mas que mudanças estruturais podem ser feitas em nosso futebol", indicou o parlamentar, que é aliado do governo.

Romário também usou o Facebook para criticar a CBF. Ele citou o episódio em que o assessor de imprensa da confederação, Rodrigo Paiva, foi acusado de bater em um atleta de outra seleção, além da suposta expulsão de Cafu do vestiário da Seleção. "O presidente da entidade, José Maria Marin, é ladrão de medalha, de energia, de terreno público e apoiador da ditadura".



Van Gaal reclama e despreza disputa de terceiro lugar em Brasília

Van Gaal, de 62 anos, lamentou ainda ter menos um dia de preparação para a partida em relação à seleção brasileira

Louis van Gaal
O treinador, que deve apresentar-se até o próximo dia 20 ao seu novo clube, o Manchester United, disse que perder de 7 a 1 é como perder nos pênaltis
Foto: Reuters 
Mais mal-humorado do que nunca, o treinador da Holanda, Louis van Gaal, reclamou, na entrevista oficial organizada pela Fifa, de ter que viajar para Brasília a fim de participar do jogo com o Brasil que definirá o terceiro e o quarto colocados na Copa do Mundo. Na opinião do treinador, essa partida jamais deveria ser disputada, afinal "só há uma taça em jogo". Ele disse considerar que a seleção que perder no sábado sairá com a sensação de que fez uma campanha ruim, pois terá sido derrotada duas vezes.

"Acho que esse jogo nunca deveria ser jogado. Falo isso há dez, 15 anos. O que é pior é que existe a possibilidade de perder duas vezes seguidas. Em um torneio em que fizemos partidas maravilhosas, poderemos voltar para casa como perdedores", afirmou.
Van Gaal, de 62 anos, lamentou ainda ter menos um dia de preparação para a partida em relação à seleção brasileira. Segundo ele, "é injusto" ter menos tempo de preparação "para se recuperar do que o adversário". "Isso não é fair play", disse.

Van Gaal recusou-se a estender comentários a respeito da seleção brasileira, humilhada pelos 7 a 1 aplicados pela Alemanha. "Perder de 7 a 1 é como perder nos pênaltis", limitou-se a responder quando perguntado sobre o que espera do Brasil no jogo de sábado. O treinador, que deve apresentar-se até o próximo dia 20 ao seu novo clube, o Manchester United, queixou-se também do fracasso de sua seleção na cobrança de pênaltis que definiu o finalista da Copa contra a Alemanha.

Irritado mais de uma vez com as perguntas, classificando uma delas como "humilhante", Van Gaal disse que não se interessa sobre o que dizem dele e dos times que dirige. "No futebol você tem que fazer mais um gol do que o adversário, mas não conseguimos, concluiu o treinador.



Felipão reafirma que não sabe o que houve

Técnico deu entrevista de emergência, ontem, e saiu em defesa de tudo o que foi feito na Seleção durante o Mundial

Luiz Felipe Scolari
Luiz Felipe Scolari fez questão de mostrar números positivos de sua passagem pela Seleção Brasileira, mas não quis comentar sobre seu futuro na equipe
fotos: Reuters
Periódicos
Periódicos de todo o mundo são quase unânimes na tentativa de definir o 7 a 1 aplicado no Mineirão pela Alemanha sobre a Seleção Brasileira, que disputará o terceiro lugar da Copa do Mundo no próximo sábado, em Brasília 
O técnico Luiz Felipe Scolari continua sem ter explicação para a humilhante derrota da Seleção Brasileira por 7 a 1 para a Alemanha. Nesta quarta, na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), ele disse que nem havia conversado com os jogadores sobre o desastre do Mineirão, no dia anterior, em Belo Horizonte. Ao ser bombardeado de perguntas admitiu não saber o que se passou. "Se eu pudesse responder com consciência o que aconteceu naqueles seis minutos, eu responderia. Mas também não sei".

Felipão continuou batendo na tecla de que o Brasil fazia boa partida, apesar de ter tomado o primeiro gol com apenas 10 minutos, e que a goleada foi desenhada nos tais seis minutos de intervalo entre o segundo e quinto gols dos alemães.

"Tomamos um contra-ataque e tomamos o primeiro gol de bola parada em vinte e poucos jogos. Nós sabíamos, estudamos (a jogada de escanteio do adversário), mas tomamos aquele gol. Tomamos o segundo e na saída de bola o terceiro. Aí houve uma pane geral, da comissão técnica, dos jogadores. Ninguém entendia o que estava acontecendo e a equipe da Alemanha aproveitou a oportunidade", afirmou Felipão, que compareceu à coletiva acompanhado de todos os integrantes da comissão técnica.

O treinador se baseou nos números positivos da Seleção desde que assumiu o cargo, um ano e meio atrás, para defender o trabalho e disse que o objetivo agora é conquistar o 3º lugar neste sábado, no estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Ele não quis falar sobre o seu futuro, lembrando que seu compromisso com a CBF vai até sábado.
Simpósio
Ainda na coletiva, o coordenador Carlos Alberto Parreira disse que o impacto da derrota é sim uma grande oportunidade que o Brasil tem para se reorganizar. "É um bom momento sim para se discutir o nosso futebol, que já caiu outras vezes, mas continua grande e vai sobreviver a mais essa catástrofe. Entendo que o trabalho da Alemanha é um exemplo. Nós aqui no Brasil temos um centro de treinamento (Granja Comary) à disposição da Seleção. Lá eles têm 25, um para cada situação", disse Parreira.

Jornais destacam a "humilhação" brasileira
A histórica goleada sofrida pelo Brasil na última terça-feira, pela semifinal da Copa do Mundo, repercutiu na imprensa mundial ontem. E os jornais do exterior são quase unânimes na tentativa de definir o 7 a 1 aplicado no Mineirão pela Alemanha, que disputará neste domingo a final da competição: "Humilhação" é a palavra mais utilizada por eles.

Só na Espanha, três dos principais diários esportivos do país usaram a palavra em suas capas. "Humilhação mundial", dizia o Marca em bom português sobre a goleada. "Humilhação", era a manchete do Mundo Deportivo. "Humilhação esportiva, fracasso" estampava a capa do Sport.

Na Itália, o tom era semelhante. "Humilhado", dizia a capa do Corriere dello Sport com a foto de David Luiz. O zagueiro, tão elogiado ao longo do Mundial, se tornou o preferido da imprensa europeia para ilustrar o fracasso brasileiro. Já o jornal A Bola, de Portugal, brincou com o célebre "Deus é brasileiro" ao estampar "Adeus é brasileiro".

Como era esperado, o vexame brasileiro não passou ileso a uma piada do diário Olé, da Argentina. Conhecido pelo bom humor e pelas provocações, o jornal estampou em sua capa uma foto do técnico Luiz Felipe Scolari fazendo o número 7 com as mãos e brincou com o sonho do sexto título mundial do Brasil. "Hexa + 1", provocou.
Empresário de Neymar detona Scolari
Um dia após a maior derrota sofrida pela Seleção Brasileira em sua história centenária, o empresário do atacante Neymar, Wagner Ribeiro, chamou o técnico Luiz Felipe Scolari de "velho babaca, prepotente e ridículo".

"Seis quesitos para ser técnico da Seleção Brasileira: 1- Ir treinar seleção de Portugal e não ganhar nada; 2 - Ir para o Chelsea e ser mandado embora; 3 - Ir treinar o Uzbequistão; 4 - Voltar ao Brasil e pegar um time grande e rebaixá-lo para a segunda divisão; 5 - Pedir demissão 56 dias antes do final do campeonato para 'escapar' do rebaixamento; 6 - Ser velho babaca, arrogante, asqueroso, prepotente e ridículo", escreveu o empresário em sua conta no Twitter.

Neymar não participou da derrota do Brasil para Alemanha. Ele ficou de fora após fraturar a terceira vértebra lombar do lado esquerdo.

Na vitória Canarinho sobre Camarões por 4 a 1, o empresário havia lamentado a substituição de Neymar. O jogador foi poupado em razão de estar pendurado com um cartão amarelo.

"Neymar tinha 24 minutos para fazer o seu 3º gol e seria o único em 66 anos a este feito, porém foi poupado", escreveu.O empresário gerencia também a carreira do atacante Lucas, preterido por Felipão.


Volkswagem tem capacidade de fazer dois Gols por minuto

Em goleadas como a sofrida pela Seleção Brasileira, é comum brincar que "nem a Volkswagen faz tantos gols em tão pouco tempo", na goleada sofrida pelo Brasil não foi diferente
Após a derrota de 7 X 1 sofrida pela Seleção Brasileira para a Alemanha, na tarde desta terça-feira, 8, pelas semifinais da Copa do Mundo de 2014, as redes sociais ficaram tomadas de piadas sobre o jogo. A mais comum em goleadas como essa é a de que é uma referência ao automóvel Gol, fabricado pela gigante alemã, Volkswagen.

No caso dos quatro gols sofridos pela Seleção Brasileira em um intervalo de seis minutos não foi diferente. Vários internautas aproveitaram pra brincar que “nem a Volkswagen consegue fazer quatro gols em seis minutos”. Mas isso não é verdade.

As duas fabricas da Volkswagen no Brasil, de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e de Taubaté, no interior de São Paulo, têm capacidade de produzir um Gol por minuto, cada. Ou seja, somadas, as duas têm capacidade de produzir dois Gols por minuto, ou 12 em seis minutos.

Essa informação é dada pela própria Volkswagen e isso não significa que um carro é integralmente fabricado em minuto, mas que a cada minuto um automóvel fica pronto, em cada uma das fábricas.

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