Liberdade de expressão é o direito de manifestar livremente opiniões, ideias e pensamentos. É um conceito basilar nas democracias modernas nas quais a censura não tem respaldo moral.
No Brasil
No Brasil, desde a Constituição do Império havia a garantia da liberdade de expressão, o que foi preservado até a Constituição de 1937. Já no período conhecido como Estado Novo durante o governo do presidente Vargas, o princípio constitucional da liberdade de pensamento desapareceu. Foi adotada a censura
como meio de impedir a publicação ou a reprodução de determinadas
informações. A censura nasceu reprimindo a liberdade de expressão.
Com o período da redemocratização, a Constituição de 1946
foi responsável por colocar e assegurar, no novo ordenamento jurídico, a
manifestação do pensamento. O texto constitucional dispunha a livre
manifestação do pensamento, sem dependências da censura, salvo quanto a
espetáculos e diversões públicas, respondendo cada um, por abusos
cometidos, conforme disposição legal.
Quando Getulio Vargas
ocupou o poder novamente, ele se preocupou em editar a lei da imprensa
(Lei 2083 de 1953) com a devida regulamentação dos crimes de imprensa.
Em seu bojo, a lei trouxe vários defeitos, como a exacerbada repressão à
liberdade de imprensa.
A Constituição de 1967,
já outorgada nos governos militares, não aboliu o princípio da
liberdade de pensamento, mas impôs uma delimitação que restringia sua
aplicação, condicionando-os aos parâmetros da ordem pública e dos bons
costumes.
O ordenamento jurídico de 1967 restringiu, ainda, a liberdade da
livre manifestação do pensamento, ao impor sanções jurídicas a todo
aquele que abusasse do direito individual com o objetivo de opor-se ao
governo. Essa disposição ficou explícita nos artigos:
Constituição Federal de 1967, artigo 150 parágrafo 8.
Carta de Magna de 1967, artigo 151.
O direito a liberdade de expressão é caracterizado como direito da personalidade, integrante do estatuto do ser humano,
fundamental para a concretização do princípio da dignidade da pessoa
humana e determinada, para quem o incorpora, especificas funções. Ele é
garantia individual e protege a sociedade contra o arbítrio e as soluções de força.
Vale ressaltar que, quando se restringe a liberdade de um indivíduo,
não somente o direito deste é atingido, mas também o de toda a
comunidade de receber e debater as informações, Caracteriza-se, assim
que a liberdade de expressão atinge o indivíduo e a interação da
sociedade.
Na atual Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988,
várias inovações foram conferidas em relação a liberdade de manifestação
do pensamento, dando maior amplitude no rol de direitos e garantias
individuais. Em todas as suas formas, a liberdade de expressão e um
direito fundamental e intransferível, inerente a todas a pessoas, e um
requisito para a existência de uma sociedade democrática.
Constituição brasileira de 1988
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
V - o pluralismo político
Art. 5º Todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, liberdade, igualdade, segurança e a propriedade, nos termos seguintes:
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença
religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar
para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir
prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença
Art. 220º A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a
informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão
qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
§ 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.
Liberdade de Expressão e a Democracia
A "liberdade para transmitir informações e ideias por quaisquer meios
independentemente de fronteiras" (artigo 19 da Declaração Universal dos
Direitos Humanos, 1948).
A liberdade de expressão, sobretudo sobre política e questões públicas é o suporte vital de qualquer democracia.
Os governos democráticos não controlam o conteúdo da maior parte dos
discursos escritos ou verbais. Assim, geralmente as democracias têm
muitas vozes exprimindo ideias e opiniões diferentes e até contrárias.
Segundo os teóricos da democracia, um debate livre e aberto resulta
geralmente que seja considerada a melhor opção e tem mais probabilidades
de evitar erros graves.
A democracia depende de uma sociedade civil educada e bem informada
cujo acesso à informação lhe permite participar tão plenamente quanto
possível na vida pública da sua sociedade e criticar funcionários do
governo ou políticas insensatas e tirânicas.
Os cidadãos e os seus
representantes eleitos reconhecem que a democracia depende de acesso
mais amplo possível a ideias, dados e opiniões não sujeitos a censura.
A liberdade de expressão é um direito fundamental consagrado na
Constituição Federal de 1988, no capítulo que trata dos Direitos e
Garantias fundamentais e funciona como um verdadeiro termômetro no
Estado Democrático.
Quando a liberdade de expressão começa a ser
cerceada em determinado Estado, a tendência é que este se torne
autoritário. A liberdade de expressão serve como instrumento decisivo de
controle de atividade governamental e do próprio exercício do poder.
O
princípio democrático tem um elemento indissociável que é a liberdade de
expressão, em contraposição a esse elemento, existe a censura que
representa a supressão do Estado democrático. A divergência de ideias e o
direito de expressar opiniões não podem ser restringidos para que a
verdadeira democracia possa ser vivenciada.
Desta vez foram 06 presos que fugiram durante a madrugada desta quarta-feira,24, cavando um buraco na cela onde estavam reclusos.Agora são 08 o total de presos fugitivos da Cadeia Pública de Nova Russas.
Confira o nome dos fugitivos:
Nesta quarta-feira, 24, por volta
das 05:00 horas, fugiram da cadeia municipal os seguintes elementos:
01) Alysson do Vale Moura vulgo,
“Juninho”, 22 anos, natural de Nova Russas, solteiro, residente na Rua
Bartolomeu Araújo, bairro Coelce, responde Artigo 213;
02) Francisco Rafael da Silva
Oliveira, vulgo “Rafael” 24 nos, natural de Nova Russas, solteiro,
agricultor, residente na Rua Projetada 05, bairro Jovinão, responde Artigo 121;
03) Etevaldo Da Silva Pereira, 29
anos, natural de Nova
Russas, amasiado, agricultor, residente em Nova Betânia,
responde Art. 121;
04) Élan Gonçalves do Nascimento
Silva, 23 anos, natural
de Nova Russas, solteiro, agricultor, residente na Rua Delmiro Farias Reis,
bairro São Francisco, responde Artigo 155;
05) Lucas Evangelista dos Santos, 18 anos, natural de Ipú, , solteiro,
desocupado, residente na Rua Dr. Almir Farias, Nova Russas, responde Art. 157;
06) Carlos Henrique Martins de Sousa, 28 anos, natural de Nova Russas,
solteiro, desocupado, pintor, residente na Avenida J. Lopes Pedrosa, Progresso,
responde Art. 147.(Ameaça).
A VRT CP 7193, composta pelo CB
Marco Antonio, CB Santana e SD Cesar, foram informados pelo Agente
Peniteciário, e chegando ao local, constataram a veracidade dos fatos, e que os
elementos usaram um peça do ventilador para cavar um buraco e um lençol como corda
para fugir, foram feitas diligências na cidade e distritos, e as buscas
continuam.
O músico Dominguinhos morreu nesta terça-feira (23), aos 72
anos, no Hospital Sírio-Libanês, emSão Paulo.
Ele lutava havia seis anos contra um câncer de pulmão. De acordo com o
hospital, o músico morreu às 18h em decorrência de complicações infecciosas e
cardíacas.
Ao longo do tratamento, ele desenvolveu insuficiência
ventricular, arritmia cardíaca e diabetes. Dominguinhos foi transferido para a
capital paulista em 13 de janeiro. Antes, esteve internado por um mês em um
hospital no Recife. A filha do músico, Liv Moraes, confirmou nesta
segunda-feira (22) que o cantor havia voltado para a Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) porque o estado de saúde dele tinha piorado.
Considerado o sanfoneiro mais importante do país e herdeiro
artístico de Luiz Gonzaga (1912-1989), José Domingos de Morais nasceu em
Garanhuns, no agreste de Pernambuco. Conheceu Luiz Gonzaga com 8 anos. Aos 13
anos, morando no Rio, ganhou a primeira sanfona do Rei do Baião, que três anos
mais tarde o consagrou como herdeiro artístico.
Instrumentista, cantor e compositor, Dominguinhos ganhou em 2002
o Grammy Latino com o “CD Chegando de Mansinho”. Ao longo da carreira, fez
parcerias de sucesso com músicos como Gilberto Gil, Chico Buarque, Anastácia e
Djavan.
Ainda criança, Dominguinhos tocava triângulo com seus irmãos no
trio “Os três pinguins”. Quando ele tinha 8 anos, foi “descoberto” por Gonzagão
ao participar de um show em Garanhuns. A “benção” lhe foi dada pelo rei do
baião quanto tinha 16 anos.
“Gonzaga estava divulgando para a imprensa o disco 'Forró no
Escuro' quando ele me apresentou como seu herdeiro artístico aos repórteres”,
lembrou-se Dominguinhos em entrevista aoG1no fim de 2012. “Foi uma surpresa
muito grande, não esperava mesmo.”
De acordo com ele, o episódio aconteceu somente três anos depois
de sua chegada ao Rio, acompanhado do pai, o também sanfoneiro Chicão.
Mudaram-se para a cidade justamente para encontrar Luiz Gonzaga. “Em cinco
minutos, ele me deu uma sanfona novinha, sem eu pedir nada”, prosseguiu.
Naquele período, Dominguinhos saiu em turnê com o mestre para cumprir a função
de segundo sanfoneiro e, eventualmente, de motorista.
Centenário de Gonzagão
No fim de 2012, Dominguinhos se dedicou ativamente às celebrações dos cem anos
do nascimento de Luiz Gonzaga. Durante um show no dia centenário, 13 de
dezembro, realizado na terra natal do músico, Exu (PE), Gilberto Gil comentou:
“Dominguinhos teve a herança do Gonzaga, que ele incorporou, através das
canções, dos estilos, o gosto pelo xote, xaxado”.
Para Gil, no entanto, Dominguinhos soube trilhar um caminho
próprio. “Dominguinhos foi além, em uma direção que Gonzaga não pôde, não teve
tempo. Ele foi na direção do início de Gonzaga, o instrumentista, da época das
boates do Mangue, no Rio de Janeiro, quando ele tocava tango, choro, polca,
foxtrot, tocava tudo, repertório internacional, tudo na sanfona. ”
G1 - (Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem/AE)
Morre Djalma Santos, bicampeão mundial
Morreu nesta terça-feira (23) o ex-lateral direito Djalma Santos, bicampeão mundial e ídolo de Palmeiras, Portuguesa e Atlético-PR, aos 84 anos, em Uberaba (MG).
Foto: Divulgação/CBF
O ex-jogador estava internado no
hospital Doutor Helio Angotti desde o dia 1º de julho depois de
apresentar um quadro de insuficiência respiratória e pneumonia. À tarde,
o hospital informou que ele apresentava piora, com comprometimento da
função renal.
Considerado um dos maiores laterais da história do
futebol brasileiro, Djalma Santos nasceu em São Paulo, em 27 de
fevereiro de 1929. Brilhou na Portuguesa, Palmeiras e Atlético-PR.
Quando
despontou na Portuguesa, no final dos anos 1940, ele chegou a atuar
como meio-médio -uma espécie de volante-, mas foi na lateral direita
onde explodiu. Seleção Brasileira
Ele participou, com destaque, de três jogos do Brasil na Copa de 1954, na Suíça.
No
Mundial de 1958, atuou apenas a partida final, na vaga de De Sordi,
lesionado. O Brasil venceu a Suécia por 5 a 2, e Djalma teve ótima
atuação, o que fez ser apontado como um dos principais atletas do
torneio.
No período em que esteve na Portuguesa, o clube conquistou dois títulos do prestigiado Torneio Rio-São Paulo, em 1952 e 1955.
Djalma
Santos atuou pelo Palmeiras entre 1959 e 1968. Na equipe que ficou
conhecida como "Academia'', conquistou duas Taças Brasil (1960 e 1967),
um torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967) -todos alçados à condição de
títulos nacionais pela CBF-, um Rio-São Paulo (1965) e três Paulistas
(1959, 1963 e 1966).
Na Copa de 1962, ele brilhou novamente ao
participar das seis partidas da campanha vitoriosa no Chile. Djalma
Santos também defendeu a seleção na Copa da Inglaterra, em 1966, quando
atuou em duas partidas. O atleta encerrou a sua passagem pelo Palmeiras com 498 partidas (295 vitórias, 105 empates e 98 derrotas).
Os
dois últimos anos de sua carreira foram no Atlético-PR, pelo qual
conquistou o Paranaense, em 1970, aos 41 anos. Sua despedida aconteceu
em um amistoso no dia 21 de janeiro de 1971.
“O deputado federal Zé Vieira (PR-MA) tem reclamado
bastante do fim do 14º e do 15º salários. De acordo com ele, existem
parlamentares pegando empréstimos para quitar suas dívidas. “O salário é R$ 26 mil né? Já teve mês que eu recebi R$ 3 mil. Nunca
recebi R$ 18 mil. Sempre recebo 12, 13, 14”, explicou o deputado
maranhense.
Zé Vieira não deve ter contabilizado os reembolsos de fretamento de
aeronaves, combustível, aluguel e outros mimos colocados na cota
parlamentar.”
Um homem de 67 anos morreu depois de perder o controle do veículo ao colidir contra um cavalo que ocupava a BR-116, à altura de Icó, na manhã desta terça-feira (23).
A filha do idoso, de 10 anos, também estava no veículo e sofreu ferimentos. A criança foi levada para o socorro médico no Hospital Regional de Icó. O cavalo que estava na pista também não resistiu.
A vítima, identificada como Alcimir de Souza Lemos, era funcionário aposentado da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e vinha da região sul do Estado em direção a Fortaleza.
MORRE TURISTA PAULISTA ATACADA POR TUBARÃO EM PRAIA DE RECIFE
Morreu,
na noite desta segunda-feira (22), a jovem de 18 anos que foi atacada
por um tubarão na praia de Boa Viagem, no Recife. Câmeras de Segurança flagraram o momento do ataque. Bruna
da Silva Gobbi estava nadando antes do ataque do tubarão. Os bombeiros
chegaram rapidamente para resgatar a vítima. Ela estava com uma prima e,
segundo o Corpo de Bombeiros, a família foi alertada sobre o risco de
entrar na água.
De acordo com os bombeiros, nessa época do ano, as chances de ataques aumentam devido a água estar turva.
Flagrante
Um vídeo mostra o momento em que a turista Bruna da Silva Gobbi, de 18 anos, foi atacada por um tubarão, na tarde desta segunda-feira (22), na praia de Boa Viagem, em Recife (PE). A vítima aparece sendo resgatada pelos salva-vidas.
A
garota, que é de São Paulo, aparece próxima da faixa de areia.
Testemunhas disseram que ela tomava banho com água na altura da cintura.
Em outro momento, uma mancha vermelha de sangue é vista no mar. Em
pouco tempo, uma moto aquática dos bombeiros chega até ela.
A
turista foi socorrida a um hospital e teve a perna esquerda amputada,
na altura da coxa. A cirurgia foi feita por volta das 15h, no Hospital
da Restauração, na capital pernambucana. Bruna permanecia internada em
estado grave, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Ela respirava com
ajuda de aparelhos e tomava remédios para manter o coração funcionando.
Ela morreu na noite desta segunda-feira.
Desde
1992, foram registrados 59 casos de ataque de tubarão no litoral da
capital pernambucana e Grande Recife. Deste total, 24 banhistas
morreram. Segundo o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com
Tubarões, em junho, foi registrada uma morte em Cabo de Santo Agostinho,
no Grande Recife.
O
ataque anterior havia acontecido em setembro, em Boa Viagem. As
espécies cabeça-chata e tubarão-tigre são as mais comuns na área. Em
toda a extensão das Praias de Boa Viagem e Piedade – em Jaboatão dos
Guararapes –, há placas alertando para o risco. Nesta área, aconteceram
70% dos ataques nos últimos 21 anos.
SOBRAL - CE: MAIS UM JOVEM EXECUTADO COM TIRO NA CABEÇA.
Um
crime de homicídio a bala foi perpetrado por volta das 15h desta terça
feira 23/07, na Av. Arimateia Monte Silva, proximidades do Centro de
Convenções em Sobral. A vitima foi o jovem Maicon Jeferson da Silva
Mendes, conhecido por Jeferson, 22 anos, natural de Sobral, e morava no
Bairro Alto do Cristo em Sobral.
De
acordo com as primeiras informações da policia militar, o rapaz foi
abordado por dois indivíduos que ocupavam uma moto provavelmente Yamaha
de cor vermelha que sem nenhuma discussão efetuaram vários disparos
tendo atingido a vitima na cabeça que tombou sem vida no local, em
seguida os assassinos saíram do local levando a arma do crime em direção
a Serra da Meruoca.
A
Policia Militar representada pelo FTA MOTOS sob o comando do Cabo
Avelio, esteve no local, e isolou a área até a chegada da pericia. Ainda
no local do homicídio esteve uma equipe da policia civil de Massapê sob
o comando do Dr. Junior, que passava nas proximidades e colheu
informações de familiares importantes para que a policia civil de Sobral
possa dar início as investigações, visando esclarecer a autoria e
sobretudo os criminosos.
Familiares
relataram para a policia que o crime pode ter sido encomendado, haja
vista que recentemente o rapaz sofreu um atentado nas proximidades da
oficina de seu pai no Alto do Cristo e o principal acusado foi um
elemento que atende por Cachorrão que tinha uma rixa com a vitima,
inclusive Cachorrão se encontra preso e na época do atentado a vitima
denunciou o mesmo na policia e ficou sendo ameaçada de morte tendo a
família recebido vários recados dando conta de que a vítima seria morta,
revelou um dos irmãos de Jeferson no local do crime.
Maicon
Jeferson da Silva Mendes, já tinha antecedentes criminais por crimes de
ameaça art.147 e 14 da lei do desarmamento, mas segundo seu pai de nome
Valmir Mendes, ele trabalhava na Grendene e foi morto quando retornava
do trabalho. O caso será investigado pela policia civil de Sobral. Os
elementos acusados do crime continuam foragidos.
O PSDB na Câmara irá apoiar a PEC (Proposta de Emenda à
Constituição) que será protocolada pelo PMDB e que limita o número de
ministérios a 20. Segundo o líder tucano na Câmara, Carlos Sampaio (SP),
diante da resistência do governo federal em fazer uma reforma
administrativa para reduzir gastos, a PEC pode ampliar a discussão sobre
a necessidade de se buscar eficiência na gestão pública e reduzir o
peso do governo nas costas do contribuinte, que paga as contas.
“O país enfrenta um cenário econômico complicado e preocupante, com
inflação alta, crescimento baixo, investimentos insuficientes. Numa
situação como essa, é preciso cortar gastos, buscar eficiência. É o que
as famílias fazem quando estão em dificuldades financeiras e é o que o
governo deveria fazer também. Para que manter 39 ministérios, uma
estrutura gigantesca e cara e que se mostra ineficiente?”, questiona o
Líder do PSDB na Câmara.
Segundo Sampaio, a redução do número de ministérios se tornou uma
necessidade tão premente que a PEC é uma iniciativa do PMDB, principal
aliado do governo federal e que comanda cinco pastas.
“O governo está fazendo de conta. Na realidade, não demonstra nenhum
interesse efetivo de promover o verdadeiro ajuste, através do corte no
orçamento. Precisa demonstrar não só essa intenção, mas também dar
eficácia à máquina pública, que é o que está faltando.” Declarou o
ex-presidente estadual do PSDB, Marcos Cals, ao
comentar para o site do seu partido, nesta terça-feira, o corte de R$ 10
bilhões no Orçamento Geral da União. O corte foi anunciado na
segunda-feira pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do
Planejamento, Miriam Belchior.
O corte anunciado, além de ser menor que o esperado – a proposta
inicial era de que ficasse entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões,, entre
outras despesas da máquina pública, gastos com viagens e aluguéis. Itens
que também figuraram na lista de cortes de anos anteriores, cujas metas
tornaram-se promessas não cumpridas.
Para Marcos Cals, o arrocho proposto pelo Governo Dilma Rousseff não convence.
“Nós tivemos recentemente uma demonstração clara de maquiagem nos
números da exportação, quando a Petrobrás exportou uma plataforma de US$
1,6 bilhões para uma própria subsidiária, no Panamá. E essa plataforma
nunca saiu do Brasil. Isso é vergonhoso para nós, cidadãos brasileiros,
vermos homens públicos manipulando números para dar uma sensação de que a
economia está indo bem”, conclui o ex-parlamentar tucano.
O
Ministério da Fazenda negou estar de acordo com o reajuste de 9% no
seguro-desemprego para quem recebe acima de um salário mínimo. Mais
cedo, o secretário de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do
Trabalho, Sérgio Vidigal, tinha dito que a Casa Civil e o Ministério da
Fazenda tinham concordado em aumentar o índice de correção do benefício,
de 6,2% para 9%.
De acordo com a área econômica do governo, o reajuste maior do
seguro-desemprego não se justifica, porque aumentaria as despesas
públicas. Segundo o Ministério do Trabalho, a aplicação do novo índice, a
partir de agosto, provocaria impacto de R$ 250 milhões nos gastos até o
fim do ano.
“O Ministério da Fazenda nega que haja decisão tomada a respeito do
aumento do seguro-desemprego. O ministério considera que não é
conveniente, neste momento, aumentar despesas, e também que não se
justifica mudar a decisão já tomada pelo próprio ministro do Trabalho,
que é a correção pelo INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor]”,
informou a assessoria de imprensa.
Em 2013, o seguro-desemprego para os trabalhadores com direito ao
benefício superior ao salário mínimo foi reajustado em 6,2%,
correspondente à variação do INPC acumulado em 2012. No entanto, o
secretário do Ministério do Trabalho anunciou nesta terça-feira (23) que
poderá aplicar o modelo antigo de correção, que elevaria a correção
para 9%.
O novo índice de reajuste seguiria a mesma política estabelecida para
o salário mínimo. Até 2015, o mínimo será reajustado pela variação pelo
INPC do ano anterior mais o percentual de crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.
Para entrar em vigor em agosto, o aumento na correção do
seguro-desemprego tem de ser aprovado pelo Conselho Deliberativo do
Fundo de Amparo ao Trabalhador até o próximo dia 31. Segundo o
Ministério do Trabalho, o aumento é possível porque teria seu impacto
compensado por mudanças na aplicação dos recursos do Fundo de Amparo ao
Trabalhador. A medida favoreceria 50% dos trabalhadores com direito ao
benefício.
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, reduziu a meta para a
geração de empregos formais em 2013. No início do ano, a previsão do
governo era que o saldo chegaria a 1,7 milhão. No último mês, Dias
voltou atrás na previsão e, nesta terça-feira (23), confirmou a redução
para 1,4 milhão. O ministro explicou, na divulgação de dados do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que a conjuntura do
mercado de trabalho e da economia não permitem que se façam as mesmas
previsões feitas anteriormente.
“As causas que vão determinar [a criação de empregos] eu não posso
prever. O Brasil ainda na entrou na crise de emprego que atinge outros
países. Mas quem disse que vamos ficar permanentemente nesta situação?
Apesar disso, acho que vamos nos manter devido às políticas públicas”,
informou Dias.
O ministro aposta em investimentos, especialmente em grandes obras –
como portos, aeroportos e obras de mobilidade urbana -, para manter a
geração de postos de trabalho até o final do ano. Segundo ele, esses
investimentos – dos setores público e privado – permitem que o governo
tenha uma visão positiva.
“De janeiro de 2011 a junho de 2014 [período do governo Dilma
Rousseff], foram criados 4 milhões empregos. O resultado é espetacular,
considerando a conjuntura mundial, em que há desemprego em todos os
países”, disse o ministro, que voltou recentemente de Moscou, na Rússia,
em que os ministros do Trabalho do G20 se reuniram para discutir o tema
e adotar medidas em âmbito mundial.
“O vereador João Alfredo (PSOL), que é um dos líderes do movimento contra a construção de viadutos no Cocó, criticou a forma como o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) se referiu aos que são contrários à obra. Na manhã desta terça-feira, 23, Ciro afirmou que “burgueses e alguns maconheiros” são contra o projeto, durante entrevista à rádio Verdes Mares AM.
“É triste, porque é um cara inteligente, que já ocupou altos cargos
na República e se especializou em fazer ataques. Ele não é um porta-voz e
sim um porta-agressão, porta-baixaria. Isso é um negócio feio”,
criticou João Alfredo. Ele preferiu não comentar diretamente as palavras
de Ciro. “Xingamento eu não vou responder”, pontuou.
O parlamentar disse ainda que nem o ex-ministro, nem o governador
Cid Gomes (PSB) e nem o prefeito Roberto Cláudio (PSB) compreenderam a
série de protestos que ocorreu no País em junho. Na avaliação dele, Ciro
está “distribuindo um festival de baixaria para todos que atravessam o
caminho da oligarquia”.
Sobre o mérito da discussão sobre as intervenções, João Alfredo
afirmou que é necessário um estudo de impacto ambiental específico para o
Cocó. Além disso, citou, foram feitos túneis próximos a outros
empreendimentos próximos à área, entre eles o Centro de Eventos. “E por
que não um túnel para livrar o Parque?”, questionou.
O PMDB contratou uma série de pesquisas de opinião pública em
alguns estados com o objetivo de avaliar o potencial eleitoral dos seus
pré-candidatos para eleições em 2014. No Ceará, o partido testou a
popularidade do senador Eunício Oliveira, com a pesquisa de vários
cenários da disputa – em primeiro e eventuais segundo turnos. A cúpula
peemedebista está detalhando os resultados juntamente com sua equipe de
estratégia política e os primeiros números divulgados sobre o cenário
estadual. Os primeiros números divulgados retrataram cenários de um
eventual segundo turno, nos quais Eunício sairia vencedor.
Interlocutores da cúpula do partido admitem que os números da corrida
no primeiro turno podem ser divulgados em breve. E nesse caso, a
disputa seria bem mais equilibrada o que projetaria, assim, um segundo
turno.
No Palácio da Abolição, os números foram recebidos de forma
reservada. Isso porque prevalece a tese de que o PSB terá candidato
próprio, com apoio dos Ferreira Gomes. Independente de outros cenários
de partidos da base aliada de Cid Gomes. E quem comanda essa posição é o
ex-ministro Ciro Gomes. Este, inclusive, não admite apoio à candidatura
que tenha a ex-prefeita Luizianne Lins no mesmo palanque. Justamente o
que projetam alguns peemedebistas, que apostam na aliança do PMDB com o
PT.
Quer ajudar irmãos atingidos pela estiagem no Interior
cearense? Vinte e cinco agências dos Correios, situadas na Capital e no
Interior, estão recebendo doações de água potável e alimentos não
perecíveis para a Campanha Força Solidária 2013, realizada pela
Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros do
Ceará. Em cada agência participante – distribuídas em 16 municípios – haverá
um espaço destinado às doações, junto a um cartaz da campanha. A
arrecadação será realizada até 30 de agosto. SERVIÇO * Agências participantes da campanha: Fortaleza Agência Central de Fortaleza – Rua Senador Alencar 38 Agência Alencarina – Avenida Oliveira Paiva, 2800 Agência Duque de Caxias – Avenida Duque de Caxias, 1063 Agência Aldeota – Rua Maria Tomásia, 683. Agência Francisco Sá – Avenida Francisco Sá, 2511 Agência Messejana – Rua Joaquim Felício, 266 Agência Mondubim – Avenida C, 330 Agência Cais do Porto – Companhia das Docas do Ceará, sala 1, s/n Agência Dragão do Mar – Rua João Cordeiro, 480 Agência Parangaba – Avenida João Pessoa, 7189Interior Caucaia – Avenida Central, 915, Icaraí Aracati – Rua Coronel Alexanzito, 1192, Centro Maracanaú – Rua Miguel Alves, 71, Centro Horizonte – Avenida Presidente Castelo Branco, 4106, Centro Guaramiranga – Rua Joaquim Alves Nogueira, 400, Centro Sobral – Rua Tabelião Ildefonso Cavalcante, 318, Centro Iguatu – Rua Doutor João Pessoa, 811, Centro Limoeiro do Norte – Praça José Osterne, 2452, Centro Russas – Avenida Dom Lino, 656, Centro Quixadá – Rua Francisco Enéas de Lima, 1957, Centro Quixeramobim – Rua Cônego Aureliano Mota, 444, Centro Juazeiro do Norte – Rua da Conceição, 354, Centro Crato – Rua Tristão Gonçalves, 399, Centro Tauá – Rua Farmacêutico Neném Borges, 121, Centro Crateús – Praça João Melo Cavalcante, 478, Centro
O número de brasileiros que se declaram católicos caiu de 64% em 2007,
quando houve a última visita de um Papa ao país, para 57% em 2013,
segundo pesquisa Datafolha publicada pelo jornal “Folha de S. Paulo”
neste domingo (21). Os dados foram divulgados na véspera da chegada do Papa Francisco ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, que será iniciada nesta segunda-feira (22).
No mesmo período, a população de evangélicos pentecostais passou de 17%
para 19%, a de evangélicos não pentecostais de 5% para 9% e a de
espíritas kardecistas se manteve em 3%. A margem de erro é de dois
pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa foi realizada nos dias 6 e 7 de junho. Foram feitas 3.758
entrevistas em 180 municípios brasileiros. A porcentagem da população
católica é a menor da série histórica do Datafolha, iniciada em 1994. Na
época, 75% dos brasileiros eram católicos, 10% evangélicos
pentecostais, 4% evangélicos não pentecostais e 4% espíritas
kardecistas. O menor número de católicos registrado desde então havia
sido em 2011, com 62%.
Entre os católicos, 26% consideram que o Papa Francisco é melhor que
seu antecessor, o Papa Bento XVI; 50% acham que os dois são iguais, e
apenas 3% consideram Francisco pior.
BRASÍLIA — Os governos federal, estadual e a prefeitura do Rio terão
um gasto milionário com a visita do Papa Francisco, durante a 26ª
Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá de 23 a 28 de julho, no
Rio. Somados, União, estado e município gastarão R$ 118 milhões durante a
passagem do Papa pelo país. Só o governo federal desembolsará R$ 62
milhões, sendo R$ 30 milhões com ações de segurança e defesa. Estado e
município darão R$ 28 milhões cada.
Enquanto
o Papa estiver em território brasileiro, a segurança terá um efetivo de
10.700 homens, sendo 9 mil das Forças Armadas e 1.700 da Força
Nacional. Só em Guaratiba, onde acontecerá uma vigília e a missa campal,
haverá 1.500 homens da Força Nacional. A Igreja vai entrar com a
contratação de 2 mil seguranças privados.
O governo trabalha com a
estimativa de que a Igreja arrecadará R$ 140 milhões com a taxa de
inscrição dos participantes do evento, contando que entre 350 mil e 450
mil pessoas se inscrevam. Mas o Vaticano espera um público bem maior:
800 mil. Caberá à Igreja bancar a estrutura do evento e a hospedagem dos
peregrinos.
Quem trabalha na organização do evento pelo governo
justifica os gastos lembrando o caso de Madri, sede da jornada em 2011,
quando 2 milhões de peregrinos se reuniram na capital espanhola. Os
gastos do governo também ultrapassaram R$ 100 milhões, mas a arrecadação
gerada pelos jovens no país superou as despesas em 200%. Mobilidade do Papa preocupa
O
Vaticano vai mandar ao Brasil dois papamóveis, para a eventualidade de
um deles quebrar. Os dois veículos têm que acompanhar o Papa em todos os
lugares. Para transportá-los do Rio para Aparecida, onde o Papa
celebrará uma missa no Santuário Nossa Senhora da Conceição de
Aparecida, será usado um avião Hércules, operação que custará à União R$
1 milhão.
Funcionários que trabalham na organização da visita
contam que um dos principais desafios é a questão da mobilidade. Para
garantir a segurança do Papa, a prefeitura do Rio teve que negar um
desejo do Vaticano, que queria que ele seguisse de papamóvel do Galeão
até o Palácio Guanabara. Para viabilizar isso, seria preciso fechar a
Linha Amarela, mas a prefeitura explicou para a equipe do Papa ser
impossível.
Da parte do governo brasileiro, ainda há dúvidas sobre
a presença da presidente Dilma Rousseff na cerimônia de despedida do
Papa na Base Aérea do Galeão, no domingo (28 de julho). Por outro lado,
já está confirmada a presença de Dilma na chegada do pontífice ao Rio,
na tarde de 22 de julho, e um encontro privado dos dois logo depois no
Palácio Guanabara. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também
prestigiará o Papa no dia 24, durante a visita dele ao Hospital de São
Francisco de Assis na Providência de Deus, na Tijuca. Lá o Papa fará um
discurso.
Igreja Católica é dona de prédios de
luxo no Reino Unido, França e Suíça, alguns adquiridos em 2006, que
estão em nome de terceiros. Património terá sido criado com ajuda de
Mussolini, em troca do reconhecimento do regime fascista.
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Papa Bento XVI, no seu luxuoso trono no Vaticano, em 2009
O Vaticano continua a acumular riqueza. A
prova é que o seu património imobiliário internacional não para de
crescer. Alguns dos edifícios comerciais nos bairros mais caros de
Londres, muitos dos quais adquiridos nos últimos anos, são parte de um
império imobiliário 'secreto' da Igreja Católica na capital britânica,
de que são exemplo a sede do banco de investimento Altium Capital, na
esquina da praça St. James com a Pall Mall, e as instalações da
joalharia Bulgari, em New Bond Street.
A Igreja tem também prédios de escritórios de luxo em França, nomeadamente em Paris, e na Suíça.
Segundo revela o "The Guardian", a carteira
internacional de imóveis da Igreja Católica, expandida ao longo dos
anos, foi criada com dinheiro pago por Mussolini, em troca do
reconhecimento do regime fascista pelo Papa, em 1929.
Desde então, o valor desse património tem estado a
crescer, até atingir os 500 milhões de libras (cerca de 595 milhões de
euros).
Investimento guardado em 'segredo' em nome de terceiros
Em 2006, no auge da mais recente bolha imobiliária, o
Vaticano investiu 15 milhões de libras para adquirir o imóvel n.º 30 da
praça St. James, em Londres. Outros imóveis no Reino Unido, de
propriedade da Igreja, ficam em 168 New Bond Street e na cidade de
Country.
O mais surpreendente é que esses imóveis não estão
registados diretamente em nome do Vaticano. O edifício da praça St.
James, por exemplo, foi adquirido por um empresa denominada Britsh
Grolux Investmente, que detém outros imóveis no Reino Unido.
Curiosamente, a Conservatória de Registo Predial
britânica não revela os nomes dos verdadeiros proprietários da empresa,
mas, sim, os de dois acionistas de peso, ambos católicos. Ou seja, John
Varley, que até há pouco tempo presidia o Barclays Bank, e Robin
Herbert, ex-administrador do bando de investimento Leopold Joseph, os
quais, questionados pelo "The Guardian" sobre quem representavam não
responderam.
Ainda de acordo com o jornal britânico, os
investimentos com o dinheiro de Mussolini são controlados por um
funcionário do Vaticano em Roma, Paolo Mennini, que é, de facto, o
banqueiro de investimento do Papa Bento XVI.
Detido um bispo no âmbito da Investigação ao banco do Vaticano
Monsenhor Nunzio Scarano é suspeito de fraude e
corrupção Na mesma operação foram detidos um ex-funcionário dos serviços
secretos e um intermediário financeiros.
Um bispo, um membro dos serviços secretos
italianos e um intermediário financeiro foram detidos hoje no âmbito de
uma investigação da justiça italiana ao Instituto das Obras Religiosas
(IOR), o banco do Vaticano, anunciou a imprensa.
De acordo com o portal do jornal Corriere della Sera, o prelado detido é
o monsenhor Nunzio Scarano, bispo de Salerno, no sul de Itália. Os
outros detidos são Giovannni Maria Zito (ex-funcionário dos serviços
secretos) e Giovanni Carinzo, todos suspeitos de fraude e corrupção.
Segundo o diário "La Repubblica", há indícios que apontam para a
existência de um acordo entre Scarano e Giovanni Zito para repatriar,
desde a Suiça e usando um jet privado, 20 milhões de euros pertencentes a
amigos do bispo.
Este é o mais recente desenvolvimento de uma vasta investigação lançada
pela justiça italiana em setembro de 2010, visando o então presidente do
Instituto, Ettore Gotti Tedeschi, e o então diretor-geral, Paolo
Cipriani, por branqueamento de capitais.
Fundado em 1942 por Pio XII, o Instituto das Obras Religiosas - que tem
um património avaliado em cinco mil milhões de euros e gere as contas de
milhares de ordens religiosas e de associações católicas - conheceu
vários escândalos de grande dimensão no passado.
FONTE:
A história do patrimônio da Igreja Católica
No século 7, a Igreja já era a maior proprietária de
terras do Ocidente. Hoje, a Santa Sé opera no vermelho, mas é dona de
um patrimônio bilionário e alvo de denúncias de corrupção
Eduardo Szklarz
O papa Leão XIII controlava de perto as finanças da Santa Sé.
Tanto que guardava o dinheiro, o ouro e as joias do papado dentro de uma
arca de ferro debaixo de sua cama. Quando ele morreu, em 1903, foi um
deus nos acuda: ninguém sabia onde estava o baú. O pânico aumentou
quando os empregados do Vaticano protestaram por melhores salários - os
membros da Guarda Suíça até ameaçaram renunciar. Os assessores
encontraram apenas 82 mil liras e joias. Mal dava para cobrir 10% do
custo do conclave que tinha eleito o novo papa, Pio X. A agrura só
terminou um mês depois, quando o monsenhor Nazareno Marzolini se
apresentou com o cofre. Ele explicou que havia recebido instruções para
demorar a entregar o dinheiro de modo a lembrar ao novo papa que ele
deveria administrar bem o patrimônio da Santa Sé.
O alerta faz
sentido. A Igreja sempre penou para lidar com sua riqueza de forma
equilibrada. Com o agravante de que vários líderes não foram tão
escrupulosos como Leão XIII. No século 11, por exemplo, o papa Bento IX
vendeu o cargo por 680 kg de ouro. Foi condenado por simonia (o comércio
de sacramentos e postos eclesiásticos) em 1049. Apenas no século 20, a
Igreja começou a contratar profissionais para administrar suas finanças -
mas volta e meia surge um escândalo. O grande alvo das denúncias tem
sido o Banco do Vaticano, que já foi acusado de participar de esquemas
de propina de políticos e até de lavagem de dinheiro para a máfia. Em
setembro de 2010, as autoridades italianas colocaram sob suspeita 30
milhões de dólares depositados numa conta. Em resposta, o papa Bento XVI
criou a Autoridade de Informação Financeira - uma espécie de cão de
guarda, que chega com a função de prevenir delitos e garantir mais
transparência aos negócios papais. Há pelo menos uma década, a Santa Sé
tem um orçamento deficitário.
"Quando Pedro precisou pagar o
imposto do templo, Jesus fez um milagre para ele. Desde então, os papas
têm rezado por milagres para conseguir seus objetivos", diz o padre
Thomas J. Reese, autor de O Vaticano por Dentro. Clique nas imagens para ampliar (ilustração: Kleber Sales / design: Débora Bianchi)
E
apenas rezar não adianta: sem dinheiro, o papa não conseguiria exercer
seu magistério. Não poderia pagar funcionários, manter a Cúria Romana (o
governo central da Igreja) ou prestar assistência às dioceses
necessitadas. Tampouco poderia custear os missionários na África, onde o
catolicismo mais cresce hoje. Conseguir recursos foi uma tarefa
bastante árdua desde os primórdios da Igreja. No século 1, quando o
cristianismo era uma seita perseguida, seus membros se reuniam nas
próprias casas. Nesses templos improvisados, eles também coletavam roupa
e comida para os mais pobres. Constantino
A
Igreja só pôde possuir propriedades a partir do século 4, quando o
imperador Constantino transformou o cristianismo na religião oficial de
Roma. Queria utilizar a fé para manter a coesão de seus domínios. Mas
não deu certo: a parte ocidental do Império Romano se desmembrou em 476,
e quem lucrou mesmo foram os papas, que se tornaram peças-chave do
poder político. Sua influência em Roma se comparava com a do Senado
local. E sua riqueza cresceu graças aos presentes da nobreza.
Constantino
construiu igrejas, doou o Palácio de Latrão, imóveis do Egito às ilhas
do mar Adriático e até termas em Roma. Sem falar na avalanche dos
regalos de ouro e prata. Com tanta bonança, alguns sacerdotes se
esqueciam do voto de pobreza, como Virgílio. Na sua primeira tentativa
de se tornar papa, em 536, ele levou sacos de dinheiro oferecidos por
Teodora (esposa do imperador Justiniano) para subornar apoiadores para
sua eleição.
A Igreja também recebeu doações de líderes do
Império Romano do Oriente (Bizantino) e, à medida que a doutrina cristã
se espalhava pela Europa, os papas negociavam para ter suas próprias
porções de chão. A chamada Doação de Constantino é um atestado dessa
"ganância". Atribuído ao imperador, o manuscrito concedia Roma e nacos
da Itália e Europa ao papa Silvestre I. Era uma fraude elaborada por
volta do século 8 para favorecer o papado na negociação com Pepino, o
Breve, mas foi tomada como verdadeira até quase o fim da Idade Média.
Nesse meio tempo, garantiu soberania e o controle sobre vastos
territórios.
Em 754, Pepino ocupou parte do reino lombardo e, em
troca do apoio do papa, doou as terras para a Santa Sé. Era o início dos
estados papais (leia à pág. 33). Ali, os sucessores de Pedro
instauraram uma monarquia absoluta, acumulando o papel de autoridades
civis, líderes religiosos, senhores feudais e chefes de exércitos. "No
século 9, os papas eram joguetes nas mãos das famílias da nobreza, como
os Spoletos, que se aliavam a milícias e controlavam cidades como Veneza
e Florença", diz Brenda Ralph Lewis em A História Secreta dos Papas. O
cenário (marcado ainda por escândalos sexuais) tardou a mudar. Bento V,
depois de seduzir uma jovem, fugiu para Constantinopla, em 964, levando o
tesouro papal. A grana acabou logo, e ele voltou a Roma. "Acabou morto
com mais de 100 punhaladas por um marido ciumento."
"Na Idade
Média, a instituição não era todo-poderosa", afirma o medievalista
Marcelo Pereira Lima. "Havia muitas divergências, negociações e
complementação de poderes." Os estados papais ajudaram a tirar as
igrejas da esfera de influência da aristocracia local. Mas muitos de
seus terrenos continuaram administrados por famílias de sangue azul. E,
como diversos membros do clero tinham filhos, parte do patrimônio das
igrejas corria o risco de ser engolfada pela herança dos parentes. Entre
os séculos 11 e 13, a Igreja de Roma deu uma guinada para botar ordem
na casa e montar sua hierarquia. A Cúria (governo da Igreja), a
tesouraria e a chancelaria se organizaram, e os cardeais conquistaram
autonomia para eleger o papa. A disciplina endureceu contra a simonia e a
favor do celibato. "A Igreja se tornou muito maior e intrincada. E o
patrimônio também aumentou", diz Lima.
Árbitro
No
fim desse período de reestruturação, o papado se destacava como um
árbitro da sociedade. Podia até ser em casos de disputa conjugal, como o
de uma aristocrata que queria se separar do marido impotente. Se não
conseguia resposta do tribunal local, ela apelava ao papa para anular o
casamento. Tais pendengas rendiam belas doações.
No século
seguinte, os cofres do papado se abasteceram de tributos feudais,
donativos e impostos para uso das terras protegidas por suas tropas. A
Câmara Apostólica foi criada para gerir as propriedades e os gastos. E a
Cúria montou uma rede de coletores de taxas e aluguéis em toda a
Europa. Fiéis europeus faziam sua parte enviando o Óbolo de São Pedro,
uma doação iniciada com os saxões na Inglaterra, por volta do século 9, e
que ia direto ao papa. Os estados papais também geravam renda com
tributos, comércio e produção agrícola, embora os custos com defesa e
administração fossem elevados. Outra fonte de renda era a venda de
indulgências aos fiéis, que assim obtinham a remissão dos pecados.
Muitas pessoas até faliam para doar quantias vultosas à Igreja e se
garantir no pós-morte.
Como em qualquer organização, porém, o
orçamento do papado sempre viveu altos e baixos. No século 16, a
cobrança de indulgências para paramentar a Basílica de São Pedro, em
Roma, acendeu o estopim da Reforma Protestante. E, com ela, diminuíram
os ingressos vindos de terras germânicas, escandinavas e britânicas. A
crise se aprofundou no século 18, com a ascensão dos déspotas
ilustrados, que buscavam limitar a ingerência da Igreja às questões
morais. Em 1789, quando estourou a Revolução Francesa, a Santa Sé chegou
à beira do abismo. Dez anos depois, Napoleão deteve o papa Pio VII por
quatro anos. Com as ideias liberais correndo livres, propriedades da
Igreja foram saqueadas, e seus territórios, desmembrados. A boa relação
com a Europa seria retomada após a derrota do francês, em 1815.
Devido
à proibição católica que pesava havia séculos sobre o empréstimo com
juros (a usura. Em 325, o Conselho de Niceia, impediu empréstimos de
clérigos), papas medievais já haviam dependido de banqueiros judeus para
sobreviver. No século 19, James de Rothschild se transformou em
banqueiro de Roma. Era um paradoxo: desde a Idade Média, a Igreja
acusava e perseguia os judeus pela busca do lucro, mas amparava-se neles
para manter a própria máquina. Os Rothschilds foram condecorados pelos
serviços prestados, mas não conseguiram apoio para melhorar a condição
da população judia. E os papas recorreram a outros banqueiros (mesmo
protestantes) para se financiar. Com a unificação italiana, em 1870 (e a
perda de terras), os impostos minguaram. O sustento veio por meio do
Óbolo de São Pedro e de iniciativas como a promoção de bingos - o pilar
financeiro de muitas paróquias no século 20.
"Em 1850, o papado
se limitava a um pequeno estado semifeudal e dependente das rendas
agrárias. Nos 100 anos seguintes, ele se transformou numa holding global
com investimentos em agricultura, imóveis, terras, indústria, comércio e
ações, distribuídos de Roma a Nova York, de Manila ao Rio de Janeiro",
diz John F. Pollard em Money and the Rise of the Modern Papacy (sem
edição no Brasil).
Mesmo sem suas rendas tradicionais, a Santa Sé
ainda precisava bancar sua enorme estrutura, inclusive as embaixadas
(nunciaturas) fora de Roma. Para arrecadar fundos, Pio IX se declarou
"prisioneiro no Vaticano" e lançou um novo chamado ao óbolo. A resposta
dos fiéis foi mais forte que nunca. A cargo da reforma financeira, o
cardeal Giacomo Antonelli aplicou o superávit do óbolo em bancos
estrangeiros e comprou ações e bônus no exterior. Graças a Antonelli, no
fim do reinado de Pio IX, o Vaticano começou a substituir a exploração
de um sistema feudal de riqueza, baseado em latifúndios, pelos
investimentos em créditos capitalistas e empresas.
Aos poucos,
portanto, o Vaticano aceitava o capitalismo, que tanto atacava. Sob Pio
X, a Santa Sé começou a diversificar os investimentos em Roma e a aderir
a companhias de saneamento e seguros, entre outros setores. Parte dos
lucros era emprestada às famílias aristocráticas romanas, que, assim,
tocavam seus empreendimentos. A Primeira Guerra deixou as finanças da
Santa Sé na corda bamba. E as doações de católicos americanos
tornaram-se cruciais.
Tratado de Latrão
Em
1922, Pio XI assumiu decidido a resolver a "questão romana" (a disputa
gerada com a anexação dos estados papais pela Itália) como forma de
solucionar os problemas econômicos da Santa Sé. Dito e feito. Em 1929, o
secretário de estado do Vaticano e o ditador Benito Mussolini firmaram o
Tratado de Latrão. A Itália reconhecia o Estado soberano e pagava 750
milhões de liras em dinheiro e 1 bilhão em bônus do governo para
compensar as perdas territoriais. Graças à indenização, a recém-criada
Cidade do Vaticano virou um canteiro de obras. E tomou a feição atual.
Nos anos 1930, para driblar os efeitos do crack de Wall Street, o
Vaticano começou a "globalizar" seus investimentos. A participação em
empresas dentro da Itália também cresceu.
Com a derrota italiana
na Segunda Guerra, o Vaticano apostou as fichas nos Estados Unidos. O
namoro que havia começado nos anos 1920, com as doações das dioceses,
virou um casamento com aliança de ouro - quilos de ouro enviados para a
Reserva Federal dos EUA, cerca de 7,6 milhões de dólares. Até hoje,
suspeita-se que parte desses recursos era fruto de lavagem de dinheiro
nazista obtido espuriamente do confisco de judeus. Em 1958, a carteira
do Vaticano somava 500 milhões de dólares, além de outros 940 milhões do
IOR (Instituto para as Obras de Religião), mais conhecido como Banco do
Vaticano. Os escândalos
A economia dos
papas cambaleou de novo nos anos 1960. As ofertas dos fiéis caíram e, em
1968, o governo italiano introduziu uma taxação sobre os dividendos da
Santa Sé retroativos a 1942. "Para fugir da mordaça fiscal, o papa Paulo
VI iniciou a transferência das participações societárias do Banco do
Vaticano para o exterior. Confiou a missão a um sacerdote e a um leigo",
diz o jornalista Gianluigi Nuzzi em Vaticano S.A. O sacerdote era Paul
Casimir Marcinkus. O leigo, Michele Sindona, um siciliano que controlava
aportes de capitais da máfia. Em 1971, já bispo, Marcinkus tornou-se
secretário do Banco do Vaticano. "Ambos controlaram a mais maciça
exportação de capitais jamais ocorrida nos subterrâneos blindados do
Swiss Bank, em parceria com a Santa Sé", diz Nuzzi. Para o autor, que
teve acesso ao arquivo do monsenhor Renato Dardozzi, um alto dirigente
das finanças papais entre os anos 1970 e 2000, houve uma série de
alquimias com os ativos do Vaticano, que passaram de mão em mão para
driblar impostos e lucrar em cada participação. As operações teriam
servido, por exemplo, de moldura para financiamentos do Partido da
Democracia Cristã e da campanha contra o divórcio na Itália. Sindona
usaria contas da Santa Sé para transferir o dinheiro da máfia. O
siciliano ficou conhecido como o "banqueiro da máfia". Marcinkus era o
"banqueiro de Deus". Com Roberto Calvi, principal executivo do Banco
Ambrosiano na Itália, formaram um trio "intocável". Os negócios de Calvi
incluíam empresas off-shore nas Bahamas. O esquema começou a ruir em
1974, na crise do petróleo. O Ambrosiano entrou em colapso e motivou
investigações nos EUA. Em 1978, João Paulo I assumiu o papado disposto a
fazer uma limpeza no IOR. No mesmo ano, morreu misteriosamente. "Embora
o Vaticano tenha negado qualquer procedimento ilícito, em 1984 o Banco
do Vaticano pagou 244 milhões de dólares aos credores do Ambrosiano para
que abrissem mão de denúncias", diz Thomas Reese. O episódio nunca foi
totalmente esclarecido.
Os segredos continuam sendo a mola mestra
das finanças da Santa Sé. O Banco do Vaticano, por exemplo, não publica
seus números. AVENTURAS entrou em contato reiteradamente com a
Secretaria Geral e o Serviço de Imprensa do Vaticano, mas nenhum deles
forneceu informações além das que estão na página da internet. "O
Vaticano desenvolve seus negócios em total sigilo, protegendo a delicada
relação entre a teocracia e o dinheiro", diz Nuzzi. "As intensas
atividades da holding da Santa Sé são um dos segredos mais bem guardados
do planeta. Até mesmo o orçamento consolidado da Igreja, divulgado em
julho de cada ano, oferece apenas dados genéricos. O silêncio é tutelado
a qualquer custo."
Problemas ligados à administração financeira
não são exclusivos dos católicos, claro (vide a condenação dos líderes
da evangélica Renascer), mas o mesmo sigilo de Roma se repete pelo
mundo. Na Alemanha, o cientista político Carsten Frerk tardou anos para
apurar a arrecadação das dioceses católicas e protestantes. Concluiu em
2009 que as paróquias alemãs tinham 200 bilhões de euros em patrimônio. E
receberam 9,3 bilhões em taxas. "Com o chamado imposto da Igreja, cerca
de 9% do que os católicos declarados pagam de imposto de renda ao
Estado vai para a Igreja", afirma, relatando ter sido "muito difícil"
concluir o levantamento. No Brasil, a CNBB tampouco forneceu detalhes de
suas finanças. A Autoridade de Informação Financeira pode ser uma
nova fonte de transparência. "Hoje, o Vaticano enfrenta normas bancárias
internacionais mais rigorosas e não pode se dar ao luxo de ter um banco
offshore dentro de São Pedro ou manter informações em sigilo", diz
Nuzzi.
FONTE: GUIA DO ESTUDANTE (http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/historia-patrimonio-igreja-catolica-691563.shtml)
A
Policia Militar de Parambu já tem novo comando, Major Giovani Sobreira
Gomes, assumiu nesta quinta feira, 4 de julho, o comando
da 2ª Companhia do 13º Batalhão de Polícia Militar, sediada em Parambu,
em substituição ao Capitão Segisnaldo que foi promovido para comandar a
Companhia de Polícia Militar de Barbalha na região do Cariri Cearense.
Major Sobreira chegou à Parambu na tarde da ultima quarta feira e
durante a noite esteve em distritos e vilas do interior conhecendo a
extensão territorial do município.Nesta quinta feira, esteve concedendo
entrevistas as emissoras de Rádio local, ocasião em que falou do seu
perfil de trabalho e das ações que pretende desenvolver a frente da
segurança publica desta cidade.
Sobreira também falou das denuncias em
que o Ministério Público lhe acusa de crimes a frente da PM de Brejo
Santo, município em que era comandante de companhia.Disse que veio a
Parambu com a missão de dar segurança à sociedade que está em uma região
de fronteira. Afirmou não ser policial de gabinete, mas que gosta de
estar na rua, na linha de frente, no serviço operacional e de
enfrentamento ao bandido.
Major Sobreira afirma também que não veio para
substituir filosofias de trabalho, mas que pretende aplica sua própria
identidade no dia a dia. Para tanto, pretende trabalhar com as policias
de fronteiras, com pro atividade se antecipando ao crime, dando busca de
arma, tomando conhecimento dos problemas e da realidade social da
cidade.
Em relação às denuncias do Ministério Publico que o acusam da
pratica de crimes a frente da companhia de Brejo Santo, último município
que comandou, Major Sobreira explica que fazer segurança publica é como
“tirar couro de um bode”, pois, por mais hábil que seja pode acontecer
de “a faca entrar na carne,” ou seja, é correr riscos, é agradar a uns e
desagradar a outros. Afirmou que durante o período em que comandou
Brejo Santo, prendeu muitos traficantes, um deles rico e tem certeza que
este orquestrou denuncias de abuso de autoridade e tortura em desfavor
do mesmo.
Defende que nada disso aconteceu, pois os autos falam ao seu
favor.Por ter sido um vetor de combate ao crime incomodou muita gente má
que tentaram manchar sua conduta. Também acha que a Imprensa foi um
pouco radical ao julgá-lo sem conhecer os autos do processo, o seu
trabalho e a sua vida, mas em relação às denuncias afirmou estar
tranqüilo e disse que a sua consciência não o acusa de nada.
A sociedade
onde trabalhou o reconhece, o aplaude, pois, em 27 anos na PM nunca
tirou férias e tem dedicado toda a sua vida a instituição, inclusive
tendo a sua vida restrita e sua família tendo sofrido ameaças de morte,
mas a prova do seu trabalho está nos 8 títulos de cidadania que recebeu
no período em que esteve na região de Brejo Santo, na redução do índice
de homicídios, no combate ao tráfico de drogas, na prisão de quase 200
traficantes e apreensão de aproximadamente 700 armas de fogo e em vários
outros trabalhos.
O novo comandante da PM local afirmou que não tem medo
de bandido, não passa a mão na cabeça de ninguém e que pretende ser
imparcial. Disse que é bacharel em direito, tem conhecimentos
científicos e sua missão é defender o cidadão daqueles que estão fora da
lei e que se morrer em combate, morre muito feliz.
Sobreira afirmou
ainda que em Parambu pretende trabalhar em parceria com os diversos
seguimentos da sociedade, inclusive com palestras em escolas. Major
Sobreira, assegurou que o seu caráter é limpo, de perfeita dedicação e
boa vontade de acertar e que só o tempo vai tecer seu perfil para a
sociedade parambuense. o mesmo colocou seu telefone pessoal TIM (88)
99578735 a disposição da população para o recebimento de sugestões de
trabalho, orientações e denuncias.