É APENAS UMA OPINIÃO E NÃO RELIGIÃO!
OPINIÃO:
POR
MÁRIO HENRIQUE
Lendo e
relendo a reportagem do radialista Denis Lima, locutor da emissora comunitária
de radiodifusão, constituída sob a forma de associação, denominada Timbaúba FM localizada
na cidade de Nova Russas sobre a Igreja Católica no mundo, realmente hei de
concordar com quase tudo reportado no texto apresentado em sua página virtual,
tendo em vista que, salvo algum mero engano, Deus hoje talvez parece está em
ultimo lugar, se subordinando a dogmas e doutrinas eclesiásticas impostas pelos
homens dessa terra. Parecem-me as religiões também virarem negócios em busca de
alavancarem patrimônios das instituições religiosas e de muitos de seus
pastores, que se dizem homens mandados pelo Messias para pregação da palavra
divina.
Só tenho certeza de um imperativo
popular: a voz do povo é a voz de Deus! Visto ser esse povo o maior
protagonista de uma sociedade cristã e evangélica. Faço-me afirmar através da
leitura feita ao contexto expresso em referido blog mencionado anteriormente e
até mesmo encontrar convicções que de fato já as detinha em meus pensamentos
intrínsecos e subjetivos que a população está cada vez mais assossiada a consciência
verdadeiramente cristã e por que não, também evangélica. Por conseguinte,
lembro-me muito bem de um professor de história que tive no Colégio Farias
Brito na cidade de Fortaleza à época de estudante do ensino médio que dizia em
suas aulas repetidas vezes a seguinte afirmação em forma de indagação
simultânea: Por que Padre não pode casar? Talvez a explicação eclesiástica siga
uma determinada linha de raciocínio contraditório, no meu ponto de vista e no
ponto de vista do Professor de historio referido de nome André Rosa. Afirmava o
mesmo diante de seus estudos e constatações lógicas e científicas da ciência
pertinente ao seu domínio que a justificativa do Celibato Clerical, onde ao bom
pastor da Igreja Católica, é vedada a prática do matrimônio, simplesmente
porque o praticando referido ato, deixaria seus bens aos seus familiares em um
provável óbito, portanto, a Igreja Católica, para se prevalecer da posse e
propriedade desse patrimônio particular da pessoa física dos Pastores
Católicos, determinaram como paradigma de fé a proibição do casamento dos
mesmos. Ora caros amigos; seguindo a linha de raciocínio do Professor André
Rosa, a qual inclusive, repito mais uma vez, vai ao encontro da minha,
realmente não é contraditório o que a Igreja Católica prega? Por que os Padres
não podem casar, se os mesmos celebram o matrimônio e o incentiva aos outros
cristãos? É no mínimo contraditório, talvez teológico, porém difícil de
adentrar na cabeça das pessoas de bom senso, inclusive eu. Talvez, quem sabe,
por essa e outras contradições doutrinárias, dogmáticas e sociais a Igreja
Católica está perdendo seus adeptos e fieis. È como na política, analogia com
todo respeito que faço; o que vimos nas ruas foi uma sociedade que quer viver
livre com relação aos seus pensamentos políticos e ideológicos por entenderem
que Partidos Políticos não servem mais de nada, pois fogem insistentemente e
claramente de seus preceitos estatutários. Assim são muitos atos praticados
pela Igreja Católica e outras religiões das mais ecléticas, porém não se
verifica referida contradição nas demais.
Sou católico não praticante! Ou não
sou? Se eu apenas acreditar em um ser maior que nos dá força e coragem para
enfrentarmos a batalha do dia a dia de nossas vidas. Como queiram assim, para mim,
Jesus Cristo é a verdade, o caminho e a vida que deixou seus ensinamentos
através de um livro chamado Bíblia Sagrada, escrita pelo homem, porém com
pensamentos e ensinamentos divinos independentemente de religião. Sim, mas
preciso mesmo assim ter religião formal? Preciso me filiar a algum partido
político para acreditar ou desacreditar em uma política faz de conta, assim
como são muitas atitudes dos que dizem representar Jesus Cristo nessa terra?
Assim acho que a sociedade, claro que, com respeito a todas as religiões e seus
praticantes, está cada vez mais se perguntando se será necessária a associação
com alguma religião ou será melhor com Deus em nossas casas e no nosso lar?
Será necessário formatarmos uma religião individual para cada família, com
nossas esposas e nossos filhos, se muitas das práticas dos que dizem nos
representar estão enrrustidas de atitudes hipócritas, financistas e
oportunistas? Não é uma escolha subjetiva e individual de cada um? Será que os
que se dizem bons pastores pregam na prática o que realmente lhes é imposto
pela fé cristã e os direcionamentos dogmáticos ou não de suas instituições
religiosas? Se fazem realmente o contrário e o correto, faço-me as seguintes
indagações que poderão serem estendidas a cada um de vocês: por que o Vaticano
vive o luxo e as pessoas morrem o bucho? É pregação de autoridades evangélicas,
porém contraditório de fato e aos olhos da sociedade. Será que a Igreja Católica
banca realmente suas despesas ou é mais uma vez o povo, a sociedade? Por que não
ajudarmos diretamente aos necessitados que conhecemos? Por que a ajuda tem que
passar muitas vezes pelas mãos do que recebem dízimos e alguns boletos da fé e
carnês da multiplicação? Por que cobrar de barraqueiros nas festas de padroeiro
como ocorre talvez, em todos os municípios do Brasil, se essas pessoas e
pequenos comerciantes se vêm diante de talvez, a oportunidade única durante um
ano inteiro para alavancarem suas finanças e conseqüentemente colocarem suas
contas em dia, quem sabe. Porém os primeiros que aparecem são representantes da
própria igreja cobrando antecipadamente dinheiro daquele pequeno comerciante
através de metros quadrados de calçamentos de via pública, antes mesmo de haver
a real venda da mercadoria. Eu diria que é a substituição tributária
eclesiástica! Por que não se dá uma isenção eclesiástica fiscal a essas
pessoas? Esse valor pago é dizimo? É taxa? O que é realmente? Se é dízimo, não
é de vontade unilateral da pessoa que paga, mas sim uma obrigação imposta pela
Igreja e não por Deus. Deus não cobra ingresso e nem imposto! Já dizia o
saudoso poeta Renato Russo do grupo de Rock Legião Urbana. Se é taxa, não é o
poder público o competente pela cobrança? Sim, o que de fato isso significa?
Que ajuda a Igreja está prestando realmente, sem demagogia a essas pessoas que
vão lá montarem suas pequenas barracas, pois os mesmos têm famílias e muitos
carregam até seus filhos para debaixo de lonas quentes durante o dia porque
precisam vender e não têm como deixar seus filhos em casa. Ainda complementando
meu raciocínio lógico, porém parcial ao meu ponto de vista, respeitando os
demais evidentemente; histórias e mais histórias da quebra do Celibato
Clerical, ou será que a voz do povo não é mais a de Deus, quando se quer
justificar o imoral do ponto de vista doutrinário? Bebedeiras, pedofilia,
corrupção em bancos oficiais e além de pagarmos impostos, ainda bancamos
tributos, taxas e contribuições eclesiásticos paralelas, porém disfarçados com
o nome de dízimo. Assisti várias vezes em vários canais de televisão aos filmes
de Jesus Cristo e em nenhum momento se verifica a luxúria e a soberba do bons
pastores contemporâneos que se dizem ser; totalmente em contradição a vida real
do Senhor Maior do homens dessa terra. È disso que a sociedade está cansada, de
ser enganada por tudo e por todos, onde o que se diz não se escreve e o que se
olha não se vê.
Mário
Henrique