O primeiro festival de Rock, "O Primeiro Festival Pop
Anual Internacional de Monterey" teve a presença de 100.000 jovens. O
propósito real do Festival Pop de Monterey era a distribuição em larga
escala de um novo tipo de droga, classificada como psicodélica, ou
alucinógena, como o LSD. Em Monterey, milhares de adolescentes tiveram
seu primeiro contato com as novas drogas alucinógenas. A primeira
experiência com LSD foi iniciada nos primeiros anos da década de 60, na
seção Haight-Ashbury de San Francisco. O projeto era administrado por
uma força-tarefa da CIA-Inteligência Britânica sob o codinome MK-Ultra.
Parte do projeto previa a distribuição grátis de 5.000 comprimidos de
LSD por meio de uma comunidade conhecida como Merry Panksters (Os
Traquinas Felizes), de Ken Kesey. Os efeitos posteriores do LSD seriam
então cuidadosamente estudados.
Adendo de Dial-the-Truth
"A propósito, sempre
precisamos lembrar de agradecer à CIA e ao Exército pelo LSD. Isso é o
que as pessoas esquecem..." [Entrevista da revista Playboy com John Lennon e Yoko Ono, pág. 123]
Kesey, chamado de "Poeta" e condenado por tráfico de
drogas, tornou-se famoso por dirigir pela Califórnia em um ônibus todo
pintado com sua comuna, os Merry Praksters (Os Traquinas Felizes),
distribuindo a bebida Kool Aid misturada com LSD para os incautos.
O efeito do LSD é tornar a vítima psicótica,
juntamente com a incapacidade de discernir a realidade das alucinações
induzidas pela droga. Para muitas pessoas, essa psicose (também chamada
de "viagem ruim") podia levar ao suicídio e isso realmente aconteceu com
muitas pessoas. Quando um indivíduo recebe LSD sem saber, as
capacidades produtoras de psicose da droga são amplificadas, e
normalmente causam dano cerebral irreversível na vítima.
O organizador do Festival de Monterey foi John Phillips, membro do grupo de Rock The Mammas and the Pappas.
Phillips, como veremos, era um promotor do uso de drogas e estava
ligado à rede de satanistas em torno de Charles Manson e do diretor de
cinema Roman Polanski.
Phillips constituiu uma junta de diretores para
promover e financiar o concerto. Os membros da junta formaram uma rede
de agentes da Inteligência britânica e satanistas. A junta de diretores
incluia Andrew Oldham (o empresário dos Rolling Stones), o líder dos
Stones, Mick Jagger, o Beatle Paul McCartney e o amigo de Phillips, o
produtor de discos Terry Melcher, o filho da atriz Doris Day.
O concerto, incluindo o cenário e a enorme e
inovadora amplificação ao ar livre, foi dirigido por Phillips. Foi a
primeira vez que uma audiência norte-americana foi exposta a esses
grupos britânicos abertamente demoníacos, como The Who e Jimi Hendrix.
Na conclusão da sua apresentação, a banda The Who, em um furor provocado
pelas drogas, destruiu todas as guitarras, amplificadores e as
baterias. Jimi Hendrix simulava masturbação com sua guitarra no palco,
ao mesmo tempo em que tocava em um volume ensurdecedor.
Ocorreu um uso maciço e aberto das drogas. O autor Robert Santelli, em seu livro Aquarius Rising
[A Ascensão de Aquário], escreveu: "Havia LSD em abundância em
Monterey. Comprimidos de 'Monterey Purple' eram literalmente entregues a
qualquer pessoa que quisesse experimentar um pouco." A Polícia não
realizou nenhuma prisão, definindo outro precedente para os futuros
concertos ao ar livre.
Havia um esquema muito maior em operação. O esquema
estava ligado ao projeto MK-Ultra e envolvia o uso de satanistas ao
redor de Phillips, juntamente com agentes como Ken Kesey e Timothy
Leary. O plano era transformar as proximidades de San Francisco em uma
área reservada para o satanismo, o aliciamento em massa e a perversão
dos jovens e rebeldes adolescentes.
Phillips tinha anteriormente escrito a música para
uma canção chamada 'San Francisco', que vendeu mais de 5 milhões de
cópias. A canção convocava todos os jovens do país a virem para San
Francisco 'com flores nos cabelos'. Foi o brado de ajuntamento para os
dezenas de milhares que foram a San Francisco no verão de 1968 para
participarem no novo movimento "hippie", chamado de Verão do Amor.
Alguns dos que foram tornaram-se presa para tipos como Charles Manson,
que aliciava os membros da sua seita "A Família" exclusivamente entre
jovens rebeldes e fugidos de casa.
Adendo de Dial-The-Truth
Timothy Leary e Aliester Crowley
Timothy Leary, um psicólogo de Harvard, que foi o
"guru" do LSD dos anos 60, pregava que a "iluminação" espiritual poderia
ser obtida por meio do LSD. Muitos roqueiros, como os Beatles, foram
profundamente influenciados por Leary. A canção dos Beatles "Come
Together" foi dedicada a Leary e ele chegou a cantar como voz de fundo
na música "Give Peace a Chance" [Dê uma Chance à Paz], de John Lennon.
Leary também era um discípulo de Crowley. No programa PBS Late Night America, Leary admitiu ser um "admirador" de Crowley e acreditava que estava dando continuidade à sua obra:
"Bem, sou um admirador de Aleister Crowley. Acho que estou realizando muito da obra que ele iniciou mais de cem anos atrás, e acho que os próprios anos 60... Ele achava que todos deviam se conhecer a si mesmos e acreditava em "Faça o que quiser, isso há de ser toda a lei" com amor. Essa frase é muito poderosa. É uma pena que ele não esteja vivo para apreciar as glórias daquilo que iniciou."
(PBS Late Night America, do vídeo "Hells Bells", Reel to Real Ministries).
Manson e os Astros do Rock
Charles Manson foi bem retratado como um psicótico
solitário que tinha poder hipnótico sobre sua "Família". Na realidade,
Manson era bem conhecido de um rede inteira de atores e atrizes de
Hollywood, promotores de eventos, parceiros e astros da música Rock, e
fornecia sexo e drogas a muitos deles.
Em sua autobiografia, Pappa John, Phillips fala sobre um convite que recebeu para ir com Terry Melcher à mansão de Dennis Wilson, integrante do grupo Beach Boys.
Wilson dizia: "Charlie está aqui com todas as gatinhas. Ele toca
guitarra e é realmente muito doido. Ele controla todas essas gatinhas
lindas como se fossem suas escravas. Você pode vir e comer qualquer uma
delas. É uma ótima festa."
Toda a "Família" de Manson mudou-se para a mansão dos Beach Boys por quase um ano. Os Beach Boys, que apresentaram-se até na Casa Branca, são o grupo de maior vendagem da Capitol Records, uma subsidiária da EMI.
No domingo de 10 de agosto de 1969, Manson enviou
quatro membros de sua seita para a última visita deles à casa de
Melcher. Dessa vez, Melcher não estava lá, mas a atriz Sharon Tate,
mulher do diretor Roman Polanski, e três outras pessoas, estavam. Quando
o grupo saiu, ela e os outros tinham sido mutilados e assassinados com
selvageria. Quanto a Phillips, em junho de 1980, ele foi preso por estar
gerenciando uma grande operação de tráfico de drogas.
A Era de Aquário
O maior concerto após o de Monterey, a "Feira de Arte e de Música de Woodstock", seria aquilo que a revista Time
celebrou como um "Festival de Aquário" e "o maior acontecimento da
história". O termo "Aquário" foi escolhido com cuidado. A Era de Aquário
significava que a "Era de Peixes", que é a era cristã, tinha chegado ao
fim.
Em Woodstock, uma pequena localidade no Estado de
Nova York, quase quinhentos mil jovens reuniram-se em uma fazenda para
serem drogados e receberem lavagem cerebral. As vítimas ficaram
isoladas, imersas na imundície, recebendo drogas psicodélicas, e
mantidas acordadas continuamente por três dias seguidos, e tudo com a
cumplicidade do FBI e de membros do governo. A segurança para o concerto
foi fornecida por uma comunidade hippie treinada na distribuição em
massa de LSD.
Novamente, foi a rede da inteligência militar
britânica que iniciou tudo. Woodstock foi uma criação de Artie Kornfeld,
o diretor da Divisão de Projetos Contemporâneos da Capital Records, a
gravadora subsidiária da EMI. Os recursos financeiros originais foram
fornecidos pelo herdeiro de uma grande companhia farmacêutica
estabelecida na Pensilvânia, John Roberts, e dois outros sócios. Foi
outra companhia farmacêutica, o laboratório suiço Sandoz, que primeiro
sintetizou o LSD. Mais tarde, Roberts seria acusado de usar sua
companhia para viciar a massa dos participantes do festival nas drogas.
Poucos preparativos adequados foram feitos para
receber as quase quinhentas mil pessoas que compareceram. Joel Rosenman,
um dos três sócios, escreveu pouco antes do ínicio do festival: "Os
alimentos e a água claramente não seriam suficientes, as instalações
sanitárias estavam subdimensionadas, os controles seriam poucos, e as
drogas superabundantes. Pior de tudo, não haveria meio de alguém sair
dali, mesmo se quisesse." Na verdade, fazer as pessoas sentarem-se ao
lado do seu próprio excremento era parte do plano.
Uma comunidade hippie chamada The Hog Farm [Granja de
Porcos], teve um papel especial em Woodstock. Essa comunidade era
liderada por um homem apelidado de Wavy Graver, que era um antigo membro
da operação MK-Ultra de Ken Kesey, os Merry Pranksters [Traquinas
Felizes]. Comunidades como The Hog Farm eram comumente encontradas em
partes remotas da Califórnia e serviam como terreno para a criação de
seitas satânicas, bem como para grupos terroristas. Os membros dessas
comunidades comunicavam-se continuamente com outras comunidades e eram o
terreno de aliciamento para a Igreja do Processo e para a "Família", de
Charles Manson. Diane Lake, da The Hog Farm, também era membro da
Família quando houve o massacre de Sharon Tate e dos outros convidados.
Em 14 de agosto, um dia antes da abertura, toda a
força de segurança do festival, formada por 350 policiais de Nova York
que estavam em folga, caiu fora. O porta-voz da Polícia declarou que
nenhuma solicitação formal tinha sido feita com a cidade, uma declaração
que os promotores negaram com veemência. No dia seguinte, em um artigo
publicado no jornal The New York Times, o chefe da segurança em
Woodstock dizia: "Agora não temos nenhuma segurança. Estou paralisado.
Estamos com o maior ajuntamento de jovens na história deste país e sem
contar com nenhuma proteção da Polícia." Sem qualquer surpresa, a
comunidade The Hog Farm foi colocada a cargo da segurança.
O patrocinador e diretor de Woodstock, John Roberts,
admitiu abertamente que conhecia a conexão de The Hog Farm com a
distribuição de drogas. Ele escreve: "O pagamento que eles cobraram foi
simplesmente o transporte ida e volta para o festival... uma força para
manter a paz que parecia, falava e cheirava como a multidão teria uma
alta credibilidade e seria muito eficiente... e o mais importante, eles
eram espertos no assunto das drogas, conhecendo o ácido bom do ruim, as
boas viagens das más, o bom medicamento do veneno, etc."
Naquele tempo, a comunidade The Hog Farm estava
vivendo nas montanhas do Novo México. Roberts fretou um avião Boeing
727, por US$ 17.000 e trouxe 100 membros para Nova York.
Para limpar o caminho final para a planejada
distribuição de drogas para meio milhão de jovens, o promotor público do
distrito concordou privadamente que não seriam feitas prisões ou
aberturas de inquéritos por desrespeito à Lei dos Entorpecentes. John
Roberts escreve: "O promotor do distrito... logo reconheceu que muitos
dos nossos clientes estariam usando drogas ilícitas, mas também que esse
seria o menor dos nossos problemas durante o fim de semana. Assim, ele
atuou com compreensão e com boa graça o tempo todo." Roberts também
escreve que estava se reunindo continuamente com o FBI até e inclusive
no dia anterior ao início do concerto, e que tinha a total cooperação
deles.
Começa a Experiência
Dois dias antes da data prevista para o concerto,
50.000 jovens já tinham chegado a Woodstock. As drogas começaram a
circular imediatamente. Muitas pessoas levaram seus bebês e, como diz
Roberts, até eles recebiam entorpecentes. Roberts escreve que em um lago
próximo dali, "os pequenos nadavam nus, fumavam maconha e entravam no
ritmo da música".
Uma pesquisa realizada pelo The New York Times
no festival constatou que 99% das pessoas estavam fumando maconha. Os
enviados do xerife local, totalmente sobrepujados, informaram que não
fizeram nenhuma prisão por causa do uso dos entorpecentes. O jornal do
dia 17 de agosto citou um policial que disse: "Se fôssemos prender, não
haveria espaço suficiente no nosso condado nem nos três condados
vizinhos para colocar todo mundo."
O uso da maconha não era o pior. Seguindo a idéia do
projeto MK-Ultra original, a distribuição em massa do LSD viria em
seguida, muito dele misturado com Coca Cola, como o Pranksters, de Kesey
tinha feito cinco anos antes. Roberts relata jocosamente o seguinte:
"Um policial particularmente nervoso... recebeu uma Coca-Cola misturada
com LSD enquanto estava orientando o trânsito. Muito tempo depois de a
circulação dos veículos parar totalmente em um engarrafamento, o guarda
ainda fazia sinais para eles. Finalmente, decidiram levá-lo embora."
Nos próximos três dias, os quase quinhentos mil
jovens que compareceram ficaram sujeitos continuamente às drogas e à
música Rock. Devido às chuvas torrenciais, eles ficavam encharcados de
lama. Não existiam abrigos, nem forma de sair. Os carros estavam
estacionados a uma distância de mais de 13 km. Rosenman escreve que a
chave para a "experiência de Woodstock" foi "manter os músicos tocando
vinte e quatro horas por dia... para manter os jovens transfixados..."
Dentro das primeiras 24 horas, mais de 300 jovens
precisaram receber cuidados médicos, violentamente enfermos. O
diagnóstico: estavam tendo "viagens" ruins com o LSD. Milhares de outros
casos aconteceram em seguida. Em 17 de agosto, o The New York Times
informou: "Na noite de hoje, um locutor do festival advertiu do palco,
que 'ácido com defeito de fabricação' estava em circulação. Ele disse:
'Vocês não estão recebendo veneno. O ácido não é veneno. Simplesmente
veio com um defeito de fabricação. Vocês não vão morrer... Não pensem
que foram envenenados. Se você estiver preocupado, tome apenas meio
comprimido.'"
O conselho, para quase 500.000 pessoas, "Tome apenas
meio comprimido" foi dado por ninguém menos que Wavy Gravy, o agente do
MK-Ultra.
Com um número crescente de ocorrências médicas para
atender, foi feita uma solicitação à prefeitura de Nova York para que
enviasse profissionais da saúde treinados em emergências médicas. Mais
de 50 médicos e enfermeiros foram transportados de avião. Até o final de
Woodstock, o número total de ocorrências médicas chegou a 5.000.
Altamont: A Criação de um Filme com Morte Real
O último grande festival de Rock dos anos 60
aconteceu no circuito de corrida de carros em Altamont, fora de San
Francisco. Os músicos em destaque eram os Rolling Stones, que agora
reinavam supremos no mundo do Rock, pois os Beatles tinham se separado. A
sugestão para o concerto veio de Ken Kesey, agente do MK-Ultra.
Desta vez, a audiência foi levada ao frenesi, em
louvor aberto ao Diabo. O resultado foi uma literal orgia satânica. No
final, quatro pessoas estavam mortas e dezenas surradas e feridas. Mick
Jagger, o vocalista que era líder dos Rolling Stones, representava o
papel de Lúcifer. A apresentação marcou o início dos concertos de
"heavy-metal" de hoje.
Mais de 400.000 pessoas estiveram em Altamont que
teve menos preparação ainda que Woodstock. Faltou comida e até água. No
entanto, podia-se encontrar muita droga. Como em Woodstock, o concerto
se tornaria o veículo para a utilização em massa das drogas,
especialmente o LSD. O autor Tony Sanchez descreve a cena à medida que
as pessoas chegavam a Altamont:
"Por volta das dez da manhã mais de 250.000 pessoas
já estavam por ali, e as coisas estavam ficando caóticas. Havia muito
ácido ruim (LSD-DP) em circulação e, por toda a parte, as pessoas
estavam ansiosas. Todos estavam entrando sob o efeito de drogas,
aguardando as horas que faltavam para o início - erva mexicana, vinho
californiano barato, anfetaminas..." [Tony Sanchez, ibidem, pág. 195]
"Por volta do meio-dia, todos estavam tendo suas
'viagens'... Um homem quase morreu quando tentou voar saltando de uma
ponte - outro caso de alucinação provocada pelo ácido. Na outra ponta um
rapaz gritava pedindo ajuda por ter caído nas águas profundas de um
canal de drenagem. As pessoas, sob o efeito das drogas, somente olhavam
ele afundar, sem distingüir se a cena era real ou mais uma alucinação.
De qualquer forma, não importava mais, ele já estava morto. Por toda a
parte, os médicos estavam atarefados realizando partos em mulheres
jovens que davam à luz bebês prematuros." [Tony Sanchez, ibidem, pág.
195]
A descida ao Inferno continuaria. Os Rolling Stones
tinham contratado, segundo se informou, por 500 dólares, a gangue de
motociclistas Hell's Angels [Anjos do Inferno] para atuar como guardas
de segurança para o concerto. No entanto, o pagamento real deles seria a
receita obtida com a venda de drogas. Os Anjos do Inferno, uma gangue
formada por ladrões, estupradores e assassinos, eram os controladores e
fornecedores conhecidos de drogas em toda a costa oeste americana.
Quando o festival foi aberto, a multidão de quase
meio milhão de pessoas esperou por mais de uma hora e meia até que os
Stones aparecessem. Somente com o cair da noite, que permitia o uso de
efeitos luminosos especiais, é que eles subiram ao palco. Mick Jagger, o
vocalista, estava vestido com uma capa de cetim, que ficava vermelha
sob as luzes. Ele estava imitando Lúcifer.
O autor Sanchez descreve em seguida o que ele chama
de "ritual satânico pré-planejado". Quando o grupo começou a tocar,
"estranhamente vários jovens começaram a tirar a roupa e a rastejar até o
palco, como se fosse um altar, onde ofereciam-se como vítimas aos
chutes e pauladas dos Anjos do Inferno. Quanto mais eles eram surrados,
mais ainda se impeliam, como se motivados por uma força sobrenatural,
para oferecerem-se como sacrifícios humanos a esses agentes de Satanás."
[Tony Sanchez, ibidem, pág. 199]
No meio da multidão, diante do palco, acompanhado por
sua namorada, estava um homem negro chamado Meredith Hunter. Ele logo
foi escolhido para ser o sacrifício humano.
Os Stones tinham acabado de lançar uma nova canção,
"Sympathy for the Devil" [Simpatia pelo Diabo]. Rapidamente o disco
tornou-se o maior sucesso no país. A música começa com Mick Jagger
apresentando-se como Lúcifer. Quando ele começou a cantá-la em Altamont,
todo o público se levantou e começou a dançar freneticamente.
Sanchez descreve o que aconteceu em seguida, "Um
grandalhão dos Anjos do Inferno, parecendo um urso, aproximou-se de
Meredith Hunter para puxar seu cabelo com força e provocar uma briga... A
briga aconteceu, mais cinco Anjos vieram para ajudar o colega, enquanto
Meredith tentava sair do meio daquela multidão. Um dos Anjos o pegou
pelo braço e o esfaqueou nas costas. A faca não penetrou muito, mas
Meredith percebeu que precisaria lutar muito para continuar vivo. Ele
puxou uma arma do bolso e apontou-a direto para o peito de um dos
Anjos... Os Anjos então caíram em cima dele como uma alcatéia de lobos.
Um deles tomou a arma da sua mão, outro o esbofeteou na cara e ainda
outro batia nele repetidamente, insanamente, nas costas, até que os
joelhos fraquejaram."
"Quando os Anjos acabaram com a surra, várias pessoas
tentaram ajudar Meredith, mas um dos Anjos montou guarda ao lado do
corpo inerte. "Não toquem nele", disse em tom de ameaça. "Ele vai morrer
mesmo, então deixem que morra." [Tony Sanchez, ibidem, pág. 202]
Nunca ficou provado que Meredith tinha uma arma. Mais
tarde, foram feitas algumas prisões, mas ninguém foi indiciado porque
ninguém se apresentou como testemunha, por temor de retaliação dos Anjos
do Inferno.
Durante todo o incidente, os Rolling Stones
continuaram tocando "Simpatia pelo Diabo". Do palco, viam Meredith
Hunter ser morto diante deles. Além disso, incrivelmente, todo o
assassinato foi filmado por uma equipe profissional contratada para
filmar o concerto. Pouco tempo depois, o filme foi lançado com o título
de uma canção dos Rolling Stones, chamada "Gimme Shelter" [Dê-me
Abrigo].
O assassinato foi planejado por satanistas? Em seu livro The Ultimate Evil,
o autor Maury Terry diz que as seitas satânicas circulam entre si
filmes de seus sacrifícios humanos. Esses filmes são chamados de snuff films
("filmes com morte real") Terry relata que um dos sete assassinatos
perpetrados pelo Filho de Sam em Nova York foi na verdade filmado a
partir de um veículo estacionado nas proximidades. O filme foi depois
comprado por um satanista rico. "Gimme Shelter", que fez muito sucesso
nas bilheterias, ainda hoje pode ser adquirido ou alugado por somente
alguns reais, em qualquer locadora de vídeo.
O Que Há Por Trás do Rock "Heavy-Metal"
O mesmo ano em que houve o festival de Altamont,
1969, marcou o início da carreira maligna de Ozzy Osbourne Ele formou a
banda The Black Sabbath [Sabá Negro]. O grupo modelou-se nos The
Rolling Stones. Os próximos quinze anos testemunhariam uma procissão de
músicos de Rock drogados, como Osbourne, todos competindo pelo "dinheiro
grande" e pelos contratos de gravação. O critério-chave para conseguir
firmar um contrato era a capacidade de retratar decadência e
malignidade. Tais eram os grupos de heavy-metal.
Em 1985, o jornal New Solidarity, que depois
foi forçado pelo governo federal a encerrar as atividades, conduziu uma
entrevista com Hezekiah Ben Aaron, na época um membro de terceiro
escalão na Igreja de Satanás. Hoje, Ben Aaron é um cristão dedicado. Na
entrevista, ele revelou que foi sua igreja que lançou grupos de Rock
como Black Sabbath, The Blue Oyster, Cult, The Who, Ozzy Osbourne, e
muitos outros. Naquela época, a Igreja de Satanás era liderada por seu
sumo sacerdote, Anton LaVey. Há quem diga, porém, que LaVey, um
ex-domador de leões no circo, era apenas um testa-de-ferro para o
verdadeiro sumo sacerdote, Kenneth Anger, o homem que aliciou os Rolling
Stones para o ocultismo.
O seguinte é um trecho dessa entrevista: "Eu estava
trabalhando para a igreja... a igreja tinha outras pessoas que eram os
intermediários para outras companhias. Eram intermediários para a
gravadora Apple [criada pelos Beatles], Warner Brothers, e outras
gravadoras. Uma pessoa vinha até mim e dizia: "Tenho uma fita gravada e
gostaria que você ouvisse. Estaria interessado em patrocinar um novo
grupo de Rock?´ Eu respondia: 'Claro, prometo que vou ouvir.' Alguns
dias mais tarde Ben Aaron ligava para o grupo e marcava outra reunião.
'Eu entregava US$ 100.000 e eles não assinavam nada. O que não sabiam é
que um espelho colocado na parede era transparente de um único lado e
estávamos gravando e filmando tudo. O pagamento dos juros, se você não
conseguisse fazer sucesso, era realmente muito pesado. Algumas vezes,
chegava a 60%, em dólares".
A entrevista de Aaron continuou: "Enviávamos o grupo a
uma loja, comprávamos as roupas que eles usariam, os amplificadores,
tudo pago com o dinheiro que eles receberam. Organizávamos apresentações
e viagens, enchendo a agenda do grupo de compromissos."
Ele então explicou que se o grupo não fizesse o
sucesso esperado, recebia ordens de devolver todo o dinheiro ou fazer
"outros acertos". Esses "outros acertos" provavelmente é o que explica
as dezenas de "suicídios" de astros do Rock. A máfia do submundo tem
muitos modos de eliminar aqueles que não pagam suas dívidas. Alguns
leitores podem lembrar a seguinte declaração que o Beatle John Lennon
fez à imprensa internacional em 1966:
"O cristianismo vai acabar. Vai acabar. Vai diminuir
cada vez mais e desaparecer. Nem preciso discutir isso. Estou certo e o
tempo vai provar que tenho razão. Neste momento, somos mais famosos que
Jesus Cristo."
Esperemos que o tempo prove que ele estava enganado.
Ele estava enganado. O tempo já provou isso.
John Lennon foi assassinado em 8 de dezembro de 1980 por Mark David Chapman, um de seus admiradores.
"Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte." [DEUS, em Provérbios 14:12]
Autor: Donald Phau
Artigo encontrado no site Dial-The-Truth Ministries http://www.av1611.org/
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