quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Após recuo no seguro-desemprego, governo deve fazer outros cortes

A equipe econômica avalia que será obrigada a fazer um corte maior de gastos para compensar uma economia menor que o previsto com as novas regras do seguro-desemprego.Pressionado pelas centrais sindicais, o governo de Dilma Rousseff reconhece que precisará ceder na proposta original, o que reduzirá o ganho de R$ 9 bilhões esperado inicialmente com a medida. 

O jornal Folha de São Paulo apurou que a primeira opção para compensar o recuo é aumentar o tamanho do corte de gastos a ser definido após a aprovação do Orçamento da União pelo Congresso. Cálculos iniciais apontavam uma redução de R$ 27 bilhões neste ano.A determinação do Palácio do Planalto é negociar com as centrais, mas o governo não revogará as medidas, como pedem os sindicalistas. 

A avaliação é que as contas do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) – fonte de financiamento dos benefícios ao trabalhador– não suportam o atual ritmo de gastos.Para a equipe econômica, o essencial é que Dilma definiu que a meta de superávit primário de 1,2% do PIB, equivalente a R$ 66,3 bilhões, em 2015, será cumprida. 

O tamanho exato da perda com a negociação do seguro-desemprego dependerá das conversas com as centrais e o Congresso. Um assessor disse que uma das possibilidades é reduzir de 18 para 12 meses o período de carência na primeira solicitação do benefício. Antes da mudança, esse período era de 6 meses.
Nas discussões com as centrais, a área técnica do governo também trabalha com cenários de nove e dez meses.

O impacto fiscal de cada uma dessas hipóteses vem sendo mantido em sigilo pela equipe econômica sob risco de prejudicar a negociação com os sindicalistas, afirmam assessores presidenciais.Outra possibilidade de compensação, mas que depende do aval de Dilma, é rever algumas das desonerações tributárias feitas pelo governo no primeiro mandato. 

A atual equipe da Fazenda está fazendo estudos sobre a eficácia real da desoneração da folha de pagamento em todos os setores beneficiados.Caso em alguns deles fique provado que não houve ganho para a economia, a Fazenda vai propor rever o benefício concedido. 

Com o endurecimento das regras do seguro-desemprego, seguro defeso (pago a pescadores durante a proibição da pesca), abono salarial e pensão pós-morte, a expectativa era economizar R$ 18 bilhões por ano. Com o aumento de impostos, o governo espera uma receita extra de R$ 20,63 bilhões em 2015.
O recuo no seguro-desemprego decorre não só da pressão das centrais. Dentro do PT há irritação com o tamanho do ajuste que a equipe econômica está promovendo.

Com informações da Folha de São Paulo

Municípios têm até esta quarta-feira (28) para solicitar profissionais do Mais Médicos

Termina nesta quarta-feira (28) o prazo para os municípios se inscreverem no Mais Médicos. Nesta nova edição do programa, 1.500 prefeituras poderão solicitar ao governo profissionais para prestar atendimento clínico na rede pública de saúde. A adesão pode ser feita no site do programa.

Estão aptas a aderir as prefeituras que receberam médicos do Provab 2014, que termina em fevereiro, e aquelas de municípios com maior vulnerabilidade econômica e social. Tiveram prioridade, por exemplo, as cidades com 20% da população em extrema pobreza, com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo, localizadas no semiárido, nos vales do Jequitinhonha, Mucuri e Ribeira e nas periferias de capitais e regiões metropolitanas. O Ministério da Saúde também deu prioridade à expansão do programa para os distritos indígenas.

Criado em 2013, o programa levou médicos a 3.785 municípios, o que corresponde a  68% das cidades do País. Os 34 Distritos Sanitários Indígenas  também receberam profissionais.Os médicos com registro no Brasil poderão se inscrever até quinta-feira (29).

Pesquisa da Unifor Rebanho deve gerar biomedicamento

Com um novo clone de cabra transgênica, animais serão destinados ao combate de doença genética

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A experiência realizada por pesquisadores da Unifor foi destaque em todo o Brasil e no mundo. Os especialistas acreditam que um rebanho de quatro cabras é suficiente para atender à necessidade do medicamento no País 
 
Foto: José Leomar 
 
O primeiro clone caprino transgênico da América Latina completou, ontem, 10 meses de vida. Gluca foi criada com o objetivo de produzir um tipo de proteína para combater uma enfermidade rara, mas onerosa. O sucesso da experiência, realizada por pesquisadores da Universidade de Fortaleza (Unifor), foi destaque em todo o País e no mundo. Agora, com a produção de um novo clone, terá início um rebanho destinado à produção de biomedicamentos.

Beta nasceu no último dia 12, produzida a partir de células da Gluca. Ou seja, ela é um clone de um clone. Ambas são geneticamente modificadas a fim de produzir um medicamento para o tratamento da doença de Gaucher, um problema genético que afeta mais de 700 pessoas no Brasil, mas representa um custo anual de R$ 140 milhões para o Ministério da Saúde, segundo os pesquisadores. Quem tem a patologia produz a glucocerebrosidade humana defeituosa, uma enzima que se torna incapaz de processar um tipo de lipídio no organismo. Os testes com o primeiro clone mostraram resultados além do esperado.


"Ela expressa muito bem a proteína. A gente estima entre quatro e oito gramas por litro", comemora a professora da Unifor e coordenadora do projeto, Luciana Relly Bertolini. A produção da enzima ocorre pela glândula mamária, sendo retirada e purificada do leite.

Segundo a professora, que também é doutora em genética e orientadora da Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio), "o grama da glucocerebrosidade, custa em torno de R$ 150 mil. É um dos medicamentos mais caros para o governo brasileiro". Ela explicou, ainda, que as pessoas que têm a doença de Gaucher precisam receber a medicação a cada 15 dias, para o resto da vida.

Graças aos bons resultados, os pesquisadores acreditam que um rebanho com apenas quatro cabras é suficiente para atender a toda necessidade do País, reduzindo drasticamente os custos com a medicação, atualmente importada. "O Brasil não produz nenhuma proteína recombinante para uso terapêutico nacionalmente e importa 100% de todos esses medicamentos biológicos", explicou Leonardo Martins, doutorando da Renorbio e participante do projeto. "É necessário um estímulo a trabalhos como este, que busquem uma solução nacional de medicamentos biológicos", completou.

O processo para o desenvolvimento dos biofármacos ainda deverá levar cerca de cinco anos. Contudo, as próximas etapas deverão ser mais rápidas. "Nós começamos a trabalhar em 2011 para produzir a Gluca, que nasceu em 2014. A Beta já nasceu dez meses depois. A reprodução de um rebanho depois que se tem o animal fundador é bem mais rápida", disse Luciana Bertolini. Com os dois clones, a reprodução das próximas cabras pode ser feita através de inseminação, "se a gente escolher que não quer uma cópia genética idêntica, mas um animal que tenha a mesma característica delas", acrescentou.
Testes
Em paralelo à reprodução, está sendo estudado o processamento do leite das cabras transgênicas. "O da Gluca foi testado e está em processo de purificação, porque essa proteína está misturada no leite junto com todas as outras", afirmou a professora. Após esse processo, será testada a eficiência da enzima como medicamento para, só então, começarem os testes clínicos. "Para tanto, nós precisaremos ainda da autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)".

Para realizar o processamento, a pesquisa conta, além da Fundação Edson Queiroz, com o apoio de um projeto de Subvenção Econômica da FINEP-2009, em direta colaboração com a Quatro G Pesquisa & Desenvolvimento Ltda., empresa situada no Tecnopuc da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), e a Agropecuária Esperança Ltda., do Grupo Edson Queiroz.
Apesar do ineditismo da pesquisa, a Unifor é pioneira na área da genética desde 2012, quando nasceram o primeiro clone caprino do Brasil e as primeiras cabras transgênicas produzidas para a expressão da lisozima humana no leite.

Os animais foram resultado do projeto da Rede de Caprino-Ovinocultura e Diarreia Infantil do Semiárido (Recodisa). O objetivo foi criar caprinos para a produção de leite com lisozima, uma proteína antimicrobiana presente no leite materno humano, que age como fonte extranutricional de resistência a infecções e um aliado no combate à desnutrição e à mortalidade infantil. Testes toxicológicos e farmacológicos com o leite estão em fase de conclusão.
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EM BOA VIAGEM > Carro-pipa chama a atenção com desperdício de água


O flagrante de um carro-pipa circulando pelas ruas de Boa Viagem, no Centro do Ceará, derramando água, chamou a atenção de muitos moradores na manhã da última segunda-feira, 26. Segundo informações do repórter Valdenir Rodrigues, do site Boa Viagem Notícias, o motorista do caminhão não percebeu que a tampa de vedação do tanque havia rompido e por onde passava o veículo deixava o rastro de água, desperdiçada.

Após algum tempo, com a ajuda de moradores sinalizando, o repórter conseguiu parar o motorista, cujo nome não foi revelado, e informa-lo do problema. O condutor do carro-pipa, cadastrado no programa emergencial Operação Pipa, informou que não havia percebido o vazamento. Após fechar a válvula seguiu a viagem. Ele não informou qual o destino da água.

Havia motivo para a preocupação do repórter e dos moradores. Como muitos municípios do Interior do Ceará Boa Viagem passa por uma das piores crises de abastecimento de água da sua história. Conforme dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh) o São José I está apenas com 1.69% de sua capacidade e o Vieirão com 3,18%, representando um volume de 660 mil m³ de água.
Boa Viagem - Carro-pipa flagrante desperdídio de água - Valdenir Rodrigues Foto Foto:Valdenir Rodrigues

Lima Campos: Açude cearense socorre a Paraíba


Carros-pipas estão retirando água do açude para levar para as comunidades do interior paraibano

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Água atende mais de 20 cidades, que mais estão sofrendo com os anos seguidos de seca
FOTO: HONÓRIO BARBOSA 
 
Iguatu. Diariamente, 50 caminhões pipa oriundos da Paraíba percorrem em média 200 km para captar água no Açude Lima Campos, localizado no município de Icó, na região Centro-Sul do Ceará. Essa situação ocorre quando o sertão nordestino enfrenta uma das maiores crises de abastecimento dos últimos 50 anos e, com isso, reservatórios e poços estão secando.

A partir do próximo mês, o número de caminhões da Operação Pipa, coordenada pelo Exército, na Paraíba, que faz a captação de água no Ceará, deve ser acrescido em mais 70 veículos. No total, serão 120.

Pelo menos essa é a informação repassada pelos motoristas dos caminhões pipa (pipeiros) que desde novembro do ano passado começaram a vir pegar água no açude Lima Campos, reservatório administrado pelo Departamento Nacional de Obras e Combate à Seca (Dnocs).

O vai-e-vem de caminhões é intenso na margem do Açude Lima Campos. O serviço começa pela madrugada, por volta das 4 horas. A maioria faz duas viagens diariamente para socorrer milhares de famílias que enfrentam escassez de água no sertão paraibano, percorrendo mais de 400km. São cerca de 20 municípios atendidos, dentre eles: Uiraúna, Triunfo, Bernardino Batista, Poço Dantas, Cajazeiras, Souza, Aparecida, São João do Rio do Peixe, Marizopólis, São José de Piranhas, Diamante e centenas de localidades no Vale do Piancó.
Gravidade
"A situação das famílias é grave e depende dessa água", disse o pipeiro Jurandir Lacerda, que há seis anos trabalha como motorista de caminhão pipa, na região de Uiraúna. "Os açudes secaram, não tem mais água nos poços e o jeito que o Exército encontrou foi pegar água aqui no Ceará que está salvando a Paraíba", disse. "A gente coloca água numa cisterna e as famílias próximas vêm buscar com baldes".

Na manhã de ontem, o pipeiro José Duarte de Aquino contou que quando o caminhão chega às comunidades rurais, centenas de moradores se aglomeram e disputam uma lata de água. "Cercam o caminhão e se a gente não tiver cuidado pode atropelar as pessoas", disse. Há um ano que Aquino faz o transporte de água para o abastecimento de famílias no município de Triunfo e há quatro meses começou a viajar para o Ceará. "Esse açude é a nossa salvação", afirmou.

O sistema de abastecimento dos caminhões é simples e improvisado nas margens do Açude Lima Campos. Há dois motores movidos a óleo diesel que fazem o bombeamento para os tanques por meio de canos instalados em forquilhas de troncos de árvores nativas. Em 20 minutos, o caminhão fica cheio. Outros veículos têm sistema de bombeamento próprio. O encarregado local, Kenedy Alves, confirmou que a partir de fevereiro o movimento deve aumentar e serão 120 veículos vindos da Paraíba.
Preocupação
Nas primeiras semanas da chegada dos caminhões os moradores de Lima Campos ficaram preocupados, temendo a perda de água. "Sei que eles estão sofrendo, mas se o açude secar a gente vai sofrer também", disse a dona de casa Francisca Souza. O agricultor aposentado Raimundo Leandro da Silva gosta de acompanhar o movimento dos veículos e mostrou ser favorável ao abastecimento. "Acho certo porque eles precisam e todos são nossos irmãos", disse. O reservatório Lima Campos, construído em 1932, um dos mais antigos do Nordeste, acumula 55% de sua capacidade e é reabastecido pelo Orós, o segundo com maior volume do Ceará.

Além de afetar o abastecimento rural, o baixo nível dos reservatórios no sertão da Paraíba já atingiu áreas de produção de banana e de coco em perímetros irrigados, desde 2013, reduzindo a produção em 90%. Em Souza, o coqueiral no perímetro irrigado de São Gonçalo foi drasticamente atingido. O mesmo ocorreu em Cajazeiras, em núcleos de produção de banana irrigada.

O coordenador da Operação Pipa, no município de Uiraúna, Lindon Johnson Figueiredo, confirmou a gravidade da crise de abastecimento de água em cidades da região: Triunfo, Joca Claudino, Poço Dantas, Vieirópolis, Bernardino Batista e Uiraúna. "Temos 10 caminhões que atendem a 1500 famílias", disse Figueiredo. "Até agora nada de chuva e parece que em 2015 a situação vai piorar".

De acordo com dados da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), 28 açudes, dos 124 monitorados pelo órgão, estão com menos de 5% da capacidade armazenamento. Outros 20 mananciais já apresentam volume morto.

Honório Barbosa
Colaborador
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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Eleições 2014: Eunício quer tirar Camilo do governo

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A Coligação Ceará de Todos, liderada pelo PMDB, que foi derrotada na disputa para o Governo do Estado no ano passou, entrou com outras duas ações contra o governador Camilo Santana (PT) e a vice-governadora Izolda Cela (PROS) solicitando, dessa vez, a impugnação dos mandatos dos dois. Em dezembro de 2014, pouco antes da diplomação dos eleitos, o grupo, encabeçado pelo candidato derrotado Eunício Oliveira (PMDB), já havia entrado com quatro ações de investigação eleitoral.

Depois da diplomação, a coligação entrou com duas ações de impugnação de mandato eletivo, onde os mesmos temas são abordados, mas com penas diferentes. O TRE ainda não se posicionou a respeito dessas novas ações em que estão incluídos, também, o ex-governador Cid Gomes e o ex-secretário de Segurança Pública estadual, Servilho Paiva e outros integrantes do Governo anterior.

De acordo com o advogado da coligação, Vicente Aquino, o desembargador Abelardo Benevides, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que ficou como relator das quatro primeiras ações, já notificou as partes acusadas para que elas se manifestem. As primeiras ações foram de abuso de poder político e econômico com captação de sufrágio.

A assessoria de comunicação do governador Camilo Santana disse que não poderia passar informação sobre as notificações do Tribunal Regional Eleitoral, visto que estava em um evento externo com o chefe do Poder Executivo. No entanto, se comprometeu a dar resposta sobre o assunto, mas até o fechamento desta edição o contato não foi retomado.
Abuso de poder
Uma das ações, impetrada por Eunício Oliveira e pela coligação Ceará de Todos, formada pelos partidos PMDB, PR, PSDB, DEM, PPS, PSC, PSDC, PTN e PRP, dispõe sobre denúncia de abuso de poder político e econômico contra o governador Camilo Santana, assim como contra Izolda Cela, Cid Gomes, Servilho Paiva, então secretário de Segurança Pública; e Lauro Carlos de Araújo Prado, comandante Geral da Polícia Militar.

Uma terceira ação, também solicitando investigação judicial eleitoral por abuso de poder político e econômico contra Camilo, Izolda, além Carlo Ferrentini, Gilvan Silva, Sergio Fontenele e Nelson Martins, esses então representantes das secretarias de Cidades, Esporte, Desenvolvimento Agrário e da superintendência do Desenvolvimento Agrário.

Dentre os pedidos feitos nessa ação estão a apresentação de toda a documentação relativa aos convênios firmados pelo Estado com diversas prefeituras, assim como cassação do diploma e Camilo e Izolda, além de pena de inelegibilidade para estes e pra os demais promovidos.

Outra ação pede investigação contra até 15 pessoas, dentre elas o ex-governador Cid Gomes, o ex-secretário de saúde, Ciro Gomes, o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, além de Camilo Santana e Izolda Cela por uso da máquina estatal em favor das suas respectivas candidaturas governistas.

Dentre as acusações está a veiculação de publicidade institucional no site oficial do Governo, assim como nas redes sociais, durante os três meses que antecederam o pleito. Um provável aumento de inserções da Prefeitura de Fortaleza no período eleitoral também é apontado pela acusação como manobra para alavancar a candidatura de Camilo Santana na Capital.

Diário do Nordeste

Catunda – População vai as ruas pedir afastamento do Prefeito Tony Jorge

Tony Jorge
Os servidores municipais e a população de Catunda irão às ruas daquele município nesta terça (27/01), para pedir o afastamento do prefeito municipal Antônio Pereira Leitão (Tony Jorge).

Segundo informações, os servidores municipais já vêm buscando há cerca de dois anos na justiça, alguns direitos, como pagamentos de diárias para motoristas, salário mínimo, piso nacional para agentes de saúde e endemias, cumprimento do Plano de Cargos e Carreiras do Magistério e o gestor não vem efetuando os pagamentos, causando desconforto nestas classes.

O Sindicato dos Servidores realizou uma assembleia na última sexta (23/01), e decidiu pelo protesto, na terça (27/01), aonde irá à Câmara Municipal, solicitar o afastamento do gestor. O movimento vem ganhando forças, com o apoio de comerciantes, agricultores, donas de casa e população em geral.Chegando ao seu terceiro ano de mandato, o prefeito Tony Jorge já vem sendo cotado como pré-candidato a prefeito de Nova Russas.
 
(A Voz de Santa Quitéria)

Gasolina no Estado já é a 10ª mais cara do País e 1ª do NE

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Em alguns postos de combustíveis de Fortaleza, ainda é possível encontrar o litro da gasolina comum por R$ 3,07 e em Iguatu, por até R$ 3,05 
 
FOTO: TUNO VIEIRA 
 
Consolidado como o maior do Nordeste, o preço médio do litro da gasolina comum, comercializada por R$ 3,138, nos postos de combustíveis do Ceará, assume a 10ª colocação entre as mais caras do País e já "disputa" posição com estados de difícil acesso, como Tocantins (R$ 3,144) e Roraima (R$ 3,174), ambos na região Norte.

No Brasil, a gasolina tipo C mais onerosa para o consumidor final está sendo vendida no Acre, a R$ 3,494, e a mais em conta, nos Estados de Pernambuco e Piauí, respectivamente, a R$ 2,905 e 2,906. Em Fortaleza, o preço médio do litro da gasolina é R$ 3,123, valor R$ 0,06 (seis centavos) menor do que a média de R$ 3,18, anotada pela ANP, na última semana de 2014.

Os dados constam de pesquisas realizadas semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), entre os dias 28 de dezembro de 2014 e 24 deste mês, e podem ser conferidos no site: www.Anp.Gov.Br/preco/prc/Resumo_Quatro_Municipio.Asp. No Ceará foram pesquisados pela agência reguladora 217 postos de combustíveis, sendo 73 em Fortaleza.
Margem menor
O último levantamento, feito na semana passada e divulgado ontem pela ANP, mostra que o preço médio da gasolina no Ceará recuou R$ 0,04 (quatro centavos) por litro, passando de R$ 3,176, nos últimos dias de 2014, para R$ 3,138, em média, na última sexta-feira. Apesar da redução de 1,19%, em um mês, o preço médio praticado dos postos de combustíveis do Ceará, ainda mantém-se como o maior entre os Estados nordestinos.

O preço médio praticado no Ceará é R$ 0,11 (onze centavos) ou 3,83% maior do que os R$ 3,022, cobrados na média da região. Valor que só não está maior porque muitos donos de postos de combustíveis reduziram a margem de lucro de R$ 0,535, por litro, para R$ 0,45, na última semana, o que resultou em recuo de R$ 0,085, o equivalente a 15,88%, por litro.

Parte desse lucro, no entanto, não verteu para o bolso do consumidor. Passou a ser transferida para os cofres do tesouro Estadual que, desde a semana passada, elevou de R$ 2,96 para R$ 3,03, o valor base para fins de cálculo do ICMS. Com a alteração tributária, o Estado recolhe agora, R$ 0,82, ou 27%, por litro de combustível vendido.
No interior
Se em Fortaleza, os preços dos combustíveis já pesam bastante no orçamento familiar, no interior do Estado, os valores praticados estão "turbinados". Há postos comercializando o litro da gasolina comum por R$ 3,222; R$ 3,245 e por até R$ 3,258, respectivamente, nas cidades de Canindé, Ipu e Limoeiro do Norte. Contrariando a logística, no município de Iguatu, na região Centro-Sul do Estado, o litro da gasolina custa, em média, R$ 3,052, sete centavos menos do que o da capital.
Diesel S 10
Assim como a gasolina, o óleo diesel S 10 comercializado no Ceará, ao preço médio de R$ 2,843, por litro, também é um dos mais caros do País. Dados da ANP revelam que ele ocupa a 9ª colocação nacional e a 2ª posição no Nordeste, quase empatado com o do Rio Grande do Norte, onde o preço médio é R$ 2,848. 

Em Fortaleza, o preço médio do litro do S 10 é R$ 2,854, superior ao de alguns municípios do interior cearense, como Pedra Branca (R$ 2,796), Itapipoca (R$ 2,799) e Ipu (R$ 2,785). Todos esses preços, no entanto, poderão ser ampliados ainda mais, já a partir do dia 1º de fevereiro, quando o governo estará elevando as alíquotas do Pis e Cofins, e em 90 dias, a da CIDE, o que podem gerar impactos de até R$ 0,22 sobre o litro da gasolina e de R$ 0,15, no Diesel.

A reportagem falou ontem, com a assessora jurídica do Sindipostos-CE, Samara Dias, mas ela respondeu que o sindicato não comentaria o assunto.

DN

Três corpos são encontrados crivados de bala na subestação da Coelce, em Cascavel (CE)

Três homens foram encontrados mortos na manhã desta segunda-feira, 26, dentro de uma sala da subestação da Companhia Energética do Ceará (Coelce), na CE-040, na entrada de Cascavel, 64,3 km de Fortaleza. As vítimas, dois vigilantes de uma empresa terceirizada e um eletrotécnico que trabalhava na manutenção, apresentavam perfurações de disparos de arma de fogo.

A Polícia foi acionada por volta das 6 horas, quando outros funcionários acharam os corpos. “As circunstâncias da morte ainda não foram identificados, mas há a suspeita de que eles tenham discutido e um deles matou os outros e praticou suicídio”, explica o inspetor Murto Robeto, da Polícia Civil de Cascavel.

Os corpos foram recolhidos pela Perícia Forense e a Polícia aguarda laudo técnico. Os homens foram identificados como: José Gilberto Alves ,Marciano Costa da Silva – ambos vigilantes da um empresa que presta serviços à Coelce – e Raimundo Nonato Matias de Lima, eletrotécnico. As idades deles ainda não foram reveladas, mas segundo a Polícia eles tinham mais de 30 anos.

A Coelce informou,em nota, que ‘’lamenta profundamente a morte de dois vigilantes da empresa Ceará Segurança e de um operador do centro de serviços da distribuidora em Cascavel’’. A empresa explicou ainda que vai aguardar as investigações.

Hoje é Dia Internacional em Lembrança às Vítimas do Holocausto

Comemoração instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas) na Resolução Nº 60/7, de 01.11.2005, oficializada no Estado do Paraná pela Lei Nº 15829, de 05.05.2008. Assim, internacionalizou uma celebração que já era festejada na Alemanha desde 1996, a partir das celebrações do 60º aniversário da libertação dos campos nazistas de concentração de Auschwitz e Birkenau na Polônia. Neles, foi exterminado um número inestimável de seres humanos (2 terços deles, judeus).
  Grupo de judeus no campo de concentração de Auschwitz
Nossa relação com o passado se dá de diferentes formas e a partir da interpretação das experiências vividas, o homem passa a ditar determinadas ações de sua vida cotidiana. Geralmente, as experiências ruins são respondidas com ações e idéias que evitam a repetição de um mesmo infortúnio. Um claro caso desse tipo de relação do passado pode ser notado quando fazemos menção ao Holocausto.

O Holocausto foi uma prática de perseguição política, étnica, religiosa e sexual estabelecida durante os anos de governo nazista de Adolf Hitler. Segundo a ideologia nazista, a Alemanha deveria superar todos os entraves que impediam a formação de uma nação composta por seres superiores. Segundo essa mesma idéia, o povo legitimamente alemão era descendente dos arianos, um antigo povo que – segundo os etnólogos europeus do século XIX – tinham pele branca e deram origem à civilização européia.

Dessa forma, para que a supremacia racial ariana fosse conquistada pelo povo alemão, o governo de Hitler passou a pregar o ódio contra aqueles que impediam a pureza racial dentro do território alemão. Segundo o discurso nazista, os maiores culpados por impedirem esse processo de eugenia étnica eram os ciganos e – principalmente – os judeus. Com isso, Hitler passou a perseguir e forçar o isolamento em guetos do povo judeu da Alemanha.

Dado o início da Segunda Guerra, o governo nazista criou campos de concentração onde os judeus e ciganos eram forçados a viver e trabalhar. Nos campos, os concentrados eram obrigados a trabalhar nas indústrias vitais para a sustentação da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Além disso, os ocupantes dos campos viviam em condições insalubres, tinham péssima alimentação, sofriam torturas e eram utilizados como cobaias em experimentos científicos.

É importante lembrar que outros grupos sociais também foram perseguidos pelo regime nazista, por isso, foram levados aos campos de concentração. Os homossexuais, opositores políticos de Hitler, doentes mentais, pacifistas, eslavos e grupos religiosos, tais como as Testemunhas de Jeová, também sofreram com os horrores do Holocausto. Dessa forma, podemos evidenciar que o holocausto estendeu suas forças sobre todos aqueles grupos étnicos, sociais e religiosos que eram considerados uma ameaça ao governo de Adolf Hitler.

Com o fim dos conflitos da 2ª Guerra e a derrota alemã, muitos oficiais do exército alemão decidiram assassinar os concentrados. Tal medida seria tomada com o intuito de acobertar todas as atrocidades praticadas nos vários campos de concentração espalhados pela Europa. Porém, as tropas francesas, britânicas e norte-americanas conseguiram expor a carnificina promovida pelos nazistas alemães.

Depois de renderem os exércitos alemães, seus principais líderes foram julgados por um tribunal internacional criado na cidade alemã de Nuremberg. Com o fim do julgamento, muitos deles foram condenados à morte sob a alegação de praticarem crimes de guerra. Hoje em dia, muitas obras, museus e instituições são mantidos com o objetivo de lutarem contra a propagação do nazismo ou ódio racial.

BRASIL ESCOLA

 O que foi o Holocausto?

Cartaz do filme anti-semita "O Eterno Judeu", feito pelos nazistas.
Em 1933, Adolf Hitler subiu ao poder na Alemanha e estabeleceu um regime racista sob o enganoso título de Nacional-Socialista, ou do alemão NSDAP – Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei (Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães). Esse regime foi baseado na doutrina racial de acordo com a qual os alemães arianos pertencem à "raça Mestre" (Raça Pura), enquanto os judeus eram conhecidos como "Untermenschen", subumanos, que não faziam parte da raça humana.
Em 1939, o exército alemão invadiu a Polônia e deu início ao que se tornaria a Segunda Guerra Mundial. Uma série de vitórias fáceis no começo da guerra deu a Hitler a oportunidade em implementar suas idéias. Ele começou a aniquilação do povo judeu, especialmente em solo polonês, onde vivia o maior contingente de judeus da Europa. Documentos descobertos depois da guerra mostram que sua intenção era exterminar todo judeu no mundo. Para realizar seu plano, suas forças primeiramente concentraram os judeus em guetos; estabeleceram campos de concentração e de trabalho, em muitos casos simplesmente campos de extermínio, e transportaram os judeus para esses campos. Os que não eram aptos para o trabalho eram logo exterminados. A maioria dos outros morreram de inanição ou em virtude de doenças. Na frente oriental, à medida que ocupavam cidades e aldeias, os judeus iam sendo mortos por pelotões de fuzilamento ou por gás, em caminhões fechados.
O povo judeu decidiu impedir que o Holocausto seja esquecido, para que, com sua lembrança, fique assegurado que o mundo não permitirá jamais que torne a acontecer com os judeus ou com qualquer outro povo ou grupo na Terra. Na foto: soldados israelenses junto à chama simbólica no Memorial do Holocausto (Yad Vashem, Jerusalém).

Durante os seis anos de guerra, foram assassinados pelos nazistas aproximadamente 6.000.000 de judeus – incluindo 1.500.000 crianças – representando um terço do povo judeu naquela época. Esta decisão de aniquilar os judeus, já prevista desde 1924 no livro "Mein Kampf", de Adolf Hitler, foi uma operação feita com fria eficiência, um genocídio cuidadosamente planejado e executado. Foi única na história em escala, gerenciamento e implementação, e por essa razão recebeu um nome próprio: o Holocausto.
Menos de cinqüenta anos depois, grupos racistas de neonazistas e grupos anti-semitas tentam negar que o Holocausto tivesse alguma vez existido, ou afirmam que a escala foi muito menor. Existem algumas causas para esse chamado "revisionismo", especialmente políticas e anti-semitas. Alguns desejam limpar o nazismo de sua injúria maior; outros acreditam que o Estado de Israel foi estabelecido para compensar os judeus pelo Holocausto, e ao negar o Holocausto estão procurando destituir Israel de seu direito de existir. Este é o motivo pelo qual os que negam o Holocausto têm muito mais suporte nos países árabes.
Mas o Holocausto existiu, como atestam os testemunhos documentais e pessoais, e o povo judeu decidiu impedir que seja esquecido, para que, com sua lembrança, fique assegurado que o mundo não permitirá jamais que torne a acontecer com os judeus ou com qualquer outro povo ou grupo na Terra.
A negativa da existência do Holocausto é uma abominação e uma ameaça potencial para o mundo inteiro. (© Museu Judaico/RJ, http://www.museujudaico.org.br - http://www.beth-shalom.com.br)

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