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quarta-feira, 24 de julho de 2013

A PERGUNTA É:SERÁ QUE NO BRASIL TEMOS REALMENTE A LIBERDADE DE EXPRESSÃO? E O QUE É LIBERDADE DE EXPRESSÃO?

Liberdade de expressão é o direito de manifestar livremente opiniões, ideias e pensamentos. É um conceito basilar nas democracias modernas nas quais a censura não tem respaldo moral.

No Brasil

No Brasil, desde a Constituição do Império havia a garantia da liberdade de expressão, o que foi preservado até a Constituição de 1937. Já no período conhecido como Estado Novo durante o governo do presidente Vargas, o princípio constitucional da liberdade de pensamento desapareceu. Foi adotada a censura como meio de impedir a publicação ou a reprodução de determinadas informações. A censura nasceu reprimindo a liberdade de expressão.

Com o período da redemocratização, a Constituição de 1946 foi responsável por colocar e assegurar, no novo ordenamento jurídico, a manifestação do pensamento. O texto constitucional dispunha a livre manifestação do pensamento, sem dependências da censura, salvo quanto a espetáculos e diversões públicas, respondendo cada um, por abusos cometidos, conforme disposição legal.

Quando Getulio Vargas ocupou o poder novamente, ele se preocupou em editar a lei da imprensa (Lei 2083 de 1953) com a devida regulamentação dos crimes de imprensa. Em seu bojo, a lei trouxe vários defeitos, como a exacerbada repressão à liberdade de imprensa.

A Constituição de 1967, já outorgada nos governos militares, não aboliu o princípio da liberdade de pensamento, mas impôs uma delimitação que restringia sua aplicação, condicionando-os aos parâmetros da ordem pública e dos bons costumes.

O ordenamento jurídico de 1967 restringiu, ainda, a liberdade da livre manifestação do pensamento, ao impor sanções jurídicas a todo aquele que abusasse do direito individual com o objetivo de opor-se ao governo. Essa disposição ficou explícita nos artigos:
  • Constituição Federal de 1967, artigo 150 parágrafo 8.
  • Carta de Magna de 1967, artigo 151.
O direito a liberdade de expressão é caracterizado como direito da personalidade, integrante do estatuto do ser humano, fundamental para a concretização do princípio da dignidade da pessoa humana e determinada, para quem o incorpora, especificas funções. Ele é garantia individual e protege a sociedade contra o arbítrio e as soluções de força.

Vale ressaltar que, quando se restringe a liberdade de um indivíduo, não somente o direito deste é atingido, mas também o de toda a comunidade de receber e debater as informações, Caracteriza-se, assim que a liberdade de expressão atinge o indivíduo e a interação da sociedade.

Na atual Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, várias inovações foram conferidas em relação a liberdade de manifestação do pensamento, dando maior amplitude no rol de direitos e garantias individuais. Em todas as suas formas, a liberdade de expressão e um direito fundamental e intransferível, inerente a todas a pessoas, e um requisito para a existência de uma sociedade democrática.
Constituição brasileira de 1988
  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
    • V - o pluralismo político
  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, liberdade, igualdade, segurança e a propriedade, nos termos seguintes:
    • IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
    • VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
    • IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença
  • Art. 220º A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
    • § 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

Liberdade de Expressão e a Democracia

A "liberdade para transmitir informações e ideias por quaisquer meios independentemente de fronteiras" (artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948).

A liberdade de expressão, sobretudo sobre política e questões públicas é o suporte vital de qualquer democracia. Os governos democráticos não controlam o conteúdo da maior parte dos discursos escritos ou verbais. Assim, geralmente as democracias têm muitas vozes exprimindo ideias e opiniões diferentes e até contrárias.

Segundo os teóricos da democracia, um debate livre e aberto resulta geralmente que seja considerada a melhor opção e tem mais probabilidades de evitar erros graves.

A democracia depende de uma sociedade civil educada e bem informada cujo acesso à informação lhe permite participar tão plenamente quanto possível na vida pública da sua sociedade e criticar funcionários do governo ou políticas insensatas e tirânicas.

Os cidadãos e os seus representantes eleitos reconhecem que a democracia depende de acesso mais amplo possível a ideias, dados e opiniões não sujeitos a censura.

A liberdade de expressão é um direito fundamental consagrado na Constituição Federal de 1988, no capítulo que trata dos Direitos e Garantias fundamentais e funciona como um verdadeiro termômetro no Estado Democrático.

Quando a liberdade de expressão começa a ser cerceada em determinado Estado, a tendência é que este se torne autoritário. A liberdade de expressão serve como instrumento decisivo de controle de atividade governamental e do próprio exercício do poder.

O princípio democrático tem um elemento indissociável que é a liberdade de expressão, em contraposição a esse elemento, existe a censura que representa a supressão do Estado democrático. A divergência de ideias e o direito de expressar opiniões não podem ser restringidos para que a verdadeira democracia possa ser vivenciada.

FONTE:WIKIPÉDIA

NOVA RUSSAS: MAIS UMA FUGA DE PRESOS É REGISTRADA NA CADEIA PÚBLICA

Desta vez foram 06 presos que fugiram durante a madrugada desta quarta-feira,24, cavando um buraco na cela onde estavam reclusos.Agora são 08 o total de presos fugitivos da Cadeia Pública de Nova Russas.

Confira o nome dos fugitivos:



Nesta quarta-feira, 24, por volta das 05:00 horas, fugiram da cadeia municipal os seguintes elementos:
01) Alysson do Vale Moura vulgo, “Juninho”, 22 anos, natural de Nova Russas, solteiro, residente na Rua Bartolomeu Araújo, bairro Coelce, responde Artigo 213;
02) Francisco Rafael da Silva Oliveira, vulgo “Rafael” 24 nos, natural de Nova Russas, solteiro, agricultor, residente na Rua Projetada 05, bairro Jovinão, responde Artigo 121;
03) Etevaldo Da Silva Pereira, 29 anos, natural de Nova Russas, amasiado, agricultor, residente em Nova Betânia, responde Art. 121;
04) Élan Gonçalves do Nascimento Silva, 23 anos, natural de Nova Russas, solteiro, agricultor, residente na Rua Delmiro Farias Reis, bairro São Francisco, responde Artigo 155;
05) Lucas Evangelista dos Santos, 18 anos, natural de Ipú, , solteiro, desocupado, residente na Rua Dr. Almir Farias, Nova Russas, responde Art. 157;
06) Carlos Henrique Martins de Sousa, 28 anos, natural de Nova Russas, solteiro, desocupado, pintor, residente na Avenida J. Lopes Pedrosa, Progresso, responde Art. 147.(Ameaça).
             A VRT CP 7193, composta pelo CB Marco Antonio, CB Santana e SD Cesar, foram informados pelo Agente Peniteciário, e chegando ao local, constataram a veracidade dos fatos, e que os elementos usaram um peça do ventilador para cavar um buraco e um lençol como corda para fugir, foram feitas diligências na cidade e distritos, e as buscas continuam.
 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Nordestinos de Luto - Dominguinhos morre aos 72 anos em hospital de São Paulo


O músico Dominguinhos morreu nesta terça-feira (23), aos 72 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele lutava havia seis anos contra um câncer de pulmão. De acordo com o hospital, o músico morreu às 18h em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas.
Ao longo do tratamento, ele desenvolveu insuficiência ventricular, arritmia cardíaca e diabetes. Dominguinhos foi transferido para a capital paulista em 13 de janeiro. Antes, esteve internado por um mês em um hospital no Recife. A filha do músico, Liv Moraes, confirmou nesta segunda-feira (22) que o cantor havia voltado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) porque o estado de saúde dele tinha piorado.
Considerado o sanfoneiro mais importante do país e herdeiro artístico de Luiz Gonzaga (1912-1989), José Domingos de Morais nasceu em Garanhuns, no agreste de Pernambuco. Conheceu Luiz Gonzaga com 8 anos. Aos 13 anos, morando no Rio, ganhou a primeira sanfona do Rei do Baião, que três anos mais tarde o consagrou como herdeiro artístico.
Instrumentista, cantor e compositor, Dominguinhos ganhou em 2002 o Grammy Latino com o “CD Chegando de Mansinho”. Ao longo da carreira, fez parcerias de sucesso com músicos como Gilberto Gil, Chico Buarque, Anastácia e Djavan.
Ainda criança, Dominguinhos tocava triângulo com seus irmãos no trio “Os três pinguins”. Quando ele tinha 8 anos, foi “descoberto” por Gonzagão ao participar de um show em Garanhuns. A “benção” lhe foi dada pelo rei do baião quanto tinha 16 anos.
“Gonzaga estava divulgando para a imprensa o disco 'Forró no Escuro' quando ele me apresentou como seu herdeiro artístico aos repórteres”, lembrou-se Dominguinhos em entrevista ao G1 no fim de 2012. “Foi uma surpresa muito grande, não esperava mesmo.”
De acordo com ele, o episódio aconteceu somente três anos depois de sua chegada ao Rio, acompanhado do pai, o também sanfoneiro Chicão. Mudaram-se para a cidade justamente para encontrar Luiz Gonzaga. “Em cinco minutos, ele me deu uma sanfona novinha, sem eu pedir nada”, prosseguiu. Naquele período, Dominguinhos saiu em turnê com o mestre para cumprir a função de segundo sanfoneiro e, eventualmente, de motorista.

Centenário de Gonzagão
No fim de 2012, Dominguinhos se dedicou ativamente às celebrações dos cem anos do nascimento de Luiz Gonzaga. Durante um show no dia centenário, 13 de dezembro, realizado na terra natal do músico, Exu (PE), Gilberto Gil comentou: “Dominguinhos teve a herança do Gonzaga, que ele incorporou, através das canções, dos estilos, o gosto pelo xote, xaxado”. 
Para Gil, no entanto, Dominguinhos soube trilhar um caminho próprio. “Dominguinhos foi além, em uma direção que Gonzaga não pôde, não teve tempo. Ele foi na direção do início de Gonzaga, o instrumentista, da época das boates do Mangue, no Rio de Janeiro, quando ele tocava tango, choro, polca, foxtrot, tocava tudo, repertório internacional, tudo na sanfona. ”

G1 - (Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem/AE)
 

Morre Djalma Santos, bicampeão mundial

Morreu nesta terça-feira (23) o ex-lateral direito Djalma Santos, bicampeão mundial e ídolo de Palmeiras, Portuguesa e Atlético-PR, aos 84 anos, em Uberaba (MG).

Foto: Divulgação/CBF

O ex-jogador estava internado no hospital Doutor Helio Angotti desde o dia 1º de julho depois de apresentar um quadro de insuficiência respiratória e pneumonia. À tarde, o hospital informou que ele apresentava piora, com comprometimento da função renal.

Considerado um dos maiores laterais da história do futebol brasileiro, Djalma Santos nasceu em São Paulo, em 27 de fevereiro de 1929. Brilhou na Portuguesa, Palmeiras e Atlético-PR.

Quando despontou na Portuguesa, no final dos anos 1940, ele chegou a atuar como meio-médio -uma espécie de volante-, mas foi na lateral direita onde explodiu.
Seleção Brasileira

Ele participou, com destaque, de três jogos do Brasil na Copa de 1954, na Suíça.

No Mundial de 1958, atuou apenas a partida final, na vaga de De Sordi, lesionado. O Brasil venceu a Suécia por 5 a 2, e Djalma teve ótima atuação, o que fez ser apontado como um dos principais atletas do torneio.

No período em que esteve na Portuguesa, o clube conquistou dois títulos do prestigiado Torneio Rio-São Paulo, em 1952 e 1955.

Djalma Santos atuou pelo Palmeiras entre 1959 e 1968. Na equipe que ficou conhecida como "Academia'', conquistou duas Taças Brasil (1960 e 1967), um torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967) -todos alçados à condição de títulos nacionais pela CBF-, um Rio-São Paulo (1965) e três Paulistas (1959, 1963 e 1966).

Na Copa de 1962, ele brilhou novamente ao participar das seis partidas da campanha vitoriosa no Chile. Djalma Santos também defendeu a seleção na Copa da Inglaterra, em 1966, quando atuou em duas partidas.
O atleta encerrou a sua passagem pelo Palmeiras com 498 partidas (295 vitórias, 105 empates e 98 derrotas).

Os dois últimos anos de sua carreira foram no Atlético-PR, pelo qual conquistou o Paranaense, em 1970, aos 41 anos. Sua despedida aconteceu em um amistoso no dia 21 de janeiro de 1971.
 
 
É CADA UM QUE NOS APARECE!
eputd
“O deputado federal Zé Vieira (PR-MA) tem reclamado bastante do fim do 14º e do 15º salários. De acordo com ele, existem parlamentares pegando empréstimos para quitar suas dívidas.
“O salário é R$ 26 mil né? Já teve mês que eu recebi R$ 3 mil. Nunca recebi R$ 18 mil. Sempre recebo 12, 13, 14”, explicou o deputado maranhense.

Zé Vieira não deve ter contabilizado os reembolsos de fretamento de aeronaves, combustível, aluguel e outros mimos colocados na cota parlamentar.”

(Do site Diário do Poder)
 

Idoso morre após colidir contra cavalo em Icó

 
Um homem de 67 anos morreu depois de perder o controle do veículo ao colidir contra um cavalo que ocupava a BR-116, à altura de Icó, na manhã desta terça-feira (23).
A filha do idoso, de 10 anos, também estava no veículo e sofreu ferimentos. A criança foi levada para o socorro médico no Hospital Regional de Icó. O cavalo que estava na pista também não resistiu.
A vítima, identificada como Alcimir de Souza Lemos, era funcionário aposentado da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e vinha da região sul do Estado em direção a Fortaleza.

MORRE TURISTA PAULISTA ATACADA POR TUBARÃO EM PRAIA DE RECIFE

Morreu, na noite desta segunda-feira (22), a jovem de 18 anos que foi atacada por um tubarão na praia de Boa Viagem, no Recife. Câmeras de Segurança flagraram o momento do ataqueBruna da Silva Gobbi estava nadando antes do ataque do tubarão. Os bombeiros chegaram rapidamente para resgatar a vítima. Ela estava com uma prima e, segundo o Corpo de Bombeiros, a família foi alertada sobre o risco de entrar na água.
De acordo com os bombeiros, nessa época do ano, as chances de ataques aumentam devido a água estar turva.
Flagrante  
Um vídeo mostra o momento em que a turista Bruna da Silva Gobbi, de 18 anos, foi atacada por um tubarão, na tarde desta segunda-feira (22), na praia de Boa Viagem, em Recife (PE). A vítima aparece sendo resgatada pelos salva-vidas.

A garota, que é de São Paulo, aparece próxima da faixa de areia. Testemunhas disseram que ela tomava banho com água na altura da cintura. Em outro momento, uma mancha vermelha de sangue é vista no mar. Em pouco tempo, uma moto aquática dos bombeiros chega até ela.
A turista foi socorrida a um hospital e teve a perna esquerda amputada, na altura da coxa. A cirurgia foi feita por volta das 15h, no Hospital da Restauração, na capital pernambucana. Bruna permanecia internada em estado grave, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Ela respirava com ajuda de aparelhos e tomava remédios para manter o coração funcionando. Ela morreu na noite desta segunda-feira.



Desde 1992, foram registrados 59 casos de ataque de tubarão no litoral da capital pernambucana e Grande Recife. Deste total, 24 banhistas morreram. Segundo o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões, em junho, foi registrada uma morte em Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife.
O ataque anterior havia acontecido em setembro, em Boa Viagem. As espécies cabeça-chata e tubarão-tigre são as mais comuns na área. Em toda a extensão das Praias de Boa Viagem e Piedade – em Jaboatão dos Guararapes –, há placas alertando para o risco. Nesta área, aconteceram 70% dos ataques nos últimos 21 anos.
 

SOBRAL - CE: MAIS UM JOVEM EXECUTADO COM TIRO NA CABEÇA.

Um crime de homicídio a bala foi perpetrado por volta das 15h desta terça feira 23/07, na Av. Arimateia Monte Silva, proximidades do Centro de Convenções em Sobral. A vitima foi o jovem Maicon Jeferson da Silva Mendes, conhecido por Jeferson, 22 anos, natural de Sobral, e morava no Bairro Alto do Cristo em Sobral.

De acordo com as primeiras informações da policia militar, o rapaz foi abordado por dois indivíduos que ocupavam uma moto provavelmente Yamaha de cor vermelha que sem nenhuma discussão efetuaram vários disparos tendo atingido a vitima na cabeça que tombou sem vida no local, em seguida os assassinos saíram do local levando a arma do crime em direção a Serra da Meruoca.
A Policia Militar representada pelo FTA MOTOS sob o comando do Cabo Avelio, esteve no local, e isolou a área até a chegada da pericia. Ainda no local do homicídio esteve uma equipe da policia civil de Massapê sob o comando do Dr. Junior, que passava nas proximidades e colheu informações de familiares importantes para que a policia civil de Sobral possa dar início as investigações, visando esclarecer a autoria e sobretudo os criminosos. 
Familiares relataram para a policia que o crime pode ter sido encomendado, haja vista que recentemente o rapaz sofreu um atentado nas proximidades da oficina de seu pai no Alto do Cristo e o principal acusado foi um elemento que atende por Cachorrão que tinha uma rixa com a vitima, inclusive Cachorrão se encontra preso e na época do atentado a vitima denunciou o mesmo na policia e ficou sendo ameaçada de morte tendo a família recebido vários recados dando conta de que a vítima seria morta, revelou um dos irmãos de Jeferson no local do crime.
Maicon Jeferson da Silva Mendes, já tinha antecedentes criminais por crimes de ameaça art.147 e 14 da lei do desarmamento, mas segundo seu pai de nome Valmir Mendes, ele trabalhava na Grendene e foi morto quando retornava do trabalho. O caso será investigado pela policia civil de Sobral. Os elementos acusados do crime continuam foragidos.


Fonte: Na Mira da Polícia
 

PSDB irá apoiar PEC do PMDB que limita número de ministérios a 20

O PSDB na Câmara irá apoiar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que será protocolada pelo PMDB e que limita o número de ministérios a 20. Segundo o líder tucano na Câmara, Carlos Sampaio (SP), diante da resistência do governo federal em fazer uma reforma administrativa para reduzir gastos, a PEC pode ampliar a discussão sobre a necessidade de se buscar eficiência na gestão pública e reduzir o peso do governo nas costas do contribuinte, que paga as contas.
“O país enfrenta um cenário econômico complicado e preocupante, com inflação alta, crescimento baixo, investimentos insuficientes. Numa situação como essa, é preciso cortar gastos, buscar eficiência. É o que as famílias fazem quando estão em dificuldades financeiras e é o que o governo deveria fazer também. Para que manter 39 ministérios, uma estrutura gigantesca e cara e que se mostra ineficiente?”, questiona o Líder do PSDB na Câmara.
Segundo Sampaio, a redução do número de ministérios se tornou uma necessidade tão premente que a PEC é uma iniciativa do PMDB, principal aliado do governo federal e que comanda cinco pastas.
 
marcoscalss
“O governo está fazendo de conta. Na realidade, não demonstra nenhum interesse efetivo de promover o verdadeiro ajuste, através do corte no orçamento. Precisa demonstrar não só essa intenção, mas também dar eficácia à máquina pública, que é o que está faltando.” Declarou o ex-presidente estadual do PSDB, Marcos Cals, ao comentar para o site do seu partido, nesta terça-feira, o corte de R$ 10 bilhões no Orçamento Geral da União. O corte foi anunciado na segunda-feira pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior.
O corte anunciado, além de ser menor que o esperado – a proposta inicial era de que ficasse entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões,, entre outras despesas da máquina pública, gastos com viagens e aluguéis. Itens que também figuraram na lista de cortes de anos anteriores, cujas metas tornaram-se promessas não cumpridas.
Para Marcos Cals, o arrocho proposto pelo Governo Dilma Rousseff não convence.
“Nós tivemos recentemente uma demonstração clara de maquiagem nos números da exportação, quando a Petrobrás exportou uma plataforma de US$ 1,6 bilhões para uma própria subsidiária, no Panamá. E essa plataforma nunca saiu do Brasil. Isso é vergonhoso para nós, cidadãos brasileiros, vermos homens públicos manipulando números para dar uma sensação de que a economia está indo bem”, conclui o ex-parlamentar tucano.
 

Fazenda nega ter dado aval a reajuste maior do seguro-desemprego

O Ministério da Fazenda negou estar de acordo com o reajuste de 9% no seguro-desemprego para quem recebe acima de um salário mínimo. Mais cedo, o secretário de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho, Sérgio Vidigal, tinha dito que a Casa Civil e o Ministério da Fazenda tinham concordado em aumentar o índice de correção do benefício, de 6,2% para 9%.

De acordo com a área econômica do governo, o reajuste maior do seguro-desemprego não se justifica, porque aumentaria as despesas públicas. Segundo o Ministério do Trabalho, a aplicação do novo índice, a partir de agosto, provocaria impacto de R$ 250 milhões nos gastos até o fim do ano.

“O Ministério da Fazenda nega que haja decisão tomada a respeito do aumento do seguro-desemprego. O ministério considera que não é conveniente, neste momento, aumentar despesas, e também que não se justifica mudar a decisão já tomada pelo próprio ministro do Trabalho, que é a correção pelo INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor]”, informou a assessoria de imprensa.

Em 2013, o seguro-desemprego para os trabalhadores com direito ao benefício superior ao salário mínimo foi reajustado em 6,2%, correspondente à variação do INPC acumulado em 2012. No entanto, o secretário do Ministério do Trabalho anunciou nesta terça-feira (23) que poderá aplicar o modelo antigo de correção, que elevaria a correção para 9%.

O novo índice de reajuste seguiria a mesma política estabelecida para o salário mínimo. Até 2015, o mínimo será reajustado pela variação pelo INPC do ano anterior mais o percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.

Para entrar em vigor em agosto, o aumento na correção do seguro-desemprego tem de ser aprovado pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador até o próximo dia 31. Segundo o Ministério do Trabalho, o aumento é possível porque teria seu impacto compensado por mudanças na aplicação dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. A medida favoreceria 50% dos trabalhadores com direito ao benefício.
 
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, reduziu a meta para a geração de empregos formais em 2013. No início do ano, a previsão do governo era que o saldo chegaria a 1,7 milhão. No último mês, Dias voltou atrás na previsão e, nesta terça-feira (23), confirmou a redução para 1,4 milhão. O ministro explicou, na divulgação de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que a conjuntura do mercado de trabalho e da economia não permitem que se façam as mesmas previsões feitas anteriormente.

“As causas que vão determinar [a criação de empregos] eu não posso prever. O Brasil ainda na entrou na crise de emprego que atinge outros países. Mas quem disse que vamos ficar permanentemente nesta situação? Apesar disso, acho que vamos nos manter devido às políticas públicas”, informou Dias.

O ministro aposta em investimentos, especialmente em grandes obras – como portos, aeroportos e obras de mobilidade urbana -, para manter a geração de postos de trabalho até o final do ano. Segundo ele, esses investimentos – dos setores público e privado – permitem que o governo tenha uma visão positiva.

“De janeiro de 2011 a junho de 2014 [período do governo Dilma Rousseff], foram criados 4 milhões empregos. O resultado é espetacular, considerando a conjuntura mundial, em que há desemprego em todos os países”, disse o ministro, que voltou recentemente de Moscou, na Rússia, em que os ministros do Trabalho do G20 se reuniram para discutir o tema e adotar medidas em âmbito mundial.
 
jotalafredo
“O vereador João Alfredo (PSOL), que é um dos líderes do movimento contra a construção de viadutos no Cocó, criticou a forma como o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) se referiu aos que são contrários à obra. Na manhã desta terça-feira, 23, Ciro afirmou que “burgueses e alguns maconheiros” são contra o projeto, durante entrevista à rádio Verdes Mares AM.

“É triste, porque é um cara inteligente, que já ocupou altos cargos na República e se especializou em fazer ataques. Ele não é um porta-voz e sim um porta-agressão, porta-baixaria. Isso é um negócio feio”, criticou João Alfredo. Ele preferiu não comentar diretamente as palavras de Ciro. “Xingamento eu não vou responder”, pontuou.

O parlamentar disse ainda que nem o ex-ministro, nem o governador Cid Gomes (PSB) e nem o prefeito Roberto Cláudio (PSB) compreenderam a série de protestos que ocorreu no País em junho. Na avaliação dele, Ciro está “distribuindo um festival de baixaria para todos que atravessam o caminho da oligarquia”.
Sobre o mérito da discussão sobre as intervenções, João Alfredo afirmou que é necessário um estudo de impacto ambiental específico para o Cocó. Além disso, citou, foram feitos túneis próximos a outros empreendimentos próximos à área, entre eles o Centro de Eventos. “E por que não um túnel para livrar o Parque?”, questionou.

Nesta segunda-feira, 22, o Ministério Público Federal (MPF-CE) recomendou que a Secretária de Patrimônio da União (SPU) solicite da Prefeitura um estudo de impacto ambiental sobre a obra. Em resposta, a Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) afirmou que levantamento do tipo já havia sido feito para as obras do Transfor como um todo.”

(O POVO Online)

O PMDB contratou uma série de pesquisas de opinião pública em alguns estados com o objetivo de avaliar o potencial eleitoral dos seus pré-candidatos para eleições em 2014. No Ceará, o partido testou a popularidade do senador Eunício Oliveira, com a pesquisa de vários cenários da disputa – em primeiro e eventuais segundo turnos. A cúpula peemedebista está detalhando os resultados juntamente com sua equipe de estratégia política e os primeiros números divulgados sobre o cenário estadual. Os primeiros números divulgados retrataram cenários de um eventual segundo turno, nos quais Eunício sairia vencedor.

Interlocutores da cúpula do partido admitem que os números da corrida no primeiro turno podem ser divulgados em breve. E nesse caso, a disputa seria bem mais equilibrada o que projetaria, assim, um segundo turno.

No Palácio da Abolição, os números foram recebidos de forma reservada. Isso porque prevalece a tese de que o PSB terá candidato próprio, com apoio dos Ferreira Gomes. Independente de outros cenários de partidos da base aliada de Cid Gomes. E quem comanda essa posição é o ex-ministro Ciro Gomes. Este, inclusive, não admite apoio à candidatura que tenha a ex-prefeita Luizianne Lins no mesmo palanque. Justamente o que projetam alguns peemedebistas, que apostam na aliança do PMDB com o PT.

Estiagem
Quer ajudar irmãos atingidos pela estiagem no Interior cearense? Vinte e cinco agências dos Correios, situadas na Capital e no Interior, estão recebendo doações de água potável e alimentos não perecíveis para a Campanha Força Solidária 2013, realizada pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros do Ceará.
Em cada agência participante – distribuídas em 16 municípios – haverá um espaço destinado às doações, junto a um cartaz da campanha. A arrecadação será realizada até 30 de agosto.
SERVIÇO
* Agências participantes da campanha:
Fortaleza
Agência Central de Fortaleza – Rua Senador Alencar 38
Agência Alencarina – Avenida Oliveira Paiva, 2800
Agência Duque de Caxias – Avenida Duque de Caxias, 1063
Agência Aldeota – Rua Maria Tomásia, 683.
Agência Francisco Sá – Avenida Francisco Sá, 2511
Agência Messejana – Rua Joaquim Felício, 266
Agência Mondubim – Avenida C, 330
Agência Cais do Porto – Companhia das Docas do Ceará, sala 1, s/n
Agência Dragão do Mar – Rua João Cordeiro, 480
Agência Parangaba – Avenida João Pessoa, 7189 Interior
Caucaia – Avenida Central, 915, Icaraí
Aracati – Rua Coronel Alexanzito, 1192, Centro
Maracanaú – Rua Miguel Alves, 71, Centro
Horizonte – Avenida Presidente Castelo Branco, 4106, Centro
Guaramiranga – Rua Joaquim Alves Nogueira, 400, Centro
Sobral – Rua Tabelião Ildefonso Cavalcante, 318, Centro
Iguatu – Rua Doutor João Pessoa, 811, Centro
Limoeiro do Norte – Praça José Osterne, 2452, Centro
Russas – Avenida Dom Lino, 656, Centro
Quixadá – Rua Francisco Enéas de Lima, 1957, Centro
Quixeramobim – Rua Cônego Aureliano Mota, 444, Centro
Juazeiro do Norte – Rua da Conceição, 354, Centro
Crato – Rua Tristão Gonçalves, 399, Centro
Tauá – Rua Farmacêutico Neném Borges, 121, Centro
Crateús – Praça João Melo Cavalcante, 478, Centro
 

População católica no Brasil cai de 64% para 57%, diz Datafolha


O número de brasileiros que se declaram católicos caiu de 64% em 2007, quando houve a última visita de um Papa ao país, para 57% em 2013, segundo pesquisa Datafolha publicada  pelo jornal “Folha de S. Paulo” neste domingo (21). Os dados foram divulgados na véspera da chegada do Papa Francisco ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, que será iniciada nesta segunda-feira (22).
No mesmo período, a população de evangélicos pentecostais passou de 17% para 19%, a de evangélicos não pentecostais de 5% para 9% e a de espíritas kardecistas se manteve em 3%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa foi realizada nos dias 6 e 7 de junho. Foram feitas 3.758 entrevistas em 180 municípios brasileiros. A porcentagem da população católica é a menor da série histórica do Datafolha, iniciada em 1994. Na época, 75% dos brasileiros eram católicos, 10% evangélicos pentecostais, 4% evangélicos não pentecostais e 4% espíritas kardecistas. O menor número de católicos registrado desde então havia sido em 2011, com 62%.
Entre os católicos, 26% consideram que o Papa Francisco é melhor que seu antecessor, o Papa Bento XVI; 50% acham que os dois são iguais, e apenas 3% consideram Francisco pior.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Visita do Papa Francisco ao Brasil custará R$ 118 milhões


O Papa Francisco acena para os fiéis na Praça de São Pedro, no Vaticano: segurança no Brasil contará com cerca de 10.700 homens
Foto: Max Rossi / Reuters
O Papa Francisco acena para os fiéis na Praça de São Pedro, no Vaticano: segurança no Brasil contará com cerca de 10.700 homens Max Rossi / Reuters
BRASÍLIA — Os governos federal, estadual e a prefeitura do Rio terão um gasto milionário com a visita do Papa Francisco, durante a 26ª Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá de 23 a 28 de julho, no Rio. Somados, União, estado e município gastarão R$ 118 milhões durante a passagem do Papa pelo país. Só o governo federal desembolsará R$ 62 milhões, sendo R$ 30 milhões com ações de segurança e defesa. Estado e município darão R$ 28 milhões cada.

Enquanto o Papa estiver em território brasileiro, a segurança terá um efetivo de 10.700 homens, sendo 9 mil das Forças Armadas e 1.700 da Força Nacional. Só em Guaratiba, onde acontecerá uma vigília e a missa campal, haverá 1.500 homens da Força Nacional. A Igreja vai entrar com a contratação de 2 mil seguranças privados.

O governo trabalha com a estimativa de que a Igreja arrecadará R$ 140 milhões com a taxa de inscrição dos participantes do evento, contando que entre 350 mil e 450 mil pessoas se inscrevam. Mas o Vaticano espera um público bem maior: 800 mil. Caberá à Igreja bancar a estrutura do evento e a hospedagem dos peregrinos.

Quem trabalha na organização do evento pelo governo justifica os gastos lembrando o caso de Madri, sede da jornada em 2011, quando 2 milhões de peregrinos se reuniram na capital espanhola. Os gastos do governo também ultrapassaram R$ 100 milhões, mas a arrecadação gerada pelos jovens no país superou as despesas em 200%.
Mobilidade do Papa preocupa
O Vaticano vai mandar ao Brasil dois papamóveis, para a eventualidade de um deles quebrar. Os dois veículos têm que acompanhar o Papa em todos os lugares. Para transportá-los do Rio para Aparecida, onde o Papa celebrará uma missa no Santuário Nossa Senhora da Conceição de Aparecida, será usado um avião Hércules, operação que custará à União R$ 1 milhão.

Funcionários que trabalham na organização da visita contam que um dos principais desafios é a questão da mobilidade. Para garantir a segurança do Papa, a prefeitura do Rio teve que negar um desejo do Vaticano, que queria que ele seguisse de papamóvel do Galeão até o Palácio Guanabara. Para viabilizar isso, seria preciso fechar a Linha Amarela, mas a prefeitura explicou para a equipe do Papa ser impossível.

Da parte do governo brasileiro, ainda há dúvidas sobre a presença da presidente Dilma Rousseff na cerimônia de despedida do Papa na Base Aérea do Galeão, no domingo (28 de julho). Por outro lado, já está confirmada a presença de Dilma na chegada do pontífice ao Rio, na tarde de 22 de julho, e um encontro privado dos dois logo depois no Palácio Guanabara. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também prestigiará o Papa no dia 24, durante a visita dele ao Hospital de São Francisco de Assis na Providência de Deus, na Tijuca. Lá o Papa fará um discurso.

O GLOBO

RESPONDENDO A PERGUNTA QUE ME FIZERAM HOJE:ONDE ESTÁ A RIQUEZA DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA?EIS ALGUMAS RESPOSTAS:Vaticano comprou em 'segredo' prédios de luxo em Londres


Igreja Católica é dona de prédios de luxo no Reino Unido, França e Suíça, alguns adquiridos em 2006, que estão em nome de terceiros. Património terá sido criado com ajuda de Mussolini, em troca do reconhecimento do regime fascista.

Papa Bento XVI, no seu luxuoso trono no Vaticano, em 2009 Getty Images Papa Bento XVI, no seu luxuoso trono no Vaticano, em 2009
O Vaticano continua a acumular riqueza. A prova é que o seu património imobiliário internacional não para de crescer. Alguns dos edifícios comerciais nos bairros mais caros de Londres, muitos dos quais adquiridos nos últimos anos, são parte de um império imobiliário 'secreto' da Igreja Católica na capital britânica, de que são exemplo a sede do banco de investimento Altium Capital, na esquina da praça St. James com a Pall Mall, e as instalações da joalharia Bulgari, em New Bond Street.

A Igreja tem também prédios de escritórios de luxo em França, nomeadamente em Paris, e na Suíça.
Segundo revela o "The Guardian", a carteira internacional de imóveis da Igreja Católica, expandida ao longo dos anos, foi criada com dinheiro pago por Mussolini, em troca do reconhecimento do regime fascista pelo Papa, em 1929. 

Desde então, o valor desse património tem estado a crescer, até atingir os 500 milhões de libras (cerca de 595 milhões de euros).

Investimento guardado em 'segredo' em nome de terceiros

Em 2006, no auge da mais recente bolha imobiliária, o Vaticano investiu 15 milhões de libras para adquirir o imóvel n.º 30 da praça St. James, em Londres. Outros imóveis no Reino Unido, de propriedade da Igreja, ficam em 168 New Bond Street e na cidade de Country.  

O mais surpreendente é que esses imóveis não estão registados diretamente em nome do Vaticano. O edifício da praça St. James, por exemplo, foi adquirido por um empresa denominada Britsh Grolux Investmente, que detém outros imóveis no Reino Unido. 

Curiosamente, a Conservatória de Registo Predial britânica não revela os nomes dos verdadeiros  proprietários da empresa, mas, sim, os de dois acionistas de peso, ambos católicos. Ou seja, John Varley, que até há pouco tempo presidia o Barclays Bank, e Robin Herbert, ex-administrador do bando de investimento Leopold Joseph, os quais, questionados pelo "The Guardian" sobre quem representavam não responderam.

Ainda de acordo com o jornal britânico, os investimentos com o dinheiro de Mussolini são controlados por um funcionário do Vaticano em Roma, Paolo Mennini, que é, de facto, o banqueiro de investimento do Papa Bento XVI.

Detido um bispo no âmbito da Investigação ao banco do Vaticano

Monsenhor Nunzio Scarano é suspeito de fraude e corrupção Na mesma operação foram detidos um ex-funcionário dos serviços secretos e um intermediário financeiros.
 
Um bispo, um membro dos serviços secretos italianos e um intermediário financeiro foram detidos hoje no âmbito de uma investigação da justiça italiana ao Instituto das Obras Religiosas (IOR), o banco do Vaticano, anunciou a imprensa.

De acordo com o portal do jornal Corriere della Sera, o prelado detido é o monsenhor Nunzio Scarano, bispo de Salerno, no sul de Itália. Os outros detidos são Giovannni Maria Zito (ex-funcionário dos serviços secretos) e Giovanni Carinzo, todos suspeitos de fraude e corrupção.

Segundo o diário "La Repubblica", há indícios que apontam para a existência de um acordo entre Scarano e Giovanni Zito para repatriar, desde a Suiça e usando um jet privado, 20 milhões de euros pertencentes a amigos do bispo.

Este é o mais recente desenvolvimento de uma vasta investigação lançada pela justiça italiana em setembro de 2010, visando o então presidente do Instituto, Ettore Gotti Tedeschi, e o então diretor-geral, Paolo Cipriani, por branqueamento de capitais.

Fundado em 1942 por Pio XII, o Instituto das Obras Religiosas - que tem um património avaliado em cinco mil milhões de euros e gere as contas de milhares de ordens religiosas e de associações católicas - conheceu vários escândalos de grande dimensão no passado.




FONTE:Expresso 


A história do patrimônio da Igreja Católica

No século 7, a Igreja já era a maior proprietária de terras do Ocidente. Hoje, a Santa Sé opera no vermelho, mas é dona de um patrimônio bilionário e alvo de denúncias de corrupção

Eduardo Szklarz 

O papa Leão XIII controlava de perto as finanças da Santa Sé. Tanto que guardava o dinheiro, o ouro e as joias do papado dentro de uma arca de ferro debaixo de sua cama. Quando ele morreu, em 1903, foi um deus nos acuda: ninguém sabia onde estava o baú. O pânico aumentou quando os empregados do Vaticano protestaram por melhores salários - os membros da Guarda Suíça até ameaçaram renunciar. Os assessores encontraram apenas 82 mil liras e joias. Mal dava para cobrir 10% do custo do conclave que tinha eleito o novo papa, Pio X. A agrura só terminou um mês depois, quando o monsenhor Nazareno Marzolini se apresentou com o cofre. Ele explicou que havia recebido instruções para demorar a entregar o dinheiro de modo a lembrar ao novo papa que ele deveria administrar bem o patrimônio da Santa Sé.

O alerta faz sentido. A Igreja sempre penou para lidar com sua riqueza de forma equilibrada. Com o agravante de que vários líderes não foram tão escrupulosos como Leão XIII. No século 11, por exemplo, o papa Bento IX vendeu o cargo por 680 kg de ouro. Foi condenado por simonia (o comércio de sacramentos e postos eclesiásticos) em 1049. Apenas no século 20, a Igreja começou a contratar profissionais para administrar suas finanças - mas volta e meia surge um escândalo. O grande alvo das denúncias tem sido o Banco do Vaticano, que já foi acusado de participar de esquemas de propina de políticos e até de lavagem de dinheiro para a máfia. Em setembro de 2010, as autoridades italianas colocaram sob suspeita 30 milhões de dólares depositados numa conta. Em resposta, o papa Bento XVI criou a Autoridade de Informação Financeira - uma espécie de cão de guarda, que chega com a função de prevenir delitos e garantir mais transparência aos negócios papais. Há pelo menos uma década, a Santa Sé tem um orçamento deficitário.

"Quando Pedro precisou pagar o imposto do templo, Jesus fez um milagre para ele. Desde então, os papas têm rezado por milagres para conseguir seus objetivos", diz o padre Thomas J. Reese, autor de O Vaticano por Dentro.




Clique nas imagens para ampliar (ilustração: Kleber Sales / design: Débora Bianchi)

E apenas rezar não adianta: sem dinheiro, o papa não conseguiria exercer seu magistério. Não poderia pagar funcionários, manter a Cúria Romana (o governo central da Igreja) ou prestar assistência às dioceses necessitadas. Tampouco poderia custear os missionários na África, onde o catolicismo mais cresce hoje. Conseguir recursos foi uma tarefa bastante árdua desde os primórdios da Igreja. No século 1, quando o cristianismo era uma seita perseguida, seus membros se reuniam nas próprias casas. Nesses templos improvisados, eles também coletavam roupa e comida para os mais pobres.

Constantino


A Igreja só pôde possuir propriedades a partir do século 4, quando o imperador Constantino transformou o cristianismo na religião oficial de Roma. Queria utilizar a fé para manter a coesão de seus domínios. Mas não deu certo: a parte ocidental do Império Romano se desmembrou em 476, e quem lucrou mesmo foram os papas, que se tornaram peças-chave do poder político. Sua influência em Roma se comparava com a do Senado local. E sua riqueza cresceu graças aos presentes da nobreza.

Constantino construiu igrejas, doou o Palácio de Latrão, imóveis do Egito às ilhas do mar Adriático e até termas em Roma. Sem falar na avalanche dos regalos de ouro e prata. Com tanta bonança, alguns sacerdotes se esqueciam do voto de pobreza, como Virgílio. Na sua primeira tentativa de se tornar papa, em 536, ele levou sacos de dinheiro oferecidos por Teodora (esposa do imperador Justiniano) para subornar apoiadores para sua eleição.

A Igreja também recebeu doações de líderes do Império Romano do Oriente (Bizantino) e, à medida que a doutrina cristã se espalhava pela Europa, os papas negociavam para ter suas próprias porções de chão. A chamada Doação de Constantino é um atestado dessa "ganância". Atribuído ao imperador, o manuscrito concedia Roma e nacos da Itália e Europa ao papa Silvestre I. Era uma fraude elaborada por volta do século 8 para favorecer o papado na negociação com Pepino, o Breve, mas foi tomada como verdadeira até quase o fim da Idade Média. Nesse meio tempo, garantiu soberania e o controle sobre vastos territórios.

Em 754, Pepino ocupou parte do reino lombardo e, em troca do apoio do papa, doou as terras para a Santa Sé. Era o início dos estados papais (leia à pág. 33). Ali, os sucessores de Pedro instauraram uma monarquia absoluta, acumulando o papel de autoridades civis, líderes religiosos, senhores feudais e chefes de exércitos. "No século 9, os papas eram joguetes nas mãos das famílias da nobreza, como os Spoletos, que se aliavam a milícias e controlavam cidades como Veneza e Florença", diz Brenda Ralph Lewis em A História Secreta dos Papas. O cenário (marcado ainda por escândalos sexuais) tardou a mudar. Bento V, depois de seduzir uma jovem, fugiu para Constantinopla, em 964, levando o tesouro papal. A grana acabou logo, e ele voltou a Roma. "Acabou morto com mais de 100 punhaladas por um marido ciumento."

"Na Idade Média, a instituição não era todo-poderosa", afirma o medievalista Marcelo Pereira Lima. "Havia muitas divergências, negociações e complementação de poderes." Os estados papais ajudaram a tirar as igrejas da esfera de influência da aristocracia local. Mas muitos de seus terrenos continuaram administrados por famílias de sangue azul. E, como diversos membros do clero tinham filhos, parte do patrimônio das igrejas corria o risco de ser engolfada pela herança dos parentes. Entre os séculos 11 e 13, a Igreja de Roma deu uma guinada para botar ordem na casa e montar sua hierarquia. A Cúria (governo da Igreja), a tesouraria e a chancelaria se organizaram, e os cardeais conquistaram autonomia para eleger o papa. A disciplina endureceu contra a simonia e a favor do celibato. "A Igreja se tornou muito maior e intrincada. E o patrimônio também aumentou", diz Lima.

Árbitro

No fim desse período de reestruturação, o papado se destacava como um árbitro da sociedade. Podia até ser em casos de disputa conjugal, como o de uma aristocrata que queria se separar do marido impotente. Se não conseguia resposta do tribunal local, ela apelava ao papa para anular o casamento. Tais pendengas rendiam belas doações.

No século seguinte, os cofres do papado se abasteceram de tributos feudais, donativos e impostos para uso das terras protegidas por suas tropas. A Câmara Apostólica foi criada para gerir as propriedades e os gastos. E a Cúria montou uma rede de coletores de taxas e aluguéis em toda a Europa. Fiéis europeus faziam sua parte enviando o Óbolo de São Pedro, uma doação iniciada com os saxões na Inglaterra, por volta do século 9, e que ia direto ao papa. Os estados papais também geravam renda com tributos, comércio e produção agrícola, embora os custos com defesa e administração fossem elevados. Outra fonte de renda era a venda de indulgências aos fiéis, que assim obtinham a remissão dos pecados. Muitas pessoas até faliam para doar quantias vultosas à Igreja e se garantir no pós-morte.

Como em qualquer organização, porém, o orçamento do papado sempre viveu altos e baixos. No século 16, a cobrança de indulgências para paramentar a Basílica de São Pedro, em Roma, acendeu o estopim da Reforma Protestante. E, com ela, diminuíram os ingressos vindos de terras germânicas, escandinavas e britânicas. A crise se aprofundou no século 18, com a ascensão dos déspotas ilustrados, que buscavam limitar a ingerência da Igreja às questões morais. Em 1789, quando estourou a Revolução Francesa, a Santa Sé chegou à beira do abismo. Dez anos depois, Napoleão deteve o papa Pio VII por quatro anos. Com as ideias liberais correndo livres, propriedades da Igreja foram saqueadas, e seus territórios, desmembrados. A boa relação com a Europa seria retomada após a derrota do francês, em 1815.

Devido à proibição católica que pesava havia séculos sobre o empréstimo com juros (a usura. Em 325, o Conselho de Niceia, impediu empréstimos de clérigos), papas medievais já haviam dependido de banqueiros judeus para sobreviver. No século 19, James de Rothschild se transformou em banqueiro de Roma. Era um paradoxo: desde a Idade Média, a Igreja acusava e perseguia os judeus pela busca do lucro, mas amparava-se neles para manter a própria máquina. Os Rothschilds foram condecorados pelos serviços prestados, mas não conseguiram apoio para melhorar a condição da população judia. E os papas recorreram a outros banqueiros (mesmo protestantes) para se financiar. Com a unificação italiana, em 1870 (e a perda de terras), os impostos minguaram. O sustento veio por meio do Óbolo de São Pedro e de iniciativas como a promoção de bingos - o pilar financeiro de muitas paróquias no século 20.

"Em 1850, o papado se limitava a um pequeno estado semifeudal e dependente das rendas agrárias. Nos 100 anos seguintes, ele se transformou numa holding global com investimentos em agricultura, imóveis, terras, indústria, comércio e ações, distribuídos de Roma a Nova York, de Manila ao Rio de Janeiro", diz John F. Pollard em Money and the Rise of the Modern Papacy (sem edição no Brasil).

Mesmo sem suas rendas tradicionais, a Santa Sé ainda precisava bancar sua enorme estrutura, inclusive as embaixadas (nunciaturas) fora de Roma. Para arrecadar fundos, Pio IX se declarou "prisioneiro no Vaticano" e lançou um novo chamado ao óbolo. A resposta dos fiéis foi mais forte que nunca. A cargo da reforma financeira, o cardeal Giacomo Antonelli aplicou o superávit do óbolo em bancos estrangeiros e comprou ações e bônus no exterior. Graças a Antonelli, no fim do reinado de Pio IX, o Vaticano começou a substituir a exploração de um sistema feudal de riqueza, baseado em latifúndios, pelos investimentos em créditos capitalistas e empresas.

Aos poucos, portanto, o Vaticano aceitava o capitalismo, que tanto atacava. Sob Pio X, a Santa Sé começou a diversificar os investimentos em Roma e a aderir a companhias de saneamento e seguros, entre outros setores. Parte dos lucros era emprestada às famílias aristocráticas romanas, que, assim, tocavam seus empreendimentos. A Primeira Guerra deixou as finanças da Santa Sé na corda bamba. E as doações de católicos americanos tornaram-se cruciais.

Tratado de Latrão

Em 1922, Pio XI assumiu decidido a resolver a "questão romana" (a disputa gerada com a anexação dos estados papais pela Itália) como forma de solucionar os problemas econômicos da Santa Sé. Dito e feito. Em 1929, o secretário de estado do Vaticano e o ditador Benito Mussolini firmaram o Tratado de Latrão. A Itália reconhecia o Estado soberano e pagava 750 milhões de liras em dinheiro e 1 bilhão em bônus do governo para compensar as perdas territoriais. Graças à indenização, a recém-criada Cidade do Vaticano virou um canteiro de obras. E tomou a feição atual. Nos anos 1930, para driblar os efeitos do crack de Wall Street, o Vaticano começou a "globalizar" seus investimentos. A participação em empresas dentro da Itália também cresceu.

Com a derrota italiana na Segunda Guerra, o Vaticano apostou as fichas nos Estados Unidos. O namoro que havia começado nos anos 1920, com as doações das dioceses, virou um casamento com aliança de ouro - quilos de ouro enviados para a Reserva Federal dos EUA, cerca de 7,6 milhões de dólares. Até hoje, suspeita-se que parte desses recursos era fruto de lavagem de dinheiro nazista obtido espuriamente do confisco de judeus. Em 1958, a carteira do Vaticano somava 500 milhões de dólares, além de outros 940 milhões do IOR (Instituto para as Obras de Religião), mais conhecido como Banco do Vaticano.

Os escândalos


A economia dos papas cambaleou de novo nos anos 1960. As ofertas dos fiéis caíram e, em 1968, o governo italiano introduziu uma taxação sobre os dividendos da Santa Sé retroativos a 1942. "Para fugir da mordaça fiscal, o papa Paulo VI iniciou a transferência das participações societárias do Banco do Vaticano para o exterior. Confiou a missão a um sacerdote e a um leigo", diz o jornalista Gianluigi Nuzzi em Vaticano S.A. O sacerdote era Paul Casimir Marcinkus. O leigo, Michele Sindona, um siciliano que controlava aportes de capitais da máfia. Em 1971, já bispo, Marcinkus tornou-se secretário do Banco do Vaticano. "Ambos controlaram a mais maciça exportação de capitais jamais ocorrida nos subterrâneos blindados do Swiss Bank, em parceria com a Santa Sé", diz Nuzzi. Para o autor, que teve acesso ao arquivo do monsenhor Renato Dardozzi, um alto dirigente das finanças papais entre os anos 1970 e 2000, houve uma série de alquimias com os ativos do Vaticano, que passaram de mão em mão para driblar impostos e lucrar em cada participação. As operações teriam servido, por exemplo, de moldura para financiamentos do Partido da Democracia Cristã e da campanha contra o divórcio na Itália. Sindona usaria contas da Santa Sé para transferir o dinheiro da máfia. O siciliano ficou conhecido como o "banqueiro da máfia". Marcinkus era o "banqueiro de Deus". Com Roberto Calvi, principal executivo do Banco Ambrosiano na Itália, formaram um trio "intocável". Os negócios de Calvi incluíam empresas off-shore nas Bahamas. O esquema começou a ruir em 1974, na crise do petróleo. O Ambrosiano entrou em colapso e motivou investigações nos EUA. Em 1978, João Paulo I assumiu o papado disposto a fazer uma limpeza no IOR. No mesmo ano, morreu misteriosamente. "Embora o Vaticano tenha negado qualquer procedimento ilícito, em 1984 o Banco do Vaticano pagou 244 milhões de dólares aos credores do Ambrosiano para que abrissem mão de denúncias", diz Thomas Reese. O episódio nunca foi totalmente esclarecido.

Os segredos continuam sendo a mola mestra das finanças da Santa Sé. O Banco do Vaticano, por exemplo, não publica seus números. AVENTURAS entrou em contato reiteradamente com a Secretaria Geral e o Serviço de Imprensa do Vaticano, mas nenhum deles forneceu informações além das que estão na página da internet. "O Vaticano desenvolve seus negócios em total sigilo, protegendo a delicada relação entre a teocracia e o dinheiro", diz Nuzzi. "As intensas atividades da holding da Santa Sé são um dos segredos mais bem guardados do planeta. Até mesmo o orçamento consolidado da Igreja, divulgado em julho de cada ano, oferece apenas dados genéricos. O silêncio é tutelado a qualquer custo."

Problemas ligados à administração financeira não são exclusivos dos católicos, claro (vide a condenação dos líderes da evangélica Renascer), mas o mesmo sigilo de Roma se repete pelo mundo. Na Alemanha, o cientista político Carsten Frerk tardou anos para apurar a arrecadação das dioceses católicas e protestantes. Concluiu em 2009 que as paróquias alemãs tinham 200 bilhões de euros em patrimônio. E receberam 9,3 bilhões em taxas. "Com o chamado imposto da Igreja, cerca de 9% do que os católicos declarados pagam de imposto de renda ao Estado vai para a Igreja", afirma, relatando ter sido "muito difícil" concluir o levantamento. No Brasil, a CNBB tampouco forneceu detalhes de suas finanças.
A Autoridade de Informação Financeira pode ser uma nova fonte de transparência. "Hoje, o Vaticano enfrenta normas bancárias internacionais mais rigorosas e não pode se dar ao luxo de ter um banco offshore dentro de São Pedro ou manter informações em sigilo", diz Nuzzi.

FONTE: GUIA DO ESTUDANTE (http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/historia-patrimonio-igreja-catolica-691563.shtml)


sábado, 20 de julho de 2013

VELHO CONHECIDO DE NOVA RUSSAS: MAJOR SOBREIRA É O NOVO COMANDANTE DA COMPANHIA DE PARAMBU

A Policia Militar de Parambu já tem novo comando, Major Giovani Sobreira Gomes, assumiu nesta quinta feira, 4 de julho, o comando da 2ª Companhia do 13º Batalhão de Polícia Militar, sediada em Parambu, em substituição ao Capitão Segisnaldo que foi promovido para comandar a Companhia de Polícia Militar de Barbalha na região do Cariri Cearense. 
Major Sobreira chegou à Parambu na tarde da ultima quarta feira e durante a noite esteve em distritos e vilas do interior conhecendo a extensão territorial do município.Nesta quinta feira, esteve concedendo entrevistas as emissoras de Rádio local, ocasião em que falou do seu perfil de trabalho e das ações que pretende desenvolver a frente da segurança publica desta cidade. 
Sobreira também falou das denuncias em que o Ministério Público lhe acusa de crimes a frente da PM de Brejo Santo, município em que era comandante de companhia.Disse que veio a Parambu com a missão de dar segurança à sociedade que está em uma região de fronteira. Afirmou não ser policial de gabinete, mas que gosta de estar na rua, na linha de frente, no serviço operacional e de enfrentamento ao bandido.
Major Sobreira afirma também que não veio para substituir filosofias de trabalho, mas que pretende aplica sua própria identidade no dia a dia. Para tanto, pretende trabalhar com as policias de fronteiras, com pro atividade se antecipando ao crime, dando busca de arma, tomando conhecimento dos problemas e da realidade social da cidade.
Em relação às denuncias do Ministério Publico que o acusam da pratica de crimes a frente da companhia de Brejo Santo, último município que comandou, Major Sobreira explica que fazer segurança publica é como “tirar couro de um bode”, pois, por mais hábil que seja pode acontecer de “a faca entrar na carne,” ou seja, é correr riscos, é agradar a uns e desagradar a outros. Afirmou que durante o período em que comandou Brejo Santo, prendeu muitos traficantes, um deles rico e tem certeza que este orquestrou denuncias de abuso de autoridade e tortura em desfavor do mesmo. 
Defende que nada disso aconteceu, pois os autos falam ao seu favor.Por ter sido um vetor de combate ao crime incomodou muita gente má que tentaram manchar sua conduta. Também acha que a Imprensa foi um pouco radical ao julgá-lo sem conhecer os autos do processo, o seu trabalho e a sua vida, mas em relação às denuncias afirmou estar tranqüilo e disse que a sua consciência não o acusa de nada.
A sociedade onde trabalhou o reconhece, o aplaude, pois, em 27 anos na PM nunca tirou férias e tem dedicado toda a sua vida a instituição, inclusive tendo a sua vida restrita e sua família tendo sofrido ameaças de morte, mas a prova do seu trabalho está nos 8 títulos de cidadania que recebeu no período em que esteve na região de Brejo Santo, na redução do índice de homicídios, no combate ao tráfico de drogas, na prisão de quase 200 traficantes e apreensão de aproximadamente 700 armas de fogo e em vários outros trabalhos.
O novo comandante da PM local afirmou que não tem medo de bandido, não passa a mão na cabeça de ninguém e que pretende ser imparcial. Disse que é bacharel em direito, tem conhecimentos científicos e sua missão é defender o cidadão daqueles que estão fora da lei e que se morrer em combate, morre muito feliz.
Sobreira afirmou ainda que em Parambu pretende trabalhar em parceria com os diversos seguimentos da sociedade, inclusive com palestras em escolas. Major Sobreira, assegurou que o seu caráter é limpo, de perfeita dedicação e boa vontade de acertar e que só o tempo vai tecer seu perfil para a sociedade parambuense. o mesmo colocou seu telefone pessoal TIM (88) 99578735 a disposição da população para o recebimento de sugestões de trabalho, orientações e denuncias.
FONTE: Blog do  Abraão Barros