quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Meteoro produziu as mais fortes ondas de infrassom já detectadas

O meteoro que caiu na Rússia na sexta-feira passada produziu as mais fortes ondas de infrassom já detectadas por uma rede criada para monitorar testes de bombas atômicas. Inaudíveis para os ouvidos humanos, estas ondas têm uma frequência inferior a 10 hertz (Hz) e foram registradas por 17 das 45 estações de detecção de infrassom já instaladas pela Organização do Tratado de Banimento de Testes Nucleares (CTBTO, na sigla em inglês) pelo mundo, inclusive uma na Antártica, a 15 mil quilômetros de distância do incidente.

- Vimos logo de cara que o evento era enorme, da mesma ordem do que ocorreu em Sulawesi em 2009 – comentou Pierrick Mialle, cientista da área de acústica da CTBTO. - As observações estão entre as maiores que as estações de infrassom da CTBTO já detectaram.

Ouça o registro do meteoro na Rússia, modificado e acelerado para ser audível por seres humanos
Até a semana passada, a explosão do meteoro sobre a região de Sulawesi, na Indonésia, tinha produzido as mais fortes ondas de infrassom já detectadas pela rede. O bólido que atingiu a atmosfera da Terra em 2009 tinha cerca de 10 metros de diâmetro e explodiu no ar com uma potência equivalente a 50 quilotons, ou aproximadamente três vezes a bomba que destruiu Hiroshima. Já as últimas estimativas sobre o meteoro que caiu na Rússia indicam um objeto com 17 metros de diâmetro e 10 mil toneladas que explodiu com uma potência de cerca de 500 quilotons

A rede de monitoramento de CTBTO começou a ser construída em 2001 como parte do esforço internacional para monitorar o cumprimento do tratado que proíbe a realização de testes atômicos. Assinado em 1996, o acordo tem a participação de 183 países, mas ainda aguarda ratificação de algumas das principais potências nucleares do mundo, incluindo China, EUA, Índia e Paquistão. Além de verificar a ocorrência dos testes, o sistema ajuda a evitar que incidentes como o que aconteceu na Rússia sejam confundidos com um ataque, deflagrando um conflito nuclear.

- Sabemos que (a queda do meteoro) não foi uma explosão em um ponto fixo porque podemos observar as mudanças na direção do objeto enquanto ele se movia em direção em direção do solo – explicou Mialle. - Não foi uma única explosão, ele estava queimando, viajando mais rápido do que a velocidade do som. É assim que também pudemos distingui-lo de explosões em minas e erupções vulcânicas. Cientistas ao redor do mundo usarão os dados do CTBTO nos próximos meses e anos para entender melhor estes fenômenos e saber mais sobre a altitude, a energia liberada e como o meteoro se fragmentou.

Além das ondas de infrassom, sismógrafos da rede da organização no Cazaquistão e áreas próximas do impacto detectaram a queda do meteoro. Três dias antes do incidente com a rocha espacial, em 12 de fevereiro, duas estações de infrassom e 94 sismógrafos da organização já haviam observado uma atividade incomum na Coreia do Norte, que mais tarde anunciou ter realizado teste de uma bomba atômica.


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O GLOBO

Ex-técnico do São Paulo e goleiro do Chile, Rojas precisa de transplante de fígado para curar hepatite

O ex-goleiro chileno Roberto Rojas, que foi por muito tempo preparador de goleiros do São Paulo e até técnico do time principal em 2003, precisa de um transplante de fígado para curar uma hepatite C.

"Me disseram que preciso de um novo fígado, o meu só funciona 20%. Foi quando eu estava sentindo alguns incômodos", falou Rojas para o UOL Esporte nesta quarta-feira. "Há quatro meses não me senti bem. Tinha falta de ar. Me fizeram uma cirurgia e tiraram 11 litros de líquido. Sentia muitas dores na cabeça."
“Essa hepatite foi detectada há um ano e meio atrás e agora preciso de um transplante. Estou fazendo os tratamentos”, continuou.
05.mai.2003 - Roberto Rojas, técnico do São Paulo, conversa com o meia Ricardinho durante treino da equipe tricolor, no CT da Barra Funda Fernando Santos/Folhapress
 
Rojas é numero 257 de uma lista de 5 mil para o transplante do hospital Albert Einstein. Questionado sobre isso, afirmou não ter ideia de quando isso possa ocorrer. "Nesse momento não sei. São as pessoas que estão avaliando que vão saber disso."

De acordo com a mulher do jogador, Viviane, o casal tem que ficar o tempo todo preparado, pois a qualquer momento o ex-jogador jogador pode ser chamado.

Enquanto isso, Rojas faz tratamento em casa a base de alguns remédios, diuréticos e com alimentação sem sal. O ex-goleiro contraiu a doença há cerca de 15, 20 anos, provavelmente por uma transfusão de sangue quando fez uma cirurgia de vesícula.

“Temos que ficar sempre no telefone ligado, 24 horas por dia pra ligação e tem caso da compatibilidade sanguínea. O hospital liga e fala que tem que se apresentar. É rápido e tem que estar preparado”, falou a mulher do jogador.

Rojas vive em São Paulo atualmente e está fora do futebol. Ele ficou conhecido mundialmente em 1989 depois de simular ter sido atingido por um sinalizador em um jogo entre Brasil e Chile, no Maracanã, pelas eliminatórias sul-americanas.

De maneira premetidada, o goleiro e sua equipe tentavam cancelar o jogo para evitar a desclassificação chilena para o Mundial de 1990, na Itália. O arqueiro entrou em campo com uma lâmina de barbear escondida disposto a simular uma agressão ou corte em algum lance da partida.

Mas o sinalizador atirado por uma torcedora acabou por servir, na base do improviso, como parte do plano do arqueiro, que simulou ter sido atingido. O jogo foi paralisado, e os chilenos abandonaram o campo alegando falta de segurança.

Mas, após algumas investigações, a Fifa descobriu a farsa e decidiu banir Rojas do futebol e suspender o Chile de jogos internacionais por cinco anos. No começo da década de 2000, a Fifa decidiu retirar a punição e permitiu que o ex-goleiro voltasse a trabalhar no futebol. Rojas foi treinador de goleiros do São Paulo até 2006 e depois deixou o clube.

  • Rosenery Mello do Nascimento, a “fogueteira do Maracanã”, teve constatada morte cerebral neste sábado, aos 45 anos. Ela estava no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, após sofrer um aneurisma cerebral. Os médicos tentaram a operação, mas ela não resistiu ao procedimento. Rosenery ficou famosa por ser protagonista de uma das histórias mais inusitadas do futebol. Em 1989, durante uma partida válida pelas Eliminatórias da Copa de 1990 entre Brasil e Chile, ela disparou um sinalizador na direção do campo.
 

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