A Polícia Militar do Piauí terá mais 400 vagas abertas em concurso
A Polícia Militar do Piauí terá mais 400 vagas abertas em concurso que será realizado pelo Estado. A informação foi repassada ontem pelo governador Wilson Martins, durante as comemorações antecipadas do Dia de Tiradentes, no quartel da Polícia Militar do Piauí. Além do concurso, Martins autorizou a liberação de recursos para a renovação de toda a frota do programa Ronda Cidadão.
Na solenidade, 228 soldados foram promovidos a cabo e Wilson Martins garantiu que, até o mês de junho deste ano, a Polícia Militar promoverá 240 sargentos.
Até o início do próximo ano, outros mil soldados serão promovidos. "Não estamos só construindo prédios, estamos valorizando o policial militar, permitindo que ele possa progredir em sua carreira", destacou o governador.
O governador também fez a entrega de mais 13 viaturas para equipar unidades da corporação em Teresina e no interior do Estado. Ele autorizou a liberação de R$20 milhões para a aquisição de novas viaturas para o Ronda Cidadão, programa que hoje atende, além da capital, Picos, Parnaíba, Floriano e Piripiri.
Este ano, a Polícia Militar do Piauí decidiu antecipar as comemorações do Dia de Tiradentes, patrono das policias militares do Brasil. Como o feriado cai num domingo, a solenidade foi antecipada para sexta-feira, com a promoção de policiais e distribuição de medalhas de reconhecimento.
"A Polícia Militar foi priorizada pelo governo e vamos avançar muito mai. O policial hoje, além de um salário melhor, tem fardas novas, coletes e pistolas modernas substituíram os velhos revólveres. Queremos uma polícia moderna tanto na capital como em todos os municípios do Piauí", conclui Martins.
FONTE: Sávia Barreto
Homem é executado com 10 tiros após sair do Fórum em Fortaleza
Um homem foi executado com 10 tiros na tarde de ontem na rua Carlos
Ribeiro Pamplona, ao lado do Fórum Clóvis Beviláqua, no bairro Edson
Queiroz. A vítima tinha acabado de sair de uma audiência e foi abordada
quando estava em um táxi. Um amigo que o acompanhava levou um tiro no
abdômen.
A vítima tinha ido ao fórum para acompanhar a
audiência de um processo de homicídio do qual era réu. Ele não foi
ouvido na audiência, apenas testemunhas do caso. O delegado Fábio
Torres, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), não soube
informar os detalhes do processo.
A principal linha de
investigação da Polícia aponta que a execução foi motivada por brigas de
gangues do Conjunto São Miguel, no bairro Messejana. A comunidade é
conhecida por disputas entre os grupos rivais Coqueirinho e Mangueira.
Os dois passageiros do táxi eram moradores da Mangueira, segundo o
delegado Fábio Torres.
O taxista Antônio Cardoso de Mesquita
contou que as duas vítimas subiram no veículo em um ponto de táxi ao
lado do Fórum. Com eles, estava outro grupo de pessoas, que subiu em
outro táxi.
O delegado informa que o táxi foi interceptado
por um Voyage de cor preta, ocupado por pelo menos três homens. Dois
desceram e efetuaram os tiros. A vítima, Francileudo Ferreira Lima, 26,
foi atingida com 10 tiros, a maioria de pistola ponto 40, e morreu no
local. Wellington da Costa Cruz, 20, amigo da vítima que vinha no banco
traseiro, foi baleado no abdômen.
Torres relata ainda que os
acusados trocaram tiros com homens da Polícia Rodoviária Estadual (PRE),
que passavam no local no momento da abordagem ao táxi.
Homem bebe café na casa da vítima e comete homicídio em Fortaleza
Um homem foi morto durante a manhã desta
sexta-feira (18), com um golpe de faca no Parque Camará, Eusébio,
localizado na Região Metropolitana de Fortaleza.
Gonçalves Ferreira da Silva, de 31 anos, morreu no local. Segundo
informações de populares, o autor do crime seria um homem identificado
apenas como Marcos. Os dois discutiram dias antes do crime.
O acusado visitou a vítima e tomou café, em seguida, efetuou um golpe
de faca. O corpo de Gonçalves foi encaminhado à sede da Perícia
Forense, em Fortaleza.
COMENTÁRIO - 20 DE ABRIL DE 2013
COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
REVISÃO DO CÓDIGO PENAL
Nobres:
O
Direito Penal passou por várias fases de evolução, sofrendo influência do
direito romano, grego, canônico e, também de diferentes escolas, como a
clássica e positiva entre outras. E essas influências servem de base para o
nosso Direito Penal, justificando procedimentos atuais dentro do Direito Penal
moderno, como a criação dos princípios penais sobre o erro, culpa e dolo.
Tradicionalmente, entende-se que o Direito Penal visa a proteger os bens
jurídicos fundamentais (todo o valor reconhecido pelo direito). No crime de
furto, por exemplo, o resultado é representado pela ofensa ao bem jurídico.
“patrimônio”; no homicídio, há lesão ao valor jurídico “vida humana”; na
coação, uma violação à liberdade individual. Esta seria a tríade fundamental de
bens jurídicos tutelados coativamente pelo Estado: vida, liberdade e
propriedade. Além de tentar proteger os bens jurídicos vitais para a sociedade,
normalmente entende-se que o direito penal vem da velha tradição liberal de
juristas que remontam as normas penais. Ainda que se duvide dessa função
governista, deve ela ser levada em conta na formulação das normas penais, a fim
de poder evitar que o Estado de polícia está sempre presente e pode conduzir, a
qualquer momento, a um regime autoritário em detrimento das liberdades humanas.
– Fundamenta-se o Código Penal Brasileiro como fonte eletiva das nossas razões,
entretanto faz rogar, o seu teor, baseado as tradicionais vontades do
ordenamento jurídico, que ainda não retomou a periocidade moderna, considerada
pela sociedade eminentemente ultrapassada. Diante dos motivos específicos estão
repousando no Congresso Nacional a proposta de um novo ordenamento, que seria
aprimorar a “Instrução Penal”. Com o pensamento refletido nos segmentos
predominantes do parlamento é evidente em prol do “arrefecimento” das
penalidades estabelecidas pela Comissão de Justiça e até a “descriminalização”
do usuário e o traficante de uma droga, usuário de traficante são elementos
comuns e cogentes, numa proposição descabida e inconsequente, - fruto de parlamentares ideologicamente “anarquistas” –
jamais prevista pela sociedade, que pede seu “endurecimento” nas ações penais
que deveriam ser introduzidas no projeto. Ressalte-se que o imperativo é a
conservação de tradicionais costumes dos legisladores que condescendem à
“conveniência” que obviamente enquadra os mais altos interesses estando por
voltar para elementos de “corporação” corroborada a nossa história habitual sem
solução prática para o bom uso do direito e dos deveres do brasileiro.
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