Para quem não é correntista da Caixa, o dinheiro cai na poupança social digital, aberta automaticamente em nome do trabalhador, e a movimentação pode ser feita pelo aplicativo Caixa Tem
A Caixa Econômica e o Banco do Brasil começam a pagar, nesta terça-feira (19), mais um lote do abono salarial do PIS/Pasep 2020/2021.
No caso do PIS, liberado pela Caixa, o pagamento começa a ser feito para mais de 3,4 milhões de trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro. Ao todo, diz o banco, serão disponibilizados R$ 2,75 bilhões.
Como sacar
O saque pode ser realizado até 30 de junho de 2021. Para quem não é correntista da Caixa, o dinheiro cai na poupança social digital, aberta automaticamente em nome do trabalhador, e a movimentação pode ser feita pelo aplicativo Caixa Tem.
Para quem é correntista, os créditos são realizados nas contas existentes e a movimentação é feita com o cartão ou pelo internet banking e App da Caixa.
Nos casos em que o PIS não possa ser creditado em conta existente ou na poupança social digital, é possível fazer o saque com o Cartão do Cidadão, mediante senha nos terminais de autoatendimento, lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e agências. Mais detalhes podem ser consultados no site da Caixa.
No caso do Pasep, liberado pelo Banco do Brasil, o pagamento começa a servidores com final de inscrição 5. O banco não informou quantos receberão a grana.
O saque é feito nas agências, com documento de identificação. Correntistas recebem o dinheiro na conta e quem tem conta em outro banco pode fazer a transferência em uma agência ou pela internet.
Quem tem direito
O abono do PIS/Pasep é um pagamento que funciona como uma espécie de 14º salário para o trabalhador de baixa renda. O abono do PIS/Pasep é pago para quem trabalhou com carteira assinada ou como funcionário público em 2020. Para ter direito, é preciso ter trabalhado formalmente por ao menos 30 dias em 2020, consecutivos ou não
Quais os valores
A Caixa informa que o valor do abono salarial já foi atualizado com o salário mínimo, que passou de R$ 1.045, em 2020, para R$ 1.100, em 2021. O valor varia de acordo com o número de meses trabalhados com carteira no último ano inteiro.
No ano-base 2019, o valor do benefício variava de R$ 88 (um mês trabalhado no ano) a R$ 1.045 (doze meses trabalhados). Agora, no ano-base 2020, a quantia vai de R$ 92 a R$ 1.100.