quarta-feira, 17 de setembro de 2014
TRAGÉDIA: Jovem surta, mata as duas irmãs a facadas e se mata
Três irmãos foram encontrados mortos na noite desta terça-feira (16)
dentro de um dos apartamentos do edifício Andreia, localizado na rua
Cícero Virgínio Torres, no bairro do Pinheiro, em Maceió. Os corpos de
Amanda Vasconcelos, 23, Maria Clara Vasconcelos, 19, e Felipe
Vasconcelos, 20, que foram achados pela mãe, apresentam sinais de
perfurações de faca.
Segundo informações do delegado de Homicídios da Polícia Civil, Ronilson
Medeiros, a cena do crime expõe que Felipe Vasconcelos sofreu um surto
psicótico e assassinou as duas irmãs na noite da segunda-feira (15).
"A mãe deles, que é técnica de enfermagem, estava de plantão e só chegou
em casa no final da tarde. Foi ela quem encontrou os corpos com o
apartamento lavado de sangue", disse o delegado ao relatar que a mãe dos
jovens contou que eles possuíam uma boa relação pessoal, mas que Felipe
Vasconcelos tinha personalidade bipolar e que passou por tratamento até
os 18 anos.
No levantamento do local do crime, feito pelos peritos do Instituto de
Criminalística, foi evidenciado o passo a passo da tragédia. "Tudo
indica que quando surtou, ele estava no computador em um dos quartos.
Ele pegou a faca, foi até o outro quarto onde estava dormindo a irmã
Maria Clara, a imobilizou e deferiu os golpes de faca. Em seguida, ele
atacou a Amanda, que estava na sala com o laptop. Na luta corporal, ela
ainda o atingiu, mas não conseguiu se livrar", relatou o delegado ao
completar que na sequência "Felipe Vasconcelos deferiu golpes de faca no
próprio pescoço e ainda escreveu no chão, com sangue, a palavra
socorro", contou.
Os corpos dos irmãos foram retirados pela equipe do Instituto Médico
Legal (IML) diante da comoção de vizinhos, amigos e familiares, que se
concentraram na frente do edifício.
Marina apanha, mas Dilma é quem cai, por Ricardo Noblat
Espantosa a capacidade de resistência de Marina Silva à pancadaria, a
se levar em conta os resultados da mais recente pesquisa IBOPE
divulgada pelo Jornal Nacional. Pela lógica, ela deveria estar caindo. E
Dilma avançando. Mas eleição não é razão – é emoção. Ganha quem erra
menos. E Marina tem errado pouco.
É esmagadora a vantagem que Dilma tem em relação aos seus adversários no tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. São 12 minutos contra seis de Aécio e dois de Marina. Por ora, a vantagem de pouco tem adiantado. Dilma não emociona ninguém. É razão pura. E seus programas de propaganda refletem o que ela é. Não poderia ser diferente.
O marketing político de Dilma apostou na desconstrução da imagem de Marina. Há mais de 20 dias que Marina apanha dia e noite. Contra ela foram assacadas até aqui as mentiras mais corrosivas. Do tipo: “Vai acabar com O Bolsa Família e o Mais Médicos. Marina está a serviço dos banqueiros”. Algum efeito a desconstrução produziu. Não o suficiente para desidratar Marina.
Jamais neste país um candidato a presidente contou com a gigantesca coligação de partidos montada para reeleger Dilma. No Rio, por exemplo, todos os candidatos ao governo fazem parte da coligação de Dilma. Em São Paulo, nenhum candidato ao governo apoia Marina. Em Minas Gerais, o que apoia tem menos de 5% das intenções de voto. Tudo isso não basta.
Dilma não é querida. Nem admirada. É temida por seus maus modos. Por isso mesmo, entre seus aliados, é forte, embora discreta, a torcida para que ela perca. Pela primeira vez, na série de pesquisas do IBOPE, Dilma caiu na simulação de primeiro e de segundo turno. O governo de Dilma está destinado a passar à História como um governo medíocre.
O que ainda não se sabe é se ele marcará o desfecho do período de 12 anos do PT no poder.
É esmagadora a vantagem que Dilma tem em relação aos seus adversários no tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. São 12 minutos contra seis de Aécio e dois de Marina. Por ora, a vantagem de pouco tem adiantado. Dilma não emociona ninguém. É razão pura. E seus programas de propaganda refletem o que ela é. Não poderia ser diferente.
O marketing político de Dilma apostou na desconstrução da imagem de Marina. Há mais de 20 dias que Marina apanha dia e noite. Contra ela foram assacadas até aqui as mentiras mais corrosivas. Do tipo: “Vai acabar com O Bolsa Família e o Mais Médicos. Marina está a serviço dos banqueiros”. Algum efeito a desconstrução produziu. Não o suficiente para desidratar Marina.
Jamais neste país um candidato a presidente contou com a gigantesca coligação de partidos montada para reeleger Dilma. No Rio, por exemplo, todos os candidatos ao governo fazem parte da coligação de Dilma. Em São Paulo, nenhum candidato ao governo apoia Marina. Em Minas Gerais, o que apoia tem menos de 5% das intenções de voto. Tudo isso não basta.
Dilma não é querida. Nem admirada. É temida por seus maus modos. Por isso mesmo, entre seus aliados, é forte, embora discreta, a torcida para que ela perca. Pela primeira vez, na série de pesquisas do IBOPE, Dilma caiu na simulação de primeiro e de segundo turno. O governo de Dilma está destinado a passar à História como um governo medíocre.
O que ainda não se sabe é se ele marcará o desfecho do período de 12 anos do PT no poder.
Dilma Rousseff e Marina Silva
Cid Gomes, ditador e burro, por Ricardo Noblat
Comentário
Cid Gomes, governador do Ceará, tem vocação de ditador. Citado em reportagem da ISTOÉ como envolvido na corrupção da Petrobras, pediu que a Justiça proibisse a circulação da revista em todo o país. E uma juíza de 1ª. instância do Ceará atendeu ao pedido dele.Isso é censura à imprensa.
Cid Gomes, governador do Ceará, tem vocação de burro. Sua ofensiva contra a ISTOÉ é responsável pela corrida atrás de exemplares da revista. Esgotou-se, no Ceará, a edição da ISTOÉ. Em breve quando outra instância da Justiça revogar a decisão da juíza, a venda da revista se esgotará outra vez.
Isso é comportamento de coronel político de antigamente.
Em 1978, como repórter da VEJA, fui a Juazeiro do Norte, no Ceará, contar como fora assassinado um empregado da usina de Adauto Bezerra, na época governador e um dos coronéis políticos que mandavam no Estado. O reparte da revista com a reportagem destinado ao Estado esgotou-se.
Aliados de Adauto compraram todos os exemplares da VEJA.
Na semana seguinte, a VEJA voltou ao assunto e tornou a se esgotar no Ceará - dessa vez pela ação de leitores comuns que se anteciparam aos aliados de Adauto. Xerox da reportagem foi vendida pelo dobro do preço do exemplar da revista.
Cid Gomes, governador do Ceará - Foto: Elza Fiúza / ABr
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PLANTÃO POLICIAL
VARJOTA-FUGA DE PRESOS
Nesta
segunda-feira, por volta das 00h00min foi informado que houve a fuga de 4
(quatro) presos da Cadeia Publica de Varjota. Seguem os dados repassados pelo
destacamento.
RAIMUNDO GILVAN CAVALCANTE COSTA
20 anos, se
encontrava preso por infração a lei Maria da penha e por infração ao artigo 157
do CPB;
FRANCISCO ÉDERSON OLIVEIRA RODRIGUES, natural de Fortaleza o mesmo se
encontrava preso por infração ao artigo 33 da Lei de Entorpecentes e outros
mandados de prisão oriundos da comarca de Caucaia;
VAGNER CASTRO CARVALHO ,foragido da justica do Maranhão por
infração ao artigo 157 do CPB;
JOSE DE CASTRO CARVALHO ,foragido da justica do Maranhão por
infração ao artigo 157 do CPB e ao artigo 121(tentado)do CPB.
Independência-Acidente de trânsito
Nesta segunda-feira, por volta das
06h15min, na BR-226, próximo à localidade de Várzea Alegre, Independência-CE, veio a óbito por conta de acidente de
trânsito a pessoa de ANTONIO VALDONE SOARES DA SILVA, 46 anos, funcionário
público, residente a Rua da Consagração, bairro Cohab, Independência, este guiava a caminhonete FIAT/ESTRADA
WORKING CD, cor cinza, ano/modelo 2014, placa OSK-2148, quando veio a colidir
com o microonibus FIAT/DUCATO, cor branca, ano/modelo 2005/2006, placa
HWI-3026, guiado pelo sr. WASHINGTON DE SOUSA VERAS, 32 anos, residente
a Rua do Matadouro, bairro Setenta, Independência-CE, este vindo a sofrer
lesões leve. Também vieram a óbito
por conta do acidente os seguintes passageiros do microonibus: ANTONIO WELLOW
OLIVEIRA SALES, 16 anos, estudante, residente a Rua Pelo Sinal, bairro
Centro, Independência-CE e FRANCISCA
LOPES DE SOUSA VALE, 69 anos, agricultora, residente a Rua Rui Barbos,
Independência-CE. A ocorrência foi atendida pela composição da CP-7221.
Crateús-Apreensão de droga
Nesta segunda-feira, por volta das 09h00min, na Rua
Benedito Barroso, próximo ao CRAS, bairro Frei Damião, Crateús-CE, foi feita
a apreensão de FABIOLO PEREIRA RODRIGUES, 22 anos, residente a Vila Maria
Ester Rosa, Crateús-CE; este abordado pela composição da RD-1213, e
flagrado com 01 (um) cigarro de maconha.
Ipueiras-Prisão pela a Lei Seca
Nesta segunda-feira, por volta das
9hs30min, na Vila Madureira próximo ao Açude, Ipueiras, foi preso Célio Pereira de Sousa, 28 anos,
residente na Rua Lino Alves Rodrigues, Vila Madureira, Ipueiras-CE, que
conduzia uma Honda Cg 150, de cor vermelha, ano/mod. 2007/2007, de placa HXY
0473, de propriedade de Maria Tarcisia Alves Lima, em total estado de
embriaguez. Pms conduziram o mesmo para a Delegacia de Polícia Civil de
Ipueiras e autuado no Art. 306, do Código de Trânsito Brasileiro.
SANTA QUITÉRIA:TCO
POR PORTE DE ARMA BRANCA (FACA)
Nesta segunda-feira, por volta das 15h00min, A PM foi informada
sobre dois elementos a pé em atitudes
suspeita segurando algo na cintura. Dois indivíduos em uma bicicleta com as
mesmas características foram abordados onde foi encontrada uma faca em posse de
um menor de 17 anos, residente no bairro Botafogo, Santa Quitéria. Estetinha
como companheiro, Geovanio Rocha de Sousa, 20 anos, residente também no bairro
Botafogo, Santa Quitéria e afirmou não saber que o menor estava armado.
ARARENDÁ-CUMPRIMENTO DE MANDADO
DE PRISÃO CIVEL (PENSÃO ALIMENTICIA)
Nesta
segunda-feira, por volta das 17hs 30min, foi cumprido o Mandado de Prisão Cível,
expedido pelo o MM Juiz de Direito Dr. Gilvan Brito Alves Filho, respondendo
pela Comarca de Poranga-Ce, contra o Sr Antonio Valdener dos Santos, 57 anos,
divorciado, reside na Avenida Vicente Torres de Oliveira, próximo ao liceu de
Ararendá.
PMS Juntamente com o Oficial de Justiça Antonio Francisco,
deslocaram-se até a residência do acusado, onde efetuaram o cumprimento do
Mando de Prisão, onde o citado ficou recolhido a Cadeia Pública Local.
CRATEÚS: APREENSÃO
POR LESÃO CORPORAL A FACA
Nesta
segunda-feira, por volta das 19hs45min, na Praça da
Juventude, bairro Cidade 2000, foi apreendida a adolescente (R.L.S) 17 ANOS, residente no
Acampamento dos Sem Teto, bairro Cidade 2000, que por volta das 18h05min, na
Rua Gentil Falcão, bairro Cidade 2000, próximo a creche municipal, teria
lesionado a facadas o também menor de idade de (D.S.R) DANIEL SOARES RODRIGUES,
15 anos, residente no Acampamento dos Sem Teto, ocasião em que a vítima sofreu
lesão no abdômen e na altura do pescoço. A prisão foi efetuada pelo
policiamento de Moto Patrulha, e
durante a abordagem policial, a acusada foi
flagrada com a arma do crime, um canivete do tipo retrátil.
IPUEIRAS-APREENSÃO
DE SOM AUTOMOBILÍSTICO POR PERTURBAÇÃO AO SOSSEGO ALHEIO.
Nesta
segunda-feira, por volta das 21hs30min, foi
apreendido um som automobilístico por perturbação ao sossego alheio, que estava
num Veiculo Gol 1.0, placa NQR 3317, de propriedade de Alex da Silva Melo, 34 anos, professor, residente na Rua Nova
Fátima, Ipueiras, que estava na Pizzaria
Las Vegas enfrente a estrada que vai no sentido Ipueiras ao Distrito Matriz,
Bairro: Vamos Ver.
PMS foram
acionados por populares e conduziram o
mesmo para a Delegacia de Polícia Civil de Ipueiras.
CRATEÚS- APREENSÃO POR PERTUBAÇÃO AO
SOSSEGO ALHEIO
Nesta segunda-feira, por
volta das 23h40min, foi apreendido (F.C.P.S) 17 anos, residente no bairro
Maratoan, que estava usando o som de sua residência em alto volume, chegando a
incomodar a vizinhança. O fato foi constatado pelo policiais da RD 1211, que foram acionados para o local onde estaria
havendo uma suposta briga, porém, no local os PMs apenas constataram a
perturbação sonora. O menor foi apreendido, bem como um aparelho de DVD e
levado à DRPC, onde compareceu a conselheira tutelar Milena Bastos, para a
realização dos devidos procedimentos
Cinco razões pelas quais a presidente Dilma não deve ser reeleita
Deu na Forbes Magazine: 5 razões pelas quais a presidente Dilma não deve ser reeleita
Em outras palavras, Dilma Rousseff, que está em campanha para a reeleição nas eleições de 5 de outubro no Brasil, não conseguiu manter as coisas em pé e colocou tudo em risco. Se isso não for razão suficiente para que os brasileiros não votem nela, aqui vão outras razões pelas quais ela não deveria ser reeleita:
Em outras palavras, Dilma Rousseff, que está em campanha para a reeleição nas eleições de 5 de outubro no Brasil, não conseguiu manter as coisas em pé e colocou tudo em risco. Se isso não for razão suficiente para que os brasileiros não votem nela, aqui vão outras razões pelas quais ela não deveria ser reeleita:
- O Brasil não cresceu como poderia e deveria ter crescido sob o governo de Dilma Rousseff.
- A maior empresa do Brasil, a gigante Petrobras, controlada pelo Estado, está sendo seriamente danificada por Dilma Rousseff.
- A política de Dilma de manter a inflação alta a fim de manter os empregos é questionável.
- A Dívida Pública do Brasil continua crescendo, e poupança interna é baixa.
- Rousseff não promoveu as mudanças necessárias para tornar melhor a vida dos brasileiros, especialmente a dos mais pobres.
VEJA A HISTÓRIA DE MARINA SILVA, A FUTURA PRESIDENTE DO BRASIL.
Biografia
Em
quase 30 anos de vida pública, Marina Silva ganhou reconhecimento
dentro e fora do país pela defesa da ética, da valorização dos recursos
naturais e do desenvolvimento sustentável. Uma reputação construída em
mandatos de vereadora, deputada estadual e senadora – eleita sempre com
votações recordes – e no período em que esteve à frente do Ministério do
Meio Ambiente, entre janeiro de 2003 e maio de 2008.Nos cinco anos e
quatro meses no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou a
ser vista também como gestora competente.
Na pasta, uma de suas
conquistas foi o Plano de Ação para Prevenção e o Controle do
Desmatamento da Amazônia Legal, que contou com o esforço integrado de 14
ministérios. Graças ao projeto, o ritmo de desmatamento da Amazônia
caiu 57% em apenas três anos, passando de 27 mil km² para 11 mil km² ao
ano. Mais de 1.500 empresas ilegais foram desmanteladas, com a prisão de
700 pessoas. A apreensão de madeira somou um milhão de metros cúbicos.
Iniciativas como essa aumentaram sua projeção internacional. No final de
2007, o jornal britânico “The Guardian” incluiu a então ministra entre
as 50 pessoas que podem ajudar a salvar o planeta.
Primeiros anos
Maria
Osmarina Marina Silva Vaz de Lima nasceu em 8 de fevereiro de 1958 em
uma pequena comunidade chamada colocação Breu Velho, no Seringal Bagaço,
no Acre. Seus pais, nordestinos, tiveram 11 filhos, dos quais três
morreram. A mãe morreu quando tinha apenas 15 anos.A vida no seringal
era difícil. “Eu acordava sempre às 4h da manhã, cortava uns gravetos,
acendia o fogo, fazia o café e uma salada de banana perriá com ovo. Esse
era o nosso café da manhã”, conta. Depois, junto com as seis irmãs e o
único irmão, fazia o corte nas seringueiras e colocava as tigelinhas. No
final da tarde, retirava a recompensa, o látex.
Na adolescência,
Marina sonhava em ser freira. “Minha avó dizia: ‘Minha filha, freira não
pode ser analfabeta’”, lembra. O desejo de aprender a ler passou então a
acompanhá-la. Aos 16 anos, contraiu hepatite, a primeira das três que
foi acometida _seu histórico de saúde ainda inclui cinco malárias e uma
leishmaniose. Foi então a Rio Branco em busca de tratamento médico.
Com a
permissão do pai, aproveitou a oportunidade para também se dedicar à
vida religiosa e, ao mesmo tempo, estudar. Na capital acriana, para se
sustentar, passou a trabalhar como empregada doméstica. O progresso nos
estudos foi rápido. Entre o período de Mobral, no qual aprendeu a ler e a
escrever, até a graduação em licenciatura em História (Universidade
Federal do Acre) transcorreram apenas dez anos. Sua formação foi
complementada posteriormente com as pós-graduações em Teoria
Psicanalítica (Universidade de Brasília) e em Psicopedagogia
(Universidade Católica de Brasília). A vocação social se revelou quando
deixava a adolescência e ainda vivia no convento das Servas de Maria
Reparadoras.
O então bispo de Rio Branco, dom Moacyr Grecchi,
alinhado à Teologia da Libertação, às vezes ia rezar missa no convento
onde vivia Marina, que gostava de suas mensagens. A candidata à noviça
passou a participar das atividades das Comunidades Eclesiais de Base
(CEBs). Um dia, incentivada por um cartaz afixado na igreja, decidiu
fazer um curso de liderança sindical rural, ministrado pelo teólogo
Clodovis Boff e pelo líder seringueiro Chico Mendes. Sua dedicação ao
curso a aproximou de Chico Mendes, que passou a lhe enviar publicações
de sindicatos de trabalhadores rurais.
Parlamento
A vida
de Marina havia mudado de rumo. Abandonou o sonho de se tornar freira
para se dedicar integralmente à luta social. Cada vez mais próxima de
Chico Mendes, participou dos chamados “empates”, tática de resistência
contra o desmatamento do qual participavam os seringueiros, suas
mulheres, seus filhos, todos os que viviam nos seringais. De mãos dadas,
eles faziam uma corrente que impedia a destruição da floresta. Em 1984,
Marina Silva ajudou a fundar a CUT (Central Única dos Trabalhadores) no
Acre. O líder seringueiro foi o primeiro coordenador da entidade e
Marina, a vice-coordenadora. A convivência entre os dois duraria mais
quatro anos, até Chico Mendes ser assassinado. Filiada ao PT, Marina
disputou seu primeiro cargo público em 1986, ao concorrer a uma vaga na
Câmara dos Deputados. Ficou entre os cinco mais votados, mas o partido
não atingiu o quociente eleitoral mínimo exigido.
Os sucessos
eleitorais de Marina começaram dois anos depois, ao se eleger vereadora,
a mais votada de Rio Branco. Uma de suas primeiras manifestações foi
devolver o dinheiro de gratificações, auxílio-moradia e outras mordomias
que os demais vereadores recebiam sem questionamento.Com atos como
esse, atraiu a ira dos adversários políticos ao mesmo tempo em que
obtinha um reconhecimento popular que se manifestou na eleição seguinte,
em 1990, quando se tornou deputada estadual, novamente com votação
recorde. Em 1994, aos 36 anos, chegou a Brasília como a senadora mais
jovem da história da República. Foi reeleita em 2002, com votação quase
três vezes superior à anterior.
No Senado, foi a primeira voz a
defender a importância de o governo assumir metas para redução das
emissões de gases do efeito estufa. Em 2009, o Planalto anunciou,
finalmente, a adoção dessas metas. Também cobrou do Executivo federal e
do Congresso a inclusão da meta brasileira, com os percentuais para a
redução das emissões de gases do efeito estufa até 2020, no Plano
Nacional de Mudanças Climáticas, que seria aprovado e sancionado pelo
presidente antes da realização da Conferência de Clima (COP15), em
dezembro de 2009, em Copenhague.
Ministério
No Ministério
do Meio Ambiente, Marina Silva trabalhou por políticas estruturantes
baseadas em quatro diretrizes básicas: 1) maior participação e controle
social; 2) fortalecimento do sistema nacional de meio ambiente; 3)
transversalidade nas ações de governo; 4) promoção do desenvolvimento
sustentável. No governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marina
buscou transformar a questão ambiental em uma política de governo, que
quebrasse o tradicional isolamento da área.
Foi assim que o
governo passou a exigir, nos projetos hidrelétricos a serem leiloados, a
obtenção da licença prévia para que a viabilidade ambiental dos
empreendimentos fosse avaliada antes da concessão para a exploração
privada. Também baseado nessa diretriz, o ministério, por intermédio do
Ibama, passou a ser ouvido prioritariamente antes da licitação dos
blocos de petróleo. Em 13 de maio de 2008, pediu demissão do ministério.
Em carta ao presidente Lula, afirmou que deixava o cargo por conta das
dificuldades que enfrentava dentro do governo. “Esta difícil decisão,
Sr. Presidente, decorre das dificuldades que tenho enfrentado há algum
tempo para dar prosseguimento à agenda ambiental federal”, afirmava
Marina, que voltou para o Senado.
Candidatura à Presidência
Em
19 de agosto de 2009, deixou o PT. Em comunicado ao partido, manifestou
seu desacordo com uma “concepção do desenvolvimento centrada no
crescimento material a qualquer custo, com ganhos exacerbados para
poucos e resultados perversos para a maioria, ao custo, principalmente
para os mais pobres, da destruição de recursos naturais e da qualidade
de vida”. Onze dias depois, anunciou sua filiação ao Partido Verde
(PV). Em 2010, Marina Silva disputou a Presidência da República pelo PV,
chapa que contava com o empresário Guilherme Leal como candidato a
vice. O objetivo de sua candidatura era promover um acordo social no
Brasil que integrasse avanços dos governos passados e apontasse para uma
economia de baixo carbono (leia o discurso de Marina na convenção do PV que oficializou sua candidatura).
A
candidata se comprometia a manter as conquistas dos governos Fernando
Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, entre elas a estabilização
econômica e a redução da pobreza, e prometia governar junto com os
“núcleos vivos” da sociedade em defesa do desenvolvimento sustentável.
Entre suas propostas estavam os programas sociais de terceira geração.
Segundo essa diretriz, uma rede de agentes de desenvolvimento familiar
teria a responsabilidade de levar programas sociais às famílias mais
pobres e dar apoio a suas escolhas, o que facilitaria a inclusão
produtiva desses brasileiros na sociedade.
Marina sabia das
dificuldades de sua candidatura. Entre elas o fato de contar com apenas 1
minuto e 23 segundos na propaganda eleitoral gratuita na televisão,
muito menos do que seus principais adversários. Para superar essa
limitação, decidiu privilegiar a internet e as redes sociais, uma
estratégia inédita no Brasil. A decisão foi fundamental para a
divulgação de suas propostas e a conquista de 19,6 milhões de votos,
quase 20% dos votos válidos. Foi o melhor desempenho de um terceiro
colocado desde a redemocratização do país.
Rede Sustentabilidade
Nos
meses seguintes, Marina e outras lideranças dentro PV enfrentavam
dificuldades para ampliar o espaço de discussão dentro do partido. A
direção da legenda resistia a democratizar suas práticas e a renovar
seus dirigentes por meio de eleições, compromisso que havia assumido em
2009.
Em 7 de julho de 2011, a ex-senadora anunciou sua saída do
PV. “Queremos resgatar as motivações originais deste projeto, agora
participando da construção de uma nova política efetivamente
democrática, ética, ecológica, participativa, inovadora e conectada com
os desafios e oportunidades que o século 21 nos impõe”, afirmava, junto
com outras 15 lideranças, na carta de desfiliação enviada à direção do partido.
Era
então lançado o Movimento por uma Nova Política, um espaço
colaborativo, suprapartidário, que discutiria caminhos para a superação
das carências de representatividade do sistema político brasileiro e a
construção de um modelo no qual economia e preservação dos recursos
naturais integrassem a mesma equação. O resultado desses debates foi o
surgimento da Rede Sustentabilidade, lançada em 16 de fevereiro de 2013,
durante evento que reuniu 1.700 pessoas em Brasília. Nos meses
seguintes, cerca de 10 mil pessoas saíram às ruas em todo o país para
coletar as 492 mil assinaturas exigidas por lei para a oficialização do
novo partido.
Essa meta foi largamente superada, com a obtenção de
910 mil apoios em todos os Estados. Depois de uma rigorosa checagem
interna, 660 mil assinaturas foram encaminhadas aos cartórios. Mas uma
série de problemas impediu a formalização da Rede. Um deles foi a recusa
de 95 mil fichas sem qualquer justificativa, o que contraria a
legislação.
Além disso, causou estranheza o comportamento de
alguns cartórios, principalmente na região do ABCD paulista. Em São
Bernardo do Campo, uma zona eleitoral chegou a invalidar 78% das fichas
de apoio, bem acima da média nacional de rejeição, que foi de 24%.Apesar
da confiança de todos da Rede de que a Justiça iria prevalecer sobre as
dificuldades burocráticas e institucionais, o Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) decidiu na noite de 3 de outubro não aprovar a criação
do novo partido, considerando que apenas 442 mil assinaturas teriam a
comprovação confirmada.
Unidos pelo Brasil
Na mesma noite
de 3 de outubro, Marina se reuniu com alguns fundadores da Rede e
colaboradores mais próximos. Colocou em discussão alternativas para que a
contribuição da Rede ao aprofundamento da democracia no Brasil não
fosse adiada. Ao final daquela madrugada, Marina apresentou uma proposta
que surpreendeu seus interlocutores. Perguntou o que achavam da
possibilidade de uma coligação programática com o PSB, feita em torno
das bandeiras principais dos dois partidos. Depois do estranhamento
inicial da maioria dos presentes, a ideia ganhou apoio e foi levada, no
dia seguinte, para as lideranças da Rede Sustentabilidade e do PSB.
Depois
de muitas reuniões, Marina e o governador Eduardo Campos, presidente do
PSB, anunciaram ao país uma aliança “para aprofundar a democracia e
construir as bases para um ciclo duradouro de desenvolvimento
sustentável”, segundo a nota divulgada durante o evento realizado sábado (5) em Brasília.
Integrantes
da Rede fariam uma filiação democrática e provisória ao PSB, que
reconheceria a integridade e identidade da Rede. Ao mesmo tempo, a Rede
continuaria a buscar as assinaturas exigidas pela Justiça Eleitoral e a
conseguir o registro definitivo, pois, apesar de ser “um partido de
fato, não é de direito”, nas palavras de Marina Silva.
Nos meses
seguintes, foram realizados encontros regionais para discutir as
diretrizes do futuro programa de governo da aliança. Ao mesmo tempo,
oficinas aprofundaram o debate sobre temas específicos, como política
energética e política econômica. Em 28 de junho, convenções do PSB e dos
outros partidos da Coligação Unidos pelo Brasil oficializaram a
candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República e de Marina
Silva como candidata a vice.
Em 3 de julho de 2014, os dois
registram suas candidaturas ao TSE e entregam uma cópia das diretrizes
do futuro programa de governo. O documento aponta para três objetivos
principais. O primeiro é manter as conquistas das últimas décadas e
fazê-las avançar. O segundo é a criação de mecanismos para aprofundar a
democracia brasileira. E o último é construir as bases para um ciclo
duradouro de desenvolvimento sustentável.
O Brasil chora a morte de Eduardo
Eduardo
e Marina se dedicam nas semanas seguintes a apresentar aos brasileiros
as propostas da coligação para a criação de um Brasil mais justo,
próspero e sustentável. Até que, em 13 de agosto, ocorre a tragédia que
comove o Brasil. O Cessna que conduzia Eduardo Campos para um evento da
campanha cai na cidade de Santos (SP). Morrem o candidato a presidente
da República e seus assessores Pedro Valadares, Carlos Percol, Alexandre
Severo Gomes da Silva e Marcelo Lyra, além dos pilotos Geraldo da Cunha
e Marcos Martins. Os brasileiros choram e repetem a frase de Eduardo:
“Não vamos desistir do Brasil”.
Em 20 de agosto, a Executiva
Nacional do PSB confirma Marina Silva como candidata à Presidência da
República pela Coligação Unidos pelo Brasil. O candidato a
vice-presidente é o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS). “Vamos
levar adiante nossa missão. Devemos isso a Eduardo e ao povo
brasileiro”, afirma a ex-senadora durante discurso para as lideranças do
PSB.
Reconhecimento internacional
A lista de
prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais mostra a expressão
global conquistada pela ex-senadora. Além de ser incluída na lista do
jornal “The Guardian”, conquistou o “2007 Champions of the Earth”, o
principal prêmio da ONU na área ambiental. Em outubro de 2008, recebeu
das mãos do príncipe Philip da Inglaterra, no palácio de Saint James, em
Londres, a medalha Duque de Edimburgo, em reconhecimento à sua
trajetória e luta em defesa da Amazônia brasileira – o prêmio mais
importante concedido pela Rede WWF. Em 2009, recebeu o prêmio Sophie da
Sophie Foundation, concedido a pessoas e organizações que se destacam
nas áreas ambientais e do desenvolvimento sustentável, em Oslo, Noruega.
Desde
março de 2011 a ex-senadora representa a América Latina, junto com o
mexicano Julio Frenk, no Millennium Development Goals (MDG) Advocacy
Group, organismo voltado para trabalhar com o secretário-geral da ONU
Ban Ki-moon na articulação de uma vontade política e mobilização global
para que os Objetivos do Milênio sejam realizados até 2015, em benefício
dos pobres e vulneráveis.Também em 2009, recebeu da Fundação Príncipe
Albert 2º de Mônaco o Prêmio sobre Mudança Climática (Climate Change
Award), em reconhecimento à sua contribuição para projetos na área do
meio ambiente, ações e iniciativas conduzidas sob a ótica do
desenvolvimento sustentável.
Em 27 de julho de 2012, Marina
carregou a bandeira olímpica na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres,
junto com Ban Ki-moon, o maestro argentino Daniel Barenboim e
ganhadores do prêmio Nobel. A escolha de seu nome, segundo o Comitê
Olímpico Internacional, ocorreu em razão de sua importância na defesa do
meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.
Uma das melhores
fontes para se conhecer a vida de Marina Silva é o livro “Marina – A
Vida por uma Causa” (Ed. Mundo Cristão), biografia da ex-senadora
lançada em 2010 pela jornalista Marília de Camargo César, com prefácio
do cineasta Fernando Meirelles.
NY Times: Efeito Marina é 'cansaço contra corrupção'
O crescimento da candidata Marina Silva (PSB) nas pesquisas
eleitorais é símbolo de um sentimento antigoverno que tem agitado os
brasileiros, incluindo o cansaço das pessoas com a corrupção na política
e o desempenho fraco da economia, destaca o jornal norte-americano "The
New York Times" em uma extensa reportagem sobre as eleições brasileiras
publicada na edição de ontem.
Com uma foto da candidata Marina Silva ocupando quase toda a página do início da editoria de "Internacional", a reportagem, assinada pelo correspondente do jornal no Brasil, Simon Romero, fala do aumento recente da popularidade de Marina e da disputa apertada com a presidente Dilma Rousseff (PT) nas eleições de outubro.
O jornal norte-americano destaca também que a socialista vem ganhando espaço na medida em que cresce o número de eleitores evangélicos no Brasil.
Perfil
O "Times" conta ainda na reportagem a história de Marina, destacando sua infância pobre no Acre, sua alfabetização apenas depois dos 16 anos de idade e fala ainda da sua conversão à igreja evangélica em 1997.
DN
Com uma foto da candidata Marina Silva ocupando quase toda a página do início da editoria de "Internacional", a reportagem, assinada pelo correspondente do jornal no Brasil, Simon Romero, fala do aumento recente da popularidade de Marina e da disputa apertada com a presidente Dilma Rousseff (PT) nas eleições de outubro.
O jornal norte-americano destaca também que a socialista vem ganhando espaço na medida em que cresce o número de eleitores evangélicos no Brasil.
Perfil
O "Times" conta ainda na reportagem a história de Marina, destacando sua infância pobre no Acre, sua alfabetização apenas depois dos 16 anos de idade e fala ainda da sua conversão à igreja evangélica em 1997.
DN
PESQUISA IBOPE: Cai distância entre Dilma e Marina no 1º turno
Pesquisa
Ibope contratada pelo Estadão e pela Rede Globo traz queda na intenção
de voto na presidente Dilma Rousseff (PT) e uma diminuição da distância
entre a candidata do PSB, Marina Silva, e o candidato do PSDB, Aécio
Neves, no primeiro turno. Os dados mostram que Dilma caiu de 39% para
36%, enquanto Marina oscilou de 31% para 30% e Aécio subiu de 15% para
19%.
O pastor Everaldo Pereira (PSC) manteve 1% das intenções de voto na comparação com a pesquisa anterior, realizada entre 5 e 8 de setembro. A soma dos outros candidatos também se manteve em 1%. Brancos e nulos oscilaram de 8% para 7% e indecisos, de 5% para 6%. Na pesquisa espontânea, em que não são apresentados nomes aos eleitores, Dilma apareceu com 31% das intenções de voto, seguida de Marina, com 24%, e Aécio, com 15%. Outros nomes somam 1%. Votos brancos e nulos são 10%, e 18% não sabem ou não responderam.
No levantamento anterior, Dilma era preferida por 35%, Marina, por 23% e Aécio, por 12%. Brancos e nulos eram 11%, e 19% não souberam ou não responderam à questão.
A pesquisa Ibope entrevistou 3.010 eleitores entre 13 e 15 de setembro em 204 municípios de todo o País. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, em um nível de confiança estimado de 95%. Ou seja, se fossem feitas 100 pesquisas idênticas a esta, 95 deveriam apresentar resultados dentro da margem de erro. A pesquisa foi registrada na Justiça eleitoral com o número BR-00657/2014.
Para aliados e estrategistas do PSB, os ataques de rivais contra Marina e seu programa de governo surtiram um efeito limitado no eleitorado. Os apoiadores de Marina apostam na igualdade de tempo de TV no segundo turno para enfrentar a presidente Dilma Rousseff.
A candidata do PSB, que chegou a liderar com vantagem de até 10 pontos simulações de segundo turno, aparece em empate técnico com Dilma nas pesquisas divulgadas nos últimos dias. Além disso, nas pesquisas internas e dos institutos, Marina passou a apresentar leve oscilação para baixo nas intenções de voto para o primeiro turno, enquanto a presidente oscilou para cima.
Esse quadro, porém, não surpreende o coordenador-geral da campanha, Walter Feldman. Ele diz acreditar que o efeito dos ataques foi menor do que o calculado pelos adversários e que no segundo turno haverá condições mais iguais de disputa.
"Essa estratégia da Dilma pode ter chegado a um limite, porque a pesquisa mostra claramente que Marina não foi mais afetada pela campanha negativa, quem caiu foi a Dilma", avaliou Carlos Pereira, cientista político da Fundação Getúlio Vargas.
Segundo ele, o crescimento do tucano também pode ser atribuído às denúncias de desvio de dinheiro da Petrobras, que pode ter repercutido entre o eleitorado. "Marina mostrou resistência, Dilma mostrou fragilidade e Aécio mostrou sobrevida", disse.
Apoio do PSDB
Há outra aposta que embala a candidatura do PSB: a migração para Marina dos votos de antipetistas que estarão com Aécio no primeiro domingo de outubro.
"Seria um desrespeito com o Aécio buscar o apoio do PSDB agora. Nos deixaria com a imagem de hipócritas. Não está na hora", disse Feldman. Ao mesmo tempo, ele abre as portas para um futuro acordo eleitoral. "Depois (do primeiro turno), se o PSDB se dispuser, vamos conversar", disse.
Errata
Ao contrário do que o Diário do Nordeste divulgou ontem no infográfico da matéria sobre a pesquisa para presidente da República, a candidata Dilma Rousseff tem 41% das intenções de voto e Marina, 42%, segundo o Vox Populi. Na arte que foi divulgada na edição de ontem, os percentuais estavam trocados.
DN
O pastor Everaldo Pereira (PSC) manteve 1% das intenções de voto na comparação com a pesquisa anterior, realizada entre 5 e 8 de setembro. A soma dos outros candidatos também se manteve em 1%. Brancos e nulos oscilaram de 8% para 7% e indecisos, de 5% para 6%. Na pesquisa espontânea, em que não são apresentados nomes aos eleitores, Dilma apareceu com 31% das intenções de voto, seguida de Marina, com 24%, e Aécio, com 15%. Outros nomes somam 1%. Votos brancos e nulos são 10%, e 18% não sabem ou não responderam.
No levantamento anterior, Dilma era preferida por 35%, Marina, por 23% e Aécio, por 12%. Brancos e nulos eram 11%, e 19% não souberam ou não responderam à questão.
A pesquisa Ibope entrevistou 3.010 eleitores entre 13 e 15 de setembro em 204 municípios de todo o País. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, em um nível de confiança estimado de 95%. Ou seja, se fossem feitas 100 pesquisas idênticas a esta, 95 deveriam apresentar resultados dentro da margem de erro. A pesquisa foi registrada na Justiça eleitoral com o número BR-00657/2014.
Para aliados e estrategistas do PSB, os ataques de rivais contra Marina e seu programa de governo surtiram um efeito limitado no eleitorado. Os apoiadores de Marina apostam na igualdade de tempo de TV no segundo turno para enfrentar a presidente Dilma Rousseff.
A candidata do PSB, que chegou a liderar com vantagem de até 10 pontos simulações de segundo turno, aparece em empate técnico com Dilma nas pesquisas divulgadas nos últimos dias. Além disso, nas pesquisas internas e dos institutos, Marina passou a apresentar leve oscilação para baixo nas intenções de voto para o primeiro turno, enquanto a presidente oscilou para cima.
Esse quadro, porém, não surpreende o coordenador-geral da campanha, Walter Feldman. Ele diz acreditar que o efeito dos ataques foi menor do que o calculado pelos adversários e que no segundo turno haverá condições mais iguais de disputa.
"Essa estratégia da Dilma pode ter chegado a um limite, porque a pesquisa mostra claramente que Marina não foi mais afetada pela campanha negativa, quem caiu foi a Dilma", avaliou Carlos Pereira, cientista político da Fundação Getúlio Vargas.
Segundo ele, o crescimento do tucano também pode ser atribuído às denúncias de desvio de dinheiro da Petrobras, que pode ter repercutido entre o eleitorado. "Marina mostrou resistência, Dilma mostrou fragilidade e Aécio mostrou sobrevida", disse.
Apoio do PSDB
Há outra aposta que embala a candidatura do PSB: a migração para Marina dos votos de antipetistas que estarão com Aécio no primeiro domingo de outubro.
"Seria um desrespeito com o Aécio buscar o apoio do PSDB agora. Nos deixaria com a imagem de hipócritas. Não está na hora", disse Feldman. Ao mesmo tempo, ele abre as portas para um futuro acordo eleitoral. "Depois (do primeiro turno), se o PSDB se dispuser, vamos conversar", disse.
Errata
Ao contrário do que o Diário do Nordeste divulgou ontem no infográfico da matéria sobre a pesquisa para presidente da República, a candidata Dilma Rousseff tem 41% das intenções de voto e Marina, 42%, segundo o Vox Populi. Na arte que foi divulgada na edição de ontem, os percentuais estavam trocados.
DN
terça-feira, 16 de setembro de 2014
NOVA PESQUISA PARA O GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
O Instituto
Datafolha acaba de registrar no TSE uma segunda pesquisa no Ceará. O
Datafolha divulgou a última pesquisa no 03 de setembro. Apesar de falar
das pesquisas, todos os dias os candidatos e interessados na eleição
procuram saber sobre a divulgação de consultas sobre a eleição.
No Ceará, a
última pesquisa Datafolha apontou o candidato Eunício Oliveira (PMDB)
com 41% das intenções de voto, o candidato Camilo Santana (PT) com 31%,
Eliane Novais (PSB) com 4%, Ailton Lopes (PSOL) com 2%, brancos e nulos
somaram 8% e não sabem ou não responderam 15%.
A Nova
Pesquisa Datafolha vem para mostrar a realidade do momento político, mas
quê isso, vem para confirmar o crescimento de Camilo e confirmar o
segundo turno ou pode vir para quase garantir a vitória de Eunício no
primeiro turmo. Essa pesquisa será muito importante para os dois
candidatos.
Com informações de Luiz Fernando Lopes (Netcina)