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domingo, 12 de novembro de 2017

Jovem realiza palestras em escolas de Nova Russas e relata sua história como dependente química

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Uma dependente química em tratamento, como ela mesmo faz questão de ressaltar, que viveu por anos escrava dos vícios nas drogas,  hoje usa sua experiência e dedica a vida para ajudar outras pessoas a superarem a dependência das drogas, com a realização de palestras em escolas de Nova Russas, município cearense localizado nos Sertões de Crateús.

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Ana Beatriz, 20 anos, começou a dependência química aos 13, e para ela, só a fé explica a transformação que tem vivenciado nos últimos meses. “Já são 08 meses limpa”. Afirma.

As palestras sobre prevenção de drogas são realizadas principalmente nas escolas, pois segundo Ana Beatriz, é um ambiente com grande presença de jovens, um vez que a fase de descobertas pode influenciar o uso de entorpecentes.


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Ana ministra palestras motivacionais contando sua experiência. Com o apoio de sua mãe, a Assistente Social Sol Rocha, de integrantes do CRAS, Conselho Tutelar, professores e amigos, já realizou palestras, contando seu testemunho nas Escolas Estaduais: de Ensino Profissional Manoel Abdias Evangelista,  Alfredo Gomes e Olegário Abreu Memória, além das escolas da rede municipal:  São Francisco, Zilmar Mendes Martins, 11 de Novembro e uma escola em Nova Betânia.

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Ana Beatriz afirma que pretende expandir este trabalho para toda região, pois entende que Deus lhe confio esta missão, que é a de contribuir para que jovens não enveredem pelo caminho quase sem volta, que é o do mundo das drogas.

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O emocionante e forte testemunho de Ana Beatriz:

“Meu nome é Ana Beatriz, tenho 20 anos, sou uma dependente química em tratamento. Bom, gostaria de contar um pouco da minha vida com as drogas. Fui usuária de drogas por 7 anos.

Tudo começou quando eu fui morar no Rio de Janeiro aos 13 anos.Eu tinha uma vida muito boa, tinha de tudo, nunca me faltou nada. Era uma menina muito mimada, tudo que queria, eu tinha. Tudo começou quando eu fui morar com minha mãe no Rio de Janeiro.

Eu e minha mãe nunca tivemos uma boa relação. Quando eu tinha 8 meses de vida, minha mãe para me dá uma vida melhor, me deixou em Nova Russas e foi para o Rio de Janeiro para trabalhar. Isso fez com que eu não a considerasse como uma mãe, pois quem me criou, me educou e me amou, foi minha vó, que hoje chamo de mãe.

Eu sempre viajava ao Rio para visitar minha mãe, até que chegou um tempo em que ela decidiu me criar, e aos 13 anos fui morar com ela, mas eu não a respeitava, não lhe ouvia, eu fazia tudo o que me dava na “telha”.

Quando cheguei ao Rio, conheci pessoas mais experientes do que eu, tive amizades que me levaram a conhecer o mundo das drogas. Foi aí que tudo começou.

Comecei fumando um cigarro normal. Saia de casa escondida, ia para os bailes. Certo dia, uma criança de  09 anos me ofereceu o primeiro cigarro de maconha. Eu achava aquilo tudo normal, pensei que fosse onda, fumar um cigarro de maconha, eu já me via uma pessoa adulta fazendo o uso daquela droga.

Depois comecei a usar o “lóló”, o conhecido cheirinho da lóló. Então eu me sentia mais independente. Tive muitas brigas, muitas discussões com minha mãe, quando ela descobriu que eu estava usando drogas.

Mas eu não queria que ela se metesse na minha vida; eu falava pra ela que ela não era minha mãe, pois não havia sido ela que havia me criado, então eu não tinha respeito por ela. Depois de muitas brigas e lutas, ela foi desistindo de lutar por mim, pois via que não tinha jeito.

Conheci um traficante chefe de um morro no Catete e comecei a me relacionar com ele, e depois disso, saí de casa para morar com ele, que era usuário de “ziré” (Maconha com crack). Vivi 01 ano com ele, usando todo tipo de droga. Fumava ziré, usava lóló, cheirava pó e fumava maconha, todos os dias. Não havia um dia que eu não usasse a droga.

Me separei dele, voltei à morar com minha mãe, e assim que fui morar com ela, eu não usava mais o ziré, e não sentia falta daquela droga, pois tinha a lóló que todos os dia eu usava, e o pó, e isso me contentava a não usar o crack.

Depois que me separei desse cara, comecei a frequentar uma praça que fica em Bonsucesso e lá conheci mais pessoas, umas usavam pó, outros só fumavam maconha e assim por diante. E lá conheci outra pessoa que comecei a me relacionar. Fumávamos maconha, e usávamos loló. Ele  ele roubava as pessoas na rua, até que teve um dia em que ele me chamou para ir com ele, e eu achando aquilo “mó barato, mó onda”,e fui. Ele falava que eu só precisava ficar sentada na moto, que eu não ia fazer nada, pois até então, era ele quem abordava as pessoas.

Até que um dia a casa caiu, como sempre cai, rodamos (Fomos presos), como eu era de menor, fui para uma detenção de menores infratores, lá eu passei 4 meses presa, e como o cara que foi preso comigo ele era de maior, foi para uma prisão e respondeu por vários crimes, furtos, 157(Roubo a mão armada) Indução de menor (Por eu está no momento com ele praticando os furtos) e outros.

Eu saí da detenção e comecei a fazer medidas socioeducativa (PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE:Realização de tarefas gratuitas por meio de entidades assistenciais por no máximo seis meses.)

E o juiz decretou uma LIBERDADE ASSISTIDA ( Acompanhamento e orientação ao adolescente por meio de programa social. O prazo mínimo é de seis meses, podendo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida. O serviço deve promover socialmente o adolescente e sua família, supervisionar o aproveitamento escolar e encaminhá-lo ao mercado de trabalho. Em Joinville, a medida é cumprida no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Lá, os adolescentes recebem orientação de psicólogo, assistente social e educador.)

Comecei a frequentar, psicólogos, psiquiatras, casa de apoio. Mais não deixei de usar a droga.

Quase morri numa favela no Rio, eu era muito conhecida nessa favela, até que um bandido me ligou, me chamando para curti na favela, mas na verdade eu ia era morrer. Tudo porque um dos bandidos era a fim de mim, e eu nunca havia ficado com ele, apenas o fazia de otário, o enrolava, e ele sempre me dava drogas. Até que então chegando lá, me levaram a um quarto, me agrediram, e me falaram que eu ia morrer, que iam me queimar viva nos pneus.

Daí comecei a chorar, entrar em  desespero pois os cara estavam apenas esperando a ordem do chefe, aí foi quando me lembrei de Deus, comecei a orar e clamar por Deus, e quando eu abri meus olhos, todos os bandidos estavam correndo, mandando “geral meter o pé”, pois 04 caveira do BOPE estavam entrando na favela, e essa foi a hora de sair correndo, meter o pé daquele lugar.

Eu tenho certeza que DEUS me ouviu. Minha primeira libertação foi naquele momento. Pois quase morri, mais não era minha hora, eu ainda tinha muito que viver e quebrar a cara com a vida, para um dia aprender.

Quando saí da favela, voltei à praça para usar drogas e foi daí que comecei a pegar firme no pó, cheirava todo dia, passava noites e noites virada me drogando. Fui  com um colega roubar de novo, para termos dinheiro para consegui o pó, paramos um táxi, inventamos que éramos um casal, dissemos que queríamos ir a tal ponto e assim o taxista fez, e nos deixou em uma rua escura e foi aí que abordamos o taxista e dissemos que era um assalto, mas o taxista resistiu, e o cara que estava comigo saiu correndo e eu também, e quando cheguei na Avenida Brasil, e ia atravessar a passarela para uma favela, os policiais me renderam, e fui presa novamente, e dessa vez passei mais tempo,06 meses na mesma casa de detenção que havia ficado na ultima vez.

Passando esses  06 meses, quando eu sai, minha mãe decidiu sair do Rio de Janeiro, pois já não aguentava mais aquela vida. Já haviam se passado 04 anos que eu usava drogas constantemente.

Até que chegou um dia que minha mãe não aguentando mais me vê naquele estado, decidiu voltar para o Ceará, pois ela pensava que aqui não teria drogas como tem no Rio, e imaginava que seria mais fácil me livrar das drogas.

Quando chegamos em Nova Russas no dia 22 de abril de 2014 , eu ainda fazia uso da maconha, então eu falava só uso maconha, eu achava que tirava onda, eu tinha 18 anos, novinha, tinha me recuperado um pouco da droga, estava bonitinha, tinha uma moto, comecei a sair pros forrós, a beber constantemente, a fumar muita maconha.

Eu achava que necessitava da maconha para dormi, para comer, para me acalmar. Sempre falava que nunca deixaria de fumar maconha, pois achava que não fazia mal, que era apenas uma erva não legalizada. Até que então revi uma colega de infância (Não irei comentar o nome dela).

Ela era usuária de crack, e quando eu bati de frente com ela, ela me pediu para que levasse em um lugar e que ela me daria um trocado, tipo pela corrida e assim eu fiz.


A levei à tal ponto, esperei e a trouxe de volta ao lugar de origem e ela me deu um trocado para a gasolina, praticamente eu tinha me tornado um “aviãozinho”. Isso acontecia umas 06 vezes no dia, eu levava, e ela me dava dinheiro ou maconha, pois sabia que eu usava a maconha e assim foi.

Teve um dia, ela sozinha usando a pedra dela eu pedi para experimentar e foi aí que o pior aconteceu: fumei o crack pela primeira vez na lata, e quando eu usei a primeira vez eu quis mais, e fumei com ela todas as pedras de crack que ela tinha, não eram poucas, eram muitas, e quando acabou eu queria mais. Que fique claro, ela não foi a culpada de eu ter usado o crack, eu usei porque quis.

E assim fomos para a rua atrás de mais. Como eu era novata nisso, ela se encarregava de arrumar o dinheiro para comprarmos a droga. Minha mãe não desconfiava que eu tinha usado o crack.

Assim se passando 02 meses, não demorou muito para falarem para ela que eu andava com más companhias. E ela percebendo que eu chegava em casa de madrugada ou até mesmo de manhã, sem sono, sem fome, só chegava em casa tomava banho e voltava pra rua. Eu ainda tinha a moto, quando a ficha dela caiu e ela percebeu que eu estava usando o crack, automaticamente minha vó me tomou a moto, mas eu não deixei de usar o crack.

Se passando 06 meses que eu usava a droga, eu já não achava a droga fácil. Comecei ganhar dinheiro fácil, comecei a me prostituir para conseguir o dinheiro para usar a droga, até que então conheci um cara que me vendo naquele estado, e que me conheceu pelas redes sociais, me parou e falou. “Cara, você era tão linda, porque está se destruindo assim? Sai disso, você consegui” (Meu Atual Marido).

Saí com ele, ele me pagou, usei a droga e dormi com ele. E ele me tratava diferente, me tratava de uma forma que nenhum outro homem já havia me tratado, apesar de saber dos meus defeitos e da minha vida, ele me via diferente. Começamos a nos conhecer, a nos relacionar, mas eu não deixava de usar o crack, e para ele não vê prostituindo, começou a bancar meu vicio e foi tudo que eu queria, pois não precisava mais me prostituir para conseguir a droga, pois achei, uma pessoa que me bancava daquilo.

Mas quando a ficha dele caiu e viu que aquilo não era vida pra mim e nem para ele, minha mãe decidiu me internar numa clínica de recuperação.Eu aceitei, pois ele falava que iria me esperar, que queria que eu saísse dessa para pudermos viver uma vida normal, como um casal.

Passei 04 meses numa clínica em Fortaleza, de dezembro de 2015 à abril de 2016, e quando cheguei a Nova Russas, voltei com ele, ficamos juntos e para não procurar o crack, eu falava para ele que precisava, que necessitava da maconha. E assim ele fez, começou a atender minha vontade. Comprava maconha todos os dias para mim, para que eu não precisasse ir atrás de outras drogas. 

E passei 03 meses sem procurar o crack, até que dei uma “escapulida”.
Falava para meu esposo que ia na casa da minha mãe, mas na verdade, ia à rua atrás do crack. Isso já era final de julho de 2016.

No começo de Agosto de 2016, descobri que estava grávida. Tentei dar uma maneirada nas drogas, mas sem êxito. Voltamos à ficar juntos, continuei na maconha e quando a gente brigava, sempre voltava à rua para procurar o crack, para me distrair com aquilo.
 
E assim foi passando o tempo, mesmo grávida, continuei me drogando, me prostituindo.

Tentei suicídio 02 vezes. A primeira vez foi num galpão no centro, quando botei uma corda no pescoço e pulei da cadeira, mas apareceu o pai de uma amiga que me salvou. A segunda vez foi na casa da minha mãe, quando coloquei novamente uma corda no pescoço, mas minha mãe acordou e me salvou.Eu estava tentando suicídio pois não estava mais conseguindo a droga como conseguia antes. Minha mãe foi atrás novamente de uma internação, e eu grávida fui pela segunda vez, para uma clínica de recuperação. Nesta segunda vez passei pouco tempo, apenas 15 dias, pois não aceitam gestantes.

Saí da clínica no final do ano de 2016, e voltei à mesma vida de antes. Usava crack e maconha constantemente. Em fevereiro de 2017, já com 07 meses de gestação, faltando poucos dias para completar os 08 meses, comecei a sentir dores, e naquele momento meu filho estava prestes à vir ao mundo. Meu filho nasceu de 07 meses, por minha culpa, por não tê-lo amado quando estava em meu ventre.

Quando meu filho nasceu, não precisou ficar em incubadora, apenas ficou em observação, tomando antibióticos.  Meu filho nasceu com 1,300 Kg.

O médico falou que eu teria que passar 03 meses naquela maternidade. Fiquei numa casa de apoio da Santa Casa de Sobral. Todos os dias eu via meu filho. Após 15 dias naquela maternidade, fui ver meu filho, e suas mãos, seus braços, suas pernas, seus pés todos roxinhos por causa das furadas das agulhas para fazer exames, para tomar os antibióticos na veia. Como ele era muito pequeno, suas veias não apareciam muito, era difícil de encontrá-las, por isso furavam todo seu corpo.

Quando vi meu filho naquele estado, comecei a chorar de desgosto de mim mesma, pois sabia que o que ele estava passando era tudo minha culpa. Segurei meu filho chorando e comecei a orar, clamar à DEUS, pedir desculpa para meu filho por não tê-lo amado quando estava em meu ventre. Clamei à DEUS, se DEUS me amasse e estivesse comigo naquela hora, que curasse meu filho e o tirasse da maternidade em menos de 15 dias,pois nunca mais botaria nenhuma droga na minha boca, e assim que eu saísse da maternidade, voltaria para a igreja, e assim se cumpriu. Quando se passaram mais 13 dias, meu filho recebeu alta e fomos para casa.

Passamos  28 dias na Maternidade da Santa Casa. O período inicial era de 03 meses e ficamos menos de um mês. Após 15 dias em casa, fui à igreja para agradecer à DEUS pela vida do meu filho, pela minha vida, por tudo que ele fez e tem feito em nossas vidas.

Com 02 meses apresentei meu filho ao SENHOR. Continuo firme nos caminhos do SENHOR.Hoje eu não saio mais, não bebo, não uso drogas, não sinto falta, não sinto nenhuma crise de abstinência, graças ao meu bom DEUS que me deu forças para superar os problemas da vida, pois imaginava nunca sairia daquela vida.

Algumas vezes tentei suicídio, pois achava que não tinha mais jeito, mas para DEUS nada é impossível.

Vocês acham que me arrependo do que eu fiz? do que vivi? do que passei?Não me arrependo completamente de nada, pois se não tivesse vivido essa vida, passado por essas tribulações, não teria tido meu filho, não teria voltado à igreja, não teria me reconciliado com DEUS e com minha família. Agradeço à DEUS todos os dias pela vida do meu filho, por minha família e por minha vida.

Hoje sou uma nova criatura. Renasci para honra e glória do Senhor Jesus Cristo. Já são 08 meses limpa, completamente limpa. Desde quando comecei a sentir as dores do parto, nunca mais usei nenhum tipo de droga. DEUS me libertou. DEUS me deu o Dom de ser mãe para  puder renascer, pois estava no fundo do poço, e pensava que na minha vida não tinha mais jeito,pois queria morrer para sair daquilo, mas DEUS não deixou o inimigo prevalecer sobre a minha vida. Ele decretou vitória na minha vida e me fez uma vitoriosa, e hoje com meu testemunho, quero contar para o mundo, para aqueles que precisam saber que DEUS existe e apesar de tudo, ele nos ama, ele morreu na cruz por nós e nunca nos abandonou e nunca nos esqueceu. Para tudo na vida há um jeito, tudo tem um começo e um fim.

E eu decreto vitória sobre a minha vida, hoje sou feliz, sou mãe, sou mulher, vivo numa vida normal. Hoje moro com meu marido e meu filho, todos me amam, e minha família nunca deixou de me amar, e nunca perderam a fé que um dia eu saísse daquela situação.

Hoje sou prova viva que DEUS existe e nunca desistiu de mim.
Pois isso eu digo, o mundo das drogas é um caminho quase sem volta. Com muita luta e muito sofrimento eu sai, mas será que você que ainda não entrou neste mundo, se entrar, vai conseguir?

Hoje sou uma dependente química em tratamento, não estou totalmente curada, pois um usuário de drogas, que é uma doença,  pode passar, mas um dia pode voltar.

É como falamos na Pastoral da Sobriedade: "Só por hoje graças a DEUS".

Temos que agradecer à Deus pelo dia que conseguimos ficar sóbrios. Pois cada dia é uma luta, é uma batalha. E todo dia precisamos estar preparados para matar este dragão.

"Diga não às drogas, pois é um mundo quase sem volta!"

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