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terça-feira, 19 de novembro de 2019

“Operação Rachadinha II” prende 03 pessoas e cumpre mandados de busca e apreensão em Crateús





Na manhã desta terça-feira(19) por volta das 05:30 foi realizada uma operação na cidade de Crateús que cumpriu mandados de busca e apreensão e mandados de prisão.

A operação é a segunda fase da operação denominada de Rachadinha, que teve a primeira etapa realizada há cerca de um mês.

No trabalho realizado hoje pela manhã participaram três promotores de Justiça sendo eles: Dr. Lázaro, Dr. Ivan e Dr. José Haroldo. 



Também participaram do trabalho,inspetores da Policia Civil, 03 Delegados de Polícia, um oficial da PM, policiais do Raio e da Força Tática.

De acordo com Dr. Lázaro, seis mandados judiciais para serem cumpridos, dentre eles, 03 com mandado de prisão preventiva e mandados de busca e apreensão, com ordens para afastamento das funções públicas, baseados em investigações de desvio de dinheiro público.




De acordo com as informações, eram contratados servidores que eram obrigados a repassar parte de seus salários para alguns servidores indiciados.

Três pessoas foram presas preventivamente,todas ligadas à Secretaria Educação .

Foi cumprido também mandado de busca e apreensão na sede da Secretaria de Educação e nas residências dos envolvidos. Foram apreendidos celulares e outros objetos.

Dois diretores de escolas municipais de Patos e Ibiapaba foram afastados de suas funções, pois, segundo informações, também estariam fazendo parte do esquema fraudulento.Nas residências dos mesmos também foram cumpridos mandados.

Ainda de acordo com o promotor Dr.Lázaro, cerca de 60 pessoas estariam envolvidas no esquema. Essas pessoas estão sendo investigadas e a maioria poderá ser ouvida como testemunha, mas caso não colaborarem poderão também ser indiciadas, pois eram contratadas e estariam recebendo um valor e entregando parte desses salários para as pessoas acusadas.

O Ministério Público teve acesso a dados bancários das pessoas envolvidas e de acordo com Dr. Lázaro, após a primeira operação, pessoas foram ameaçadas e orientadas a mentirem em seus depoimentos. Segundo informações, dados de computadores da Secretaria de Educação foram apagados. Outros dados foram alterados.

Os investigados recebiam parte dos salários das pessoas contratadas e alegavam que o dinheiro seria repassado para uma terceira pessoa, só que essas pessoas não existiam.

Segundo o Ministério Público, de início está descartada a participação da Gestão Municipal e da Secretária de Educação no esquema. Por sinal, segundo o Ministério Público, a mesma ficou surpresa quando tomou conhecimento do esquema fraudulento e foi ouvida inclusive como testemunha.

Segundo ainda o Ministério Público, as pessoas acusadas chegaram a construir provas falsas para dificultar as Investigações.Todos os dados estão gravados e de acordo com o Ministério Público, existem várias provas que comprovam o esquema.

O trabalho está sendo feito pelo Ministério Público e pelo juiz da 3ª Vara, Doutor Marcos Aurélio que expediu os mandados. Segundo o Ministério Público, existem provas fortes contra as pessoas acusadas. Entre as pessoas presas está a esposa do vereador Deusimar, que foi alvo na primeira fase da Operação realizada em Crateús. Ele está sendo investigado. Um dos acusados estava pretendendo deixar a cidade de Crateús.

A participação dos diretores de escolas eram contratar pessoas e falsificavam dados e também parte dos salários eram destinados para as pessoas acusadas.

Ainda de acordo com o Ministério Público, quando a Secretária de Educação tomou conhecimento que poderia estar acontecendo esse fato, marcou uma reunião com diretores e os mesmos teriam feito uma reunião antes para combinar o quê diriam.

O fato segue em segredo de Justiça.As pessoas presas foram: Antônia Monalisa Pinheiro da Paz Chaves, Ana Cláudia Teles da Ponte e Luan Júnior Araújo Feitosa, todos funcionários da Secretaria de Educação do município.

Com informações do repórter Tony Sales

Homem descumpre medida protetiva e danifica objetos da residência de sua ex-companheira em Catunda




Nesta segunda-feira(18/11/2019), por volta das 07:00h, a Policia Militar de Catunda recebeu uma ligação da senhora Maria Virgem Gomes da Cruz Silva, 44 anos, informando que seu ex-companheiro Francisco Antônio Carvalho da Silva, 45 anos, estava quebrando objetos em sua residência na rua Vereador Francisco Gomes Martins, n° 1011, Centro de Catunda, e que havia uma medida protetiva contra o mesmo. 




As partes foram levadas à Delegacia de Santa Quitéria para os procedimentos cabíveis.

Autônomo é conduzido à Delegacia após agredir vizinha e danificar porta de sua casa em Ipueiras




Nesta segunda-feira(18/11/2019), por volta das 05h00, na Rua Maria Julia, n°121, Bairro Vila Sabóia, Ipueiras, foi conduzido à Delegacia, acusado de agressão e danos materiais, o autônomo Francisco Gabriel Alves da Silva, 24 anos, residente na Vila Sabóia, Ipueiras. A vítima trata-se de Maria Thaís Martins Rodrigues, 18 anos, residente na Rua Maria Julia, n°121, Bairro Vila Sabóia.

Policiais na VTR 7342, foram acionados na madrugada por uma mulher que se dizia agredida por um vizinho. 




Quando o policiamento chegou ao local à vítima relatou que todos estavam em sua residência, bebendo e comemorando o aniversário da esposa do acusado, quando esse começou a discutir com sua companheira, e  incomodada com a discussão do casal, expulsou o acusado, levando-o até a porta pelo braço, ele se desvencilhou e a empurrou contra à parede e depois desferiu um chute na porta de sua casa. 

O policiamento conduziu as partes à delegacia plantonista de Crateús, para os procedimentos cabíveis. 

O delegado registrou TCO nos  Art° 129 CPB (Lesão corporal leve) e 163 CPB (Danos materiais).

Ancião é lesionado durante confusão em forró dos idosos na cidade de Poranga




Domingo(17/11/2019), por volta das 23h50, na Travessa Dr. Epitáfio de Pinho, 300, Forró dos Idosos, Centro, Poranga, foi preso por agressão: Cicero Maria Gomes Soares, 42 anos, residente na Rua Francisco Gomes, bairro Jardim das Oliveiras, Poranga. A vítima trata-se de João Bezerra da Mota, 81 anos, residente na Rua Dr. Epitáfio de Pinho, Nº 1, bairro Centro, Poranga.




PMs na VTR 7322 foram informados da existência de uma briga no Forró dos Idosos, e no local, a vítima narrou que havia sofrido um soco no rosto causado pelo acusado, versão que foi confirmada por outros participantes do forró. O policiamento conduziu as partes à Delegacia, onde foi registrado TCO por lesão corporal de natureza leve.

PEC da 2ª instância divide bancada do Ceará na Câmara







O texto em discussão tem dividido a opinião dos deputados cearenses, por se tratar de uma medida que pode “descaracterizar cláusula pétrea”.

Levantamento feito pelo Diário do Nordeste, ontem, revela que dos 22 deputados federais, oito se manifestaram a favor da PEC, quatro são contrários, enquanto seis ainda seguem indecisos em relação à proposta. Outros quatro não responderam até o fechamento desta sondagem.




Na avaliação do deputado Heitor Freire (PSL), a prisão em 2ª instância atende a um “clamor da sociedade”.

“Criminosos que tiverem dinheiro para custear um bom advogado poderão esgotar as possibilidades de recursos para tentar escapar da prisão, dificilmente serão presos. Chega de ser o País tachado como a terra da impunidade”, crítica o deputado.

O deputado Dr. Jaziel (PL) apresentou um Projeto de Lei, o PL 5972/19, que autoriza a prisão após sentença penal condenatória em segundo grau de jurisdição. A proposta aguarda o despacho do presidente da Câmara. “Diante da decisão esdrúxula do STF, apresentei esse projeto que altera o Código Penal brasileiro e não deixa margens para interpretações fantasiosas”.

A favor
Por sua vez, Capitão Wagner (Pros) se diz a favor da prisão em 2ª instância, “em virtude de que o acusado tem diversas chances de defesa durante o processo”. Ele alegou que os tribunais superiores “não tratam do fato, tratam do rito processual ou da inconstitucionalidade de algum processo”.

Já o deputado José Airton (PT) é contra a alteração de cláusula pétrea da Constituição, da mesma forma que a deputada Luizianne Lins (PT). Ele defende o que estabelece a Constituição em relação ao princípio da presunção de inocência. “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Esse artigo é Cláusula Pétrea e não pode ser modificada por PEC, só em uma nova Constituinte”, diz o petista.

O deputado André Figueiredo (PDT) se diz contrário à mudança de cláusula pétrea, porém defende o fim dos recursos protelatórios. “A PEC da CCJ não deve ser votada, será apresentada uma nova PEC de modo a evitar evidentemente que recursos sejam protocolados indefinidamente, gerando impunidade”, disse.

Denis Bezerra (PSB) apoia a prisão em segunda instância, mas defende um “debate mais aprofundado” sobre o tema. Segundo o parlamentar, o texto apresentado pretende modificar um artigo da Constituição, que está definido como cláusula pétrea. “Tem que dar mais segurança jurídica ao texto da PEC, com o objetivo de evitar possível declaração de inconstitucionalidade”.

Ronaldo Martins (Republicanos), que está no cargo de suplente na Câmara, segue o posicionamento do partido, favorável à proposta. Em nota, o partido Republicanos manifestou o apoio à prisão em 2ª instância, e apresentou “a necessidade de um texto adequado que não fira nenhuma cláusula pétrea”.

Senado
No Senado, o tema também está na pauta e deve dividir opiniões. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pode votar amanhã propostas que possibilitam a prisão após condenação em 2ª instância, como a PEC 5/2019.

O senador Cid Gomes (PDT) entende que essa modificação não pode se dar via PEC, por isso se posiciona contrário à proposta. “Teria que ser uma alteração no Código Penal e no Código de Processo Penal. Algo que definisse por tipificação de crime quando se daria o trânsito em julgado. Quando for julgamento de júri, por exemplo, o trânsito em julgado já se daria em primeira instância”, declarou.

Para o senador Eduardo Girão (Podemos), a PEC precisa ganhar celeridade na tramitação. “Nenhum país do mundo voltou atrás da prisão em 2ª instância, o Brasil cometeu um retrocesso no combate à corrupção. A PEC mostra o Congresso reagindo a isso e esperamos que seja pautado o mais rápido possível”, informou o parlamentar.

Tasso Jereissati (PSDB) mostrou o apoio à prisão em segunda instância, após assinar uma carta entregue ao ministro do STF, Dias Toffoli, na véspera do julgamento no STF.

No Senado, estão na pauta do colegiado a PEC 5/2019, do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), e o projeto de lei (PL) 1.864/2019, que compõe o chamado pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro, apresentado no Senado pela senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) e outros 12 senadores.


A votação das propostas na CCJ é uma resposta dos senadores à decisão do STF de que a pena de prisão só pode ser executada após o trânsito em julgado da sentença. A presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), disse que as mudanças de interpretação no STF trazem instabilidade jurídica e política ao País e que é responsabilidade do Congresso se posicionar. 

Primeiro item da pauta, a PEC 5/19 propõe a alteração do artigo 93 da Carta Magna para definir que a decisão condenatória proferida por órgãos colegiados deve ser executada imediatamente após o julgamento dos recursos ordinários no mesmo tribunal. Na prática, isso permite a prisão após condenação em 2ª instância. O texto não altera o artigo 5º da Constituição, que é uma cláusula pétrea, e contém o dispositivo referente à presunção de inocência, usado pelo STF para declarar a inconstitucionalidade da prisão em segunda instância. 

Autor de PEC tem texto alternativo

Diante da reação ao texto que propunha mudar artigo 5º da Constituição, considerado uma cláusula pétrea- que não pode ser alterada - , o autor da proposta que deseja permitir a prisão em 2ª instância formulou uma nova versão.

O deputado Alex Manente (Cidadania-SP), autor da PEC original que está na pauta de votação da CCJ, preparou uma proposta alternativa para mexer em outro trecho do texto constitucional. A primeira versão da PEC propõe alterar o artigo da Constituição que prevê que ninguém será considerado culpado até “o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” - ou seja, até o esgotamento de todos os recursos - para “até a confirmação de sentença penal condenatória em grau de recurso”. Como o artigo é uma cláusula pétrea, alguns deputados defendem que a mudança seja feita de outra forma.

O texto alternativo acaba com os recursos especiais e extraordinários. Dessa forma, a condenação em 2ª instância já seria considerada trânsito em julgado.

Diário do Nordeste