sábado, 29 de setembro de 2012

Esquema das eleições terá 11.474 policiais militares

A Operação Eleições 2012 mobilizará, pelo menos, 11.472 policiais militares nos 184 municípios do Ceará. Os policiais começaram a ser deslocados para o Interior e, até o momento, 35 Municípios ganharam atenção especial. Um total de 6.100 homens garantirá a segurança dos eleitores em Fortaleza e os demais nas cidades do Interior do Estado.

Durante a última semana que antecede a eleição de 7 de outubro, a situação desperta maior atenção em algumas regiões do Interior. O comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Werisleik Pontes Matias, ao conversar com este a equipe Ceará Agora, antecipou que 120 oficiais irão acompanhar as ações durante os últimos dias de campanha eleitoral e durante o domingo de votação.


Em Fortaleza, 5% dos eleitores já votaram em troca de benefício ilícito

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, contrata pelo Jornal O Povo, questionou os eleitores da Capital cearense sobre a corrupção eleitoral em Fortaleza, a visão do eleitor sobre o comportamento ético da população, e também, se os mesmos acreditam que os brasileiros, aceitariam ofertas de dinheiro ou outros benefícios para votar num candidato.

De acordo com a pesquisa, 17% dos eleitores de Fortaleza já receberam propostas de dinheiro, favor ou benefícios para votar em um candidato. No entanto, 11% afirmaram que não aceitaram a proposta.
Do total de entrevistados, 5% admitiram ter vendido o voto ou trocado por algum benefício. O percentual de eleitores que nunca receberam propostas ilícitas chegou a 83%.

Os resultados mostram que a experiência concreta que os eleitores têm com a compra de voto é diferente sobre a prática real desse tipo de ato criminoso. Os números registram que 86% dos votantes acreditam que os brasileiros aceitariam sim vender ou trocar seu voto e 8% rebateram essa hipótese.

Os entrevistados com escolaridade média, com idade entre 35 a 44 anos e os que possuem renda familiar mensal entre cinco a dez salários mínimos foram mais céticos em relação à honestidade. Nesses segmentos, os percentuais dos que acreditaram na venda de voto alcançaram, respectivamente, 93%, 94% e 95%.
O Datafolha ouviu 1.143 eleitores nos dias 25 e 26 de setembro. A margem de erro é de três pontos percentuais. A pesquisa está registrada com o número CE-00079/2012.


Beneficiários do Bolsa Família no Ceará receberam, em média, R$ 150,74 em setembro

Beneficiários do Bolsa Família no Ceará receberam em média R$ 150,74 como benefício no mês de setembro. Ao total, quase 1,1 milhão de famílias foram beneficiadas. O montante repassado ao Ceará neste mês foi de R$ 165 milhões. A maior parte dos pagamentos é destinada ao Nordeste.

O Ceará ficou em terceiro em relação aos estados da região. No NE, 7 milhões de famílias (50,8% do total) receberam o benefício do Bolsa Família, que totalizou R$ 1,1 bilhão – destaque para a Bahia, com 1,79 milhão de famílias, que receberam R$ 267,5 milhões.

O Norte teve o maior valor médio do benefício do Bolsa Família: R$ 170,83. Destaque para o Acre, com R$ 208,87. Em toda a região foram repassados R$ 266,4 milhões a 1,6 milhão de famílias.
Confira mais detalhes na tabela:
ARTE: Divulgação/Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Brasil Carinhoso
Para retirar as famílias beneficiárias do Bolsa Família com crianças de até 6 anos da situação de extrema pobreza, o Brasil Carinhoso foi responsável por pagar R$ 182 milhões a 2,1 milhões de famílias no mês de setembro. O valor médio do complemento foi de R$ 85,43.O Ceará recebeu R$ 15,8 milhões que beneficiaram quase 190 mil famílias.


Ceará

Desigualdade no Ceará em 2011 é a menor dos últimos 30 anos

A desigualdade de renda no Ceará, em 2011, atingiu o resultado mais baixo alcançado nos últimos 30 anos. Segundo um levantamento do Instituto de Pesquisa e Estratégica Econômica do Ceará (Ipece), o valor do Índice Gini – indicador com intervalo entre zero (total igualdade) e um (completa desigualdade) – no Ceará foi de 0,5397.

Nas últimas duas décadas do século XX, a desigualdade de renda no Ceará ficou em valores quase sempre maiores que 0,6. Ao longo da década de 1980, o índice mostrou valores entre 0,59 (em 1981) e 0,65 e 0,66 (entre 1988 e 1989). Durante os anos 1990, em nenhum momento o índice ficou abaixo de 0,61. Na década de 2000 o índice de Gini mostra uma redução histórica da desigualdade de rendimentos.

De acordo com o diretor Geral do Ipece, professor Flávio Ataliba, no Ceará a desigualdade de renda apresentou uma forte queda de 0,61 em 2001 para 0,567 em 2003; e entre 2005 e 2006, quando caiu de 0,58 para 0,548. Desde então vem mantendo uma tendência de queda mais lenta. Mesmo com a desaceleração na redução na desigualdade de renda nos últimos cinco anos, o índice de Gini calculado para o Ceará atingiu, em 2011, o menor da série histórica.

Para o coordenador da elaboração do estudo, Vitor Hugo Miro, a composição da renda das famílias cearenses não sofreu tantas alterações entre 2001 e 2010. Os rendimentos do trabalho diminuíram a sua participação em um por cento nos 10 anos considerados, em detrimento do ganho em mesma proporção dos outros rendimentos. Essa elevada participação dos rendimentos do trabalho é um ponto chave para a compreensão da dinâmica da redução da desigualdade.
Pesquisa
Os dados para o cálculo do Índice de Gini do Ceará foram obtidos a partir das últimas edições da Pesquisa por Amostra de Domicílios ( PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Justiça bloqueia bens de deputado e conselheiro do TCE

O Superior Tribunal de Justiça, através do ministro Mauro Campbell, determinou a indisponibilidade dos bens de um deputado e um conselheiro do Tribunal de Contas Estadual. A medida atinge outras pessoas, mas os números não foram divulgados, pois o processo segue em segredo de justiça.

O deputado estadual envolvido com o escândalo dos banheiros, segundo denúncia do Ministério Público Estadual, é Teo Menezes, eleito, em 2010, pelo PSDB, mas hoje no PSD. O conselheiro do TCE é o pai de Teo, ex-deputado estadual Teodorico Menezes. Os dois foram citados, também, em ações civis movidas nesta quinta-feira pelos promotores de Justiça dos Municípios de Horizonte, Pacajus, Chorozinho e Pindoretama, ao lado de dirigentes de associações comunitárias, para devolverem recursos desviados da construção de banheiros em casas de famílias pobres.

Para o ministro, mesmo que não haja provas sobre o risco de dano irreparável, essas autoridades que respondem a ação de improbidade administrativa devem ter os bens bloqueados.

O Ministério Público Estadual, ao entrar com ação no STJ pediu o bloqueio dos bens e o afastamento dos envolvidos. No entanto, o ministro Mauro Campbel mandou inibir, mas não acolheu o pedido de afastamento, pois afirmou que para saber se a permanência dos agentes públicos no cargo atrapalharia o andamento do processo, seria necessário reavaliar provas, função esta, que não cabe ao STJ realizar.


Somente 80 dos 184 municípios cearenses tem plano de saneamento

O plano de saneamento básico está presente em apenas 80 dos 184 municípios cearenses. Até 2014 todo município brasileiro deve apresentar seu projeto é o que determina a Política Nacional de Saneamento Básico (Plansab) do Governo Federal que é coordenado pelo Ministério das Cidades.

Preocupado com esta situação que afeta tanto o meio ambiente quanto a saúde pública coletiva o Ministério Público promoveu uma reunião nesta sexta-feira (28) com a finalidade de impulsionar a Política Nacional de Saneamento Básico em todo o Ceará.

Um novo encontro já foi marcado pela promotora Vanja Fontenele para o dia 1º de novembro, às 9h, na sede da Procuradoria Geral de Justiça. Neste encontro haverá a apresentação de um plano de trabalho capaz de oferecer aos prefeitos eleitos o cumprimento da responsabilidade de implementação do abastecimento de água e saneamento básico à população.

TCE quer combater uso indevido do transporte escolar

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) realiza, na próxima segunda-feira, a partir das 10, em sua sede, em Fortaleza, reunião que tratará da fiscalização do uso dos veículos pertencentes ao Estado, sobretudo ônibus escolares destinados exclusivamente ao transporte de alunos. Na reunião, serão apresentadas formas de combater o uso indevido dos veículos do Estado, com foco neste período de eleições. O objetivo é evitar o transporte de eleitores no dia das eleições – 7 de outubro, e no dia 28, caso a eleição seja definida no segundo turno.

Participarão do encontro representantes das instituições do Estado competentes para fiscalizar a utilização regular de transportes, entre eles o Coronel Francisco José Bezerra Rodrigues, secretário da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o Comandante da Polícia Militar do Ceará, Cel Werisleik Matias, o Comandante da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), Tenente Coronel Túlio Studart, o Superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Inspetor Glaudio Moura Júnior, e Procurador Regional Eleitoral, Márcio Andrade Torres.

Durante a reunião, a ser coordenada pelo presidente do TCE-CE, conselheiro Valdomiro Távora, juntamente com a Secretária de Controle Externo, Giovanna Adjafre, e o diretor da 5ª Inspetoria de Controle Externo do TCE, Rubens Cezar, serão definidas as estratégias de cada instituição para fiscalizar o uso correto desses transportes.

Representação do Ministério Público de Contas (MPC), apresentada pelo procurador-geral Gleydson Alexandre, na sessão do Pleno do dia 18 de setembro, solicita à Corte de Contas que determine à Secretaria de Educação, bem como a todas as Coordenadorias Regionais de Desenvolvimento Educacionais (Credes), a regular utilização do patrimônio público durante o período eleitoral, em especial os veículos que tem por fim transportar alunos da rede pública de ensino. Com informações da assessoria de imprensa do TCE

 

Acusado de matar vereador e balear outro é preso em Morada Nova

Acusado de matar vereador e balear outro é preso em Morada Nova
O acusado já estava foragido há um ano (FOTO: Diculgação/Comando Tático Rural)
O foragido da polícia José Evangelista Nogueira, de 39 anos, foi preso no início da tarde desta sexta-feira (28), no município de Morava Nova, distante 163 km de Fortaleza. A prisão foi resultado da ação entre o Comando Tático Rural (Cotar), o Batalhão de Choque comandado pelo capitão Antônio Gonçalves Cavalcante e com a equipe da Companhia de Polícia de Morada Nova, comandada pelo capitão Carlos César.

José Evangelista, mais conhecido como Té, é acusado  de matar o vereador Aurélio Machado de Lima e balear o também vereador José Antônio Lopes Pereira, em setembro do ano passado no município de Jaguaretama, distante 245 km de Fortaleza. O acusado estava com dois mandatos de prisão e também é suspeito de ter participado do assalto a uma agência do Banco do Brasil de Morada Nova no mês passado.
Prisão
Segundo o Capitão Cavalcante, o foragido estava em um carro com a namorada, Ravenia Alves Pereira, de 19 anos, e um comparsa de nome Antônio Edileudo Nobre da Silveira, de 19 anos, quando foram abordados pelo Cotar. Junto com eles, foi encontrado uma pistola com a numeração raspada e 11 cartuchos de bala.


Estiagem no Ceará em 2012

Safra perdida. Essa é a realidade da agricultura cearense diante da grave seca que atinge o Estado em 2012. Segundo último levantamento da Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural do Ceará (Ematerce) - realizado entre os dias 1º de janeiro e 25 de maio -, a safra agrícola de sequeiro (cultura que depende da chuva) sofreu uma redução drástica da produção se comparada às primeiras estimativas, quando ainda se acreditava que iria chover normalmente. [Continue lendo]
Perda Total para Economia R$ 1.416.024.540,00
Mapa do Ceará Vale do Jaguaribe Canindé Sertão Central Sertão dos Inhamuns Centro Sul Cariri Sobral Ibiapaba Litoral Leste Maciço Curu RMF Litoral Extremo Oeste
Municípios com maiores perdas
São João do Jaguaribe 100%
Solonópole 100%
Quixeramobim 98,97%
Quixeré 98,84%
Tabuleiro do Norte 98,62%
Novo Oriente 98,11%
Independência 97,36%
Crateús 97,34%
Quiterianópolis 97,23%
Ipaporanga 97,10%
Perdas por Cultura
1) Girassol 94,94%
2) Milho 86,52%
3) Sorgo 85,37%
4) Mamona 84,93%
5) Algodão 84,82%
6) Feijão 80,90%
7) Arroz 77,02%
8) Amendoim 75,86%
9) Mandioca 48,58%

Seca causa perda da safra e prejuízo na pecuária em quase todo o Ceará

Safra perdida. Essa é a realidade da agricultura cearense diante da grave seca que atinge o Estado em 2012. Segundo último levantamento da Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural do Ceará (Ematerce) - realizado entre os dias 1º de janeiro e 25 de maio -, a safra agrícola de sequeiro (cultura que depende da chuva) sofreu uma redução drástica da produção se comparada às primeiras estimativas, quando ainda se acreditava que iria chover normalmente.

Em todo o Estado, a colheita de mandioca e de grãos (algodão, amendoim, arroz, feijão, girassol, mamona, milho e sorgo) sofreu perda de 68,14% em relação ao que era esperado. Comparando com a colheita de 2011, a redução foi ainda maior: 70,37%. De acordo com o levantamento da Ematerce, a principal perda do que era estimado foi do girassol, seguido pelo milho e pelo sorgo. O relatório aponta que a redução gerou um prejuízo de quase R$ 1,5 bilhões.

Levando em conta a safra de todas as culturas (grãos e mandioca), dos 182 municípios avaliados pela Ematerce, 162 sofrem perdas maiores que 50%, dos quais 80 têm perdas acima de 80%. Dos outros 20 municípios cearenses, 15 registram perdas entre 30 e 50% e apenas cinco contabilizam perdas menores que 30%. Se considerado apenas os grãos, apenas três cidades sofrem perdas abaixo de 80% e 179 acima de 50%, dos quais 107 têm perdas maior que 80%.

Toda essa situação, segundo a Ematerce, é causada pelos “baixíssimos índices pluviométricos, pela má distribuição das chuvas e pela ocorrência de veranicos [períodos sem chuvas] prolongados” na maioria dos municípios. Para o diretor técnico da Empresa, Walmir Severo, essa é uma das piores secas que o Estado já viveu, pois “também traz impacto para a pecuária”. “Não houve sequência de chuva que garantisse o pasto. O gado, então, emagrece e é vendido com o preço lá em baixo”, explica.

Chuvas de junho

Apesar de ainda não haver previsão, o diretor técnico da Ematerce afirma que possíveis chuvas no mês de junho pode ser favorável para a agricultura e pecuária, principalmente nos municípios em que as perdas de safra foram menores que 30%, como Itapipoca e Amontada. Mas esclarece: “a chuva nunca vai diminuir a perda. Pode apenas manter no valor que ela está”. E completa: “caso não chova, as perdas podem se agravar”. 


ESTUDANTE DE TIANGUÁ PARTICIPARÁ DE FASE ESTADUAL DA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE PORTUGUÊS

“A doçura que amarga a natureza”, é o texto da aluna Joana Dark Oliveira Gomes, da Escola Tancredo Nunes de Menezes, selecionado para a fase estadual da 3ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa. A estudante recebeu orientação da professora Vânia Maria Cunha Muniz, e concorre à próxima fase da Olimpíada.
 
Veja na integra o artigo escrito pela aluna:
 
“A doçura que amarga à natureza”
“Moro na Taboca uma localidade de zona rural situada na divisa entre Tianguá e Ubajara, onde o principal meio de sobrevivência das famílias é agricultura.
Há mais de dez anos na localidade de Itaperacema que fica próximo a Taboca, foi instalada a Usina São Francisco que produz derivados da cana-de-açúcar. Desde então, os moradores de localidades próximas vem sendo prejudicados pelos impactos ambientais gerados pela usina, como poluição do ar e contaminação dos rios, as crianças também sofrem com problemas respiratórios e as águas dos rios estão impróprias para o consumo e até mesmo para a irrigação.
Há dois anos, foi elaborado pelos moradores um abaixo assinado, que foi encaminhado aos órgãos públicos estaduais pedindo a desativação da empresa, mas não adiantou muito, pois ela fechou por algum tempo e depois voltou a funcionar, enquanto isso, a população continua a sofrer injustamente.
Segundo um dos sócios da usina, Francisco Herberty: “ As reclamações feitas pela população não procedem.” Alegando o fato de a empresa ter Alvará de funcionamento. Ele diz isso porque não vive aqui com sua família e não sabe o que a comunidade sofre com a poluição gerada pela usina.
Essa empresa tem quer ser fechada, ela pode até ser regular, mas as pessoas não podem continuar sofrendo, sei que os danos causados não podem mais ser reparados, mas o fechamento da usina vai ajudar a melhorar o ambiente para as futuras gerações. Quanto às pessoas que já foram prejudicadas, deveriam receber uma indenização devido ao impacto ambiental causado pela usina, isso não vai trazer a saúde delas de volta, não vai devolver as hortas perdidas, nem limpar os rios, mas vai ajudar as famílias a se manterem financeiramente”.
A Escola Tancredo Nunes de Menezes (Tianguá) sente orgulho pelo desempenho de sua aluna, ao mesmo tempo em que a parabeniza e aguarda a classificação de seu artigo a nível estadual.


COMENTÁRIO




FEIÇÃO ENGANADORA

Estamos vivenciados casos deprimentes que empana o cenário dos políticos da nação propiciado pela alta cúpula da base aliada dos sucessivos governos de Lula e se estende a alguns segmentos oposicionistas cancelados por José Roberto Arruda, Demostenes   Torres e ainda Carlos Cachoeira  que povoa um emaranhado contraditório as ações éticas a quem por obrigação se pautar. Há “horas de um pleito eleitoral” o eleitor deve refletir sobre essas questões e se tornar responsável pela escolha da direção dos municípios brasileiros. - Temos como premissa de que o eleitor - têm a memória curta – Por esta razão competimos nos atribuir a missão de rememorar fatos que “empobrece” ações declaratórias desses políticos que se notabilizaram por questões aderentes à corrupção: uma dessas foram declaradas naquela época pelo então governador do DF José Roberto Arruda confessou: - O homem só faz política, para alcançar o sucesso, não como ideologia, mas, com o peso de seu bolso”. Apesar das declarações terem sidas proferidas por uma “personalidade desabonadora à ética política” ELE falou a verdade-. Mesmo sendo estarrecedor para tem o melhor senso de conduta honesta do cidadão brasileiro (a bem da verdade são milhares que se enquadram nessa premissa) quando entre uns são raramente apanhados na prática de malversação do dinheiro público depois, partem para as prisões. Pelo o fato dessa prática imunda ainda é louvado pela banda podre de nossa sociedade que descaradamente usam argumentos descabidos enquanto tentam confundir as pessoas de certo modo que no decorrer dos dias vem à tona a luz da verdade. A banda podre da sociedade, antes constituída de marginais comuns, hoje faz parte, elementos de projeção social das mais variadas atividades as quais se enquadravam no pretérito como guardiões de nossa sociedade. A sociedade sabe que esses oportunistas procuram se abrigar ou já estão alguns “aceitados” pelo governo em defesa dos seus próprios interesses e, são alguns agraciados com “títulos honoríficos” outorgados por aqueles que são nossos representantes, e que não estão nem aí com a opinião pública concentradas no eleitorado. Em contrapartida, a comunidade “recebe” com a maior desconfiança. Sabem que ao receber essas honrarias fajutas “na alma recebem o peso de suas consciências” e por serem seres humanos naturalmente, não as fazem jus. Esses não precisam tirar as mascaras, à sociedade basta contemplar nos seus semblantes, esses não serão capazes de fixar seus olhares em cada cidadão – é só conferir. São figuras quase eternas que se portam de um segmento político que não inspira a confiança da nossa sociedade. Estão aí, porque não importam saber qual o governo, seja do passado e do presente. O extraordinário é, está de olho no futuro. Coincide por ação intempestiva da maioria dos políticos deste País e consequentemente, dentro da filosofia em alusão, sempre se encaixilham nessa premissa determinando naturalmente a magnitude teórica, do mesmo segmento minoritário controverso a sua força poderosa no exercício eletivo dos poderes constituídos mesmo aqueles quem disputam nos pequenos municípios têm sido à regra. Neste estigma recordamos as campanhas eleitorais passadas, não se falaram em propostas, nem viabilizações: e sim, nos bastidores, - ‘na compra do voto’ -  satisfazendo um conjunto homogêneo de eleitores e eleitos. Na forma consolidada, tem sim, mostrado que os seus poderes ainda são gigantes estão gastando um tempo precioso em se apontar ser a favor e contra, conjugando o verbo justificar. Sutilmente de vez em quando colocam como tema secundário as demandas de enorme relevância para a sociedade em detrimento as questões de alcance popular e protecionista, assim passam a figurar nos corações dos cidadãos como políticos sérios e honestos em vez de se discutir propostas para sociedade. Não se discute a política, elevando os problemas intrínsecos de real necessidade da população que sente à educação, saúde e segurança; essa é essencialmente uma questão de cidadania interior em todos os limites, divisas e fronteiras geográficas. Nem como viabilizar as promessas eleitorais dos candidatos. A problemática educacional nos aparenta como simples, mas que é de largo alcance social e deveras humanitário envolve situação de exclusão: de distúrbios psicológicos, submerge a saúde pública. Defender pelo o político somente no período de uma campanha eleitoral na maneira que ser a favor ou contra esses questionamentos se transforma como um adicional na urna eletrônica ou uma subtração de votos. O político que dividiu o Estado em três poderes precisa que “alguém” que possa conhecer o Estado e as pessoas. Teremos que eliminar premissas elementares e que na prática: “Qualquer povo defende sempre mais os costumes do que as leis.” Precisamos encontrar consciências na percepção de fatos que certamente encontraremos no futuro e seremos chamados a buscar soluções.
Antônio Scarcela Jorge.
 

NOVA-RUSSAS HISTÓRICA

(FOTO ACIMA) -  IGREJA MATRIZ (em construção) década de 40



IGREJA MATRIZ - 1958



Anos 50 - Estação Ferroviária - Casa do Agente - Escritório da RVC - ( HOJE: - se situa à Praça Artur Pereira)






ALGODOEIRA GOMES - 1976 - hoje FALMAC

COMENTÁRIO



OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CORRUPÇÃO

Após ser evidenciado “o escândalo do mensalão” à sociedade testemunhou a "oratória" discorrida adotada pelo PT em face do escândalo do mensalão. O noticiário, ensinou, constituiria uma tentativa de “golpe das elites” contra o “governo popular” de Lula. Durante essa trajetória houve a reativação sua linha de montagem de discursos “científicos” adaptados às conveniências do lulismo. Dessa vez, para crismar o julgamento do mensalão como “julgamento de exceção” conduzido por uma corte “pré-democrática”. Ora; o discurso científico sucumbe no pântano da fraude quando é rebaixado ao estatuto de ferramenta política de ocasião. Os ministros do STF narraram uma história de apropriação criminosa de recursos públicos e de fabricação de empréstimos fraudulentos pela direção do PT, que se utilizou, para tanto, das prerrogativas de quem detém o poder de Estado. Isso eles se recusam a discutir, como se o que eles estão julgando não fosse algo comum como se fosse algum projeto maligno. Mas cientistas “petistas” interpretam os veredictos dos ministros contra os operadores políticos (ou seja: os dirigentes do PT) como frutos de um “desprezo aristocrático” à “política profissional”. O dinheiro desviado serviu para construir uma coalizão governista destituída de um mínimo de consenso político, explicou a maioria do STF. Os cientistas, porém, atribuem o diagnóstico a uma natureza “pré-democrática” de juízes incapazes de compreender tanto os defeitos da legislação eleitoral brasileira quanto o funcionamento dos “sistemas de representação proporcional”, que “são governados por coalizões das mais variadas”. O núcleo do argumento serviria para a defesa de todo e qualquer “mensalão”. Os acusados tucanos do “mensalão mineiro” e os acusados do DEM do “mensalão de Brasília” estão tão amparados quanto os petistas por uma concepção da “política profissional” que invoca a democracia para justificar a fraude do sistema de representação popular e qualifica como aristocráticos os esforços para separar a esfera pública da esfera privada. A teoria política da corrupção formulada pelos intelectuais deve ser lida como um manifesto em defesa de privilégios de impunidade judicial do conjunto da elite política brasileira. Mas, obviamente, o argumento perde a força persuasiva se for lido como aquilo que, de fato, é. A insurreição “aristocrática” do STF contra a “política democrática” derivaria da rejeição a uma novidade histórica: a irrupção da “política popular de mobilização”, representada pelo PT. A corte suprema estaria “reagindo à democracia em ação” por meio de um “julgamento de exceção”, um evento singular que “jamais vai acontecer de novo”. É nesse ponto do raciocínio que a teoria política da corrupção se transforma na corrupção da teoria política. Uma regra inviolável do discurso científico, um discurso só tem estatuto científico se está aberto a argumentos racionais contrários. Quando apela à profecia de que os tribunais não julgarão outros casos com base na jurisprudência estabelecida nos veredictos do mensalão, os cientistas adentram-se pela vereda da fraude. A sua hipótese sobre o futuro – que, logicamente, não pode ser confirmada ou falseada Há duas leituras contrastantes, ambas coerentes, sobre o “mensalão do PT”. A primeira acusa o partido de agir “como os outros”, entregando-se às práticas convencionais da tradição patrimonial brasileira e levando-as a consequências extremas. O diagnóstico, uma “crítica pela esquerda”, interpreta o extenso arco de alianças organizado pelo lulismo como fonte de corrupção e atestado da falência da natureza transformadora do PT. A segunda acusa o partido de operar, sob o impulso de um projeto de poder autoritário, com a finalidade de quebrar os contrapesos parlamentares ao Executivo e perpetuar-se no governo. A “crítica pela direita” distingue o “mensalão do PT” de outros casos de corrupção política, enfatizando o caráter centralizado e as metas de longo prazo do conjunto da operação. É uma celebração da corrupção inerente à política patrimonial tradicional, que seria a “política profissional” nos “sistemas de representação proporcional”. Seu verniz aparente, por outro lado, é um elogio exclusivo da corrupção petista, que expressaria a “irrupção da política de mobilização popular” e a “democracia em ação”. Na fronteira onde o pensamento acadêmico se conecta com a empulhação militante, o paradoxo pode até ser batizado como dialética. Contudo, mais apropriado é reconhecê-lo como um reflexo especular da fotografia na qual Paulo Maluf e Lula da Silva reelaboram os exprimidos dos termos - direita e esquerda-. É fantástico!
Antônio Scarcela Jorge
 

COMENTÁRIO


ANÁLISE PRELIMINAR DAS ELEIÇÕES

Se existe uma coisa que as eleições municipais não são é uma batalha entre os partidos políticos nacionais para definir um vencedor. Para estabelecer o “campeão”. Mas há quem insista em vê-las assim. Quem ache que a única coisa que importa é quantas prefeituras determinado partido “conquista”, se cresce ou cai em relação às eleições anteriores. Se, nas capitais e grandes cidades, vence ou perde. Desde agosto, quando começaram a ser publicadas pesquisas sobre as intenções de voto em uma quantidade maior de cidades, estamos vendo exemplos desse raciocínio. São as “contabilidades” - por enquanto, é claro, provisória sobre o número de municípios importantes em que cada partido “vai ganhar”.  Considerando quão imprecisas costumam ser essas projeções, tais contas, na maior parte das vezes, nada mais são que exercícios de “especulação torcedora” ou, como se diz em inglês, - wishfull thinking-. Ao invés de embarcar nelas, é melhor aguardar e ver o que o eleitorado decidiu. Mais relevante é discutir o modelo belicista que está subjacente ao raciocínio. Que visualiza as eleições - e, por extensão, a vida politica - como um combate onde só um ganha e os demais perdem. Em uma acepção puramente individualista, em que as disputas eleitorais são apenas  enfrentamentos pessoais, isso talvez seja verdade. Para o indivíduo que se candidata a um cargo político, não ter sucesso pode ser uma decepção e significar o fim de um projeto acalentado durante anos. Isso não é, no entanto, verdadeiro para os partidos políticos reais e para quem faz política em seu âmbito. Nesse caso, as derrotas e vitórias adquirem outro significado, pois são vistas em perspectiva mais ampla. Pode-se perder hoje e ganhar amanhã, sendo os fracassos oportunidades para adquirir força para embates futuros. Nas eleições deste ano, temos candidatos que exemplificam essas possibilidades. Desde os que não possuem qualquer vínculo efetivo com partidos e projetos de longo prazo, aos que atuam na política com ideologia e solidez.    
Antônio Scarcela Jorge.
*O comentarista é: Jornalista e Bacharelando em Direito

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