segunda-feira, 6 de abril de 2015

Folha enumera 11 obras paradas ou quase parando no Brasil

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As despesas com obras de infraestrutura e compras de equipamento caíram neste ano, influenciadas pelo mau momento econômico, pela crise na Petrobras e pelo ajuste fiscal promovido pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy.

De acordo com a Folha de S. Paulo neste domingo, 05, os investimentos com recursos do Tesouro Nacional no primeiro bimestre de 2015 caíram 31,3%, para R$ 11,2 bilhões. Os desembolsos das estatais federais, responsáveis por grande parte das obras do país, tiveram baixa de 23,7%, para R$ 12,1 bilhões.
A redução foi puxada pela Petrobras, que responde por 90% do gasto total. A situação foi similar nos Estados. Em São Paulo, por exemplo, os investimentos caíram 17,1% no primeiro bimestre, comparado com o mesmo período do ano passado. O balanço estadual de Minas registra apenas R$ 19 mil investidos no bimestre.

O resultado são obras paradas em vários pontos do país. Veja lista abaixo:

1) Transposição do rio São Francisco Sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional, a polêmica transposição do rio São Francisco tem investimento previsto em R$ 8,2 bilhões. Mas teve seus gastos reduzidos, o que fez com que empresas envolvidas começassem a fazer demissões. A previsão de entrega inicial era para 2012, mas de acordo com dados do governo, apenas 70% da obra foram concluídos segundo dados de fevereiro de 2014. A previsão de entrega ficou para dezembro de 2015.

2) Duplicação da BR-101 em Pernambuco Com investimento total previsto em R$ 1,3 bilhão, a obra teve parte dos gastos colocados sob suspeita pela Polícia Federal. 130 km já foram finalizados, mas trecho de 66 km entre Recife e Palmares teve execução de apenas 6%. A previsão inicial de entrega era para 2010, mas essa ficou para dezembro de 2017.

3) Trecho Ouro Verde (GO) – Estrela d’Oeste (SP) da Ferrovia NorteSul Com investimento total previsto em R$ 4,3 bilhões, o trecho da Ferrovia Norte­Sul que vai de Ouro Verde (GO) até Estrela d’Oeste tinha previsão inicial de entrega para 2012, mas apenas 77% das obras prontas no final de 2014. Com isso, a previsão de entrega ficou para dezembro de 2015. Outros trechos têm problemas. Aquele entre Palmas (TO) e Anápolis (GO) já foi “inaugurado”, mas, sem estar completo, nenhum trem passou pela via.

4) Arco Metropolitano do Rio Com custo estimado em R$ 1,1 bilhão e previsto para 2010, o Arco Metropolitano do Rio atrasou o suficiente para ser usado em 2014 como bandeira de campanha na candidatura à reeleição de Luiz Fernando Pezão (PMDB) para governador do Rio. Até o momento, 6% da duplicação do trecho de 26 km entre Santa Guilhermina e Manilha, sobre responsabilidade do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), foram executados. Outros 72 km estão concluídos, mas o prazo final de entrega se esticou mesmo para dezembro de 2017.

5) Restauração e pavimentação da BR-163 entre Pará e Mato Grosso Obras sob responsabilidade do Dnit, a restauração e a pavimentação da BR­163 entre o Pará e o Mato Grosso estão com atraso no pagamento de suas faturas em pelo menos dois meses, além de serem alvo de protestos de grupos indígenas. Eles reivindicam do governo a renovação de compensações pelas obras. O investimento previsto é de R$ 2,3 bilhões, mas os repasses mensais do Dnit às construtoras foram reduzidos. As melhorias deveriam ter sido entregues em 2013, mas ficaram para dezembro de 2016.

6) Estação Morumbi da linha 4-Amarela do metrô de São Paulo Também o metrô de São Paulo tem canteiros de obras parados, como o da futura estação Morumbi da linha 4­ Amarela, na foto abaixo. Tanto ela como a estação Vila Sônia tinham previsão de entrega para 2017. Agora devem ser inauguradas totalmente apenas em 2018. O governador paulista Geraldo Alckmin afirmou que vai multar a empresa Isolux Córsan­Corviam, responsável pela construção, mas não informou o valor. Em março, o governo do Estado também adiou a entrega da linha 5­lilás do metrô para 2017 –a previsão inicial era 2014.

7) Comperj Uma das maiores obras da Petrobras, o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) tornou­se um dos focos da Operação Lava Jato da Polícia Federal em janeiro deste ano, quando surgiram evidências de que gastos haviam sido feitos por pressão de diretores investigados, gerando prejuízos de R$ 1 bilhão. Como resultado, contratos foram congelados e a obra desandou, gerando demissões por parte das empresas envolvidas. Em 2013, as obras chegaram a ter 35,5 mil trabalhadores. Em março de 2015, o número caiu para 4.500.

8) Refinaria Premium 1, de Bacabeira, Maranhão Com projeto aprovado na gestão do ex­diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa –delator na Operação Lava Jato da PF– a refinaria de Premium 1 de Bacabeira, no Maranhão, começou a ser planejada em 2008 e teve a pedra fundamental lançada em 2010. A expectativa era de que fossem investidos R$ 30 bilhões, somando as unidades Premium 1 e Premium 2, no Ceará. As refinarias aproveitariam margens financeiras mais favoráveis do refino, sendo que a Premium 1 já começaria a funcionar em 2016. Os projetos, no entanto, não saíram do papel, sob o temor de que se tornassem tão problemáticos e custosos quanto o Comperj. O cancelamento da obra fez com que empresários que investiram apostando nas obras e no crescimento da cidade de Bacabeira se frustrassem.

9) Trecho Ilhéus – Barreiras (BA) da Ferrovia Oeste-Leste Ferrovia sob responsabilidade da Valec, estatal que cuida das linhas férreas, ela tem investimento total previsto de R$ 4,2 bilhões. Empresas dizem que estão sem receber obras faturadas há 120 dias e vão parar o serviço completamente a partir da segunda semana de abril. Apenas 61% da obra foram executados segundo dados de dezembro de 2014. A previsão de entrega, que inicialmente era para 2012, ficou para dezembro de 2015.

10) Corredor de ônibus na avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, em São Paulo Com entrega prevista para julho deste ano, o corredor de ônibus em construção junto à ciclovia da avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, na zona sul da cidade está com obras vagarosas, segundo moradores e comerciantes consultados pela reportagem no final de março. Eles afirmam que desde o início do ano não há movimentação firme de operários no canteiro de obras.

11) Lote 1 do Rodoanel Norte, em São Paulo O governo do Estado de São Paulo avalia como “crítico” o ritmo das obras do lote 1 do Rodoanel Norte. O trecho tem 43,9 km de extensão, liga a ala Oeste do anel viário à rodovia Dutra e foi orçado em R$ 6,85 bilhões. Previsto para janeiro de 2016, o trecho teve a entrega prorrogada para julho de 2017. O possível rompimento do contrato com consórcio liderado pela construtora Mendes Junior poderia levar a nova licitação. Isso adiaria a entrega para 2018. Na imagem uma ponte em construção no bairro de Perus.

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