O cenário político cearense para 2026 começa a ganhar contornos com articulações que redesenham alianças e estratégias de poder.
Segundo a imprensa estadual, o senador Cid Gomes (PSB) teria firmado um acordo com o governador Elmano de Freitas (PT) e o ministro da Educação Camilo Santana (PT), visando fortalecer a base aliada que domina a política estadual há anos.
Segundo fontes próximas, Cid deverá abrir mão de disputar sua reeleição ao Senado para integrar a chapa de Elmano como vice-governador.
A manobra, que solidifica o protagonismo dos Gomes, abre espaço para um de seus irmãos, Ivo ou Lia Gomes, assumirem posições de destaque na articulação política.
Essa estratégia deixa as duas vagas ao Senado Federal livres, permitindo que a base aliada do Palácio da Abolição componha uma chapa robusta.
O deputado José Guimarães (PT), já lançado como candidato ao Senado, é uma das principais apostas do grupo.
No entanto, o cenário é competitivo. Além de Guimarães, surgem nomes como o deputado federal Júnior Mano (PL), que se destacou nas eleições municipais, consolidando apoio de 45 prefeitos, e o senador Eduardo Girão (NOVO), que busca renovar seu mandato, reforçando a polarização entre direita e esquerda no Ceará.
O governador Elmano e seus aliados, incluindo Camilo e os Gomes, planejam eleger os dois senadores alinhados à base governista, tentando superar o revés de 2018, quando Eunício Oliveira foi derrotado por Girão.
A disputa de 2026 promete ser marcada por intensas negociações e pela configuração de blocos políticos competitivos, com desdobramentos que impactarão não apenas o Ceará, mas também a correlação de forças no Senado Federal e no cenário nacional.
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