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terça-feira, 18 de agosto de 2020

Piauí: Polícia Federal prende o jornalista Tony Trindade na 'Operação Acesso Negado'

 Os policiais federais estiveram no sítio do jornalista, localizado no município de Monsenhor Gil (PI)

Durante a Operação Acesso Negado, deflagrada na manhã desta terça-feira (18/08), a Polícia Federal deu cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal contra o jornalista Tony Trindade.

    Foto: Reprodução/Instagram

A PF esteve no sítio do jornalista, localizado no município de Monsenhor Gil (PI).

 

Na ação de hoje, a polícia investiga atos ilegais de intervenção/embaraçamento à "Operação Delivery", deflagrada em maio deste ano para apurar desvio de recursos públicos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), destinado ao município de União (PI).

 

Ainda não foram dados detalhes sobre o suposto envolvimento do jornalista no esquema.

 

Momento em que a equipe da Polícia Federal esteve no sítio de Tony Trindade, em Monsenhor Gil
Momento em que a equipe da Polícia Federal esteve no sítio de Tony Trindade, em Monsenhor Gil    Foto: Divulgação/PF

Sobre a investigação

Em nota, a superintendência da PF informou que "curso da Operação Delivery foram identificados atos escusos relacionados a encontros obscuros com agentes públicos no intuito de obter informações sigilosas, acesso indevido a processo judicial sigiloso, convergência e manipulação de versões, atos intimidatórios no intuito de frustrar a investigação policial, dentre outros fatos".

 

 

Nesta fase da investigação estão sendo mobilizados 20 policiais federais. Há ainda cinco mandados de busca e apreensão a serem cumpridos. O objetivo do cumprimento das medidas judiciais é colher elementos materiais de prova e que identifiquem terceiros responsáveis por fornecer indevidamente informações de caráter sigiloso.

 

Os investigados poderão responder, na medida de suas culpabilidades, pelo crime de embaraço a investigação policial de crime  praticado por organização criminosa (art. 2º, §1º da lei 12.850/13) cuja pena pode chegar a 8 anos de reclusão.

 

O nome da operação faz referência à conduta daqueles que obtém acesso ilegal a informações  resguardadas pelo sigilo.

Com informações da PF

 Via 180 Graus

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