ESTOU NO INSTAGRAM: @radialistadeneslima

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Aécio abre 17 pontos de vantagem e dispara na frente de Dilma


A mais nova pesquisa Istoé/Sensus realizada após o primeiro turno das eleições presidenciais, mostra o candidato do PSDB, Aécio Neves com 58,8% dos votos válidos e a petista Dilma Roussef com 41,2%, uma diferença de 17,6 pontos percentuais.

O levantamento foi realizado entre os dias 7 e 10 de outubro, e pode ser reflexo dos efeitos provocados pelas revelações feitas pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa sobre o esquema de corrupção na estatal.

As 2000 entrevistas feitas em 24 Estados e 136 municípios mostra que houve uma migração do eleitorado à candidatura tucana mais rápida do que as manifestações oficiais dos líderes políticos. No levantamento sobre o total dos votos, Aécio soma 52,4%, Dilma 36,7% e os indecisos, brancos e nulos são 11%, tudo com margem de erro de 2,2% e índice de confiança de 95%.

Nos votos espontâneos, quando nenhum nome é apresentado ao eleitor, Aécio soma 52,1%, Dilma fica 35,4% e os indecisos são 12,6%.

Pesquisa para Presidente da República (Votos Válidos)

CandidatoIntenções de Voto (%)
Aécio Neves (PSDB)58,8%
Dilma (PT)41,2%

Pesquisa para Presidente da República (Votos Totais)

CandidatoIntenções de Voto (%)
Aécio Neves (PSDB)52,4%
Dilma (PT)36,7%
Indeciso/Branco/Nulo11%

A pesquisa foi realizada entre os dias 07 e 10 de outubro de 2014 com 2.000 eleitores em cinco regiões, 24 Estados e 136 municípios brasileiros. A margem de erro é 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos com um nível de confiança de 95%.


A pesquisa está registrada do TSE sob o protocolo nº BR-01076/2014 e foi divulgada no site istoe.com.br.


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Para neutralizar boatos, Aécio mira Nordeste no 2º turno

Petistas espalham que tucano pretende achatar salários e minar programas sociais. Agenda será intensificada nos Estados onde Dilma teve mais votos

O candidato à Presidência da República pelo PSBD, Aécio Neves, durante encontro com trabalhadores da construção civil em São Paulo, ao lado do governador reeleito Geraldo Alckmin do senador eleito José Serra
Depois de ter conseguido sair vitorioso em colégios eleitorais estratégicos, como São Paulo e Paraná, no primeiro turno, o candidato do PSDB à Presidência da República decidiu mirar em Estados emblemáticos da região Nordeste para tentar neutralizar a onda de boatos disseminados pelo PT nessa reta final da eleição e reverter a ampla vantagem da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) na região. Na primeira etapa do processo eleitoral, Dilma obteve 16,4 milhões de votos nos nove Estados nordestinos – contra apenas 4,2 milhões de votos de Aécio –, apoiada principalmente no histórico favoritismo petista na região, abastecido pelo forte colchão social do governo, e na estratégia rasteira de disseminar boatos contra Aécio Neves, em sua maior parte relacionados ao fim dos programas como Bolsa Família, Universidade para Todos (ProUni) e Minha Casa Minha Vida.

A meta do bunker de Dilma é chegar a 75% dos votos da região Nordeste e, desde domingo, ganharam corpo boatos inéditos disseminados contra o tucano. Na Bahia, por exemplo, onde Dilma conseguiu impor vantagem de 3 milhões de votos sobre Aécio, o novo boato espalhado por cabos eleitorais petistas é o de que, se eleito, Aécio congelaria o salário mínimo. Na verdade, o candidato já se comprometeu, mais de uma vez, a manter o reajuste real do mínimo, mas a orientação da campanha de Dilma é martelar a tese de que Aécio promoveria um arrocho no benefício, prejudicando diretamente os trabalhadores. O prefeito de Salvador Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM) foi escalado para tentar anular a boataria em território baiano.

Leia também: Na Bahia, Dilma afirma que o PSDB 'ignorou o Nordeste'

Alvo preferencial da oligarquia Sarney no primeiro turno, o governador eleito do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) também tem sido procurado por emissários de Aécio para ajudar a conter os boatos de que o tucano colocaria em risco programas sociais e conquistas trabalhistas. Os tucanos esperam ainda que Dino atue em favor de Aécio e consiga reverter a ampla vantagem que a petista Dilma Rousseff teve no estado – quase 2,2 milhões de votos contra apenas 365.000 do candidato do PSDB.

O alto nível de desconhecimento do candidato do PSDB no Nordeste, que mesmo lançando um programa específico para a região não conseguiu conquistar a preferência do eleitorado, foi um fator crucial para que a campanha do tucano decidir que, nos próximos dias, o senador precisa visitar a Bahia, Pernambuco, Ceará, Maranhão e Paraíba. Com exceção de Pernambuco, que deu vitória a Marina Silva (PSB) no primeiro turno, Dilma saiu vitoriosa em todos esses Estados.

Região Sul – Em sentido oposto, Aécio tem conseguido ampliar o leque de apoios na região Sul. Em Santa Catarina, Aécio bateu Dilma Rousseff com mais de 800.000 votos de vantagem. Ele também teve o palanque fortalecido no Rio Grande do Sul, onde a candidata derrotada Ana Amélia Lemos (PP) e o ex-prefeito de Caxias do Sul José Ivo Sartori (PMDB), que disputa o segundo turno, apoiam a candidatura do tucano. Entre os gaúchos, Aécio recebeu 2,6 milhões de votos, 100.000 a menos que Dilma, que venceu no Estado.

No Paraná, onde conseguiu mais de 1 milhão de votos de vantagem contra Dilma, está definido que o governador reeleito do Estado Beto Richa (PSDB) atuará como o principal cabo eleitoral do candidato, mobilizando lideranças políticas e religiosas em cidades estratégicas como Ponta Grossa, Londrina, Curitiba, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu, além da capital Curitiba. Um grande ato político em prol de Aécio é esperado para a próxima segunda-feira em Curitiba.

Leia também: Dilma ouve vaias e gritos de 'Aécio' em Salvador

(Com reportagem de Bela Megale)

Ao lado de Collor, Dilma prega combate a corruptos

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, em campanha ao lado do ex-presidente Fernando Collor, em Maceió
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, em campanha ao lado do ex-presidente Fernando Collor, em Maceió (Itawi Albuquerque/Futura Press) 
 
A presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) voltou a usar seu discurso de combate "sem tréguas" à corrupção nesta quinta-feira em Maceió (AL), seguindo a estratégia de seus marqueteiros de campanha para se blindar do escândalo na Petrobras. "O meu governo não varre a corrupção para debaixo do tapete", disse Dilma enquanto dividia o palanque com o senador reeleito Fernando Collor de Mello (PTB-AL), único presidente brasileiro a ter sofrido impeachment por causa de uma serie de escândalos em seu governo. 

Collor não discursou. Acusado de receber propina para direcionar licitações na Presidência e de usar dinheiro desviado para bancar despesas pessoais, Collor foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em abril dos crimes de peculato, corrupção passiva e falsidade ideológica. No entanto, seu nome voltou a aparecer em investigação da Policia Federal: Collor  um dos envolvidos no megaesquema de lavagem de dinheiro combatido pela Operação Lava Jato. Ele recebeu depósitos que somam 50.000 reais do doleiro Alberto Youssef, conforme apuração do Ministério Publico. 

O caso foi remetido ao Supremo. Dilma subiu no palanque com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que também já foi denunciado por corrupção, e de Renan Filho (PMDB), governador eleito em Alagoas. 

(Felipe Frazão)

Epidemia: Brasil tem primeiro caso de suspeita de ebola

Paciente veio da Guiné, na África Ocidental, para o Paraná. Epidemia já tem mais de 8.000 casos em diversos países, a maioria no continente africano
Na Guiné, devido ao surto  do vírus ebola,  profissionais da saúde usam kits completos de segurança. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado de emergência no país
Na Guiné, devido ao surto  do vírus ebola,  profissionais da saúde usam kits completos de segurança. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado de emergência no país (European Commission/VEJA)

Autoridades sanitárias brasileiras investigam o primeiro caso de suspeita de ebola no país. O caso foi comunicado na noite desta quinta-feira pela Secretaria de Saúde do Paraná ao Ministério da Saúde. Informações preliminares indicam que o paciente, de 47 anos, veio de Conacre, capital da Guiné, em um voo com escala em Marrocos. Internado em um centro médico da cidade de Cascavel, ele será encaminhado para um hospital de referência no Rio de Janeiro e teve material coletado para fazer os exames. A expectativa é a de que nesta sexta as amostras sejam enviadas ao Instituto Evandro Chagas, onde será feita a análise para confirmar se o paciente é ou não portador da doença.

Natural da Guiné, o homem teve febre nos últimos dois dias, mas não apresentou hemorragia, vômito ou outros sintomas que caracterizam a infecção por ebola. Outras suspeitas são de que ele tenha malária ou dengue.

Leia também: Em Madri, estado de saúde de enfermeira com ebola piora

Atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Brasília II, em Cascavel, o paciente está em isolamento. Por precaução, toda a unidade foi colocada em quarentena, assim como um número não divulgado de funcionários do centro médico. Pacientes que estavam na UPA de Cascavel foram transferidos para outros hospitais. Equipes do Ministério de Saúde e da Secretária Estadual estão a caminho do local. A expectativa é que o paciente seja transferido para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio, referência nacional para casos de ebola, na manhã desta sexta. O transporte será feito em uma aeronave da Polícia Rodoviária Federal.

O superintendente de Vigilância em Saúde do Paraná destacou que o caso é apenas uma suspeita e que não há motivo para pânico entre os moradores da cidade. "Essa é uma doença que só se transmite com contato com secreções, sangue. Não há a mínima possibilidade de uma pessoa que esteve no mesmo ambiente, sem tocar no paciente, pegar ebola. Reforço que a população de Cascavel está segura", afirmou.

A notícia aparece no mesmo dia em que o Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, afirmou que, embora baixo, existia o risco de o Brasil registrar um caso da doença. Pela manhã, ele disse que o sistema de vigilância montado era adequado e que instituições de saúde estavam em treinamento constante para identificar casos suspeitos e para adotar as medidas de segurança necessárias, caso isso ocorresse.


O mundo enfrenta a pior epidemia de ebola da história. Foram registrados 8.011 casos na Guiné, Libéria e Serra Leoa, com 3.857 mortes, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde. Nigéria, Senegal, Estados Unidos e Espanha apresentaram transmissões localizadas. Juntos, foram contabilizados nestes países 21 pacientes com a doença e oito mortes.

Vírus – Transmitida por um vírus, a doença é fatal em cerca 65% dos casos. A infecção ocorre através do contato com sangue, fluidos corporais da pessoa infectada ou do animal doente, como macacos, capivaras e porcos-espinhos. Ao contrário de outras doenças, no entanto, a transmissão ocorre quando o paciente já apresenta os sintomas da infecção. Os principais são febre, fraqueza, dores abdominais, vômito e hemorragias. A incubação – período entre o contágio e a manifestação dos primeiros sintomas – pode variar entre 2 a 21 dias. Não há remédio específico para o ebola.

Em agosto, o Centro de Operações de Emergência em Saúde do governo federal acionou o nível dois de emergência, o penúltimo na escala de gravidade, que permite o deslocamento de equipes federais para regiões com suspeita da doença no país sem a necessidade de autorização dos governos locais.

Desde que a Organização Mundial de Saúde decretou emergência, o Brasil adotou um conjunto de medidas para prevenir a transmissão e permitir a rápida identificação de um caso suspeito da doença, com isolamento e tratamento.

Leia mais:
Morre o primeiro paciente diagnosticado com ebola nos EUA
Surgimento de mais casos de ebola na Europa é 'inevitável', diz OMS


O grupo Executivo Interministerial para Emergências em Saúde Pública foi convocado, videoconferências semanais com todos os Estados são realizadas, simulações foram feitas em hospitais de referência e em aeroportos. De acordo com o plano traçado, casos suspeitos devem ser encaminhados para hospitais de referência. Esses hospitais, no entanto, fazem apenas a primeira triagem. Casos confirmados, de acordo com a estratégia, devem ser enviados para dois hospitais: Instituto Nacional de Infectologia, no Rio e Hospital Emílio Ribas, em São Paulo. O teste de diagnóstico para comprovação da infecção é feito no Instituto Evandro Chagas.

Lula faz um discurso indecente em plenária do PT.

Diante da corrupção, quer “cabeça erguida”. Ou: Uma fala cheia de ódio, que estimula a lambança. Querem saber? Faz sentido!
O ex-presidente Lula, durante comício em Campo Limpo Paulista, em São Paulo, antes do primeiro turno (Ivan Pacheco/VEJA.com)
O ex-presidente Lula durante comício em Campo Limpo Paulista, em São Paulo, antes do primeiro turno (Ivan Pacheco/VEJA.com)

Luiz Inácio Lula da Silva afirmou estar com o saco cheio. Imaginem, então, como está o nosso — nós, que somos as vítimas de um tipo de política de que ele é o grande chefe. Ontem, dados os absurdos e descalabros que emanavam dos depoimentos de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, o Babalorixá de Banânia não quis falar. Deixou para vociferar na plenária do PT, a primeira depois da eleição do dia 5, realizada no Sindicato dos Bancários. E, aí sim, bufou, vociferou cheio de ódio, vermelho como um pimentão. As sobrancelhas estavam arqueadas. Havia ódio em seu rosto. Sabem o que recomendou aos militantes? “Não abaixar a cabeça.” Sim, Lula quer que eles sintam orgulhosos.

Afirmou sobre a roubalheira na Petrobras: “Todo ano é a mesma coisa. É sempre o mesmo cenário: eles começam a levantar as denúncias, que não precisam ser provadas. É só insinuar que a imprensa já dá destaque. Eu quero dizer para vocês que eu já estou de saco cheio”. Assim seria se assim fosse: a operação Lava Jato não foi deflagrada pela imprensa, senhor Lula, mas pela Polícia Federal — por aquela parte dela que investiga sem perguntar a filiação partidária do investigado. A imprensa também não atuou como Ministério Público nem como Justiça. Tampouco propôs o acordo de delação premiada.

Como? “Levantar denúncias”? Desta vez, Lula, o PT se encalacrou. Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef admitem terem cometido os crimes. Alguém acha mesmo que eles atuariam sem a proteção de um esquema político? Lula está bravo porque foi ele próprio quem nomeou Paulo Roberto. E foi adiante com a retórica elegante de sempre: “Daqui a pouco, eles estarão investigando como nós nos portávamos dentro do ventre da nossa mãe”. Deus me livre! Pouco me interessa como o homem se portava no ventre daquela senhora. Mas as sem-vergonhices havidas na Petrobras, ah, isso é assunto meu, seu, de todos nós. O poderoso chefão petista parece não se conformar com isso. Entendo. Ele se acostumou com a ideia de que é dono do Brasil.

Referindo-se ao PSDB, afirmou: “Nós não podemos admitir que um partido bicudo venha nos chamar de corruptos”. Epa! Não é um partido bicudo, Lula! Os parceiros do petismo é que decidiram confessar.
O ex-presidente, gostemos ou não, é um líder político. Essa sua fala é desastrosa para a moralidade pública. Ela serve de sinal verde para a lambança. Sua cara de pau não tem limites. Continua a negar que o mensalão tenha existido, apesar das provas e das confissões de Marcos Valério. Parece que decidiu, agora, fazer o mesmo no caso da Petrobras. Estranha essa reação. Estaria Lula aplicando uma espécie de vacina contra o que virá, numa reação preventiva?

Ah, sim: na plenária, ele disse não entender o resultado pífio do PT em São Paulo. Falou isso ladeado por Alexandre Padilha, Fernando Haddad e Eduardo Suplicy, entre outros… E ele ainda não entendeu? Lula já foi mais inteligente.

Por Reinaldo Azevedo

No Ibope e no Datafolha, Aécio tem 46% e Dilma, 44%


Ibope + Datafolha - 9.10 - vale esta
Pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas nesta quinta-feira (9) mostram que o candidato do PSDB, Aécio Neves, tem 46% das intenções de voto e a candidata do PT, Dilma Rousseff, 44%, no segundo turno da disputa para a Presidência da República. A margem de erro das duas pesquisas é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Por isso, os dois estão empatados tecnicamente.

Em votos válidos, Aécio tem 51% e Dilma, 49%, em ambas as pesquisas. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

Confira todos os números:

Ibope (veja a pesquisa completa)
Aécio Neves (PSDB) - 46%
Dilma Rousseff (PT) - 44%
Branco/nulo - 6%
Não sabe/não respondeu - 4%

VOTOS VÁLIDOS
Aécio – 51%
Dilma – 49%

O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 205 municípios nos dias 7 e 8 de outubro. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01071/014.

Datafolha (veja a pesquisa completa)
Aécio Neves (PSDB) - 46%
Dilma Rousseff (PT) - 44%
Em branco/nulo/nenhum - 4%
Não sabe - 6%

VOTOS VÁLIDOS
Aécio – 51%
Dilma – 49%

O Datafolha ouviu 2.879 eleitores em 178 municípios nos dias 8 e 9 de outubro. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01068/2014.

Datafolha para presidente por renda, escolaridade, idade, região, religião e porte do município


Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (9) aponta empate técnico na margem de erro entre Aécio Neves (PSDB), com 46% das intenções de voto, e Dilma Rousseff (PT), com 44%. É a primeira pesquisa sobre o segundo turno da corrida eleitoral para presidente.
Renda

A pesquisa mostra que Aécio lidera as intenções de voto em todas as faixas de eleitores com renda familiar superior a dois salários mínimos. Dilma lidera entre os com renda inferior a dois salários.Arte datafolha renda



Escolaridade

Segundo o Datafolha, Aécio tem a maioria dos eleitores com ensino médio e superior, enquanto Dilma lidera entre os com apenas o ensino fundamental completo.Arte datafolha escolaridade


Faixa etária
Entre os eleitores jovens, de 16 a 24 anos, Aécio tem 52% das intenções de voto, contra 38% de Dilma. A faixa com eleitores de idade entre 25 a 34 anos é a única em que Dilma aparece numericamente à frente.arte datafolha idade


Região
Aécio lidera as intenções de voto no Sudeste, Sul e Centro-Oeste do país, enquanto Dilma está na frente no Nordeste e Norte.Arte datafolha região


Religião

Entre católicos e evangélicos pentecostais, Dilma e Aécio têm desempenho semelhante. Entre evangélicos não-pentecostais e espíritas, Aécio está na frente. Dilma lidera entre os sem religião.Arte datafolha religião


Tamanho do município

Nos municípios de Região Metropolitana e de até 500 mil habitantes, o tucano lidera, enquanto Dilma está na frente em cidades de até 50 mil habitantes.arte datafolha porte do município
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo". O Datafolha ouviu 2.879 eleitores nos dias 8 e 9 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01068/2014.

Aécio tem 46% e Dilma, 44%, diz 1ª pesquisa Datafolha do 2º turno

Levantamento com 2.879 pessoas foi realizado nos dias 8 e 9 de outubro.Margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.


Datafoha presidente (Foto: Arte/G1)

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (9) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto no segundo turno da corrida para a Presidência da República:

- Aécio Neves (PSDB): 46%
- Dilma Rousseff (PT): 44%
- Em branco/nulo/nenhum: 4%
- Não sabe: 6%

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo".

Na margem de erro, os candidatos estão empatados tecnicamente. É o primeiro levantamento divulgado pelo instituto no segundo turno da eleição presidencial.
Votos válidos
Se forem excluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, mesmo procedimento utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição, os índices são:
Aécio - 51%
Dilma - 49%

Na margem de erro, os candidatos estão empatados tecnicamente.

O Datafolha ouviu 2.879 eleitores nos dias 8 e 9 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01068/2014.

1º turno
No primeiro turno, Dilma teve 41,59% dos votos válidos e Aécio, 33,55% (veja os números completos da apuração no país).

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Aécio diz que será o presidente dos 'brasileiros mais pobres'

Para candidato, há 'visão perversa' que quer dividir 'entre nós e eles'.
Presidenciável participou de evento com aliados em Brasília.

Lucas Salomão Do G1, em Brasília
Aécio Neves em encontro com governadores e parlamentares eleitos em Brasília (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters) 
Aécio Neves em encontro com governadores e parlamentares eleitos em Brasília (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)
 
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou nesta quarta-feira (8) que, caso seja eleito, será o presidente dos "brasileiros mais pobres". O presidenciável criticou o que disse considerar uma "visão perversa"  das lideranças do governo que, segundo ele, quer "sempre dividir entre nós e eles".

"Eu não serei presidente de apenas um estado da federação, serei o presidente de todos brasileiros e, principalmente, daqueles que mais precisam da ação do estado. Serei o presidente dos brasileiros mais pobres, por mais que a lideranças do governo, o marketing da campanha oficial, continuem com essa visão perversa de política de Brasil, querendo sempre dividir entre nós e eles", disse Aécio.


O presidenciável participou de evento em Brasília no qual recebeu apoio de aliados para a sua disputa contra a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, para o segundo turno. Ele disse aguardar "com serenidade" a manifestação de novos apoiadores.

"Estou extremamente feliz por estar recebendo manifestações muito importantes de apoio. Já recebi do PPS, recebi agora há pouco do PSC, acabo de receber do PV. Eu vou aguardar que os outros partidos, em seu tempo, tomem a sua decisão. Vou esperar com serenidade", declarou.

Críticas a Dilma
Aécio também criticou o discurso de Dilma de atribuir ao seu governo uma atuação mais isenta e presente dos órgãos de investigação, como a Polícia Federal e o Ministério Público. Segundo Aécio, estas instituições devem funcionar "em sua plenitude" para que as denúncias possam ser investigadas e para que inocentes "não sejam responsabilizados".


"O Brasil tem hoje instrumentos institucionais que têm a função de investigar, apurar, processar e, quando for o caso, condenar. Elas devem funcionar em sua plenitude porque, ao contrário do que pensam alguns, não dependem do governo, da boa vontade do governante, para funcionar", completou o candidato.

Ao ser questionado sobre a apreensão de R$ 116 mil em um jatinho no qual estavam pessoas supostamente ligadas ao PT, Aécio disse que é "surpreendente a capacidade que esse governo tem de gerar notícias" sobre casos de corrupção. Para o tucano, outras denúncias "provavelmente surgirão".


"É contra isso que estamos nos colocando [...] tem uma delação premiada que certamente está tirando o sono de muita gente. Eu quero ter a oportunidade de mostrar o que vamos fazer para encerrar esse ciclo perverso de governo. [...] É surpreendente a capacidade que esse governo tem de gerar notícias nesse ponto", disse o senador.

Aliados
O evento em Brasília reuniu lideranças do PSDB de todo o país, além de presidentes e membros de partidos que fazem parte da coligação tucana à Presidência. Durante o evento, Aécio convidou diversos políticos para discursarem para a plateia, composta por militantes e membros dos partidos.


Entre os convidados, estavam a neta do ex-presidente Juscelino Kubitschek, Anna Christina Kubistchek, o senador eleito em Minas Gerais, Antônio Anastasia, o prefeito de Salvador, ACM Neto e o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força.

O senador eleito em São Paulo, José Serra, afirmou durante sua fala que a vitória do candidato do PSDB é "possível, provável mas, acima de tudo, é necessária". Outro a fazer uso da palavra foi o governador reeleito em São Paulo, Geraldo Alckmin. Ele se referiu a Aécio como "o presidente de vários sotaques, que vai unir o Brasil".

"Nós vamos Aécio, lá em São Paulo, multiplicar a sua voz, a sua mensagem, a sua luta. Aécio é o presidente de vários sotaques, vai unir o Brasil. É o presidente da federação, o presidente do desenvolvimento, emprego, renda. Ninguém mais do que você Aécio, é digno de ser ouvido", afirmou para, em seguida, convidar o candidato a discursar.

Também estiveram presentes no evento representantes de partidos que anunciaram apoio formal a Aécio Neves no segundo turno. Entre eles, estavam o presidente do PPS, Roberto Freire, o candidato do PSC à Presidência, Pastor Everaldo, e o candidato do PV ao Palácio do Planalto, Eduardo Jorge.

PSB, PV e PSC aprovam apoio a Aécio Neves no segundo turno

Partidos reuniram as cúpulas e oficializaram; PPS anunciou apoio na terça. Embora PSB tenha aprovado, Marina só deve declarar posição nesta quinta.

A candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência recebeu nesta quarta-feira (9) o apoio formal de PSB, PSC e PV – na terça (8), o PPS havia aprovado o apoio. O PSOL também anunciou nesta quarta a posição para o segundo turno – não apoiar nem Aécio nem Dilma Rousseff. Mas a candidata a presidente pelo partido, Luciana Genro, recomendou aos militantes que votem em branco, nulo ou em Dilma.

Apoios dos partidos no segundo turno (VALE ESTA) (Foto: Editoria de Arte / G1)
 
A decisão mais aguardada era a do PSB, que se definiu no final da tarde, após reunião da comissão executiva do partido, em Brasília. No primeiro turno, a candidata do PSB foi a ex-senadora Marina Silva. Embora a executiva do PSB tenha aprovado o apoio, a candidata somente anunciará sua decisão nesta quinta (9). Marina pertence à Rede Sustentabilidade, mas não conseguiu registrar o partido na Justiça Eleitoral a tempo de disputar a eleição. Por isso, os integrantes do grupo político dela aceitaram convite para se filiar ao PSB e poder concorrer neste ano.

Dos 29 integrantes da Executiva do PSB que compareceram à reunião em Brasília que definiu a posição do partido, 21 votaram pelo apoio a Aécio, sete pela neutralidade e um pelo apoio a Dilma Rousseff (PT).
Marina deverá declarar publicamente seu posicionamento nesta quinta (9), após encontro com as lideranças dos demais partidos da coligação (PSB-PPS-PPL-PHS-PRP-PSL). O apoio de Marina deve ser condicionado à inclusão no programa de governo de Aécio de alguns pontos, como o fim da reeleição para presidente e ações de sustentabilidade.

Nesta quarta, o Partido Verde também aprovou o apoio a Aécio no segundo turno. O anúncio foi feito após reunião da comissão executiva do PV, que decidiu pelo apoio ao tucano por 33 votos a favor, seis contra e três abstenções. O candidato a presidente pelo PV, Eduardo Jorge, foi a um evento de campanha de Aécio Neves para informar sobre a decisão.
 
O PV elaborou um documento de quatro páginas, que foi entregue nesta quarta-feira à campanha de Aécio Neves. O texto explica o apoio do partido e as posições da legenda para o segundo turno. Em quatro blocos, defende temas como a reforma política, o fim do financiamento privado de campanhas, a redução da jornada de trabalho de 40 horas e a defesa do meio ambiente.

Outra legenda que formalizou o apoio à candidatura do tucano foi o PSC, do candidato a presidente Pastor Everaldo. "Ouvi a bancada. A executiva nacional decidiu que Aécio é a melhor opção para o nosso Brasil, a opção de mordenidade para o país, a opção de cuidar dos pobres e mais necessitados deste país, a opção de cuidar do empreendedores deste país", disse Everaldo.

Ele participou de encontro do PSDB nesta quarta, no qual estiveram presentes lideranças da legenda de todo o país, além de presidentes e membros de partidos que fazem parte da coligação tucana à Presidência.
O PPS foi a primeira legenda a anunciar o apoio a Aécio após o primeiro turno. 

Na tarde desta terça, o presidente nacional do partido, o deputado federal Roberto Freire, afirmou que que a decisão foi unânime.

Para ele, Marina Silva deverá seguir o mesmo caminho. “Eu tenho a impressão de que os partidos estão caminhando para isso. E ela [Marina], no seu discurso logo antes das eleições,  deu a entender claramente que, dentro de um acordo programático, isso seria possível muito mais com Aécio do que com qualquer outra alternativa", afirmou.

PSB decide apoiar Aécio Neves no segundo turno

A Executiva Nacional do PSB decidiu apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB) para a Presidência da República, no segundo turno. Após cerca de três horas de reunião, os 22 membros da executiva votaram pelo apoio a Aécio, 7 pela neutralidade e apenas o senador João Capiberibe (AP) votou pelo apoio a Dilma.

Os que votaram pela neutralidade foram a senadora Lídice da Mata (BA), o senador Antônio Carlos Valadares (SE), Katia Born, o secretário de Juventude, Bruno da Mata, o presidente do partido Roberto Amaral, a deputada Luiza Erundina (SP) e o secretário da Área Sindical, Joílson Cardoso.

O candidato Aécio Neves é esperado a qualquer momento na sede do PSB, em Brasília, onde receberá a notícia oficialmente e deve dar uma entrevista à imprensa.

* Com informações da Agência Brasil

AÉCIO LARGA NA FRENTE DE DILMA NO SEGUNDO TURNO

Instituto Paraná: Aécio, 54%, e Dilma, 46%, no 2º turno

Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) disputam o 2º turno das eleições presidenciais. 
Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) disputam o 2º turno das eleições presidenciais.
 
Nesta quarta-feira (8), foi divulgada a primeira pesquisa de intenção de votos para a Presidência da República. O levantamento, feito pelo Instituto Paraná Pesquisas, mostra uma inversão de posições, com Aécio Neves (PSDB) liderando (54%) e Dilma Rousseff (PT) há oito pontos de diferença (46%).

Os números fogem do que era ventilado antes do primeiro turno. No último Ibope, em 4 de outubro, Dilma aparecia com 45% e Aécio, com 37%. O Datafolha, na mesma data que o outro instituto, também mostrava Dilma na liderança: 48% a 42%.

Os valores se referem a votos válidos, excluídos eleitores indecisos e que votam em branco. Se somadas essas opções, os números de Aécio e Dilma caem 5%. O tucano teria 49% contra 41% de Dilma. Os 10% restantes não sabem ou não responderam à pesquisa.

A pesquisa espontânea, aquela em que não são apresentados os candidatos, nova vitória de Aécio Neves, porém com diferença menor: 45% a 39%.

O levantamento do Instituto Paraná Pequisas, encomendado pela Revista Época, foi feito entre os dias 6 e 8 de outubro. Foram entrevistados 2.080 eleitores, em 152 municípios espalhados por 19 estados. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR 01065/2014.
Rejeição
A rejeição dos candidatos também foi averiguada. Dilma Rousseff é rejeitada por 41% dos entrevistados, enquanto que Aécio Neves não seria escolhido "de jeito nenhum" por 32% das pessoas. Não souberam ou não responderam alcança 8% e aqueles que não rejeitam nenhum dos candidatos somam 16% dos entrevistados.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Aprovada resolução sobre horário eleitoral gratuito no 2º turno



Sessão Plenária Administrativa do TSE.
A propaganda eleitoral gratuita para os candidatos a presidente da República que disputarão o segundo turno das eleições de 2014 começa às 20h30 desta quinta-feira (9), na televisão. A decisão foi tomada na sessão administrativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizada na noite de terça-feira (7), atendendo a um pedido conjunto das coligações partidárias dos candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff e Aécio Neves.

De acordo com artigo 49 da Lei 9.504 (Lei das Eleições), a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV pode começar a partir de 48 horas após a proclamação dos resultados do primeiro turno, fato que foi oficializado na noite de hoje.

O artigo 37 da Resolução TSE 23.404/2014 determina que a propaganda gratuita será veiculada em dois períodos diários de 20 minutos, inclusive aos domingos, iniciando-se às 7h e às 12h no rádio, e às 13h e às 20h30 na televisão, horário de Brasília-DF. O tempo da propaganda deve ser dividido igualmente entre os candidatos que disputarão o segundo turno para presidente (dez minutos para cada um).  

O horário terá início pela propaganda do candidato que obteve maior votação no primeiro turno, no caso, a candidata Dilma Rousseff, alternando-se essa ordem a cada programa (artigo 4° da Resolução 24.429/2014). A propaganda gratuita no rádio e na TV vai até o dia 24 de outubro, dois dias antes do segundo turno.

No Distrito Federal e nos treze estados onde haverá segundo turno, a propaganda gratuita no rádio e na TV dos candidatos ao governo estadual virá imediatamente após a propaganda eleitoral dos candidatos à Presidência.

TSE

MP dá prazo para Dilma explicar suspeitas sobre Correios

Procurador do DF abre investigação preliminar e cobra resposta da presidente sobre uso irregular de serviços da estatal em Minas e São Paulo

A presidente da república e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, durante reunião com governadores e senadores, nesta terça-feira (07), em Brasília
A presidente da república e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, durante reunião com governadores e senadores, nesta terça-feira (07), em Brasília (Evaristo SA/AFP) 
 
O procurador da República Frederick Lustosa de Mello deu prazo de trinta dias para que a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) dê explicações sobre a acusação de uso político dos Correios em benefício de sua campanha à reeleição. Uma investigação preliminar foi instaurada pela Procuradoria da República no Distrito Federal, a partir de representação do PSDB.

O partido afirma que os Correios entregaram 4,8 milhões de panfletos da petista sem chancela ou estampa digital. Além disso, enviaram vídeo em que o deputado estadual Durval Ângelo (PT-MG) foi gravado em vídeo dizendo que Dilma só aumentou suas intenções de voto em Minas Gerais porque "tem dedo forte dos petistas dos Correios" atuando na campanha.

Leia também: Deputado do PT diz que Correios ajudaram Dilma em MG
Correios contrariam norma e entregam santinho de Dilma sem controle

O procurador avaliará se há indícios de improbidade administrativa na conduta dos envolvidos no caso. Caso entenda que sim, abrirá inquérito para aprofundar as investigações. Além de Dilma, o procurador também pediu explicações do deputado Durval Ângelo, do presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, e dos diretores regionais José Pedro de Amengol Filho (Minas), Divinomar Oliveira da Silva (Interior de São Paulo) e Wilson Abadio de Oliveira (Grande São Paulo).

O ofício endereçado para Dilma ainda precisa ser analisado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que decidirá se vai remetê-lo ou não para a presidente. No entanto, é praxe o envio com pedido de explicações. Até esta terça-feira, o documento ainda estava na procuradoria da República do DF e não havia chegado ao gabinete de Janot.

O PSDB acusa a campanha da presidente Dilma de infringir os artigos 332 e 377 do Código Eleitoral, que caracterizam como crime impedir o exercício de propaganda política – o candidato da oposição, Aécio Neves (PSDB), acusa os Correios de não entregar panfletos de sua campanha em Minas. A legislação citada pelo partido também prevê como crime o uso de empresas públicas para beneficiar partido ou organização de caráter político. A pena é de detenção por até seis meses e pagamento de 30 a 60 dias-multa.

Leia mais: Em SP, Dilma enrola sobre Correios. E ironiza ação do PSDB
Presidente dos Correios nega favorecimento: 'O carteiro só cumpriu seu papel'

(Com Estadão Conteúdo)