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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Presos fazem churrasco em cadeia no Pará e publicam fotos em redes sociais

Presos da penitenciária agrícola Silvio Hall de Moura, em Santarém, no oeste do Pará, publicaram no Facebook fotos de um churrasco realizado dentro da cadeia.
Em duas imagens diferentes, um dos detentos aparece exibindo notas de R$ 50 e R$ 100. Em outra imagem, o preso aparece com um colar feito com dinheiro. 
O superintendente do sistema penal do Pará, o tenente coronel André Luiz de Almeida e Cunha, viajou até a cidade para verificar a situação na penitenciária. 
Uma comissão da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) realizou uma vistoria no presídio e encontrou uma série de irregularidades no local. 
Ainda de acordo com a comissão, as condições da penitenciária agrícola são precárias. O que não impediu alguns detentos de se divertirem com o churrasco e com posarem para fotos. 
As imagens mostram alguns detentos à vontade dentro do presídio. Eles não parecem intimidados com uma possível punição pelo fato de terem acesso, dentro da penitenciária, a dinheiro e celulares ou outro tipo de equipamento que permita fazer fotos e publicá-las em uma rede social. 
 

Eike Batista perde R$ 77 bi em 15 meses e fica com R$ 450 milhões


O empresário  Eike Batista, que já foi o sétimo homem mais rico do mundo, deixou de ser bilionário, de acordo com reportagem da revista Bloomberg publicada na quinta-feira. Conforme a publicação, a última queda na fortuna ocorreu após o grupo de investimento de Dubai, Mubadala Development Co, assumir parte do grupo do empresário, o EBX. De março de 2012, quando atingiu o ponto mais alto da fortuna, com US$ 34,5 bilhões (R$ 77,97 bilhões), até ontem, Eike perdeu cerca de R$ 77,5 bilhões. Na quinta-feira, segundo a revista, o empresário contava com apenas US$ 200 milhões (cerca de R$ 450 milhões).
No último dia 10, o empresário anunciou que havia finalizado com sucesso a restruturação dos termos e condições do acordo fechado em abril de 2012 com a Mubadala Development Company, fundo soberano de Abu Dhabi, de acordo com informações de sua assessoria de imprensa.

Na prática, a reestruturação prevê que o fundo Mubadala será o único credor da holding do empresário quando for concluído o processo de venda de ativos e busca de parceiros estratégicos para as companhias "X", o que deve levar meses.

Segundo o comunicado, "no contexto do novo acordo, a EBX resgatou uma parcela significativa do investimento inicial da Mubadala". "EBX e Mubadala também concluíram com sucesso acordos complementares que garantiram uma maior preservação da parcela remanescente do investimento da Mubadala. EBX e Mubadala continuarão engajadas nas discussões relativas às etapas finais da reestruturação da EBX, bem como no que diz respeito ao pleno desenvolvimento dos negócios das empresas que compõem o Grupo EBX, completa a nota.

Segundo fonte ouvida sob condição de anonimato pela Reuters, a reestruturação, implicou em redução da dívida de cerca de US$ 2 bilhões (R$ 4,5 bilhões) para algo entre US$ 1,6 bilhão e US$ 1,7 bilhão. Segundo a Reuters, Eike foi vítima de seus projetos ambiciosos que não entregaram os resultados prometidos - a maioria na área de infraestrutura e energia.

FONTE: Terra
 

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