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quinta-feira, 25 de julho de 2013

QUERO AQUI PEDIR LICENÇA AO NOBRE MÁRIO HENRIQUE, E PUBLICAR SUA OPINIÃO NESTE BLOG, POIS CONCORDO EM TODOS OS TERMOS COM SUA MANIFESTAÇÃO DE PENSAMENTO:

É APENAS UMA OPINIÃO E NÃO RELIGIÃO!

OPINIÃO:

POR MÁRIO HENRIQUE

           Lendo e relendo a reportagem do radialista Denis Lima, locutor da emissora comunitária de radiodifusão, constituída sob a forma de associação, denominada Timbaúba FM localizada na cidade de Nova Russas sobre a Igreja Católica no mundo, realmente hei de concordar com quase tudo reportado no texto apresentado em sua página virtual, tendo em vista que, salvo algum mero engano, Deus hoje talvez parece está em ultimo lugar, se subordinando a dogmas e doutrinas eclesiásticas impostas pelos homens dessa terra. Parecem-me as religiões também virarem negócios em busca de alavancarem patrimônios das instituições religiosas e de muitos de seus pastores, que se dizem homens mandados pelo Messias para pregação da palavra divina.
 
          Só tenho certeza de um imperativo popular: a voz do povo é a voz de Deus! Visto ser esse povo o maior protagonista de uma sociedade cristã e evangélica. Faço-me afirmar através da leitura feita ao contexto expresso em referido blog mencionado anteriormente e até mesmo encontrar convicções que de fato já as detinha em meus pensamentos intrínsecos e subjetivos que a população está cada vez mais assossiada a consciência verdadeiramente cristã e por que não, também evangélica. Por conseguinte, lembro-me muito bem de um professor de história que tive no Colégio Farias Brito na cidade de Fortaleza à época de estudante do ensino médio que dizia em suas aulas repetidas vezes a seguinte afirmação em forma de indagação simultânea: Por que Padre não pode casar? Talvez a explicação eclesiástica siga uma determinada linha de raciocínio contraditório, no meu ponto de vista e no ponto de vista do Professor de historio referido de nome André Rosa. Afirmava o mesmo diante de seus estudos e constatações lógicas e científicas da ciência pertinente ao seu domínio que a justificativa do Celibato Clerical, onde ao bom pastor da Igreja Católica, é vedada a prática do matrimônio, simplesmente porque o praticando referido ato, deixaria seus bens aos seus familiares em um provável óbito, portanto, a Igreja Católica, para se prevalecer da posse e propriedade desse patrimônio particular da pessoa física dos Pastores Católicos, determinaram como paradigma de fé a proibição do casamento dos mesmos. Ora caros amigos; seguindo a linha de raciocínio do Professor André Rosa, a qual inclusive, repito mais uma vez, vai ao encontro da minha, realmente não é contraditório o que a Igreja Católica prega? Por que os Padres não podem casar, se os mesmos celebram o matrimônio e o incentiva aos outros cristãos? É no mínimo contraditório, talvez teológico, porém difícil de adentrar na cabeça das pessoas de bom senso, inclusive eu. Talvez, quem sabe, por essa e outras contradições doutrinárias, dogmáticas e sociais a Igreja Católica está perdendo seus adeptos e fieis. È como na política, analogia com todo respeito que faço; o que vimos nas ruas foi uma sociedade que quer viver livre com relação aos seus pensamentos políticos e ideológicos por entenderem que Partidos Políticos não servem mais de nada, pois fogem insistentemente e claramente de seus preceitos estatutários. Assim são muitos atos praticados pela Igreja Católica e outras religiões das mais ecléticas, porém não se verifica referida contradição nas demais.
          Sou católico não praticante! Ou não sou? Se eu apenas acreditar em um ser maior que nos dá força e coragem para enfrentarmos a batalha do dia a dia de nossas vidas. Como queiram assim, para mim, Jesus Cristo é a verdade, o caminho e a vida que deixou seus ensinamentos através de um livro chamado Bíblia Sagrada, escrita pelo homem, porém com pensamentos e ensinamentos divinos independentemente de religião. Sim, mas preciso mesmo assim ter religião formal? Preciso me filiar a algum partido político para acreditar ou desacreditar em uma política faz de conta, assim como são muitas atitudes dos que dizem representar Jesus Cristo nessa terra? Assim acho que a sociedade, claro que, com respeito a todas as religiões e seus praticantes, está cada vez mais se perguntando se será necessária a associação com alguma religião ou será melhor com Deus em nossas casas e no nosso lar? Será necessário formatarmos uma religião individual para cada família, com nossas esposas e nossos filhos, se muitas das práticas dos que dizem nos representar estão enrrustidas de atitudes hipócritas, financistas e oportunistas? Não é uma escolha subjetiva e individual de cada um? Será que os que se dizem bons pastores pregam na prática o que realmente lhes é imposto pela fé cristã e os direcionamentos dogmáticos ou não de suas instituições religiosas? Se fazem realmente o contrário e o correto, faço-me as seguintes indagações que poderão serem estendidas a cada um de vocês: por que o Vaticano vive o luxo e as pessoas morrem o bucho? É pregação de autoridades evangélicas, porém contraditório de fato e aos olhos da sociedade. Será que a Igreja Católica banca realmente suas despesas ou é mais uma vez o povo, a sociedade? Por que não ajudarmos diretamente aos necessitados que conhecemos? Por que a ajuda tem que passar muitas vezes pelas mãos do que recebem dízimos e alguns boletos da fé e carnês da multiplicação? Por que cobrar de barraqueiros nas festas de padroeiro como ocorre talvez, em todos os municípios do Brasil, se essas pessoas e pequenos comerciantes se vêm diante de talvez, a oportunidade única durante um ano inteiro para alavancarem suas finanças e conseqüentemente colocarem suas contas em dia, quem sabe. Porém os primeiros que aparecem são representantes da própria igreja cobrando antecipadamente dinheiro daquele pequeno comerciante através de metros quadrados de calçamentos de via pública, antes mesmo de haver a real venda da mercadoria. Eu diria que é a substituição tributária eclesiástica! Por que não se dá uma isenção eclesiástica fiscal a essas pessoas? Esse valor pago é dizimo? É taxa? O que é realmente? Se é dízimo, não é de vontade unilateral da pessoa que paga, mas sim uma obrigação imposta pela Igreja e não por Deus. Deus não cobra ingresso e nem imposto! Já dizia o saudoso poeta Renato Russo do grupo de Rock Legião Urbana. Se é taxa, não é o poder público o competente pela cobrança? Sim, o que de fato isso significa? Que ajuda a Igreja está prestando realmente, sem demagogia a essas pessoas que vão lá montarem suas pequenas barracas, pois os mesmos têm famílias e muitos carregam até seus filhos para debaixo de lonas quentes durante o dia porque precisam vender e não têm como deixar seus filhos em casa. Ainda complementando meu raciocínio lógico, porém parcial ao meu ponto de vista, respeitando os demais evidentemente; histórias e mais histórias da quebra do Celibato Clerical, ou será que a voz do povo não é mais a de Deus, quando se quer justificar o imoral do ponto de vista doutrinário? Bebedeiras, pedofilia, corrupção em bancos oficiais e além de pagarmos impostos, ainda bancamos tributos, taxas e contribuições eclesiásticos paralelas, porém disfarçados com o nome de dízimo. Assisti várias vezes em vários canais de televisão aos filmes de Jesus Cristo e em nenhum momento se verifica a luxúria e a soberba do bons pastores contemporâneos que se dizem ser; totalmente em contradição a vida real do Senhor Maior do homens dessa terra. È disso que a sociedade está cansada, de ser enganada por tudo e por todos, onde o que se diz não se escreve e o que se olha não se vê.
Mário Henrique

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