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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Congresso discutirá PEC que cria o Benefício Universal Infantil(BUI) que substitui o Bolsa Família e outros benefícios assistenciais

 
A partir da próxima terça-feira (04), o Congresso Nacional voltará a pleno vapor. Pautas importantes dominarão a discussão política, mas uma reforma profunda nos programas assistenciais do país tramitará quase que despercebida.

Isso porque dentro da PEC Paralela, que está na Câmara, um artigo pode transformar para sempre os sistemas de distribuição de renda do país. Ele cria o Benefício Universal Infantil (BUI) em substituição ao Bolsa Família, ao Salário Família, ao Abono Salarial e à Dedução por Criança no Imposto de Renda. Caso aprovada, a PEC constitucionaliza os benefícios sociais.
 
 

Ao todo, foram distribuídos, em 2019, 52,8 bilhões de reais. Contudo, somente 45% desses recursos chegaram à parcela da população mais necessitada — considerando o universo de 80,1 milhões de brasileiros beneficiados pelos programas. Na proposição, os mais necessitados receberiam 72% do dinheiro.

Com essa reorganização, de acordo com os economistas do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), três milhões de pessoas deixariam a extrema pobreza — o que representa 22,2% do total de pessoas nestas condições — e 5 milhões se livrariam da pobreza — 12,8% do total de pessoas nestas condições.

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