O
Ministério da Saúde alterou em cerca de duas semanas o prazo para que médicos
brasileiros e estrangeiros formados no exterior escolham municípios de atuação
pelo programa Mais Médicos.
Segundo anúncio feito pela pasta nesta
segunda-feira (21), os brasileiros com diploma de fora do país devem escolher
os locais onde irão trabalhar nos dias 7 e 8 de fevereiro; já os estrangeiros
formados fora do Brasil terão os dias 18 e 19.
No
cronograma anterior, os brasileiros formados no exterior deveriam escolher os
locais de atuação nos dias 23 e 24 de janeiro, e os estrangeiros, nos dias 30 e
31.
Existem 1.460 vagas disponíveis, de acordo com último balanço do Ministério
da Saúde — cerca de 17% dos 8.517 postos de trabalho abertos na seleção para o
Mais Médicos.
Confira
o cronograma das próximas etapas:
- 31 de janeiro: Publicação da validação dos documentos dos brasileiros formados no exterior;
- 7 de fevereiro: Publicação da relação dos municípios com vagas remanescentes;
- 7 e 8 de fevereiro: Brasileiros formados no exterior escolhem vagas disponíveis;
- 12 de fevereiro: Publicação da validação dos documentos dos estrangeiros formados no exterior;
- 18 de fevereiro: Publicação da relação dos municípios com vagas remanescentes;
- 18 e 19 de fevereiro: Estrangeiros formados no exterior escolhem vagas disponíveis.
Formados no exterior
Segundo
a pasta, 10.205
médicos brasileiros ou estrangeiros formados no exterior completaram a
inscrição de participação no programa. Esses profissionais poderão exercer
a medicina no país mesmo
sem a revalidação do diploma.
O
Ministério da Saúde abriu edital, em novembro do ano passado, para substituir
os profissionais cubanos do Mais Médicos, depois que Cuba
decidiu retirá-los do país. Nas duas primeiras etapas de seleção, puderam
se inscrever apenas brasileiros com diploma registrado no país. As vagas
remanescentes foram, então, oferecidas a médicos formados no exterior.
Criado
em 2013, durante o governo Dilma Rousseff, para atrair médicos para as regiões
mais afastadas do país, o programa atende cerca de 63 milhões de pessoas,
segundo o Ministério da Saúde.
G1