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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

NOVA RUSSAS: COMEÇA OPERAÇÃO TAPA-BURACOS NA CIDADE

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A partir deste ano, o Brasil inicia as atividades de produção de cristais de insulina – princípio ativo deste medicamento, utilizado no tratamento de diabetes – por meio do Laboratório Biomanguinhos da Fundação Oswaldo Cruz. Este acordo também amplia a oferta de insulina aos pacientes assistidos pelo SUS, o Ministério da Saúde adquiriu mais 3,5 milhões de frascos do medicamento, quantitativo que será entregue ao país no próximo mês de abril e poderá chegar a 10 milhões de frascos até dezembro, se necessário.

As medidas estão asseguradas pela parceria entre o Ministério da Saúde e o laboratório ucraniano Indar – um dos três produtores de insulina no mundo, com quem o ministério tem acordo de transferência de tecnologia para a produção nacional do medicamento. A previsão é que em três anos (2016) o Brasil produza Insulina NPH em escala industrial.

“Nosso esforço é para que os pacientes tenham a segurança de receber um medicamento de alta qualidade, produzido aqui no país”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Além disso, queremos reduzir a vulnerabilidade do país no mercado internacional de medicamentos, incentivar a produção nacional de ciência e tecnologia e fortalecer a indústria farmacêutica brasileira”, completa o ministro. Estudos mostram que 7,6 milhões de brasileiros têm diabetes. Destes, cerca de 900 mil dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde para a obtenção de insulina.
(Agência Saúde)


A denúncia feita pelo bispo da Diocese de Crato, dom Fernando Panico, de que estaria sendo ameaçado de morte, juntamente com seu advogado, Hiarles Macedo, em decorrência de uma disputa jurídica em torno da posse de um terreno, repercute não apenas no meio católico, mas na sociedade cearense por inteiro, chegando a alcançar o noticiário nacional.

O terreno em vista está situado próximo à divisa dos municípios de Juazeiro do Norte e Crato, no Cariri cearense. A Diocese alega que foi vendida apenas uma parte do terreno e tenta reaver a área onde teria sido construído, indevidamente, um conjunto de casas. Os responsáveis pela construção retrucam que obtiveram o terreno por completo.

Independentemente de quem tenha razão no caso, o fato é que é constrangedor, em pleno século XXI, o nome do Ceará estar associado a esse tipo de denúncia, passando a imagem de um lugar primitivo, onde a força do direito possa ainda ser atropelada pelo direito da força.

O denunciante, não só pela importância do cargo ocupado, mas pela credibilidade pessoal, é merecedor do maior respeito por parte da sociedade local, sendo membro hierárquico de uma instituição religiosa de grande prestígio nacional e mundial – a Igreja Católica. Suas palavras têm um peso respeitável. São merecedoras, portanto, de uma atenção cuidadosa por parte das autoridades públicas em suas diversas instâncias de responsabilidade.

Tratamento semelhante deve receber qualquer cidadão ameaçado, mas, no caso específico de uma figura destaque na vida comunitária, a forma como o caso for tratado será exemplar como fator dissuasório a outros atentados. Ou o inverso: a omissão, ou falta de empenho das autoridades, levará ao desprestígio as instituições do Estado e será uma senha para quem tiver más intenções semelhantes.

Ninguém ignora que no Ceará a persistência de traços da antiga “cultura do trabuco” na resolução de conflitos de interesses é ainda uma realidade. Volta e meia, notícias sobre crimes de pistolagem ganham o noticiário local, expondo os resquícios de um tempo que se imaginava restrito apenas aos registros históricos. No caso presente, é preciso agir com rapidez e eficácia para fazer valer a ordem jurídica do Estado Democrático de Direito.

(O POVO/Editorial)

Após reconhecer que nunca tantos brasileiros declararam torcer contra a seleção brasileira de futebol, o técnico Luiz Felipe Scolari defendeu a atuação dos jogadores que têm vestido a camisa da equipe e atribuiu à comissão técnica a responsabilidade pelas críticas ao desempenho do time e pelo distanciamento de muitos torcedores.
“Os atletas fazem a parte deles. Nós que trabalhamos para motivar esses atletas é que talvez estejamos errados. Quem sabe não estejamos fazendo as coisas corretamente, no sentido de que o povo brasileiro se identifique novamente com a seleção”, avaliou Scolari, ao participar de um bate-papo com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. A conversa foi transmitida ao vivo pelo portal da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), onde ainda pode ser assistida.
Para o técnico, a população brasileira quer se identificar com a seleção de futebol. “Tenho bons exemplos de que o povo espera que a seleção lhes dê aquele ânimo e carinho para que eles possam torcer. Uma pequena parte disso [é responsabilidade] dos atletas. A maior parte é [responsabilidade] nossa. Nós temos que passar essa mensagem de otimismo para, depois obtendo bons resultados, motivarmos a população a se identificar com nossa seleção”, disse Scolari.
O treinador prometeu que a comissão técnica vai trabalhar para retomar o apoio do torcedor “Se ainda existe alguma lacuna, ela vai ser preenchida, primeiro por nós, da comissão técnica. Acho que o caminho é irmos mostrando o que estamos fazendo, para que possamos voltar a ter o ambiente vivido em todas as copas do mundo, com muito mais ênfase, já que, agora, a copa será aqui, na nossa casa”, acrescentou o técnico.
Scolari também respondeu sobre sua previsão para o vencedor da Copa do Mundo de 2014, apontando o Brasil como uma das favoritas a ganhar o título de campeã mundial, ao lado da Espanha, Alemanha, Itália e Argentina. “O Brasil sempre está entre os melhores. Pode ser que, em determinados momentos, não jogue de uma forma linda”.
Ao fim da conversa, o ministro Aldo Rebelo minimizou as críticas à seleção e à decisão do país de sediar a Copa do Mundo de 2014, ainda que reconhecesse o distanciamento dos torcedores brasileiros. Para o ministro, as críticas são naturais e compete aos responsáveis conviver com as opiniões divergentes.
“Isso não é uma novidade. É [resultado] dos momentos, de expectativas. Claro que o torcedor espera que a seleção sempre apresente o melhor futebol do mundo, goleie qualquer adversário. Como isso nem sempre é possível, o torcedor fica insatisfeito. O próprio Pelé já foi vaiado”, lembrou o ministro.
Aldo Rebelo ainda citou o dramaturgo Nelson Rodrigues que, em suas crônicas, se referia ao “complexo de vira-latas” do povo brasileiro para explicar o sentimento de inferioridade com que o brasileiro se portava diante do resto do mundo, ao ser questionado se parte das críticas à seleção não seria um reflexo dos que são contrários ao país investir para sediar grandes eventos esportivos, apontando outras prioridades.
“Acho que superamos o complexo de vira-latas que o Nelson Rodrigues citava em suas crônicas, mas não o pessimismo do velhinho do Restelo, o personagem de Camões que tinha horror à ousadia e dizia que as navegações eram uma coisa arriscada e irresponsável, mas testemunhou a partida dos navegadores que ajudaram a desenhar um novo horizonte. Este pessimismo é parte da nossa herança, mas, ao mesmo tempo, também faz parte da nossa herança a ousadia”, argumentou.
(Agência Brasil)
Em artigo enviado ao Blog, o administrador e secretário-geral do PPS-Ceará, Herbert Lobo, idealiza um novo modelo de gestão. Confira:
Imaginemos que a Bolsa de Valores Mobiliários aceitasse a “abertura de capital” de cidades e que nessa nova modalidade os eleitores passariam a ser chamados e vistos como acionistas e o prefeito como o CEO (Chief Executive Office).
De acordo com as novas regras os administradores desses fundos – PREFEITOS – possuem deveres, não fiduciários, mas sociais para com seus constituintes – MUNÍCIPES – e sua conduta estaria sempre sob crescente escrutínio por parte dos cidadãos e também dos órgãos reguladores.
Nesse cenário, tal quais as empresas que pretendem adentrar na bolsa de valores, colocando seus papéis à venda, os governos municipais precisariam se reinventar, em dois aspectos em especial: governança e gestão de resultados.
Os cidadãos, da mesma forma que os acionistas de uma empresa de capital aberto, deveriam ter acesso às informações de gestão, balanços e estratégia de futuro da prefeitura, e a possibilidade – por meio de ferramentas e canais de e-governo – de participar das decisões sobre a cidade e seus rumos, numa governança efetiva.
Além da transparência e estímulo a democracia participativa, os governos necessitariam de uma gestão de resultado, de uma nova modelagem organizacional, onde o alvo seria os cidadãos, diferente do que ocorre hoje que se prioriza a burocracia e suas disfunções sobrepondo-se as pessoas e até mesmo ao interesse coletivo.
Para uma efetiva gestão de resultados, numa Cidade/AS, é condição sine quo non que o governo tenha espírito, visão e atitude empreendedoras. Refiro-me a um modelo de gestão realmente empreendedor, criativo e inovador, não a um tardio modelo gerencial, que ainda nem foi implantando na grande maioria dos governos, mas que já é insuficiente para dar conta dos desafios impostos pelos novos tempos e para atender às difusas demandas da atual sociedade.
Um dos muitos legados do pai da administração moderna, Peter Drucker, foi demonstrar que as características empreendedoras podem ser adquiridas, desenvolvidas, que não são apenas inatas. Pessoas podem tornar-se empreendedoras, governos também. Encurtando o hiato entre gestão e o cidadão/sociedade.
No caso específico dos governos, a obra de David Osborne, de meados dos anos 90, continua atual e dá pistas de como os governos podem tornar-se empreendedores.
Em “Reinventing Governement” escrito com Ted Gaebler, e mais tarde em “Banishing Bureaucracy” escrito com Peter Plastrik, David Osborne, apresenta um modelo de gestão pública empreendedora e descreve como implantá-la por meio de pontos de alavancagem.
Segundo Osborne, há cinco estratégicas para construir um governo empreendedor focado em resultado, são elas: definição de valores e classificação de propósitos; criação de incentivos reais em função da “performance”; foco voltado para o cliente/cidadão; descentralização do controle; mudança da cultura organizacional.
Para Osborne a atitude primordial do gestor e de uma gestão é coordenar interesses e estratégias em prol da comunidade, catalisando e facilitando o desenvolvimento, mais do que simplesmente “prestar serviços”. Concordo plenamente.
O maior patrimônio de um governo empreendedor é sua clareza de propósitos e objetivos, e o estabelecimento de metas e valores práticos, diz Osborne.
Os governos locais, como na hipotética Cidade/SA, devem estimular a governança, serem empreendedores na busca de resultados sociais, e terem visão estratégica e voltada para desenvolvimento.
O cidadão, principal acionista, agradece.

Ao mesmo tempo em que fortalece os canais de comunicação com a Europa, o Mercosul deve tornar clara sua divergência em relação ao melhor caminho para sair da crise econômica mundial, disse nesta quinta-feira (24) o senador Roberto Requião (PMDB-PR), presidente da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul). O senador participou, em Santiago, no Chile, da abertura da Assembleia Parlamentar Eurolatinoamericana (Eurolat).
Na opinião de Requião, os países europeus erram ao adotar a ortodoxia econômica para superar a recessão.
- O momento é de conversar, mas não aceitar o liberalismo econômico. Este é o momento de mostrar que eles estão errados e são uma sucursal da Goldman Sachs – disse Requião por telefone à Agência Senado, em uma referência ao banco norte-americano de investimento.
O senador criticou a política de corte de gastos sociais promovida pela União Europeia (UE) e defendeu o modelo brasileiro de superação da crise econômica, que vai “exatamente em sentido contrário à da Europa”, como observou.
Para ele, deve ser vista com cautela a intenção dos europeus de retomar as negociações com o Mercosul a respeito de um acordo de livre comércio entre os dois blocos, interrompidas desde 2004. Ele atribui a tentativa de reabrir as negociações ao “desespero” da Europa, que estaria tentando transferir seus problemas à América do Sul.
- Os europeus querem passar seus problemas para cá. Querem exportar mercadorias e desemprego. Temos que resistir a isso. Crise mundial precisa de solução solidária, mas não prejudicando o nosso bloco – afirmou Requião.
(Agência Senado)
Três adolescentes foram apreendidos na noite desta quarta-feira, 23, após cometerem sequestro-relâmpago no bairro Varjota, no cruzamento das ruas Frei Mansueto e Barbalha.
De acordo com o monitoramento do Ronda do Quarteirão, os jovens , dois de 17 anos (entre eles uma garota) e um de 16 anos, renderam a vítima e entraram no carro. Teve perseguição policial e os três foram interceptados na rua Carlos Vasconcelos. Não houve feridos.
Segundo ainda o Ronda do Quarteirão, com os três adolescentes foi apreendido um revólver calibre 38 com três munições intactas. Os jovens foram conduzidos à Delegacia da Criança e do Adolescente.
(O POVO Online)

Os prefeitos Roberto Claudio (Fortaleza), Geraldo Julio (Recife), Carlos Eduardo (Natal) e Luciano Cartaxo (João Pessoa) defendem a contratação de médicos estrangeiros para trabalhar nas periferias das grandes cidades nordestinas. O grupo apresentou a proposta à presidente Dilma Rousseff, que já designou o Ministério da Saúde para viabilizar juridicamente o projeto.
No Brasil, apesar do salário inicial de até R$ 8 mil na rede pública, gestores não conseguem médicos para a Saúde. Pela proposta dos prefeitos, médicos de Portugal e Espanha seriam importados, onde a demanda de desemprego no setor chega a 80%.

(com informações do O GLOBO Online)
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que o impacto da redução das contas de luz nos cofres do Tesouro Nacional este ano será de R$ 8,46 bilhões, valor que será depositado na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A reunião da diretoria da Aneel aprovou nesta quinta-feira (24) uma resolução regulamentando os cortes.
Os consumidores residenciais terão uma redução de no mínimo 18%, podendo chegar a até 20%. Já para os grandes consumidores, como indústrias e empresas, a redução pode chegar a no máximo 32%, dependendo da tensão utilizada em suas redes.
O valor do aporte de recursos do Tesouro previsto inicialmente era de R$ 3,3 bilhões, mas teve que ser revisto depois que a Companhia Energética de São Paulo (Cesp), Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e Companhia Paranaense de Energia (Copel) recusaram a proposta do governo para redução de tarifas.
Além disso, foi preciso aumentar o aporte de recursos para garantir o percentual maior de descontos, anunciados ontem pela presidenta Dilma Rousseff em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão. A redução nas contas de luz passou de 16,2% para 18% (residências) e de 28% para até 32% (grandes consumidores).
Segundo a presidenta, o Brasil tem energia suficiente para o presente e para o futuro, “sem nenhum risco de racionamento ou qualquer tipo de estrangulamento, no curto, médio ou no longo prazo”.
A redução das contas de luz passa a valer a partir desta quinta-feira.
(Agência Brasil)

Em artigo enviado ao Blog, o cientista político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa comenta a nova liderança de Cid Gomes, após a vitória de Roberto Cláudio em Fortaleza. Confira:
O governador Cid Gomes (PSB-CE) teve seis anos de parceria administrativa, com a ex–prefeita Luizianne Lins (PT-CE), a sua única interlocutora na política local. O cenário de dependência de uma aliança, com o PT local, foi uma das causas, para o presidente estadual do Partido Socialista Brasileiro, o engenheiro Cid Gomes, somente se dedicar a política estadual, nesses últimos seis anos, sem muitas incursões a nível nacional.
A vitória do ex-deputado estadual Roberto Cláudio (PSB-CE) para prefeito de Fortaleza, no ano passado, já seria responsável por criar um novo cenário político-administrativo, nunca antes experimentado, pela liderança estadual de Cid Gomes, onde houve a eliminação do obstáculo da dependência na parceria com o Partido dos Trabalhadores, para os futuros pleitos eleitorais.
O governador Cid Gomes (PSB) começa a fazer novas incursões no cenário político nacional, como um novo interlocutor interno no seu partido, sem a preocupação de intermediário entre os seus aliados na política local. Cid Gomes procura fazer uma política antagônica ao governador Eduardo Campos (PSB-PE), por meio de ações na arena política nacional, sem com isso aumentar o tom do discurso nos meios de comunicações, e sempre na defesa do melhor para o PSB, na parceria com o Planalto.
O novo líder neo-socialista Cid Gomes tem a sua estratégia sempre beneficiada, pois não havia uma cultura interna de confronto aos interesses eleitorais do presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro. O governador Eduardo Campos (PSB-PE) tem dificuldade em criar uma candidatura própria para presidência da República, no PSB, como também, sem condição de avançar numa relação político-eleitoral de aliança, com o PSDB, pois, somente sobraria o posicionamento de realinhamento, com a candidatura de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu por unanimidade manter a taxa básica de juros em 7,25% ao ano porque entendeu que os riscos para a inflação apresentaram, entre outras coisas, piora no curto prazo e que a recuperação da atividade doméstica foi menos intensa do que o esperado. A informação está na ata da reunião do comitê realizada na semana passada.
O Copom, no entanto, ressalta que “o cenário central contempla ritmo de atividade doméstica mais intenso neste ano e riscos limitados, mas que recentemente se intensificaram, de descompasso, em segmentos específicos, entre as taxas de crescimento da oferta e da demanda”.
Para os técnicos do BC, existe uma estreita margem de ociosidade no mercado de trabalho, apesar dos sinais de moderação, e pondera que, em tais circunstâncias, um risco significativo reside na possibilidade de concessão de aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade e suas repercussões negativas sobre a dinâmica da inflação.
No entanto, na avaliação do BC, o nível de utilização da capacidade instalada se encontra abaixo da tendência de longo prazo, ou seja, está contribuindo para a conter pressões de preços.
O BC informou ainda que a mediana das projeções coletadas para a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 elevou-se de 5,4% para 5,53%. Para 2014, a mediana das projeções de inflação manteve-se estável em 5,5%. O cenário de referência leva em conta as hipóteses de manutenção da taxa de câmbio em R$ 2,05 e da taxa Selic em 7,25% ao ano.
Na última segunda-feira (21), analistas e investidores do mercado financeiro, no entanto, reduziram mais uma vez a estimativa de crescimento da economia e elevaram a projeção da inflação em 2013. De acordo com o boletim Focus, que indica as expectativas do mercado financeiro, a nova projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos as riquezas do país, caiu de 3,2% para 3,19%. Por outro lado, a estimativa para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi elevada de 5,53% para 5,65% este ano.
(Agência Brasil)


Eunício Oliveira e Luizianne Lins
Da coluna Política, no O POVO desta quinta-feira (24), pelo jornalista Érico Firmo:
Nenhum personagem nacional vem em ascensão tão intensa nos últimos meses quanto o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB). E, a cada dia, proliferam as informações de que sua pretensão presidencial seria para valer. Tais movimentos são particularmente relevantes para a política cearense.
A estratégia de Campos ameaça bagunçar por completo a articulação de Cid Gomes (PSB). A aliança entre a família Ferreira Gomes e o PT local começou a nascer – constrangida à época – em 2003, a reboque do alinhamento no Governo Federal. A parceria já foi para o espaço em Fortaleza. Se o PSB não estiver com Dilma Rousseff (PT) em 2014, o fim da aliança estadual será ato contínuo. O que, por tabela, afetaria o pilar central do modo Cid de fazer política – a conciliação como estratégia.
No âmbito local, a ex-prefeita Luizianne Lins (PT) é quem mais torce por esse caminho, pois a eventual candidatura própria do PSB teria o efeito que o rompimento em nível municipal não foi capaz de provocar: empurrar o PT para longe do governador. Como consequência direta, poderia viabilizar a candidatura a governador, por exemplo, de Eunício Oliveira (PMDB).
O senador não esconde o sonho de concorrer, embora mantenha juras de fidelidade a Cid. Como seu partido é o principal aliado do PT federal, o alinhamento seria praticamente automático.
Com a própria Luizianne, a relação de Eunício nunca foi de muita confiança recíproca, mas até a ex-prefeita tem evitado atritos, pois sabe que, futuramente, pode ser interessante se unir a ele contra seu adversário prioritário – o atual governador. Seria a aliança entre duas das três principais forças políticas do Estado. Suficiente para derrotar o candidato do Palácio? Prematuro dizer.
No contexto atual, Cid parece estar em condições de “eleger até um poste”, como diria a ex-prefeita. A eventual entrada de Campos na disputa presidencial pode mudar esse cenário. A eleição fácil pode ficar bem disputada. Sobretudo porque o governador não tem candidato natural.
Vamos nós – Bastidores apontam que a ex-prefeita Luizianne Lins (PT) será candidata à Assembleia Legislativa, principalmente se o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, for candidato à Presidência da República, nas próximas eleições. Como o PSB no Ceará não poderia se coligar com o PMDB, tampouco com o PT, uma provável candidatura Eunício Oliveira ao Governo do Ceará seria recebida de braços abertos por Luizianne Lins e seu grupo (quem subestimar a força política da loirinha vai se quebrar ao meio). O apoio da ex-prefeita a Eunício, claro, passaria por 2016. Até lá, Luizianne adotaria uma postura de “deputada municipal”, o que ela criticou nos últimos oito anos.

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