EM NOVA RUSSAS:Acusado de homicídio e tráfico, lutador de muay thai é preso por policiais do Rio de Janeiro
Luiz Ricardo Vitorino da Silva, o Menor do Grotão, ao ser preso Foto: Divulgação
Policiais
da 6ª DP (Cidade Nova) prenderam, na noite desta terça-feira, 28, Luiz
Ricardo Vitorino da Silva, conhecido como Menor do Grotão, de 28 anos,
na cidade de Nova Russas, no Sertão de Crateús, no Ceará. Contra ele,
havia seis mandados de prisão por tráfico de drogas e homicídios na
favela da Mineira, no Catumbi, região central do Rio. Ele fugiu da
comunidade na época da chegada de uma Unidade de Polícia Pacificadora,
em 2011. O Disque-Denúncia oferecia recompensa de R$ 1 mil por
informações do criminoso.
O jaleco usado por Menor do Grotão nas lutas Foto: Divulgação De
acordo com o delegado Antenor Lopes, titular da 6ª DP, atualmente Luiz
Ricardo trabalhava como agenciador de seguro DPVAT, acompanhando as
vítimas de acidente de trânsito nas delegacias. Ele também participava
de campeonatos de lutas de muay thai e jiu jitsu, na regiões de Nova
Russas, Tamboril e Crateús. Usava identidade falsa com o nome de Alex
Costa do Nascimento.
As medalhas que ele ganhou em competições Foto: Divulgação Grotão
foi preso em casa e não resistiu. Na chegada dos policiais, ele ainda
perguntou: "Como vocês me acharam aqui?" Os vizinhos do criminoso se
surpreenderam com a prisão. O bandido passou a noite da delegacia local,
foi transferido sob escolta para Fortaleza e chegou ao Rio na manhã
desta quinta-feira, no Aeroporto do Galeão. Na 6ª DP, ele contou que
tinha pelo menos cinco namoradas, incluindo uma policial militar, no
Ceará.
- É um bandido de alta periculosidade, frio, perverso e
responsável por matar os rivais e os desafetos da quadrilha - explicou o
delegado.
A casa onde o criminoso morava, no Ceará Foto: Terceiro / Agência O Globo Luiz
Ricardo era o homem de confiança do traficante Anderson Rosa Mendonça, o
Coelho, preso em 2011. Em 2006, Grotão ganhou a gerência dos pontos do
Morro do Queronese depois de participar de uma guerra entre facções
rivais, que terminou com a chacina de 25 pessoas. Entre as vítimas do
criminoso ainda estão três moradores do Morro da Providência, que foram
entregues aos traficantes por militares do Exército, em 2008.
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