O Estado registrou o total de 54 ataques a banco neste ano.
Desse número, três foram tentativas de assalto e dez de arrombamentos.
Em 2015, foram registrados 41 ataques apenas no primeiro semestre. A
contagem é do Sindicato dos Bancários do Ceará. Segundo a Polícia, nos
últimos dias, quatro ataques foram realizados, incluindo tentativa de
roubo, explosão de banco e arrombamento de cofre.Na madrugada da sexta-feira (29), um grupo explodiu dois caixas
eletrônicos de uma agência do Bradesco localizado no Centro de Parambu,
no Sertão dos Inhamuns.
De acordo com a Polícia Militar (PM), no momento em que os policiais iriam sair do prédio do Destacamento da PM no município, o local foi cercado por um grupo de homens que atiraram impedindo a saída deles. Ninguém ficou ferido. Os suspeitos fugiram em motocicletas e caminhonetes em direção ao Piauí.
No domingo (31), a Polícia registrou duas ações. Uma delas aconteceu em Pedra Branca. Um bando, dividido em dois carros e quatro motos, explodiu uma agência bancária. Na ocasião, os suspeitos fizeram algumas pessoas de refém. Os reféns só foram liberados na saída da cidade, durante a fuga do grupo.
A segunda ação aconteceu em Fortaleza, na agência do Santander, localizada na esquina da Avenida Desembargador Moreira com Santos Dumont. De acordo com a Polícia, um grupo arrombou dois caixas eletrônicos, além do cofre da tesouraria do banco. A Polícia disse, ainda, que os homens também tentaram entrar no cofre principal. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).
Agosto
Agosto iniciou com mais um ataque. O caso aconteceu na madrugada de ontem, na agência do Bradesco, em Cedro, no Sertão Central. A Polícia disse que o banco foi alvo de disparos. Policiais revidaram a ação criminosa e houve troca de tiros. O grupo não conseguiu entrar na agência e fugiu em seguida em cinco carros.
Em nota, a Polícia Civil informou que “o ocorrido em Cedro tratou-se de um dano ao patrimônio, pois somente as vidraças da agência foram quebradas, sem nenhum dano ocasionado aos caixas eletrônicos ou cofre. A Polícia trabalha para identificar os envolvidos no crime”. Até o fechamento da matéria, nenhum dos suspeitos dos quatro ataques foi preso.
Segurança
Para o presidente do Sindicato dos Bancários, Carlos Eduardo Bezerra, só a luta da categoria pode garantir melhores condições de trabalho e segurança aos bancários e os usuários. “Estamos em período de campanha nacional e o tema é justamente a segurança. Os métodos de assaltos estão cada vez mais ousados e é necessário que as agências se adequem para inibir a ação dos bandidos”, disse Carlos Eduardo.
Instalação de câmeras internas e externas nos bancos, fachadas blindadas e aquisição de equipamentos de segurança são algumas das medidas necessárias. “Essas medidas inibem os criminosos de escolher certas agências”, disse o presidente do sindicato, explicando que o número de ataques a bancos em Fortaleza diminuiu com a adequação das agências da Capital à Lei nº 9910, de junho de 2012.
No entanto, ele alerta que a lei ainda não entrou em vigor em cidades do interior do Ceará. “O sindicato já apresentou para todos os grandes municípios, mas apenas alguns foram aprovados. A exemplo de Caucaia e Tianguá. Infelizmente, em outros locais, os vereadores e prefeitos não demonstram interesse em sancionar a lei”, criticou Carlos Eduardo.
Além das medidas de segurança, Carlos Eduardo acredita que a denúncia é outra forma de colaborar com a redução dos ataques. “Todos os ataques têm um modo operacional da quadrilha. Muitos componentes são de outros estados do Brasil e contratam outros integrantes que residem na cidade para captar informações internas. Os assaltos geralmente acontecem em cidades menores, pois os suspeitos têm tempo de estudar e planejar a ação criminosa. Por isso, é importante que a população e os próprios bancários entendam a importância da denúncia anônima, caso percebam alguma atitude suspeita. Essa medida colabora com a atuação das polícias de inteligência”, contou.
O ESTADO
De acordo com a Polícia Militar (PM), no momento em que os policiais iriam sair do prédio do Destacamento da PM no município, o local foi cercado por um grupo de homens que atiraram impedindo a saída deles. Ninguém ficou ferido. Os suspeitos fugiram em motocicletas e caminhonetes em direção ao Piauí.
No domingo (31), a Polícia registrou duas ações. Uma delas aconteceu em Pedra Branca. Um bando, dividido em dois carros e quatro motos, explodiu uma agência bancária. Na ocasião, os suspeitos fizeram algumas pessoas de refém. Os reféns só foram liberados na saída da cidade, durante a fuga do grupo.
A segunda ação aconteceu em Fortaleza, na agência do Santander, localizada na esquina da Avenida Desembargador Moreira com Santos Dumont. De acordo com a Polícia, um grupo arrombou dois caixas eletrônicos, além do cofre da tesouraria do banco. A Polícia disse, ainda, que os homens também tentaram entrar no cofre principal. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).
Agosto
Agosto iniciou com mais um ataque. O caso aconteceu na madrugada de ontem, na agência do Bradesco, em Cedro, no Sertão Central. A Polícia disse que o banco foi alvo de disparos. Policiais revidaram a ação criminosa e houve troca de tiros. O grupo não conseguiu entrar na agência e fugiu em seguida em cinco carros.
Em nota, a Polícia Civil informou que “o ocorrido em Cedro tratou-se de um dano ao patrimônio, pois somente as vidraças da agência foram quebradas, sem nenhum dano ocasionado aos caixas eletrônicos ou cofre. A Polícia trabalha para identificar os envolvidos no crime”. Até o fechamento da matéria, nenhum dos suspeitos dos quatro ataques foi preso.
Segurança
Para o presidente do Sindicato dos Bancários, Carlos Eduardo Bezerra, só a luta da categoria pode garantir melhores condições de trabalho e segurança aos bancários e os usuários. “Estamos em período de campanha nacional e o tema é justamente a segurança. Os métodos de assaltos estão cada vez mais ousados e é necessário que as agências se adequem para inibir a ação dos bandidos”, disse Carlos Eduardo.
Instalação de câmeras internas e externas nos bancos, fachadas blindadas e aquisição de equipamentos de segurança são algumas das medidas necessárias. “Essas medidas inibem os criminosos de escolher certas agências”, disse o presidente do sindicato, explicando que o número de ataques a bancos em Fortaleza diminuiu com a adequação das agências da Capital à Lei nº 9910, de junho de 2012.
No entanto, ele alerta que a lei ainda não entrou em vigor em cidades do interior do Ceará. “O sindicato já apresentou para todos os grandes municípios, mas apenas alguns foram aprovados. A exemplo de Caucaia e Tianguá. Infelizmente, em outros locais, os vereadores e prefeitos não demonstram interesse em sancionar a lei”, criticou Carlos Eduardo.
Além das medidas de segurança, Carlos Eduardo acredita que a denúncia é outra forma de colaborar com a redução dos ataques. “Todos os ataques têm um modo operacional da quadrilha. Muitos componentes são de outros estados do Brasil e contratam outros integrantes que residem na cidade para captar informações internas. Os assaltos geralmente acontecem em cidades menores, pois os suspeitos têm tempo de estudar e planejar a ação criminosa. Por isso, é importante que a população e os próprios bancários entendam a importância da denúncia anônima, caso percebam alguma atitude suspeita. Essa medida colabora com a atuação das polícias de inteligência”, contou.
O ESTADO
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