Os efeitos da febre chikungunya preocupam mulheres grávidas. A doença é
umas das principais atenções da bancária Erica Feitosa, que está com
nove semanas de gestação. A recomendação é adotar medidas de proteção
contra o mosquito Aedes aegypti, que também causa dengue e zika, ao
longo de todo o período da gravidez.
“Eu sempre passo do pescoço para baixo uma loção anti-mosquito, no corpo
todo. Utilizo sempre calça comprida, blusa de manga e passo um
repelente em spray por cima da roupa. Tem que manter as janelas
fechadas, principalmente antes de anoitecer e de manhã cedo, que é a
hora em que o mosquito está mais ativo”, explica Érica em entrevista
para a Tribuna BandNews FM.
Segundo o especialista em medicina reprodutiva, Daniel Diógenes, a
infecção pela chikungunya em gestantes pode ocasionar o nascimento de
bebês também com a infecção. O risco é maior se a doença surgir na reta
final da gestação.
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“O problema da chikungunya se restringe aos últimos momentos da
gravidez. Porque no final da gestação, quando a paciente encontra com o
vírus pode ter um bebê que manifeste a chikungunya. Pode existir uma
forma de transmissão materna”. Ainda não existem evidências científicas
que comprovem a associação entre o vírus chikungunya e a microcefalia.
O vírus não é transmitido pelo leite materno. O perigo é que os sintomas
da doença são mais graves em bebês recém-nascidos. Eles podem ter
hemorragias mais intensas, maiores alterações na pele, febres mais
altas, convulsão e inflamação no cérebro, que pode levar ao coma e até à
morte.
Tribuna do Ceará
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