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terça-feira, 30 de maio de 2017

Empresa Itapemirim tem novos donos

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Novos proprietários da Itapemirim anunciaram investimentos empresa

Os novos gestores da Viação Itapemirim anunciaram no último dia 06 de abril de 2017, em entrevista coletiva, novos investimentos para a companhia.
 Itapemirim

Sidnei Piva de Jesus, Milton Rodrigues Junior e Camila de Souza Valdívia, nomeada presidente da companhia, estão à frente agora de todo o grupo, que passa por recuperação judicial: Viação Itapemirim, Transportadora Itapemirim, ITA – Itapemirim Transportes, Imobiliária Bianca, Cola Comercial e Distribuidora e Flecha Turismo Comércio e Indústria.

“Ninguém da família [do fundador Camilo Cola] faz parte do grupo, nem por percentual e nem no quadro de funcionários. Estamos escrevendo uma nova história para a empresa … Somos reestruturadores de empresa e viemos da área jurídica. Vamos trazer pessoas profissionais do mercado para assumir cada área especifica da empresa. Como filosofia do grupo, vamos trazer uma nova roupagem para a Itapemirim. A empresa já foi considerada a maior do transporte na América Latina e queremos voltar. Hoje estamos entre as 10, segundo a ANTT.” – disse na coletiva, Camila Valdívia, de acordo com informe da assessoria de imprensa.

A empresária, entretanto, ressaltou o legado do fundador Camilo Cola.
“Temos orgulho da origem da empresa. Respeitamos o fundador, Camilo Cola, que nos inspira a retomar ao posto de uma das maiores empresas da América Latina”.

Os novos gestores prometem altos investimentos na companhia de ônibus. Milton Rodrigues disse que a Itapemirim negocia com a Mercedes-Benz a compra de 60 ônibus zero quilômetro.

“Na parte de investimento, o que foi construído por Camilo Cola se transformou em um grande grupo. Todos falam de Viação Itapemirim. Vamos revitalizar a frota, e começamos adquirindo 80 ônibus seminovos e estamos negociando com a Mercedes a aquisição de mais 60 ônibus zero km” O empresário também acrescentou que em 2018, que a Itapemirim vai investir em 2018, R$ 300 milhões na compra de ônibus novos.

Hoje as empresas do Grupo Itapemirim, que estão em recuperação desde março do ano passado, têm dívidas R$ 336,49 milhões e quase R$ 1 bilhão em impostos.

Sidnei Piva, que é sócio de Camila em outras dez empresas, disse que um dos focos é a recuperação judicial e confirma que erros da gestão passada tiveram de ser consertados. “Pegamos tudo de errado ou ruim na gestão passada, e entramos com foco nisso: de colocar os salários em dia, treinar os motoristas, reparar os ônibus. Essa foi a nossa demora em nos anunciar. Essa mudança interna foi o nosso foco”.

TOUR ITAPEMIRIM E KAISSARA:
Já a Viação Kaissara, que inicialmente não fazia parte do grupo, mas após a justiça verificar indícios de manobrasx e uso de laranjas, já que era registrada em nome de funcionários da Itapemirim, terá as linhas operadas pelos novos gestores. Camila Valdívia diz que todas as empresas terão a marca Tour Itapemirim.

“Foi detectada uma irregularidade de transferência das linhas, e uma irregularidades das cotas sociais, que pertenciam a dois antigos funcionários da Viação Itapemirim. O judiciário, através de um pedido do Ministério Público Federal, determinou que a Kaissara deveria retornar ao quadro da Itapemirim. Ela entra como a sétima recuperanda do Grupo. Hoje, opera como Kaissara, mas também nas linhas como Itapemirim. A ANTT já nos autorizou a operação das duas linhas. Todos terão a mesma logomarca e com o nome Tour Itapemirim”.

O empresário Sidnei Piva disse que inicialmente não tinham interesse em comprar a Itapemirim.  Milton, Camila e Sidnei foram procurados para fazer um diagnóstico da empresa e houve a proposta de aquisição. Camila disse que Milton, que possui experiência do setor de transportes de cargas, será um terceiro investidor.

“Milton entra conosco e vai compor futuramente o quadro de sócios. Ele é o terceiro investidor e vem do ramo de transporte. Somos uma empresa de São Paulo e já trabalhávamos na reestrutura de empresas. Tivemos conhecimento da situação do Grupo Itapemirim, nos interessamos, conversamos e fechamos. Por causa da confidencialidade do processo, não podemos ampliar o assunto”.

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