A Polícia Militar acredita que os sete homens mortos em um confronto em Três Ranchos,
no sudoeste goiano, iriam explodir e roubar uma agência bancária da
região nesta segunda-feira (4). Segundo a corporação, o grupo estava
fortemente armado e planejava assaltos em uma “base de apoio”, montada
na zona rural da cidade. Quatro integrantes estão foragidos.
O major Durvalino Câmara Júnior, comandante das Rondas Ostensivas
Táticas Metropolitanas (Rotam), disse à TV Anhanguera que os 11 homens
eram monitorados pela corporação há três dias. “As equipes de
inteligência vieram, compartilharam informações com o policiamento local
e conseguiram identificar a chácara”.
“Eles tinham quatro emulsões, quatro explosivos, que seriam utilizados, a gente acredita, de domingo para segunda-feira, devido às informações que nos levantamos no local com testemunhas e vizinhos”, disse o comandante.
O caso ocorreu na madrugada de domingo,
em uma chácara, na zona rural de Três Ranchos. De acordo com a
corporação, a troca de tiros ocorreu no momento em que a “base de apoio”
para ações criminosas na região foi descoberta.
Os baleados chegaram a ser socorridos pelo Corpo de Bombeiros e levados para a Santa Casa de Misericórdia de Catalão, também na região sudeste do estado, mas morreram pouco tempo depois de chegar ao hospital.
Na base de apoio do grupo a corporação apreendeu 8 armas de fogo, um
veículo roubado, além de explosivos e vários equipamentos que seriam
utilizados nas ações.
Conforme informou a PM, as equipes policiais seguem na busca pelos demais integrantes do grupo, que conseguiram fugir.
O G1
entrou em contato com o Instituto Médico Legal (IML) de Catalão, para
onde os corpos foram levados, mas até as 6h30 desta segunda-feira
nenhuma vítima havia sido identificada.
Mortes da região
Segundo dados da Polícia Civil de Catalão, entre agosto do ano passado e
o início de junho deste ano, 13 pessoas foram mortas em confrontos com a
polícia na zona rural de Três Ranchos, todos os casos com ligação
direta a roubos a agência bancárias.
O comandante da Rotam descartou que
todos os criminosos mortos fizessem parte do mesmo grupo.
“Não tem ligação uma com a outra. A posição geográfica, a divisa de
estado, de Goiás com Minas Gerais, que propicia e atrai essas quadrilhas
a atuar na região”, afirmou.
G1
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