Principal interlocutor de Jair Bolsonaro (PSL) no Ceará, o deputado
federal eleito Heitor Freire disse que o preenchimento de cargos
federais no Ceará será feito apenas no ano que vem. Entre eles, o da
presidência do Banco do Nordeste, Companhia Docas e Ibama.
"Apresentei meus nomes, mas só vai ser liberado em janeiro", afirmou o
dirigente. "A maioria dos cargos dos estados só vai ser modificada
em 2019, logo depois do primeiro escalão."
Freire esteve reunido com Bolsonaro e parlamentares eleitos pelo PSL na
semana passada, quando discutiram as indicações mais recentes para o
ministério do novo presidente.
Segundo o cearense, o pesselista vem priorizando os nomes da Esplanada
para, só então, avalizar nomeações de outros escalões, como as de Paulo
Guedes (Economia) para o Banco do Brasil e Caixa Econômica.
A respeito do BNB, o deputado eleito já afirmou que os critérios para a
ocupação de cargos serão técnicos. Questionado se os nomes no BNB
ligados a Eunício continuariam no equipamento no ano que vem, o
presidente do PSL respondeu que "esse aparelhamento de cargos vai ter
que chegar ao fim".
Com acesso livre ao sucessor de Michel Temer (MDB), Freire tem sido
procurado por empresários cearenses. Apenas nos últimos dias, o
dirigente encontrou-se com Beto Studart, presidente da Fiec, e Geraldo
Luciano, ex-vice-presidente de Investimentos e Controladoria do Grupo M.
Dias Branco.
Perguntado sobre a agenda com Studart, Freire disse que foi uma conversa
simples. "Tomei um cappuccino com ele, apenas. Hoje o que mais sufoca
os empresários é a tributação. Precisamos de uma reforma tributária",
defendeu.
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