Além disso, foi apresentado um informe mineral mostrando novas perspectivas para exploração de ouro no Maciço de Tróia, que abrange parte dos municípios de Pedra Branca, Mombaça e Tauá. As informações foram divulgadas ontem no auditório do Departamento de Geografia da UFC.
Durante o evento, Felipe Grandjean da Costa, responsável pelo mapa geológico do Bloco Troia-Pedra Branca, ressaltou que é necessário mostrar o potencial do Estado, para atrair investimentos da iniciativa privada. A área mapeada pelo estudo abrange 27.225 quilômetros quadrados.
Também em Itapipoca foram cadastradas ocorrências de mármores, utilizados para extração de cal além de pegmatitos favoráveis à extração de mica e feldspato, e diatomitos. Eles podem ser utilizados na construção civil, oferecendo materiais para brita, pedra para pavimentação, areia e rocha ornamental como migmatitos, granitos e gnaisses enderbíticos.
Em Irauçuba, a 302,8 quilômetros da Capital, o destaque foram as anomalias de prata, chumbo, cério e lantânio, além das ocorrências de mármore calcítico, ferro, manganês e fosfato/urânio. Estes também podem ser utilizados na construção civil destacando-se a areia, brita, rocha ornamental, albita granito.
No município de Mombaça, na região do Sertão Central, foi apresentada potencialidade para substâncias como o ferro, manganês e cobre. As três áreas mapeadas pelo CRPM representam uma cobertura de 9.075 quilômetros quadrados.
Para Edney Palheta, gerente da equipe de Geologia e Recursos Naturais do Refo, o cadastros dos minerais desses três locais não são apenas com teor de pesquisa, mas pode ser utilizado na iniciativa privada, assim como na construção de rodovias, instalação de açudes, construção civil entre outros.
MINERAÇÃO
Além da descoberta de possível existência de ouro no Estado, o estudo identificou a presença de outros minerais que podem ser utilizado na construção civil.
(Israel Gomes/especial para O POVO)
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