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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Senador Eduardo Girão troca PROS pelo Podemos


 
Recém-saído da lista de filiados do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), o senador Eduardo Girão, agora no Podemos, elencou razões que justificam a migração para o novo partido, ocorrida sábado passado, 2.

Em nota, o político explicou que a definição de deixar a legenda guarda relação com o pleito do último sábado, 2, que deu a Davi Alcolumbre (DEM-AP) a presidência do Senado.

Em primeiro lugar, Girão destaca a retirada da candidatura do líder do Podemos à presidência do Senado, Alvaro Dias, “por quem tenho uma admiração de longa data”, que o comoveu.

”Também não me senti bem em ficar em um partido que tinha até candidato à Presidência do Senado e que não seria a minha opção de voto”, acrescenta o ex-presidente do Fortaleza Esporte Clube, se referindo ao ex-presidente Fernando Collor, que obteve três votos nesta eleição.

No Podemos, o senador revela que terá mais espaços para defender suas bandeiras, que “abraço há tempos”. Girão já liderou movimento anti-aborto, além de marcar posições contrárias a, por exemplo,
jogos de azar.

Na nota, ele se referiu também ao padrinho político, o deputado federal Capitão Wagner, que preside o Pros no Estado. Disse que o amigo e líder o acompanhou durante todo o processo de reflexão que resultou na sua saída do partido e “compreendeu a coerência dos fatos”. A foto postada na rede social dele, inclusive, mostra o contorno dos dois saindo do que seria uma igreja.

Conforme o deputado Capitão Wagner, os dois já vinham conversando sobre a questão há dias e saída se deu de modo tranquilo. Wagner afirma que causou algum constrangimento a candidatura de Collor à presidência do Senado, já que Girão foi um dos protagonistas das tratativas que buscaram um nome que pudesse derrotar Calheiros.
 

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