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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Câncer de ovário: um inimigo silencioso!




De acordo com oncologista 80% dos tumores são diagnosticados em fase avançada, reduzindo a sobrevida da paciente

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O câncer de ovário ocupa a sétima posição dentre os cânceres malignos mais frequentes em mulheres e a terceira posição entre os cânceres ginecológicos no Brasil. Trata-se de uma doença silenciosa com sintomas que aparecem em fases avançadas levando ao atraso do início do tratamento.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou 6.150 novos casos em 2016 e é a quinta maior causa de morte por câncer entre as mulheres. Essa elevada mortalidade está diretamente relacionada ao diagnóstico tardio. “Atualmente 80% dos tumores são diagnosticados em fase avançada, reduzindo a sobrevida da paciente. Entender o comportamento e os fatores desencadeantes desse tipo de câncer é o primeiro passo”, aponta o oncologista clínico David Pinheiro Cunha do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia de Campinas.



O câncer de ovário é o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e, por esse motivo, é o que menos tem chance de cura, “Na fase inicial, a grande maioria das pacientes são assintomáticas ou apresentam sintomas inespecíficos como dores abdominais, náuseas e alteração do hábito intestinal, não levando a paciente a procurar seu médico. Quando os sintomas tornam-se intensos, podendo cursar com aumento do volume do abdômen pela formação de liquido (ascite) ou obstrução do intestino causando dificuldade para evacuar, a doença já está avançada e a chance de cura é menor”, explica o oncologista clínico.

O médico conta que o câncer de ovário pode ser dividido em três principais tipos: tumores epiteliais, que se iniciam nas células que recobrem a superfície externa no ovário, responsáveis por 95% dos casos; tumores de células germinativas, que originam os espermatozoides e os ovócitos, responsáveis por 2-3% dos casos e tumores estromais, constituídos a partir do cordão sexual da gônada, responsáveis por 5% dos casos.




“É importante saber que todas as mulheres podem ter câncer de ovário, mas as que apresentam maior risco são: as com histórico familiar de câncer de ovário ou mama, idade avançada (acima dos 60 anos), nunca ter ficado grávida, menarca precoce, menopausa tardia, endometriose, reposição hormonal na pós-menopausa e tabagismo. As síndromes hereditárias também aumentam significativamente esse risco, predispondo a doença em idades mais jovens. As mutações de maior importância são BRCA 1, BRCA 2 e a síndrome de Lynch (alteração genética em genes do DNA)”, afirma.

Para o diagnóstico o médico necessita de uma avaliação clínica, exame físico e ginecológico, exames de sangue com marcador tumoral (Ca 125) e exames de imagem (ultrassom transvaginal, tomografia computadorizada e ressonância magnética). “Quando o tumor está em fase inicial, os exames de imagem identificam uma lesão nodular ou uma massa restrita aos ovários. Na doença avançada pode ocorrer disseminação dos nódulos para o peritônio (camada que reveste o intestino), formação de liquido no abdômen e metástase para outros órgãos como fígado e pulmão. Importante ressaltar que para o diagnóstico definitivo é necessário uma biópsia da tumoração apontada no exame de imagem”, explica o medico.

Tratamento

O tratamento depende do estágio da doença. As opções principais são: cirurgia seguido de quimioterapia ou, quando o tumor apresenta-se mais avançado, iniciar quimioterapia e posterior avaliação cirúrgica. “Infelizmente os métodos de rastreamento para câncer de ovário não se mostraram efetivos para a população geral como é o caso do Papanicolau no câncer de colo de útero. A realização de exames de ultrassom transvaginal e marcador tumoral (Ca 125) apenas resultou em maior número de procedimentos e gastos para a saúde sem benefício significativo em reduzir a mortalidade, portanto, não sendo indicado de rotina”, aponta o especialista. 


Sobre o Grupo SOnHe
O Grupo SOnHe - Sasse Oncologia e Hematologia, é formado por oncologistas que fazem o atendimento oncológico humanizado e multidisciplinar no Hospital Vera Cruz, Hospital Santa Tereza e Instituto do Radium, três importantes centros de tratamento de câncer em Campinas. A equipe oferece excelência no cuidado oncológico e na produção de conhecimento de forma ética, científica e humanitária, por meio de uma equipe inovadora e sempre comprometida com o ser humano. O SOnHe é formado pelos oncologistas: André Deeke Sasse, David Pinheiro Cunha, Vinicius Correa da Conceição, Vivian Castro Antunes de Vasconcelos e Adolfo Scherr
 
David Pinheiro Cunha é médico oncologista formado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, visiting fellow no serviço de oncologia e pesquisa clinica em Northwestern Medicine Developmental Therapeutics Institute, Chicago, Illinois, EUA, em 2015, oncologista do CQA da Unimed Campinas em 2016, oncologista contratado na PUC, onde desenvolve supervisão de residentes em Clínica Médica e Oncologia. É oncologista do Hospital Vera Cruz desde 2017 e do Instituto Radium de Campinas, do Hospital Santa Tereza e do Hospital Universitário Celso Pierro. É membro titular da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO).
 
Para mais informações, visite www.sonhe.med.br
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domingo, 12 de novembro de 2017

Jovem realiza palestras em escolas de Nova Russas e relata sua história como dependente química

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Uma dependente química em tratamento, como ela mesmo faz questão de ressaltar, que viveu por anos escrava dos vícios nas drogas,  hoje usa sua experiência e dedica a vida para ajudar outras pessoas a superarem a dependência das drogas, com a realização de palestras em escolas de Nova Russas, município cearense localizado nos Sertões de Crateús.

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Ana Beatriz, 20 anos, começou a dependência química aos 13, e para ela, só a fé explica a transformação que tem vivenciado nos últimos meses. “Já são 08 meses limpa”. Afirma.

As palestras sobre prevenção de drogas são realizadas principalmente nas escolas, pois segundo Ana Beatriz, é um ambiente com grande presença de jovens, um vez que a fase de descobertas pode influenciar o uso de entorpecentes.


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Ana ministra palestras motivacionais contando sua experiência. Com o apoio de sua mãe, a Assistente Social Sol Rocha, de integrantes do CRAS, Conselho Tutelar, professores e amigos, já realizou palestras, contando seu testemunho nas Escolas Estaduais: de Ensino Profissional Manoel Abdias Evangelista,  Alfredo Gomes e Olegário Abreu Memória, além das escolas da rede municipal:  São Francisco, Zilmar Mendes Martins, 11 de Novembro e uma escola em Nova Betânia.

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Ana Beatriz afirma que pretende expandir este trabalho para toda região, pois entende que Deus lhe confio esta missão, que é a de contribuir para que jovens não enveredem pelo caminho quase sem volta, que é o do mundo das drogas.

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O emocionante e forte testemunho de Ana Beatriz:

“Meu nome é Ana Beatriz, tenho 20 anos, sou uma dependente química em tratamento. Bom, gostaria de contar um pouco da minha vida com as drogas. Fui usuária de drogas por 7 anos.

Tudo começou quando eu fui morar no Rio de Janeiro aos 13 anos.Eu tinha uma vida muito boa, tinha de tudo, nunca me faltou nada. Era uma menina muito mimada, tudo que queria, eu tinha. Tudo começou quando eu fui morar com minha mãe no Rio de Janeiro.

Eu e minha mãe nunca tivemos uma boa relação. Quando eu tinha 8 meses de vida, minha mãe para me dá uma vida melhor, me deixou em Nova Russas e foi para o Rio de Janeiro para trabalhar. Isso fez com que eu não a considerasse como uma mãe, pois quem me criou, me educou e me amou, foi minha vó, que hoje chamo de mãe.

Eu sempre viajava ao Rio para visitar minha mãe, até que chegou um tempo em que ela decidiu me criar, e aos 13 anos fui morar com ela, mas eu não a respeitava, não lhe ouvia, eu fazia tudo o que me dava na “telha”.

Quando cheguei ao Rio, conheci pessoas mais experientes do que eu, tive amizades que me levaram a conhecer o mundo das drogas. Foi aí que tudo começou.

Comecei fumando um cigarro normal. Saia de casa escondida, ia para os bailes. Certo dia, uma criança de  09 anos me ofereceu o primeiro cigarro de maconha. Eu achava aquilo tudo normal, pensei que fosse onda, fumar um cigarro de maconha, eu já me via uma pessoa adulta fazendo o uso daquela droga.

Depois comecei a usar o “lóló”, o conhecido cheirinho da lóló. Então eu me sentia mais independente. Tive muitas brigas, muitas discussões com minha mãe, quando ela descobriu que eu estava usando drogas.

Mas eu não queria que ela se metesse na minha vida; eu falava pra ela que ela não era minha mãe, pois não havia sido ela que havia me criado, então eu não tinha respeito por ela. Depois de muitas brigas e lutas, ela foi desistindo de lutar por mim, pois via que não tinha jeito.

Conheci um traficante chefe de um morro no Catete e comecei a me relacionar com ele, e depois disso, saí de casa para morar com ele, que era usuário de “ziré” (Maconha com crack). Vivi 01 ano com ele, usando todo tipo de droga. Fumava ziré, usava lóló, cheirava pó e fumava maconha, todos os dias. Não havia um dia que eu não usasse a droga.

Me separei dele, voltei à morar com minha mãe, e assim que fui morar com ela, eu não usava mais o ziré, e não sentia falta daquela droga, pois tinha a lóló que todos os dia eu usava, e o pó, e isso me contentava a não usar o crack.

Depois que me separei desse cara, comecei a frequentar uma praça que fica em Bonsucesso e lá conheci mais pessoas, umas usavam pó, outros só fumavam maconha e assim por diante. E lá conheci outra pessoa que comecei a me relacionar. Fumávamos maconha, e usávamos loló. Ele  ele roubava as pessoas na rua, até que teve um dia em que ele me chamou para ir com ele, e eu achando aquilo “mó barato, mó onda”,e fui. Ele falava que eu só precisava ficar sentada na moto, que eu não ia fazer nada, pois até então, era ele quem abordava as pessoas.

Até que um dia a casa caiu, como sempre cai, rodamos (Fomos presos), como eu era de menor, fui para uma detenção de menores infratores, lá eu passei 4 meses presa, e como o cara que foi preso comigo ele era de maior, foi para uma prisão e respondeu por vários crimes, furtos, 157(Roubo a mão armada) Indução de menor (Por eu está no momento com ele praticando os furtos) e outros.

Eu saí da detenção e comecei a fazer medidas socioeducativa (PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE:Realização de tarefas gratuitas por meio de entidades assistenciais por no máximo seis meses.)

E o juiz decretou uma LIBERDADE ASSISTIDA ( Acompanhamento e orientação ao adolescente por meio de programa social. O prazo mínimo é de seis meses, podendo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida. O serviço deve promover socialmente o adolescente e sua família, supervisionar o aproveitamento escolar e encaminhá-lo ao mercado de trabalho. Em Joinville, a medida é cumprida no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Lá, os adolescentes recebem orientação de psicólogo, assistente social e educador.)

Comecei a frequentar, psicólogos, psiquiatras, casa de apoio. Mais não deixei de usar a droga.

Quase morri numa favela no Rio, eu era muito conhecida nessa favela, até que um bandido me ligou, me chamando para curti na favela, mas na verdade eu ia era morrer. Tudo porque um dos bandidos era a fim de mim, e eu nunca havia ficado com ele, apenas o fazia de otário, o enrolava, e ele sempre me dava drogas. Até que então chegando lá, me levaram a um quarto, me agrediram, e me falaram que eu ia morrer, que iam me queimar viva nos pneus.

Daí comecei a chorar, entrar em  desespero pois os cara estavam apenas esperando a ordem do chefe, aí foi quando me lembrei de Deus, comecei a orar e clamar por Deus, e quando eu abri meus olhos, todos os bandidos estavam correndo, mandando “geral meter o pé”, pois 04 caveira do BOPE estavam entrando na favela, e essa foi a hora de sair correndo, meter o pé daquele lugar.

Eu tenho certeza que DEUS me ouviu. Minha primeira libertação foi naquele momento. Pois quase morri, mais não era minha hora, eu ainda tinha muito que viver e quebrar a cara com a vida, para um dia aprender.

Quando saí da favela, voltei à praça para usar drogas e foi daí que comecei a pegar firme no pó, cheirava todo dia, passava noites e noites virada me drogando. Fui  com um colega roubar de novo, para termos dinheiro para consegui o pó, paramos um táxi, inventamos que éramos um casal, dissemos que queríamos ir a tal ponto e assim o taxista fez, e nos deixou em uma rua escura e foi aí que abordamos o taxista e dissemos que era um assalto, mas o taxista resistiu, e o cara que estava comigo saiu correndo e eu também, e quando cheguei na Avenida Brasil, e ia atravessar a passarela para uma favela, os policiais me renderam, e fui presa novamente, e dessa vez passei mais tempo,06 meses na mesma casa de detenção que havia ficado na ultima vez.

Passando esses  06 meses, quando eu sai, minha mãe decidiu sair do Rio de Janeiro, pois já não aguentava mais aquela vida. Já haviam se passado 04 anos que eu usava drogas constantemente.

Até que chegou um dia que minha mãe não aguentando mais me vê naquele estado, decidiu voltar para o Ceará, pois ela pensava que aqui não teria drogas como tem no Rio, e imaginava que seria mais fácil me livrar das drogas.

Quando chegamos em Nova Russas no dia 22 de abril de 2014 , eu ainda fazia uso da maconha, então eu falava só uso maconha, eu achava que tirava onda, eu tinha 18 anos, novinha, tinha me recuperado um pouco da droga, estava bonitinha, tinha uma moto, comecei a sair pros forrós, a beber constantemente, a fumar muita maconha.

Eu achava que necessitava da maconha para dormi, para comer, para me acalmar. Sempre falava que nunca deixaria de fumar maconha, pois achava que não fazia mal, que era apenas uma erva não legalizada. Até que então revi uma colega de infância (Não irei comentar o nome dela).

Ela era usuária de crack, e quando eu bati de frente com ela, ela me pediu para que levasse em um lugar e que ela me daria um trocado, tipo pela corrida e assim eu fiz.


A levei à tal ponto, esperei e a trouxe de volta ao lugar de origem e ela me deu um trocado para a gasolina, praticamente eu tinha me tornado um “aviãozinho”. Isso acontecia umas 06 vezes no dia, eu levava, e ela me dava dinheiro ou maconha, pois sabia que eu usava a maconha e assim foi.

Teve um dia, ela sozinha usando a pedra dela eu pedi para experimentar e foi aí que o pior aconteceu: fumei o crack pela primeira vez na lata, e quando eu usei a primeira vez eu quis mais, e fumei com ela todas as pedras de crack que ela tinha, não eram poucas, eram muitas, e quando acabou eu queria mais. Que fique claro, ela não foi a culpada de eu ter usado o crack, eu usei porque quis.

E assim fomos para a rua atrás de mais. Como eu era novata nisso, ela se encarregava de arrumar o dinheiro para comprarmos a droga. Minha mãe não desconfiava que eu tinha usado o crack.

Assim se passando 02 meses, não demorou muito para falarem para ela que eu andava com más companhias. E ela percebendo que eu chegava em casa de madrugada ou até mesmo de manhã, sem sono, sem fome, só chegava em casa tomava banho e voltava pra rua. Eu ainda tinha a moto, quando a ficha dela caiu e ela percebeu que eu estava usando o crack, automaticamente minha vó me tomou a moto, mas eu não deixei de usar o crack.

Se passando 06 meses que eu usava a droga, eu já não achava a droga fácil. Comecei ganhar dinheiro fácil, comecei a me prostituir para conseguir o dinheiro para usar a droga, até que então conheci um cara que me vendo naquele estado, e que me conheceu pelas redes sociais, me parou e falou. “Cara, você era tão linda, porque está se destruindo assim? Sai disso, você consegui” (Meu Atual Marido).

Saí com ele, ele me pagou, usei a droga e dormi com ele. E ele me tratava diferente, me tratava de uma forma que nenhum outro homem já havia me tratado, apesar de saber dos meus defeitos e da minha vida, ele me via diferente. Começamos a nos conhecer, a nos relacionar, mas eu não deixava de usar o crack, e para ele não vê prostituindo, começou a bancar meu vicio e foi tudo que eu queria, pois não precisava mais me prostituir para conseguir a droga, pois achei, uma pessoa que me bancava daquilo.

Mas quando a ficha dele caiu e viu que aquilo não era vida pra mim e nem para ele, minha mãe decidiu me internar numa clínica de recuperação.Eu aceitei, pois ele falava que iria me esperar, que queria que eu saísse dessa para pudermos viver uma vida normal, como um casal.

Passei 04 meses numa clínica em Fortaleza, de dezembro de 2015 à abril de 2016, e quando cheguei a Nova Russas, voltei com ele, ficamos juntos e para não procurar o crack, eu falava para ele que precisava, que necessitava da maconha. E assim ele fez, começou a atender minha vontade. Comprava maconha todos os dias para mim, para que eu não precisasse ir atrás de outras drogas. 

E passei 03 meses sem procurar o crack, até que dei uma “escapulida”.
Falava para meu esposo que ia na casa da minha mãe, mas na verdade, ia à rua atrás do crack. Isso já era final de julho de 2016.

No começo de Agosto de 2016, descobri que estava grávida. Tentei dar uma maneirada nas drogas, mas sem êxito. Voltamos à ficar juntos, continuei na maconha e quando a gente brigava, sempre voltava à rua para procurar o crack, para me distrair com aquilo.
 
E assim foi passando o tempo, mesmo grávida, continuei me drogando, me prostituindo.

Tentei suicídio 02 vezes. A primeira vez foi num galpão no centro, quando botei uma corda no pescoço e pulei da cadeira, mas apareceu o pai de uma amiga que me salvou. A segunda vez foi na casa da minha mãe, quando coloquei novamente uma corda no pescoço, mas minha mãe acordou e me salvou.Eu estava tentando suicídio pois não estava mais conseguindo a droga como conseguia antes. Minha mãe foi atrás novamente de uma internação, e eu grávida fui pela segunda vez, para uma clínica de recuperação. Nesta segunda vez passei pouco tempo, apenas 15 dias, pois não aceitam gestantes.

Saí da clínica no final do ano de 2016, e voltei à mesma vida de antes. Usava crack e maconha constantemente. Em fevereiro de 2017, já com 07 meses de gestação, faltando poucos dias para completar os 08 meses, comecei a sentir dores, e naquele momento meu filho estava prestes à vir ao mundo. Meu filho nasceu de 07 meses, por minha culpa, por não tê-lo amado quando estava em meu ventre.

Quando meu filho nasceu, não precisou ficar em incubadora, apenas ficou em observação, tomando antibióticos.  Meu filho nasceu com 1,300 Kg.

O médico falou que eu teria que passar 03 meses naquela maternidade. Fiquei numa casa de apoio da Santa Casa de Sobral. Todos os dias eu via meu filho. Após 15 dias naquela maternidade, fui ver meu filho, e suas mãos, seus braços, suas pernas, seus pés todos roxinhos por causa das furadas das agulhas para fazer exames, para tomar os antibióticos na veia. Como ele era muito pequeno, suas veias não apareciam muito, era difícil de encontrá-las, por isso furavam todo seu corpo.

Quando vi meu filho naquele estado, comecei a chorar de desgosto de mim mesma, pois sabia que o que ele estava passando era tudo minha culpa. Segurei meu filho chorando e comecei a orar, clamar à DEUS, pedir desculpa para meu filho por não tê-lo amado quando estava em meu ventre. Clamei à DEUS, se DEUS me amasse e estivesse comigo naquela hora, que curasse meu filho e o tirasse da maternidade em menos de 15 dias,pois nunca mais botaria nenhuma droga na minha boca, e assim que eu saísse da maternidade, voltaria para a igreja, e assim se cumpriu. Quando se passaram mais 13 dias, meu filho recebeu alta e fomos para casa.

Passamos  28 dias na Maternidade da Santa Casa. O período inicial era de 03 meses e ficamos menos de um mês. Após 15 dias em casa, fui à igreja para agradecer à DEUS pela vida do meu filho, pela minha vida, por tudo que ele fez e tem feito em nossas vidas.

Com 02 meses apresentei meu filho ao SENHOR. Continuo firme nos caminhos do SENHOR.Hoje eu não saio mais, não bebo, não uso drogas, não sinto falta, não sinto nenhuma crise de abstinência, graças ao meu bom DEUS que me deu forças para superar os problemas da vida, pois imaginava nunca sairia daquela vida.

Algumas vezes tentei suicídio, pois achava que não tinha mais jeito, mas para DEUS nada é impossível.

Vocês acham que me arrependo do que eu fiz? do que vivi? do que passei?Não me arrependo completamente de nada, pois se não tivesse vivido essa vida, passado por essas tribulações, não teria tido meu filho, não teria voltado à igreja, não teria me reconciliado com DEUS e com minha família. Agradeço à DEUS todos os dias pela vida do meu filho, por minha família e por minha vida.

Hoje sou uma nova criatura. Renasci para honra e glória do Senhor Jesus Cristo. Já são 08 meses limpa, completamente limpa. Desde quando comecei a sentir as dores do parto, nunca mais usei nenhum tipo de droga. DEUS me libertou. DEUS me deu o Dom de ser mãe para  puder renascer, pois estava no fundo do poço, e pensava que na minha vida não tinha mais jeito,pois queria morrer para sair daquilo, mas DEUS não deixou o inimigo prevalecer sobre a minha vida. Ele decretou vitória na minha vida e me fez uma vitoriosa, e hoje com meu testemunho, quero contar para o mundo, para aqueles que precisam saber que DEUS existe e apesar de tudo, ele nos ama, ele morreu na cruz por nós e nunca nos abandonou e nunca nos esqueceu. Para tudo na vida há um jeito, tudo tem um começo e um fim.

E eu decreto vitória sobre a minha vida, hoje sou feliz, sou mãe, sou mulher, vivo numa vida normal. Hoje moro com meu marido e meu filho, todos me amam, e minha família nunca deixou de me amar, e nunca perderam a fé que um dia eu saísse daquela situação.

Hoje sou prova viva que DEUS existe e nunca desistiu de mim.
Pois isso eu digo, o mundo das drogas é um caminho quase sem volta. Com muita luta e muito sofrimento eu sai, mas será que você que ainda não entrou neste mundo, se entrar, vai conseguir?

Hoje sou uma dependente química em tratamento, não estou totalmente curada, pois um usuário de drogas, que é uma doença,  pode passar, mas um dia pode voltar.

É como falamos na Pastoral da Sobriedade: "Só por hoje graças a DEUS".

Temos que agradecer à Deus pelo dia que conseguimos ficar sóbrios. Pois cada dia é uma luta, é uma batalha. E todo dia precisamos estar preparados para matar este dragão.

"Diga não às drogas, pois é um mundo quase sem volta!"

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Fraudadores corrompiam fiscais e tinham acesso a provas do Enem

Foto: Agência Brasil

Esquema suspeito de fraudar provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros concursos corrompia fiscais ou usava candidato falso, que gabaritava questões e repassava informações por ponto eletrônico aos clientes. A conclusão é da operação Adinamia, da Polícia Federal em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), que desarticulou a quadrilha, ontem. Em algumas ocasiões, o grupo tinha acesso às provas, violando o lacre antecipadamente.
Foram presos preventivamente quatro homens no Ceará, dois em Fortaleza e dois em Lavras da Mangabeira (a 417 km da Capital). Os municípios seriam os núcleos fortes de atuação do grupo. O terceiro seria Barbalha, no Cariri. 

A delegada da PF em Juazeiro do Norte, Yolanda Leite, afirmou que a investigação comprovou a atuação da quadrilha no Enem de 2016. “Ainda não foi constatada nenhuma atuação dela no Enem deste ano. A operação foi deflagrada para preservar o Enem de 2017”, frisou. 

“Há uma divisão de tarefas dentro da quadrilha. Os presos em Lavras desempenhavam papel importante no esquema. Os presos em Fortaleza são os chefes e principais alvos. Há indícios de que eles sejam servidores públicos relacionados ao ensino superior”, informou.

A organização fraudava certames, pelo menos, desde 2014. Além das prisões, foram cumpridos 11 mandados de conduções coercitivas e 21 de busca e apreensão em Fortaleza, Lavras, Barbalha, Juazeiro do Norte, Mauriti e Abaiara, no Ceará; São José de Piranhas e Cajazeiras, na Paraíba; e Teresina, no Piauí.

A PF informou acreditar na participação de mais de 20 pessoas no esquema. “Era uma organização criteriosa, com tarefas bem definidas, com arregimentadores, pessoas que transmitiam o gabarito e os chefes, que coordenam o funcionamento”, esmiuçou a delegada. 

O suspeito do Piauí, conforme Yolanda Leite, não atuaria sozinho naquele estado. Ele transmitiria os gabaritos a candidatos piauienses a partir de dados do Ceará. Já na Paraíba, conforme o portal Mais PB, os alvos da operação seriam uma pessoa envolvida no grupo e dois universitários suspeitos de serem clientes. 

Vagas no curso de Medicina eram as de maior procura e, por isso, as mais caras, podendo chegar a R$ 90 mil. Metade do valor era pago aos criminosos antes das provas e a outra parte após a aprovação no curso. A PF não informou quais outros concursos foram fraudados.

Investigações
As investigações foram iniciadas em 2016. Em novembro daquele ano, a PF em Juazeiro prendeu, durante o Enem, uma mulher de posse de gabaritos e um homem com ponto eletrônico. “Ainda tivemos um componente essencial que foi a denúncia de pais e de candidatos que sofreram tentativa de aliciamento para a compra desses gabaritos”, disse o agente da PF Cláudio Luz.

O delegado Wellington Santiago afirmou que, com a operação, as investigações devem se aprofundar. “Vamos poder definir com maior precisão o alcance em outros estados e definir as condutas de cada integrante”.

Os presos devem responder por fraudes em concursos públicos, organização criminosa e lavagem de dinheiro, com penas de reclusão de um a quatro anos, três a oito anos e três a dez anos de prisão, respectivamente, e multas.

DOMITILA ANDRADE

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Workshop de Empreendedorismo será realizado nesta quarta-feira(08) na CDL de Nova Russas


Nesta quarta-feira(08) será realizado um Workshop de Empreendedorismo na CDL de Nova Russas. 

Conheça um excelente plano que lhe possibilitará independência financeira. Hverá sorteios de brindes e excelentes dicas empreendedoras. Participe e mude sua história!
 

Lojas Americanas abre vagas para Programa de Estágio em todo Brasil

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Companhia busca jovens que queiram atuar em um ambiente dinâmico, desafiador e com oportunidade de liderar uma unidade de negócio em pouco tempo


A Lojas Americanas abre inscrições para o processo seletivo de seu Programa de Estágio em loja. Podem se candidatar estudantes de todo o país dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Economia, Engenharias, Marketing e Publicidade e Propaganda com previsão de formatura até dezembro de 2018. 






O processo seletivo busca estagiários em todo o Brasil e é predominantemente online. As etapas de inscrição, triagem curricular, fit cultural (alinhamento com perfil da companhia), jogo de seleção e vídeo entrevista serão realizadas pela internet. Para completar o processo, haverá também entrevistas com a área de Gente & Gestão e com os gestores.

Durante o período de estágio, os estudantes passarão por um intenso Programa de Treinamento em loja com objetivo de desenvolver habilidades de gestão e interação com as rotinas do varejo. Ao final do Programa, serão avaliados e terão a oportunidade de assumir um grande desafio - liderar uma unidade de negócio da Companhia como gerentes comerciais trainee.

Para encarar esse desafio, a empresa busca estudantes que tenham atitude de dono do negócio, paixão por desafios, ambição, foco em resultados, dinamismo, disponibilidade para estagiar por 30 horas semanais e identificação com o mercado varejista.

Os selecionados receberão salário e benefícios compatíveis com o mercado. As inscrições podem ser feitas até o dia 01 de dezembro, no endereço estagio.lasa.com.br






Sobre a Lojas Americanas

A Lojas Americanas foi fundada em 1929 e está presente em todos os estados do país, com mais de 1.150 lojas. A rede de lojas físicas comercializa mais de 60 mil itens de 2 mil fornecedores ativos, garantindo a seus clientes preços competitivos e oferecendo produtos de qualidade reunidos em cerca de 40 departamentos como bombonière, perfumaria, utilidades domésticas, brinquedos, games, celulares, eletrodomésticos, eletrônicos, CD's e DVD's, livros, vestuário e papelaria. A Lojas Americanas conta ainda com quatro Centros de Distribuição localizados em São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Recife/PE e Uberlândia/MG.

Alta carga tributária é empecilho para sobrevivência de empresas

Por Jalila Arabi

O Brasil registrou queda na abertura de novas empresas por dois anos seguidos. Dados do IBGE divulgados em outubro deste ano mostram que cerca de 38% das empresas sobrevivem após cinco anos de atividade. Das 733 mil empresas que nasceram em 2010, 551 mil sobreviveram até 2011. Até 2015, apenas 277 mil dessas empresas estavam ativas.

 

A pesquisa também aponta que o número de funcionários pode influenciar nessa conta. Quanto mais pessoas trabalhando, maior a chance de sobrevivência da empresa no mercado. O que se registrou foi uma queda na permanência de empresas sem pessoal assalariado, com apenas 31,3% de sobrevivência em locais com esse perfil.

Dos quase cinco milhões de empresas ativas em 2015, quatro milhões e duzentas mil sobreviveram em relação a 2014. A fisioterapeuta cearense e agora ocupante de uma cadeira na Câmara dos Deputados, Gorete Pereira (PR-CE), acredita que a alta tributação tem um grande peso nesses números. Para ela, o sistema é complexo e as empresas acabam não resistindo. “A carga tributária é muito alta. Mesmo que eles queiram e tenham boa vontade de pagar, não conseguem chegar até o fim.”






O advogado especialista em direito tributário Erich Endrillo concorda que o sistema seja complexo. O Congresso Nacional vem discutindo uma proposta de reforma para simplificar o sistema e o advogado defende que isso seja feito o quanto antes. “Toda expectativa da nação gira em torno de haver um alento maior em relação à carga tributária que o brasileiro paga. Em tese, a proposta deveria ser direcionada para esse fim.”

A carga tributária brasileira é a maior da América Latina, segundo informações da OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. A expectativa do governo é que a reforma seja votada ainda neste ano. Com a proposta, nove impostos seriam transformados em um, chamado IBS, Imposto sobre Operações de Bens e Serviços. Outro ponto da reforma é dar um peso maior aos impostos sobre a renda, e não sobre consumo, como é feito hoje.



Telecomunicação: 10 direitos do consumidor de serviços

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É difícil encontrar alguém que nunca se irritou com a operadora de algum serviço, como TV a cabo, internet, Telefonia móvel ou fixa. A ideia desse infográfico é apresentar o que de fato as empresas podem ou não fazer em cancelamentos, portabilidade, fidelização e mais. 

Antes de você elaborar uma queixa, é preciso que se informe sobre os seus direitos.






12 dicas para arrasar na segunda parte do ENEM 2017

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Especialista em gestão escolar fala sobre atitudes que podem facilitar no dia da prova

A segunda parte do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é no próximo domingo. E é claro que nesse momento tão importante é bom estar preparado. E para te ajudar nessa tarefa, a psicopedagoga especialista em gestão escolar e educação, Ana Regina Caminha Braga, separou doze dicas para ajudar em todo esse processo.  “As dicas para os alunos que participarão do ENEM têm o objetivo de minimizar a ansiedade ocasionada pelo momento repleto de expectativas, sonhos de uma nova etapa a ser iniciada e também de vários receios”, comenta. 



O aluno precisa ter algumas informações em mente para o dia da prova:

1.   Documentos são importantes.
Separar os documentos necessários para realizar a prova dias antes para não os esquecer. Isso evita estresse demasiado no momento de entrar do local.

2.   Programe-se!
Esteja programado para chegar pelo menos 30 minutos antes do portão abrir para que você se familiarize com o ambiente, e assim que os portões estiverem abertos, caminhe com calma, respire fundo e se concentre.

3.   Escolha um bom lugar na sala.
Escolha o lugar mais ventilado da sala, se possível. Não mantenha a cabeça muito baixa para evitar cansaço no corpo.

4.   Tenha várias canetas, você pode precisar.
Lembrar de levar várias canetas e testar antes. Caso necessário, você tem tempo hábil para trocar. Não deixe para comprar no dia.

5.   Coma bem!
Tomar um bom café da manhã. Comida leve, mas rica em frutas (banana), proteína (ovo, queijo branco) e tomar bastante líquido para hidratar o corpo.
6.   Água é importante, mas não tome demais.
A água deve ser seu acompanhante na prova, pois ela refresca. Cuidado apenas para não tomar em demasia e interromper várias vezes a prova para ir ao banheiro.

7.   Vá ao banheiro se precisar.
Ir ao banheiro se houver necessidade é preciso, pois faz parte do nosso organismo. Esteja preparado para a pausa e não causar estresse.

8.   Leia com atenção.
No momento da prova leia com atenção as questões. Reflita antes de realizar sua escolha.

9.   Comece pelo que sabe.
Comece a prova pelas questões que você sabe responder. Isso motiva e aproveita o tempo disponível.

10.               Cuidado com o gabarito.
Cuidado com ao preencher o gabarito para não ter equívocos na hora de assinalar, normalmente ele só é impresso uma única vez, e se você erra pode não conseguir arrumá-lo e perder a questão.

11.               Confira sua prova!
Se programe para conferir assim que finalizar todas as questões para ter certeza que todas foram respondidas.

12.               Acredite em você.
Você é capaz! Tenha essa frase na cabeça. Você consegue. Você se dedicou e estudou o ano todo e se preparou para esse momento. Só você saberá o conteúdo e assim responderá a prova da melhor maneira possível.




Para finalizar, a especialista lembra que apesar de parecer difícil, com estudo e organização, podemos sim, fazer uma boa prova e conseguir bons resultados. “Dias de prova são sempre mais difíceis, temos que saber o conteúdo, cuidar dos detalhes e ainda tentar manter a calma. 

O ENEM como todo exame assusta, mas não é um bicho de sete cabeças. Mantenha a cabeça tranquila, lembre-se do que é importante e com essas dicas você com certeza fará uma boa prova”, completa Ana Regina.


Indústria brasileira está desafiada a obter ganhos, diz senador

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O Brasil tem a difícil missão de qualificar 13 milhões de profissionais até 2020, sob o risco de ter a retomada do crescimento da economia freada por falta de mão-de-obra qualificada. Os números são do Mapa da Industrial 2017-2020, elaborado pelo Senai.

A região Sudeste do país, por exemplo, vai precisar preparar mais de um milhão de técnicos profissionais para atenderem as indústrias locais.Os estados da região Sul, 350 mil; do Centro-Oeste, 106 mil; do Norte do país, 82 mil; e do Nordeste, 247 mil profissionais técnicos. Para o senador Armando Monteiro, líder do PTB no Senado, o aumento da produtividade das indústrias nacionais é essencial para a retomada do crescimento da economia. Ele explica que o mercado internacional está, cada vez mais, exigente e para o Brasil obter resultados positivos terá de investir na inovação industrial. “A indústria brasileira está desafiada a obter ganhos de produtividade. E o caminho para obtenção de ganhos de produtividade é a capacidade de inovar mais crescentemente, inovar processos, inovar produtos. Sem isso, a indústria brasileira não poderá suportar essa pressão competitiva em escala global", conta ele. 






Para o aumento da produção, do desenvolvimento de novas tecnologias e melhores produtos, a indústria nacional precisa, prioritariamente, contar com profissionais qualificados. O problema é que cerca de 61% das empresas brasileiras têm dificuldades de encontrar no mercado profissionais técnicos capacitados para o preenchimento de vagas, de acordo com a pesquisa Escassez de Talentos, publicada em 2015.

Para a coordenadora de Educação do Sesi DF, Claudia Rocha, mesmo em período de altas taxas de desemprego, há no mercado nacional vagas abertas para o profissional técnico. Ela lembra que o curso técnico profissional pode proporcionar ao estudante do Ensino Médio boas oportunidades de emprego, com salários elevados. “A indústria abre, às vezes, muitas vagas de emprego só que quando a pessoa vai para uma entrevista chega lá e ela não tem a qualificação necessária que a indústria precisa. Então, o curso profissionalizante vai ajudá-lo de tudo quanto é forma, você pode ter certeza, na questão da maturidade, na questão do empreendedorismo, na questão do mundo do trabalho, dele já sair com uma referência, com uma qualificação. Na indústria você tem várias carreiras, que você pode seguir, ser muito bem remunerado e ter um futuro brilhante.”






De acordo com estudo encomendado pelo Senai, profissionais técnicos ganham salários até 18% mais, quando comparados com profissionais formados no ensino regular. As áreas que mais vão precisar de mão-de-obra qualificada nos próximos quatros anos são Meio Ambiente e Produção e Metalmecânica.

Reportagem, Cristiano Carlos