No site do Cespe/UnB, é possível ver o edital (acesse o edital).
As inscrições devem ser feitas no site http://www.cespe.unb.br/concursos/dprf_13 de 24 de junho a 8 de julho. A taxa é de R$ 150.
O concurso terá duas etapas. A primeira, com cinco fases, inicia com as provas objetivas e discursivas. Os aprovados passarão, ainda, por teste físico, exames de saúde, avaliação psicológica, investigação social e/ou funcional e prova de títulos, esta última uma novidade em provas da PRF. A segunda etapa é composta de curso de formação.
Henrique Alves descobriu: ‘Estádios caríssimos e promessas não cumpridas, lógico, geram revolta’
Lauro Jardim destaca em sua coluna da Veja que enquanto a maior parte da classe política ainda tenta compreender o berro das ruas, um pequeno grupo parece começar a identificar as primeiras pistas sobre o que eles significam.Henrique Eduardo Alves, por exemplo, chegou a uma conclusão óbvia, mas que vários de seus colegas, se perceberam, não admitem de jeito nenhum.
Diz Henrique Alves sobre a ligação entre os protestos e as promessas que surgiram quando o Brasil conquistou o direito de sediar Copa do Mundo e Copa das Confederações:
- A população está vendo que estádios caríssimos ficaram prontos, mas as obras de mobilidade e infraestrutura, de responsabilidade do poder público, não ocorreram ou ainda estão muito lentas. Então é lógico que isso gera uma enorme insatisfação.
Dilma se reúne com governadores e prefeitos das capitais para discutir manifestações
Depois de uma semana de manifestações nas principais cidades do país, a presidenta Dilma Rousseff se reúne hoje (24) com governadores e prefeitos das capitais. Há ainda previsão de encontro com líderes dos protestos. Na sexta-feira (21), em cadeia nacional de rádio e televisão, ela defendeu o direito de protestar, mas condenou o vandalismo e os atos de violência. A presidenta disse que está atenta às reivindicações e que o pedido de mudança é legítimo.“Os manifestantes têm o direito e a liberdade de questionar e criticar tudo, de propor e exigir mudanças, de lutar por mais qualidade de vida, de defender com paixão suas ideias e propostas, mas precisam fazer isso de forma pacífica e ordeira”, disse.
Dilma alertou que “o governo e a sociedade não podem aceitar que uma minoria violenta e autoritária destrua o patrimônio público e privado, ataque templos, incendeie carros, apedreje ônibus e tente levar o caos aos nossos principais centros urbanos. Essa violência, promovida por uma minoria, não pode manchar um movimento pacífico e democrático”.
Pacote contra seca tarda a chegar aos 10 milhões de afetados
A Folha de São Paulo destacou que, anunciado há dois meses pela presidente Dilma Rousseff, o último pacote de medidas contra a seca, estimado em R$ 9 bilhões, demora a chegar ao semiárido. A entrega de milho atrasou, cisternas estão abandonadas ou apresentam problemas, a oferta de carros-pipa não teve o aumento prometido e apenas 30% dos recursos para perfuração de poços foram liberados.
Diante da maior seca dos últimos 50 anos, que afeta dez milhões de pessoas em 1.418 municípios do norte de Minas Gerais e do Nordeste, foram as poucas chuvas que aliviaram a situação. As precipitações fizeram crescer vegetação rasteira que alimentou os rebanhos, mas foram insuficientes para que houvesse colheita.
Para alimentar os animais, o governo havia prometido enviar 340 mil toneladas de milho em abril e maio. Nesses dois meses, só 151 mil toneladas (44% do total) foram repassadas, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Outras 138 mil toneladas foram enviadas em junho.
Projetos que poderiam responder demandas dos protestos estão engavetados
O Correio Braziliense destaca que começou com R$ 0,20, mas pode desaguar em milhões de reais a mais para saúde, educação e transporte de qualidade e milhões de reais a menos desviados dos cofres públicos pelo ralo da corrupção. Isso, se o grito dos brasileiros que ecoou pelas ruas das cidades de todo o país nos últimos dias também reverberar no Congresso Nacional. Lá, centenas de propostas de lei que poderiam dar resposta a quase todas as reivindicações da massa de inconformismo que tomou conta do país acumulam poeira. São projetos que tratam desde a melhoria da formação profissional até a reformulação de estruturas institucionais e a destinação de verbas para os serviços públicos.A pauta é variada. O povo pede que seus impostos sejam traduzidos em escolas de qualidade, hospitais que não deixem pacientes morrerem nas filas e — o que inicialmente motivou a onda de reclamações — passagens grátis no transporte urbano para chegar ao trabalho. Também levantam cartazes a favor da garantia de direitos dos casais homoafetivos e para cobrar punição aos políticos corruptos.
Nas duas Casas do parlamento há, pelo menos, 2,5 mil projetos que tratam dessas demandas em tramitação. No discurso dos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), os pedidos vão determinar a pauta a partir de agora.
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