em Aruanã (Foto: Divulgação/PM)
Um
jatinho fez um pouso forçado na manhã desta sexta-feira (13) no
aeroporto de Aruanã, a 315 km de Goiânia. De acordo com o Corpo de
Bombeiros, cinco pessoas estavam a bordo da aeronave e todas sofreram
ferimentos leves. Elas seguiam para a missa de 7º dia do ex-jogador
Fernando Lúcio da Costa, 36 anos, conhecido como Fernandão, e de outras
quatro pessoas, que morreram na queda de um helicóptero na mesma cidade
no último dia 7.A aeronave que registrou problemas nesta manhã também pertence à Planalto Indústria Mecânica, da qual Fernandão era sócio e proprietária do helicóptero em que ele estava. "As testemunhas informaram que o grupo veio exatamente para a missa de 7º dia das vítimas do outro acidente", explicou ao G1 o sargento Cristiano Oliveira, do Corpo de Bombeiros de Aruanã.
Ainda segundo o sargento, o acidente com o jatinho aconteceu por volta das 8h15. “O piloto não conseguiu parar, avançou na pista e acabou atingindo o alambrado do aeroporto. Ele só parou às margens da GO-530”, explicou.
As cinco pessoas que estavam no jatinho tiveram escoriações e foram encaminhadas para o Hospital Municipal de Aruanã. De acordo com a unidade, todas recebem atendimento médico e nenhuma corre risco de morte.
É O FIM DO MUNDO - SEXO A TRÊS PROVOCA ACIDENTE E MULHER FRATURA AS PERNAS
Uma aventura
picante acabou em acidente em Wenzhou (China). Um trio fazia sexo dentro
de um carro estacionado, quando um dos envolvidos - o motorista,
identificado como Chung Yeh - soltou o freio de mão e o veículo caiu em
uma ribanceira e colidiu com um árvore.
O impacto foi tão
forte que ocupantes do carro ficaram presos nas ferragens. Uma equipe de
bombeiros precisou usar equipamentos cortantes para libertar os
participantes do ménage à trois atrapalhado, de acordo com o "Apple
Daily".
Chung não ficou ferido, mas uma das mulheres que o acompanhavam não teve a mesma sorte e fraturou as pernas.
DILMA VAIADA E LULA ESCONDIDO EM CASA
“A bola está na cancha brasileira”. Era
quinta-feira, dia 28 de setembro de 2006, quando o então presidente Lula
recebeu no Palácio do Planalto um animado Joseph Blatter, presidente da
Fifa. A regra de Blatter era clara: o Brasil só não faria a Copa do
Mundo de 2014 se não quisesse.
Único candidato a sediar o ainda distante
Mundial, o Brasil de Lula - que seria reeleito um mês depois, com
60,57% dos votos válidos, derrotando em segundo turno o governador de
São Paulo, Geraldo Alckmin - era festejado no exterior, a economia ia
bem e o escândalo do mensalão passava longe do presidente.
Um ano depois, surfando na onda de
otimismo, veio a confirmação em Zurique, na Suíça: a Copa voltava a ser
no Brasil, 64 anos depois. No discurso de agradecimento, o presidente
prometeu: "Vocês verão a capacidade que teremos de construir bons
estádios", "o Brasil saberá fazer a sua lição de casa".
Passada a euforia, era hora de
trabalhar. E os problemas começaram a aparecer. Em 2010, com três anos
de atraso, o governo lançou a Matriz de Responsabilidade da Copa. No
cardápio, 12 estádios e 81 obras de infraestrutura e mobilidade urbana
nas cidades-sede, que seriam o "grande legado" para o povo brasileiro.
Mas as execuções passaram longe do gol.
Do total previsto, 22 obras foram retiradas do planejamento nos anos
seguintes. Mesmo com parte das obras inacabada, o custo da Copa das
Copas já é o maior da História dos Mundiais: R$ 25,5 bilhões. Na
construção dos estádios, foram contabilizadas nove mortes de
funcionários.
No rol das promessas não cumpridas, há
ainda o trem-bala, que ligará o Rio a São Paulo. A garantia de que ele
estaria pronto foi dada pela própria Dilma Rousseff, então ministra da
Casa Civil de Lula. A obra não foi sequer licitada, mas já custará pelo
menos R$ 1 bilhão até o fim deste ano.
Houve atrasos também na entrega dos
estádios - apenas a Arena Castelão, em Fortaleza, e a Arena Pantanal, em
Cuiabá, foram entregues no prazo estipulado pela Fifa -, dos aeroportos
e das obras de mobilidade. Em junho de 2013, o país foi surpreendido
por uma onda de protestos que demonstrou um mau humor generalizado - do
qual o Mundial virou alvo, marcado pelo mote "Não vai ter Copa".
Os dirigentes da Fifa, antes animados,
começaram a criticar o Brasil e a temer a violência das manifestações. A
prévia veio com a vaia a Dilma no Mané Garrincha, em Brasília, na
abertura da Copa das Confederações. Às vésperas da abertura do Mundial,
Dilma foi à TV: “Estamos prontos”. Vai ter Copa.
Acompanhe abaixo a sequência de promessas e balelas de Lula e Dilma:
“Vocês verão no Brasil a capacidade que
teremos de construir bons estádios. Estejam certos de que o Brasil
saberá, orgulhosamente, fazer a sua lição de casa, realizar uma Copa
para argentino nenhum colocar defeito”.
Lula, em 30 de outubro de 2007.
Em Zurique, diante de políticos, ex-jogadores e personalidades, no
anúncio do Brasil como sede da Copa. Em 2010, com os atrasos nos
preparativos, o então presidente ainda afirmou: “Se o Brasil não tiver
condições, garanto que volto da África a nado”.
“As coisas não estão funcionando. Muitas
coisas estão atrasadas. O Brasil merece um chute no traseiro”. Jérôme
Valcke, secretário-geral da Fifa, em março de 2012. A mais de dois anos
da Copa, o dirigente da Fifa perdeu a paciência depois de fazer muitas
cobranças de maior celeridade nas obras de construção dos estádios e não
ser ouvido. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, se queixou do tom da
crítica, e Valcke acabou se desculpando. Mas as obras se mantiveram no
passo de tartaruga, e as críticas continuaram.
“O Brasil acabou de se dar conta de que
começou tarde demais. É o país com mais atrasos desde que estou na Fifa,
e foi o que teve mais tempo, sete anos, para se preparar”. Joseph
Blatter, presidente da Fifa, em janeiro deste ano Blatter fez sua
crítica mais incisiva aos atrasos do Brasil na construção dos estádios e
nas obras de mobilidade prometidas para a Copa do Mundo. Um tom bem
diferente da animação demonstrada pelo cartola em 2007, quando afirmou:
“O país que produziu os melhores jogadores do planeta, que tem cinco
títulos mundiais, terá o direito, mas também a responsabilidade, de
sediar a Copa em 2014”.
“Ora, eu cansei de ir estádio para ver o
Corinthians jogar. Nunca tivemos problemas em andar a pé. Anda a pé,
vai descalço, vai de bicicleta, de jumento, de qualquer coisa. A gente
está preocupado (sic) em ter metrô para ir até dentro do estádio? Mas
que babaquice é essa?”. Lula, em maio de 2014, reagindo, em seu estilo,
às críticas gerais ao atraso nas obras prometidas pelo governo para a
Copa.
“As obras que não ficarem prontas para a
Copa ficarão prontas em agosto, setembro. E daí? Qual é o problema?”.
Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência da República, em 3 de
junho. Numa tentativa de minimizar o fato de obras prometidas na Matriz
de Responsabilidade da Copa não terem sido concluídas para o Mundial.
“O Brasil venceu os principais
obstáculos rumo à Copa. (...) Os pessimistas diziam que não teríamos
Copa porque não teríamos estádios. Os estádios estão aí, prontos. Diziam
que não teríamos Copa porque não teríamos aeroportos. Praticamente,
dobramos a capacidade dos nossos aeroportos”. Dilma Rousseff, a dois
dias da Copa, esquecendo que parte das obras está inacabada.
Ontem, Dilma recebeu cinco estrepitosos
xingamentos no jogo de abertura da Copa do Mundo. Lula ficou escondido
em casa e nem foto liberou para a Imprensa. Nenhuma declaração. Nenhuma
piadinha. Parece que agora os dois acordaram para uma dura realidade: o
povo entendeu quem são os responsáveis pelo fracasso da Copa fora do
campo.
(Síntese comentada de matéria de O Globo)
Do Blog do Coronel de 13-6-14.
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