Desde o mês de janeiro que a manicure Tina Oliveira tem sofrido com as
dores causadas pela chikungunya, mas foi com as picadas de abelhas que
ela conta que se viu livre da doença. A paciente já recorreu a vários
medicamentos na tentativa de cessar os sintomas, que não surtiram o
efeito esperado. A ação dos remédios só duravam por três dias e, logo,
as dores voltavam.
Em meio a essa situação, o apicultor e marido de Tina, João Naldo,
iniciou uma pesquisa pela internet para conhecer os benefícios do veneno
da abelha. Segundo ele, a substância do inseto é um dos melhores
anti-inflamatórios do mundo, e então ele percebeu que a apiterapia,
tratamento que utiliza picadas de abelhas, poderia ser uma alternativa.
Até o momento, Tina Oliveira fez somente duas sessões e já sente as
melhorias. O veneno é aplicado por Naldo nas regiões em que a manicure
sente mais dores.
“A primeira sessão, que aconteceu no dia 14 de agosto, começou com 12
picadas. O inchaço diminuiu muito e não estou mais sentindo tanta dor
como sentia antes. Ele aplicou no joelho e no pé”, relatou a manicure. A
paciente ainda vai fazer mais duas sessões com um número médio de 12
picadas.
Segundo Tina, nas regiões onde são aplicadas o veneno da abelha, fica
vermelho e pouco inchado. Além disso, relata que sofre uma sensação de
febre durante as sessões.
“A temperatura baixa um pouco e fico sentindo um calafrio, mas não é uma
febre”, detalhou os efeitos da sessão. Antes, as mãos, joelhos e pés
eram os locais em que mais sentia dores. Por conta dos sintomas, Tina
não podia fazer atividades comuns do dia a dia como vestir uma roupa,
por exemplo.
Tribuna do Ceará
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