Um recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a prisão
preventiva do senador Aécio Neves (PSDB-MG), no caso do pagamento de R$ 2
milhões pela J&F a pessoas ligadas ao tucano, poderá ser analisado
na próxima terça-feira (19) pela Primeira Turma do Supremo Tribunal
Federal (STF).
O ministro Marco Aurélio Mello, relator do inquérito e presidente da
Primeira Turma, pautou para a sessão da terça-feira o pedido de prisão,
mas antes haverá a discussão sobre onde o pedido deve ser analisado. A
defesa quer o julgamento no plenário, enquanto a PGR defende que seja na
Primeira Turma, conforme o entendimento inicial do ministro Marco
Aurélio Mello. Se a preliminar da defesa for rejeitada, começará o
julgamento do pedido da PGR.
Alvo da Operação Patmos, realizada em maio para apurar fatos trazidos no
acordo de colaboração de executivos do Grupo J&F, Aécio Neves ficou
impedido de exercer atividades parlamentares por decisão do ministro
Edson Fachin, relator do caso, por mais de um mês. Após mudança de
relatoria, no dia 30 de junho, o ministro Marco Aurélio Mello revogou a
medida do ministro Fachin e devolveu Aécio ao Senado.
Aécio Neves tem negado qualquer tipo de irregularidade. A assessoria de
imprensa do tucano foi procurada e ainda não enviou um retorno.
O julgamento do pedido de prisão havia sido pautado originalmente para
20 de junho. Durante a sessão, no entanto, houve um adiamento diante de
uma questão preliminar levantada pela defesa. O novo julgamento
acontecerá três meses após este adiamento.
DN Online
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