Na mira da Procuradoria-Geral da República, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), descartou nesta sexta (24) se afastar do comando da Casa caso seja denunciado por envolvimento na Operação Lava Jato.
O consultor da Toyo Setal e delator, Júlio Camargo, disse na semana
passada ao juiz federal Sergio Moro que Cunha pediu propina de US$ 5
milhões em um contrato de sonda da Petrobras. O peemedebista nega a
acusação.
Camargo, por sua vez, também fez a acusação à PGR, comandada por Rodrigo
Janot, que deve denunciar Cunha ao STF (Supremo Tribunal Federal) no
próximo mês.
"A eventual denúncia, se ocorrer, terá de ser apreciada pelo plenário do
STF. Não cogito qualquer afastamento", afirmou Cunha à Folha.
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