A partir de fevereiro, os Correios – empresa pública vinculada ao
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) –
passam a oferecer também serviços de telefonia móvel, como planos
pré-pagos, chips e recargas. A empresa atuará no mercado como uma
operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês). A ideia é utilizar a
ampla rede de atendimento e confiança dos consumidores na marca
Correios junto com a infraestrutura de telecomunicações de uma empresa
parceira.
Nesse primeiro momento, a operação será feita em São Paulo (SP) como
projeto-piloto e, posteriormente, estendida para Belo Horizonte (MG) e
Brasília (DF). Até o fim do ano, a expectativa é atender até um milhão
de clientes e alcançar todos os estados do país.
O presidente dos Correios, Guilherme Campos, explica que a empresa vai
oferecer planos competitivos e transparentes voltados, principalmente,
para os clientes de menor renda. Segundo ele, a principal vantagem do
Correios Celular será a capilaridade e a confiança dos brasileiros na
marca da empresa.
"Um dos grandes ativos que os Correios têm é a confiabilidade perante os
brasileiros. É uma empresa que está atuando há 353 anos e que, agora,
conta com mais essa alternativa de ampliação dos seus serviços",
destaca.
Infraestrutura
Os Correios não precisarão investir em redes de telefonia. A
infraestrutura será de responsabilidade da EUTV, empresa vencedora de
licitação em maio do ano passado, que utiliza a rede da operadora Tim. A
atuação das operadoras por redes virtuais são reguladas pela Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel) desde 2010.
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