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Presidente da Câmara afirma que rompimento com líder do governo não compromete votações

Presidente da Câmara afirma que rompimento com líder do governo não compromete votações

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse na noite desta terça-feira (21) que o rompimento dele com o líder do governo na Casa, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), não compromete as votações de matérias importantes, como a reforma da Previdência (PEC 6/19).

J. Batista/ Câmara dos Deputados
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, no Ministério da Economia
Rodrigo Maia reafirmou a intenção de votar a reforma da Previdência a partir de junho

“Não estamos preocupados com o líder do governo, nem com o governo. Estamos preocupados com o povo brasileiro. Vimos agora que o desemprego e as desigualdades estão aumentando, e a perspectiva de crescimento do Brasil caiu. É isso que preocupa a Câmara dos Deputados”, declarou.

Ele reafirmou a intenção de votar a reforma da Previdência a partir de junho. 

“Temos responsabilidade de votar a reforma, que garanta equilíbrio do sistema e a possibilidade de as empresas voltarem a gerar empregos”, completou. Maia ressaltou ainda que a Câmara deve ser um ator importante “na redução das desigualdades e do desemprego”. As medidas provisórias na pauta do Plenário também serão votadas, segundo Maia.




O presidente da Câmara minimizou a importância de manter uma relação amistosa com o líder do governo, já que o parlamentar do PSL participa normalmente das reuniões do Colégio de Líderes realizadas na Câmara. “Quem escolhe o líder do governo é o presidente da República. Nunca tive relação com ele e não preciso ter”, comentou.

Maia acrescentou que desde março não recebe o deputado Major Vitor Hugo para conversar, quando o líder teria feito postagens em redes sociais atacando o Parlamento. 

Sobre as manifestações convocadas para o próximo domingo (26) em apoio ao governo Bolsonaro, o presidente da Câmara afirmou que elas devem ocorrer dentro dos limites da democracia. 

“Críticas são muito bem-vindas desde que respeitem o estado democrático de direito e as instituições”, reforçou.
Da Redação - GM