Mais 42 presos foram encontrados mortos dentro de cadeias do sistema prisional do Amazonas nesta segunda-feira (27). A confirmação é do Governo do Estado.
Neste domingo (26), uma briga entre presos deixou 15 presidiários mortos. Ao todo, o número de mortos chega a 57.
Secretaria
de Administração Penitenciária (Seap) confirma mortes no Instituto
Penal Antônio Trindade (Ipat), Centro de Detenção Provisória Masculino
(CDPM 1), Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e Unidade
Prisional do Puraquequara (UPP).
Todos os mortos têm indícios de morte por asfixia, segundo o governo.
Um
dia antes, o Compaj teve 15 mortes após uma confusão entre detentos dos
pavilhões 3 e 5 da unidade prisional. Outras duas cadeias (Ipat e CDPM
1) ficam na mesma região, localizada no km 8 da BR-174 (Manaus/Boa
Vista).
IMAGENS FORTES: PRESOS FORAM DECAPITADOS POR RIVAIS EM MANAUS
A
Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) afirma que,
“neste momento, a situação está controlada e os presos estão na tranca”.
Quinze presos mortos no Compaj
No
domingo, uma confusão entre detentos do Compaj envolveu presos dos
pavilhões 3 e 5 da unidade prisional, segundo informou o governo.
A
Secretaria de Administração Penitenciária comunicou que iniciou as
investigações em relação ao ocorrido. A confusão teve início às 11h, no
momento em que parentes faziam visitas.
Massacre em 2017
Em
janeiro de 2017, Complexo Anísio Jobim (Compaj) registrou rebelião que
resultou na morte de 56 pessoas em janeiro de 2017. Na ocasião, a
rebelião durou mais de 17 horas e foi considerado pelo secretário como
“o maior massacre do sistema prisional” daquele Estado.
Em
dezembro do ano passado um agente penitenciário foi morto dentro do
Compaj. À época, 12 detentos foram presos suspeitos da morte.
Diário da Amazônia
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