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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Polícia prende 14 em operação contra milícia no Rio

Secretaria de Segurança descreve ações do grupo como "cruéis" e que "envolvem a prática de homicídios, ocultação de cadáveres e tortura"

Agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) fazem, nesta quarta-feira uma operação para cumprir 48 mandados de prisão, cinco deles contra policiais militares
Agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) fazem, nesta quarta-feira uma operação para cumprir 48 mandados de prisão, cinco deles contra policiais militares (Arion Marinho/Futura Press) 
 
Policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) realizam na manhã desta quarta-feira uma operação contra suspeitos de integrar uma milícia na Zona Oeste do Rio. Até as 8h30, catorze pessoas tinham sido presas, das quais três são policiais militares.
Em nota, a Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro afirma que as ações da quadrilha "são cruéis e envolvem a prática de homicídios, ocultação de cadáveres, tortura, roubos, lesões corporais graves, extorsões, ameaças, constrangimentos ilegais e injúrias."

O objetivo da chamada Operação Armagedom, realizada em parceria com o Ministério Público, é cumprir 48 mandados de prisão, cinco deles contra policiais militares, 1 contra um ex-policial militar e 1 contra um guarda municipal. Também foram expedidos 123 mandados de busca e apreensão. De acordo com a investigação, os milicianos atuam nas comunidades do Fubá, Campinho e Caixa d'água.

Cerca de 450 policiais participam da operação. De acordo com a secretaria, a organização criminosa atuava na exploração de "toda atividade que pudesse gerar lucro nessas comunidades". "Entre as atividades criminosas estão o controle do transporte alternativo (vans e mototáxis), o monopólio da venda de botijões de gás a preços superfaturados, a cobrança irregular de 'taxas de segurança', distribuição ilícita de sinais de TV a cabo e Internet, e a prática de agiotagem com extorsão de juros estratosféricos."

(Com Estadão Conteúdo)

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