Secretaria de Segurança descreve ações do grupo como "cruéis" e que "envolvem a prática de homicídios, ocultação de cadáveres e tortura"
Agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas
Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) fazem, nesta quarta-feira
uma operação para cumprir 48 mandados de prisão, cinco deles contra
policiais militares
(Arion Marinho/Futura Press)
Em nota, a Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro afirma que as ações da quadrilha "são cruéis e envolvem a prática de homicídios, ocultação de cadáveres, tortura, roubos, lesões corporais graves, extorsões, ameaças, constrangimentos ilegais e injúrias."
O objetivo da chamada Operação Armagedom, realizada em parceria com o Ministério Público, é cumprir 48 mandados de prisão, cinco deles contra policiais militares, 1 contra um ex-policial militar e 1 contra um guarda municipal. Também foram expedidos 123 mandados de busca e apreensão. De acordo com a investigação, os milicianos atuam nas comunidades do Fubá, Campinho e Caixa d'água.
Cerca de 450 policiais participam da operação. De acordo com a secretaria, a organização criminosa atuava na exploração de "toda atividade que pudesse gerar lucro nessas comunidades". "Entre as atividades criminosas estão o controle do transporte alternativo (vans e mototáxis), o monopólio da venda de botijões de gás a preços superfaturados, a cobrança irregular de 'taxas de segurança', distribuição ilícita de sinais de TV a cabo e Internet, e a prática de agiotagem com extorsão de juros estratosféricos."
(Com Estadão Conteúdo)
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