Entre os tucanos, a letargia de Dilma causa revolta e levanta muitas suspeitas sobre a conivência dela com o esquema envolvendo a Petrobras. O primeiro vice-líder do PSDB na Câmara, Vanderlei Macris (SP), publicou recentemente na rede social Facebook o seguinte texto: “Não tem como tudo isso ter acontecido na Petrobras e em outros órgãos sem o conhecimento ou participação da Dilma, que foi presidente do Conselho de Administração da estatal, ministra de Minas e Energia, titular da Casa Civil e hoje é presidente da República”.
Conforme notícia publicada no site da sigla, o integrante da CPI Mista da Petrobras, Izalci citou, entre os episódios que comprometem a versão “não sei e não vi” da petista, o e-mail enviado em 2009 pelo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa para ela quando comandava a Casa Civil.
Na mensagem, o então executivo a alerta sobre o risco de paralisação de obras da Petrobras por recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU).
Em depoimento à comissão mista, Costa afirmou que foi solicitado a ele encaminhar aquela correspondência. “O cerco está se fechando. Logo saberemos que tanto ela (Dilma) quanto o ex-presidente Lula sabiam de todas as operações e acobertaram tudo”, disse o deputado tucano.
Em contrapartida, o governador da Bahia, Jaques Wagner, chamou de “lógica destrutiva” a conduta psdebista. Já o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), respondeu: “Destrutiva é a forma como ele e seus companheiros do PT têm tratado a estatal, permitindo a instalação de uma quadrilha no comando da companhia e fechando os olhos para a dilapidação do patrimônio nacional".
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