O acidente aconteceu nesta segunda-feira (15) por volta das 9h na
BR-316, próximo ao município de Monsenhor Gil, a 56 km de Teresina.
Devido ao estado dos corpos, a Polícia Rodoviária Federal está tendo
dificuldade de confirmar o número de mortos.
A rodovia, uma das principais do Estado, ficou fechada por cerca de
quatro horas. Entre os sobreviventes está uma criança de 5 anos, que foi
arremessada pelo pai da janela do ônibus. Ela não corre risco de morte,
mas está com o rosto e pés queimados.
O inspetor Fabrício Loiola, da Polícia Rodoviária Federal (PRF),
informou que testemunhas contaram que o motorista do ônibus teria feito
uma ultrapassagem proibida e acabou colidindo com o caminhão que
transportava óleo diesel.
Com novos riscos de explosão, a rodovia foi interditada. No começo da
tarde, parte da BR-316 foi liberada. Por volta das 14h40, a perícia
chegou ao local para iniciar a identificação dos corpos.
Equipes do Instituto Criminalística do Piauí estão no local para ajudar na identificação dos corpos.
Os
passageiros que vieram a óbito:
Antonio
Rodrigues dos Santos
José
Baserra Neto
Vanderleia
Alves Feitosa
Wilton
da Silva Abreu
Motorista
Antônio
Francisco dos Santos
Os
corpos já foram encaminhados para o Instituto Médico Legal de Teresina, no
Piauí.
Bombeiros driblam dificuldade para atender ocorrência na BR-316. Fotos
Em meio aos trabalhos de remoção dos corpos no local da tragédia que deixou 7 mortos na BR-316, nesta segunda-feira (15/12), o 180 flagrou cenas que mostram a situação de precariedade com que tem de conviver as equipes do Corpo de Bombeiros do Estado.
Problemas que não são de hoje, mas que parecem estar longe de uma solução.
Enquanto tentavam debelar as chamas provocadas pelo diesel armazenado no tanque do caminhão, que explodiu ao colidir com um ônibus, os bombeiros tinham ainda que amarrar os remendos na mangueira velha.
Nas imagens abaixo, o detalhe do militar amarrando com uma sacola o encaixe da mangueira para evitar a perda de pressão. Em outra foto, os pés de uma militar sobre os furos da mangueira.
E toda esta falta de estrutura já foi denunciada por várias vezes pela mídia local. Com o retorno das chuvas no estado, o trabalho dos bombeiros foi aliviado, já que até no início deste mês a dificuldade era em atender as inúmeras ocorrências de queimadas na capital e interior.
Com poucas viaturas, as equipes precisavam chegar ao cúmulo de escolher qual ocorrência iriam atender.
Fotos de Jhone Sousa e Fábio Carvalho





Problemas que não são de hoje, mas que parecem estar longe de uma solução.
Enquanto tentavam debelar as chamas provocadas pelo diesel armazenado no tanque do caminhão, que explodiu ao colidir com um ônibus, os bombeiros tinham ainda que amarrar os remendos na mangueira velha.
Nas imagens abaixo, o detalhe do militar amarrando com uma sacola o encaixe da mangueira para evitar a perda de pressão. Em outra foto, os pés de uma militar sobre os furos da mangueira.
E toda esta falta de estrutura já foi denunciada por várias vezes pela mídia local. Com o retorno das chuvas no estado, o trabalho dos bombeiros foi aliviado, já que até no início deste mês a dificuldade era em atender as inúmeras ocorrências de queimadas na capital e interior.
Com poucas viaturas, as equipes precisavam chegar ao cúmulo de escolher qual ocorrência iriam atender.
Fotos de Jhone Sousa e Fábio Carvalho
Publicado Por: Apoliana Oliveira