Embora não exista um grande levantamento sobre as condições das rodovias estaduais do Ceará, a Polícia Rodoviária Estadual aponta, com base nas estatísticas de acidentes que, hoje, as CE’s mais críticas são a 040 e 060.
Dezoito acidentes, 13 feridos e três mortes. Um balanço das ocorrências registradas durante o último fim de semana nas rodovias estaduais do Ceará, mas que, infelizmente, reflete o cenário negativo e rotineiro. Nos últimos sete anos, o número de óbitos em decorrência de acidentes nas CE’s cresceu 40%, passando de 317 mortes em 2008 para 445 em 2014, se contabilizado só até o mês de novembro. Também em alta, os acidentes tiveram quase a mesma elevação (39,3%), e saltaram de 2.322 para 3.235. Uma média de mais nove episódios por dia.
São colisões, atropelamentos, capotagem, choques com objetos fixos, dentre outros, que continuam fazendo vítimas nas estradas. Conforme dados da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), entre 2008 e 2014, foram 21.159 acidentes nas CE’s, que deixaram 13.414 pessoas feridas e levaram 2.583 pessoas a óbito.
Os dados refletem o aumento da imprudência e preocupam. Mas, apesar da alarmante situação, o órgão gestor do trânsito no Estado, o Detran, explica que “o levantamento das ocorrências nas rodovias estaduais para elaborar o mapeamento que aponte os pontos mais críticos ainda está na fase de conclusão”.
Hoje, segundo o órgão, uma rodovia é considerada crítica “quando seu antigo traçado deixa de observar condições de trafegabilidade em determinados trechos”, o que, de acordo com o Detran, pode gerar maior incidência de acidentes. Após a conclusão desse mapeamento, o Detran promete, junto à PRE, realizar “campanhas de alerta aos motoristas que trafegam pelas áreas mais perigosas”.
De acordo com o oficial de Comunicação da PRE, capitão Edivaldo Ferreira, embora não exista um amplo levantamento sobre as condições das rodovias estaduais, a PRE, através das estatísticas, aponta que, hoje, as CE’s mais críticas são a 040 e 060. A primeira, por concentrar a maior quantidade de acidentes, com 736 ocorrências em 2013, equivalente a 19% do total no ano. A segunda por ter o maior índice de mortes, com 72 vítimas fatais, no ano passado.
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