Policiais
federais prenderam temporariamente o ex-ministro da Fazenda Guido
Mantega, que atuou nos governos dos ex-presidentes Lula e Dilma. A
prisão é uma das ordens cumpridas na 34ª fase da Operação Lava Jato,
deflagrada hoje e denominada Arquivo X.
Além
de Mantega, são alvos da operação executivos das empresas Mendes Júnior
e OSX, do empresário Eike Batista. As ordens judiciais estão sendo
cumpridas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul,
Bahia e no Distrito Federal.O
ex-ministro não estava na casa dele, em São Paulo. Ele acompanhava uma
cirurgia da mulher no hospital Albert Einstein, onde foi detido.
Todos
os alvos investigados por supostos desvios na construção das
plataformas P-67 e P-70, da Petrobras, construídas para a exploração do
pré-sal, em 2012, segundo a Folha de S. Paulo. Os
repasses suspeitos chegam a cerca de R$ 22 milhões, de acordo com a PF,
e teria como beneficiados a empresa Credencial Construtora, além de um
operador financeiro já condenado na Lava Jato. A Credencial, segundo o Ministério Público, foi usada pelo ex-ministro José Dirceu para recebimento de propinas.São apurados os crimes, dentre outros, de corrupção, fraude em licitações, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
EIKE CITOU MANTEGA
A
PF vê indícios de que Mantega atuou diretamente junto à direção de uma
das empresas investigadas para negociar o repasse de recursos ao PT. Eike
Batista declarou ao MPF que foi procurado por Mantega para fazer um
pagamento de R$ 5 milhões ao PT em novembro de 2012. O dinheiro seria
usado para pagar dívidas de campanha.
OPERAÇÃO
Antes
dessa fase, a 33ª fase da operação foi chamada de Resta Um. O principal
alvo foi a Queiroz Galvão, suspeita de fraudar licitações da Petrobras e
de pagar propina para evitar investigações de uma CPI no Senado.
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