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quinta-feira, 28 de maio de 2020

Investigação diz que Witzel ‘tinha o comando’ de organização que fraudou até caixa d’água no RJ

Informações enviadas pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) indicam que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), “tinha o comando” de medidas para, supostamente, lesar a gestão dos hospitais de campanha, conforme apuração da Folha de S. Paulo.

Witzel foi um dos alvos da Operação Placebo da Polícia Federal nesta terça-feira (26). Na investigação, a PF afirma ter reunido provas que apontam para o governador do Rio no topo da lista do grupo que fraudou o orçamento até de caixa d’água nas unidades temporárias de saúde no estado.

O governador teria o auxílio da sua mulher, Helena Witzel, e pelo ex-secretário de Estados da Saúde Edmar Santos, o qual encarregou subordinados sob investigação de atribuições.



“Para tanto, informam que foram apresentados orçamentos fraudados para montagem e desmontagem de tendas, instalação de caixas d’água, geradores de energia e pisos para a formação da estrutura dos hospitais de campanha, tudo com o conhecimento do [então] secretário de Saúde. Provas policiais dão conta que os demais orçamentos foram apresentados ao estado para escamotear a fraude na contratação, aparentando uma legalidade inexistente”, completa.

Sobre a operação, o governador do Rio negou que tenha cometido qualquer irregularidade e citou interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Além disso, Witzel fez um alerta e disse que outros governadores também serão alvos dessas investigações precipitadas.

IstoÉ

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