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sexta-feira, 16 de abril de 2021

Não caia em fake news: o Supremo não declarou Lula inocente; entenda

 Lula é político preso que se vende como preso político

Um assassino não deixa de ter matado alguém porque o STF encontrou uma vírgula fora do lugar na sentença de 1ª instância que o condenou à prisão. Porém, tal assassino não poderá mais ser considerado culpado e estará livre, inclusive, para matar novamente. Se o leitor e a leitora viram qualquer semelhança com o caso Lula, não é mera coincidência.

O petismo, liderado por Lula da Silva, é especialista em muitas coisas: defender e proteger criminosos, apoiar e financiar ditadores e ditaduras, roubar dinheiro público e arruinar contas de cidades e estados (e do país!). Mas a maior especialidade dessa gente é mentir. Mentem tanto, mas tanto, que perto deles Bolsonaro se torna um simples fofoqueiro.

Após decisão do pleno do STF por 8×3, que ratificou o que monocraticamente já havia decido o ministro Edson Fachin, relembrando, que a 13ª Vara Federal de Curitiba era incompetente para julgar os casos de corrupção do ex-presidente Lula, os processos do mesmo seguirão agora para um novo foro adequado conforme o entendimento do Supremo.

O líder da quadrilha do Petrolão, segundo denúncia do MPF, fora condenado em 1.ª instância por Sérgio Moro; em 2ª instância por três desembargadores; e no STJ por cinco ministros. E a questão da incompetência de Curitiba, agora revista por oito ministros da Suprema Corte, fora negada por todos estes magistrados. Placar final: 12 a 8 contra o petista.

Contudo, o que vale, por óbvio, é a decisão de ontem (15) do STF. Lula agora é um ex-tudo: ex-presidente, ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador dinheiro. Porém, continua sendo o que sempre foi, já que não existe ex-culpado neste caso. Que fique claro: o Supremo Tribunal Federal não inocentou o chefe do Zé Dirceu e do Antonio Palocci “et caterva”.

O bilontra do PT não foi considerado inocente por nenhum dos capas-pretas no julgamento desta quinta-feira. Apenas teve suas sentenças condenatórias anuladas, até que um outro juiz, de outra vara criminal, analise os processos e profira novo parecer. Se e quando for declarado inocente, aí, sim, ele e seus comparsas poderão afirmar tal fato.

Até lá, dizer que Lula é inocente, que uma injustiça foi cometida, que o STF restabeleceu a verdade e outras falácias do gênero, é tão somente a velha prática do lulopetismo em ação. É tão somente o padrão moral dessa gente guiando as línguas ferinas. Lula só será de fato inocente no dia em que boi voar de cabeça para baixo tocando gaita de fole.

Por Ricardo Kertzman - Colunista da IstoÉ

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