RIO - Vice-campeão mundial pela Ferrari em 2008 e atual sétimo
colocado no Mundial de Fórmula-1 deste ano, Felipe Massa não vai mais
competir pela escuderia a partir de 2014, deixando vago o cockpit para o
retorno a Maranello de Kimi Raikkonen. Piloto da Lotus, o finlandês se
tornou em 2007 único campeão pela Ferrari, após Michael Schumacher.
Massa anunciou o desligamento ontem, pelas redes sociais. Os rumores mais fortes dão conta de um troca-troca entre ele e Raikkonen, com o brasileiro trocando o vermelho Ferrari pelo preto e dourado da Lotus. Entretanto, caso isso não ocorra e Massa fique sem emprego, o Brasil não terá um piloto sequer na F-1. Na atual temporada, há apenas um brasileiro, o que não ocorria desde 1978, com Emerson Fittipaldi. Em 1969, foi a última vez em que o país não teve representante. Em 1970, Emerson ingressou na F-1 e, desde então, sempre houve ao menos um brasileiro. Levando-se em conta que Bernie Ecclestone já afirmou que precisa ter sempre um piloto do Brasil, é provável que Massa consiga equipe competitiva, e que Luiz Razia e Felipe Nasr, este da GP2, possam ter chances.
Massa permanecerá na Ferrari até o último GP deste ano, no Brasil, a 24 de novembro. "Não vou mais correr pela Ferrari a partir de 2014! Gostaria de agradecer pela amizade, vitórias e um lindo momento com a Ferrari. A ajuda da minha esposa, da minha família e de todos os meus fãs. Toda a ajuda dos meus patrocinadores! Vou com tudo para as últimas sete corridas como piloto da Ferrari", escreveu."A partir de agora, quero achar uma equipe que me dê um carro competitivo para conseguir mais vitórias e vencer um campeonato, que é o meu sonho!! Um beijo a todos!"
Além da Lotus, correm na F-1 informações de que Massa também poderia interessar à Sauber, pela qual já pilotou entre 2002 e 2005 e que tem cooperação técnica com a Ferrari. Na Ferrari desde 2006, Massa viveu seu melhor ano na escuderia em 2008, quando acabou perdendo o título mundial para o inglês Lewis Hamilton, da McLaren, por um ponto, no GP do Brasil, em Interlagos. O brasileiro ganhou a prova, como necessitava, mas depois que cruzou a linha de chegada, Hamilton ultrapassou Timo Glock e terminou na quinta posição, suficiente para que o inglês, à época na McLaren, ganhasse o título. Aquela foi a última vitória de Massa.
Em 2009, no treino para o GP da Hungria, Massa viveu o pior momento de sua carreira. Foi atingido na cabeça por uma peça que voara de uma roda do carro de Rubens Barrichello. Ficou internado e voltou a correr em 2010, quando ficou com o moral abalado ao ter de cumprir ordens dos boxes para deixar passar o companheiro Fernando Alonso, que lutava pelo título. Nos últimos Mundiais, Massa nem de longe lembrava o piloto arrojado e veloz de 2008, mas parecia conformado em apoiar o espanhol. Sua saída já vinha sendo comentada, apesar de Alonso vê-lo como escudeiro.
Aos 33 anos, Raikkonen tem milhares de fãs ferraristas, em especial devido ao título de 2007. Resta saber como seria o relacionamento entre ele e Alonso, que exige que a equipe o privilegie. Se isso acontecia com Massa, será diferente com o finlandês, dono de algo que o espanhol não tem: um título pela Ferrari. Massa deixa Maranello com o maior jejum de vitórias de um piloto d escuderia, sem ganhar uma prova desde o GP do Brasil de 2008, há 79 corridas. A Ferrari quebra uma sequência de 14 temporadas seguidas com brasileiros: primeiro Rubens Barrichello e depois, Massa.
Na equipe italiana há sete anos
O brasileiro chegou à Ferrari em 2006. Em oito anos, disputou 132 provas, conseguindo 11 vitórias e 36 pódios. No período, conquistou 744 pontos e esteve a uma curva de conquistar o título mundial em 2008, quando Lewis Hamilton passou Timo Glock na reta final da prova em Interlagos e venceu o mundial com um ponto de vantagem sobre o piloto.
Massa é o segundo piloto com mais corridas na história da Ferrari, atrás apenas de Michael Schumacher, o alemão que conquistou cinco dos seus sete títulos pela escuderia. Seu desempenho nas últimas temporadas, no entanto, não vinha agradando e o brasileiro sempre conviveu com rumores de que deixaria a equipe.
O futuro de Massa ainda está indefinido. A vaga de Daniel Ricciardo na Toro Rosso será ocupada por um piloto do programa de desenvolvimento de jovens talentos da RBR. Sobraria um cockpit na Lotus, caso Raikkonen deixe a equipe, ou na Sauber, se Hulkenberg deixar a escuderia.
Faltam sete provas para o fim da temporada. O próximo GP será no dia 22, em Cingapura. Depois, a F-1 vai para Coreia do Sul, Japão, Índia, Emirados Árabes, Estados Unidos e encerra o ano no Brasil no dia 24 de novembro.
Massa anunciou o desligamento ontem, pelas redes sociais. Os rumores mais fortes dão conta de um troca-troca entre ele e Raikkonen, com o brasileiro trocando o vermelho Ferrari pelo preto e dourado da Lotus. Entretanto, caso isso não ocorra e Massa fique sem emprego, o Brasil não terá um piloto sequer na F-1. Na atual temporada, há apenas um brasileiro, o que não ocorria desde 1978, com Emerson Fittipaldi. Em 1969, foi a última vez em que o país não teve representante. Em 1970, Emerson ingressou na F-1 e, desde então, sempre houve ao menos um brasileiro. Levando-se em conta que Bernie Ecclestone já afirmou que precisa ter sempre um piloto do Brasil, é provável que Massa consiga equipe competitiva, e que Luiz Razia e Felipe Nasr, este da GP2, possam ter chances.
Massa permanecerá na Ferrari até o último GP deste ano, no Brasil, a 24 de novembro. "Não vou mais correr pela Ferrari a partir de 2014! Gostaria de agradecer pela amizade, vitórias e um lindo momento com a Ferrari. A ajuda da minha esposa, da minha família e de todos os meus fãs. Toda a ajuda dos meus patrocinadores! Vou com tudo para as últimas sete corridas como piloto da Ferrari", escreveu."A partir de agora, quero achar uma equipe que me dê um carro competitivo para conseguir mais vitórias e vencer um campeonato, que é o meu sonho!! Um beijo a todos!"
Além da Lotus, correm na F-1 informações de que Massa também poderia interessar à Sauber, pela qual já pilotou entre 2002 e 2005 e que tem cooperação técnica com a Ferrari. Na Ferrari desde 2006, Massa viveu seu melhor ano na escuderia em 2008, quando acabou perdendo o título mundial para o inglês Lewis Hamilton, da McLaren, por um ponto, no GP do Brasil, em Interlagos. O brasileiro ganhou a prova, como necessitava, mas depois que cruzou a linha de chegada, Hamilton ultrapassou Timo Glock e terminou na quinta posição, suficiente para que o inglês, à época na McLaren, ganhasse o título. Aquela foi a última vitória de Massa.
Em 2009, no treino para o GP da Hungria, Massa viveu o pior momento de sua carreira. Foi atingido na cabeça por uma peça que voara de uma roda do carro de Rubens Barrichello. Ficou internado e voltou a correr em 2010, quando ficou com o moral abalado ao ter de cumprir ordens dos boxes para deixar passar o companheiro Fernando Alonso, que lutava pelo título. Nos últimos Mundiais, Massa nem de longe lembrava o piloto arrojado e veloz de 2008, mas parecia conformado em apoiar o espanhol. Sua saída já vinha sendo comentada, apesar de Alonso vê-lo como escudeiro.
Aos 33 anos, Raikkonen tem milhares de fãs ferraristas, em especial devido ao título de 2007. Resta saber como seria o relacionamento entre ele e Alonso, que exige que a equipe o privilegie. Se isso acontecia com Massa, será diferente com o finlandês, dono de algo que o espanhol não tem: um título pela Ferrari. Massa deixa Maranello com o maior jejum de vitórias de um piloto d escuderia, sem ganhar uma prova desde o GP do Brasil de 2008, há 79 corridas. A Ferrari quebra uma sequência de 14 temporadas seguidas com brasileiros: primeiro Rubens Barrichello e depois, Massa.
Na equipe italiana há sete anos
O brasileiro chegou à Ferrari em 2006. Em oito anos, disputou 132 provas, conseguindo 11 vitórias e 36 pódios. No período, conquistou 744 pontos e esteve a uma curva de conquistar o título mundial em 2008, quando Lewis Hamilton passou Timo Glock na reta final da prova em Interlagos e venceu o mundial com um ponto de vantagem sobre o piloto.
Massa é o segundo piloto com mais corridas na história da Ferrari, atrás apenas de Michael Schumacher, o alemão que conquistou cinco dos seus sete títulos pela escuderia. Seu desempenho nas últimas temporadas, no entanto, não vinha agradando e o brasileiro sempre conviveu com rumores de que deixaria a equipe.
O futuro de Massa ainda está indefinido. A vaga de Daniel Ricciardo na Toro Rosso será ocupada por um piloto do programa de desenvolvimento de jovens talentos da RBR. Sobraria um cockpit na Lotus, caso Raikkonen deixe a equipe, ou na Sauber, se Hulkenberg deixar a escuderia.
Faltam sete provas para o fim da temporada. O próximo GP será no dia 22, em Cingapura. Depois, a F-1 vai para Coreia do Sul, Japão, Índia, Emirados Árabes, Estados Unidos e encerra o ano no Brasil no dia 24 de novembro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário