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Com a participação de dois senadores do PT, onze congressistas divulgaram manifesto para anunciar que vão votar contra as duas medidas provisórias do ajuste fiscal que tramitam no Senado. Eles prometem derrubar a MP que muda regras do abono salarial e no seguro-desemprego, além de aprovar outra medida com mudanças no chamado fator previdenciário.
As duas MPs reúnem as medidas de ajuste fiscal elaboradas pela equipe econômica do governo. A MP 665 traz como principal medida o aumento do tempo de trabalho para que a pessoa requeira pela primeira vez o seguro-desemprego: de seis para 12 meses. O governo queria originalmente 18 meses, mas foi obrigado a recuar. A MP também endurece a regra para concessão do abono salarial. Até então, a exigência do tempo mínimo trabalhado para ter acesso ao benefício era de um mês. O governo queria ampliar para seis, mas o Congresso reduziu para três.
“Vários senadores que assinam o manifesto apoiaram a campanha da presidente Dilma. Para esse governo dar certo, tem que mudar o rumo da política econômica. Não há nenhuma medida que taxe os mais ricos”, atacou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Lindbergh e Paulo Paim (PT-RS) assinam o manifesto e vão votar contra a MP 665.
Ainda ontem relator do projeto que reduz as desonerações na folha de pagamento, o deputados Leonardo Piccianni (PMDB-RJ), afirmou que a votação da proposta ficará para junho.
(Folhapress)
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