O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), anunciou nesta terça-feira (5)
no plenário da Câmara dos Deputados que o partido não mais apoiará as
duas medidas provisórias que restringem acesso a direitos
previdenciários, as chamadas MPs do ajuste fiscal.
Segundo Picciani, a decisão é motivada pelo pronunciamento do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em cadeia nacional de rádio e
TV, em que o petista criticou a aprovação pelos deputados do projeto de
lei que regulamenta contratos de terceirização. De acordo com o líder do
PMDB, governo e PT “posam” de defensores do trabalhador, enquanto pedem
que a base aliada aprove propostas que restringem direitos
previdenciários.
O projeto da terceirização foi apoiado pelo PMDB e enfrentou resistência
do PT. A avaliação dos parlamentares peemedebistas é de que o partido
da presidente Dilma Rousseff precisa assumir uma posição mais enfática
de apoio ao ajuste fiscal, para que o ônus da aprovação de uma medida
que seria impopular não fique inteiramente para as demais legendas da
base aliada.
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