O
presidente da Fecomércio, Maurício Filizola, afirmou que a abertura do
comércio no período da pandemia não foi responsável pelo aumento de
casos da COVID-19 no Ceará. “Desde o momento da retomada, o comércio
investiu e cumpre rigorosamente todos os protocolos para um
funcionamento seguro de suas atividades”, destacou o empresário.
Nesse sentido, a entidade divulgou uma
pesquisa que mostra as medidas adotadas pelo setor. O levantamento foi
realizado nos dias 7 e 8 de março, com 535 empresários, através de
aplicação de questionários “on-line”.
Segundo
a pesquisa, 54% dos entrevistados informaram que não houve funcionário
infectado por coronavírus nos seus estabelecimentos. Outro dado
importante é que 97% dos empresários afirmaram não ter havido ocorrência
de óbito por COVID-19 em suas empresas.
Em números absolutos,
considerando o universo de 34.131 colaboradores das empresas
pesquisadas, 1.912 relataram casos de infecção e a soma dos casos que
foram a óbito foi de 23.
De
acordo com a pesquisa, 85% das empresas adaptaram o horário de
atendimento para enfrentar a pandemia.
Dentre as medidas adotadas foram
citadas: regulação do limite de pessoas dentro dos estabelecimentos,
39%; restrição no horário de funcionamento, 31%; diminuição do quadro
funcional, 14%; e revezamento dos funcionários por turno/dia, 8%.
Os
empresários também responderam sobre o treinamento dos funcionários
para o enfrentamento da pandemia do Coronavírus. Conforme os dados, 73%
investiram em procedimentos corretos de prevenção, 56% em uso correto de
EPI (Equipamentos de Proteção Individual), 54% em higiene e 34% em
rotina de trabalho.
A
pesquisa perguntou também sobre os métodos utilizados para acompanhar a
saúde dos funcionários. 91% citaram disposição acessível de álcool em
gel, 66% destacaram atenção quanto ao surgimento de sintomas
respiratórios, 57% citaram medição de temperatura, 31% pontuaram
controle de fluxo em ambiente de alimentação, 13% citaram
disponibilidade gratuita para teste de Covid-19, 3% informaram sobre
vacina contra gripe e 23% apontaram outras medidas.
Focus.jor
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